A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Avus 2 de Agosto de 1959

Jean Behra teve uma carreira, diria eu, explosiva, e logo o Caranguejo vai contar mais sobre ela, sem duvida alguma foi um grande piloto.
1959, entre idas e vindas na Formula Um, pelas equipes Gordini, Maserati e Ferrari começou a desenvolver um projeto com a Porsche para F I e com o mítico 550 Spyder, disputava provas de carros Esporte.





Largada, #21 Behra, #22 Bonnier, #23 Von Trips

 Bonnier e Behra
Behra examina o RSK

Naquele dia chuvoso em Avus, ele iria disputar a corrida de Formula Um com seu Behra-Porsche Special, mas antes disputaria a corrida de carros esporte, ao volante do 550 Spyder em uma versão mais avançada, o RSK, ele largava na primeira fila entre Jo Bonnier e Woalfgang Von Trips.



Croquis de alguns acidentes na Nordkurve

Na terceira ou quarta volta, quando vinha disputando a liderança, e ao chegar na Nordkurve, a Rampa da Morte, curva Norte de Avus, feita de tijolos e com uma inclinação de 43º, seu carro perde o controle a mais ou menos 185 km/h e sai da pista, Behra, numa época em que quase não se falava em segurança, solto no carro sem cintos voa e bate em um dos postes que margeavam a pista. O carro fica pendurado e ele cai  de uma grande altura...era o fim de uma carreira polemica, mas sem duvida alguma brilhante!  



domingo, 9 de dezembro de 2012

XX Grand Prix d'Endurance les 24 Heures du Mans 1952


                                            
Pierre "Levegh", ou Pierre Eugene Bouillin. Soube dele inicialmente como a vítima inocente da irresponsabilidade de outro e mais tarde, descobri a outra história de Levegh em Le Mans.
O dia em que o maluco tentou tocar sozinho seu Talbot Lago T26 GS Spider e vencer as 24 Horas de Le Mans "individualmente". Sua loucura durou 22 horas e 40 minutos e ele resistiu a três tentativas de seu parceiro de arrancá-lo do cockpit. O teimoso quebrou na liderança quando errou uma troca de marchas: procurou uma quarta e entrou uma segunda. Também, pudera.
Já te imaginaste dirigindo em alta performance por um dia inteiro?
Neubauer ficou tão impressionado com ele que o convidou para a Equipe Mercedes, três anos depois.

Caranguejo

Semana passada, no meio de tantos projetos de postagens recebo o e-mail do Caranguejo com o comentário e uma foto de Levegh. Pesquisando achei mais alguns aspectos da “maluquice” de Levegh... 

Rui Amaral Jr 



Levegh




TALBOT T26 NO 8. ABANDON ALORS QUE LA VICTOIRE SEMBLAIT PROMISE

La victoire était en vue mais la rupture d'un boulon de vilebrequin en décida autrement. Nombreux sont ceux qui ont reproché à Pierre Levegh d'avoir trop présumé de ses forces. 

"Personne n'a compris que lorque je descendais de la voiture, je n'étais pas fatigué. Je suis toujours resté lucide".

Durant 22 heures 40, Pierre Levegh n'a bu que de l'eau, sucé une moitié d'orange et pris deux comprimés pour lutter contre le sommeil. 

Mais pourquoi Pierre Levegh n'a-t-il pas cédé le volant à son coéquipier Pierre Marchand ?

"D'abord, je dois mettre les choses au point. Je voulais être le maître de la voiture que j'avais engagée à mes frais et faire la course tout seul, je m'en sentais capable, Marchand le savait" 

"A partir de quatre heures du matin,, je me suis trouvé devant de trop grandes responsabilité. J'étais en tête et j'avais à défendre non seulement le prestige national mais aussi la réputation de Talbot. Je me sentais bien et je savais que j'allais plus vite que les allemands. S'il fallait refaire la course, je ferais à nouveau ce que j'ai fait".


L'abandon de la Talbot laissa le champ libre à la Mercedes 300 SL de Fritz Riess et Hermann Lang qui remporta les 24 heures du Mans 1952. L'exploit de Levegh fût remarqué par l'écurie allemande et  sera un des éléments déterminents de son recrutement pour la course de 1955.




