A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 7 de março de 2013

POLAR Divisão IV

O Polar na bela arte de Mauricio Moraes

Quando mostrei o HEVE minha intenção era mostrar também o Polar, mas tive vontade de fazer um post separado. Hoje pela manhã em meu Facebook vem uma pergunta do Hélio - Canini Jr -“e o Polar?”, respondi que ia escrever breve e saí. De onde estava enviei um e-mail ao Ricardo Achcar pedindo algumas fotos e informações e logo ao chegar vejo a resposta do sempre solicito amigo.
Ricardo, piloto dos bons, bons mesmo, construtor e muito mais, construiu esses belos carros para o Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte a Divisão IV - aqui uso a grafia que ele usou em sua resposta - neles grandes pilotos nossos mostraram nas pistas um carro muito bem feito, rápido e belo demais. Fora o carro do Jaime os outros usavam motores VW Boxer 2.000cc.
 
 Expedito Marazzi testando o Polar.  
 Chico Lameirão no Polar da Motoradio e Mauricio Chulan no Heve da Hollywood
 Jaime Levy
Jan Balder


Largada em Curitiba, o  Polar da Lonex de Nilton Pereira
Eles na visão de meu amigo Tito, para carros de fenda.

Mais tarde conversando com um amigo pergunto sobre o carro de Jaime Levy que utilizava o motor do Ford Corcel com turbo compressor, ele me disse para procurar a ADILVOX, e seu proprietário Adilson, que era o responsável pela preparação do carro do Jaime. 
Da bela conversa com Adilson, as fotos e muitas informações, me contou que o bloco era o original do Corcel, mas o cabeçote era o do Renault R8 com fluxo cruzado, de um lado o coletor de admissão do outro o de escape, válvulas maiores que as do Corcel, 1.340cc para se enquadrar na categoria A, até 2 litros. Seu turbo trabalhava à uma pressão de 2.5 kg e que eles tiveram muitos problemas em toda adaptação. Citou a corrida de Cascavel, quando teve problemas na largada, e mesmo saindo lá atrás logo tinha ultrapassado vários concorrentes e terminou a corrida em 3º na categoria.      









"Quanto ao Polar, considerando todos os anos já passados, podemos acreditar que é um clássico.
Da categoria Protótipos, já que era muito semelhante á Lola T210 ( que o Emerson trouxe para o Brasil para um Torneio, junto com a Lola T70 e que acabou originando o protótipo Avallone). 
O Polar utilizava um motor, bloco Ford Corcel, 1.340cc, com cabeçote R8 de fluxo cruzado, Turbo Lacom , caixa de cambio Hewland ( não lembro se MK8 ou FT200) 
Abs,
Adilson Castardelli"

Agradeço ao amigo Ricardo sempre um cavalheiro e ao novo amigo Adilson pelo belo papo e todas informações e fotos.
Uma grande duvida me assola neste momento; A quem oferecer este post?
Quase todos citados são amigos, Expedito e Jaime subiram antes da bandeirada final. Ricardo, Chico, Jan, Adilson e Hélio  com a Graça de Deus estão todos ótimos e certamente vão ler o post, menos o Chico que não domina essa máquina como dominava aquelas em que foi campeão nas várias categorias de nosso automobilismo.
Sei que faltaram alguns detalhes técnicos do chassi, mas sei também que nos desenhos e fotos do Ricardo vocês vão desvendar grande parte dele..
Então esse post vai para todos nós, foi muito bom escreve-lo!  

Rui Amaral Jr













quarta-feira, 6 de março de 2013

ALGUMAS FOTOS...

Apenas algumas das milhares de fotos que recebo de meu amigo Caranguejo, podem ter certeza que ele sabe muito de cada uma e um dia conta tudo para nós!
Um abraço à todos e especialmente ao parceiro Caranguejo.


 1.000 KM de Nurburgring 1961, Aston Martin DBR1 de Jimmy Clark e Bruce McLarem
 GP do México 1964, Big Jonh, Graham Hill e Black Jack
 GP da França 1950 as Alfetas dominam o grid com Fangio, Farina e Fagioli
 Bandeirada para o Aston Martin DBR1-3 de Roy Salvadori e Carroll Shelby, nas 24 Horas de Le Mans 1959. Com um indisposição de Shelby a maior parte da corrida o carro foi pilotado por Salvadori
 1957 Cuba a belissíma Linda Christian na Ferrari 857S. Alguem saberia de quem era a Ferrari?
1965 Monaco, Bandini e Hill

REVISTA ILUSTRADA - Março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

#18


Ela no Velocult por Rogério da Luz

Eu ia correr naquele dia, de meu Box ouvi anunciarem a largada da categoria principal, e mesmo com todas minhas preocupações lá estava eu na mureta dos boxes para acompanhar, afinal alguns daqueles pilotos já conhecia e outros conheci quando comecei a correr, era e ainda sou admirador, fã e amigo.
E lá estava ELA na última fila, amarela - na verdade verdadeira era bege bem clarinho, mas para mim era amarela - com aquelas belas rodas e os Weber 48 saindo pelo capô e Camilão ao volante.
Baixada a bandeira Camilão abre para direita, bem perto da cerca das arquibancadas, afunda o pé direito bem ao seu estilo, libera os acredito que 400hps do motor Corvette muito bem preparado, e quando passa por mim uns 250/300m à frente já tinha deixado uns 20 carros para trás!


 Copa Brasil de 1971
#15 acredito ser o Snob`s de Celidonio, a BMW Esquife parece ser pilotada por Agnaldo de Goes...  
 Camilo e seu tio Chico Landi

Só feras, entrega de premios dos 500 KM de Porto Alegre 1962, ele não correu.



Noa FEI no encontro promovido por meu amigo Ricardo Bock, quando Bird falou do Camilo não conseguiu conter o soluço e a emoção, foi um momento único!

VENCENDO AS MIL MILHAS BRASILEIRAS DE 1966

Camilo sorri enquanto Celidonio recebe a bandeirada!
Mike Mercedes estava lá, eu também.
 Quase ao final Celidonio entra para abastecer e Camilo diz para que continue na tocada.
Saindo para vitória!

Na visão de meu amigo Ricardo Bifulco




A carretera #18 de Camilo Christofaro foi sendo modificada e aperfeiçoada durante seus anos de carreiras. Baixa, com um motorzão Corvette preparadíssimo, suspensão dianteira também do Corvette e traseira um eixo De Dion da Ferrari Testa Rossa de Agnaldo de Goes, que num trágico acidente, entre as curvas Um e Dois de Interlagos,  Rio Negro pereceu e da Ferrari pouco sobrou. Os freios já eram discos, mas no fundo, bem no fundo era aquela maravilha de máquina que eu vira vencendo as Mil Milhas Brasileiras de 1966...


Rui Amaral Jr


Os: A bela foto do Rogério no Velocult, me levou a escrever novamente sobre Camilo e a carretera#18. Sinceramente, gosto de escrever sobre o que gosto, das pessoas que gosto, dos amigos e ídolos, certas vezes posso me repetir, mas sai tudo de lá de dentro, onde deve ter um coração, ou um girabrequim rodando à umas 10.000rpm! 
À todos que nos acompanham, e à meus amigos blogueiros, pois sei que de uma forma ou outra estamos resgatando um pouco, ou muito, da história de nosso automobilismo.
Ao Camilo e tantos outros, cuja lembrança ficará em nossas memorias enquanto viviermos. 

Abraços