Talbot T26 #8 abandona após ver a vitória de perto.

A vitória estava à vista, mas um parafuso do virabrequim quebrado decidiu de outra forma. Muitas pessoas têm criticado Pierre Levegh por ter superestimado sua força.

"Ninguém entendeu que por que eu não saí do carro, eu não estava cansado, sempre me mantive lúcido."

Por 22 horas 40 Pierre Levegh não bebeu água, chupou metade de uma laranja e  tomou dois comprimidos para lutar contra o sono.

Mas por que não deu Pierre Levegh a direção para seu companheiro de equipe Pierre Marchand?

"Primeiro, tenho que colocar as coisas certas. Eu era o primeiro piloto e dono do carro, havia dito que correria sozinho, eu me sentia capaz, Marchand sabia"

"A partir das quatro horas da manhã, encontrei pela frente uma responsabilidade muito grande. Estava liderando e tive que defender não só a minha pátria, mas também o prestígio e reputação da Talbot. Senti-me bem e sabia, estava indo mais rápido do que os alemães. Correr novamente?  Se eu fizesse , faria novamente como fiz. "

O abandono do Talbot deixou o campo aberto para o Mercedes 300 SL Fritz Riess e Hermann Lang venceerem as 24 Horas de Le Mans de 1952. A façanha de Levegh  foi notado pela equipe alemã e foi parte determinante para seu convite de defender a marca na corrida de 1955.


NT: Desculpem algum erro em minha tradução. 


O site

Outro ótimo texto do Caranguejo para alguns acontecimentos de 1955









sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Churrasco do Gabriel

Confesso a vocês, encontrar com os amigos é algo que deixa meu coração feliz, ontem tivemos outro churrasco na oficina do Gabriel Marazzi, tudo muito bem organizado pela Vanessa Gianellini.
Conheço o Gabriel desde garoto,  é sempre bom estar com ele, e seus encontros são algo especial para todos nós.
Agora ontem foi uma noite mágica, consegui arrastar para lá o Ricardo -Bock- que meus amigos Sergio e Gláucio foram gentilmente buscar, junto com o Anísio. Com as fotos vou mostra quase todos que lá estavam, e para cada um meu carinhoso abraço!

 Renzo Querzoli, Ricardo Bock, Gabriel com cara de bonzinho, a querida Vanessa e eu. 
 O belo sorriso do Anísio -Campos- aquelas cervejas não eram minhas!
 Renzo, Ricardo, Gabriel e eu 
Charutinho, Ricardo, Gláucio, Anísio, André e eu, lá atrás Edgar Rocha e Renzo.
 Mauricio Marx,  Ricardo Oppi, Gabriel, eu, Paulo Levi,Sérgio Albuquerque.
 Gláucio, Ricardo, Cassio Toledo e eu.
 Com o Gláucio e Ricardo
Mauricio, Ricardo Oppi, eu, Paulo e Sérgio


A grande fera João Tadeu, atrás o Claudio Laranjeira.
Com Fazoli, nosso grande churrasqueiro, Marcos e João, em noites de churrasco o João fica sempre atento ao lado do Fazoli!!

Lá estavam entre tantos os amigos Ari Rocha, Tucano, nosso grande campeão do motociclismo, Edgar Rocha.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ANTOLÓGICAS


De uma brincadeira com meus amigos Paulo e Ferraz no Facebook, resolvi mostrar essas duas belas fotos, acima a largada no circuito da Garda em 1922,  sem referencias no livro do qual digitalizei a foto, me parece que o carro #5 é de Guido Meregalli  o vencedor.

GP da França 1925, Montlhéry, na Alfa #8 Antonio Ascari, o grande campeão e pai de Alberto "Ciccio"Ascari.  Nesta corrida ele pereceria.
Antonio vence com a Alfa Romeo o GP da Itália em 1924, Enzo Ferrari o chefe da equipe, estende a mão ao Campeão e o bambino Ciccio observa no colo.



Aos meus amigos Paulo, Ferraz e Caranguejo.