A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 29 de junho de 2012

World Series




World Series: tempo instável marca primeiro dia de atividades na Alemanha
Em Nurburgring, chuva se torna desafio a mais para os pilotos nos treinos livres; em disputa interna dos estreantes da Pons, brasileiro leva a melhor
A grande estrela do primeiro dia de atividades da World Series em Nurburgring, palco do quarto encontro da temporada 2012, foi a chuva. A água foi o principal complicador dos 26 pilotos do grid em um dos dois testes coletivos que serviram de preparação para as tomadas de tempos e corridas que acontecem nos próximos dois dias no lendário circuito alemão.

Para os estreantes, como Yann Cunha, a pista molhada é sempre um complicador na hora de se adaptar ao circuito com o novo carro da categoria, mas o desafio, no caso do brasileiro, foi vencido com méritos: o piloto da equipe Pons Racing terminou à frente de seu principal rival, o companheiro de equipe Zoel Amberg, da Suíça, com um tempo de volta 0s350 mais rápido no combinado das duas sessões.

"A chuva até que não foi uma surpresa muito grande para a gente, pois viemos de uma corrida onde praticamente 'caiu o mundo', que foi Spa. Aqui em Nurburgring, conseguimos um treino no seco e outro no molhado, e, nas duas ocasiões, conseguimos ser consistentes, me senti confortável no carro e tivemos uma boa evolução. Espero que consigamos evoluir mais para amanhã", comenta Yann.

O melhor tempo da sessão ficou com o dinamarquês Kevin Magnussen, da Carlin, seguido pelo inglês Nick Yelloly, da Comtec. Entre os brasileiros, Cesar Ramos foi sexto, André Negrão o 14° e Lucas Foresti, o 24°. Neste sábado, acontece a primeira corrida do fim de semana, às 9h (de Brasília), logo após a tomada de tempos, marcada para as 5h25. O canal por assinatura Bandsports exibe a prova a partir das 10 horas.

Confira a programação do fim de semana:

Sábado (30 de junho):
5h25 - 5h55: Classificação para a prova 1
9h00 - 9h45: Prova 1

Domingo (1º de julho):
3h50 - 4h20: Classificação para a prova 2
8h00 - 8h50: Prova 2

Vigilante Rodoviário

Carlos Miranda


 
CARLOS MIRANDA, O ETERNO VIGILANTE,
É O ENTREVISTADO DO PROGRAMA SOB NOVA DIREÇÃO

Nesta sexta, 29/06, o programa SOB NOVA DIREÇÃO recebe Carlos Miranda, ator do lendário seriado de tv “Vigilante Rodoviário”.
A série que completou 50 anos em 2011, tornou-se um marco não só pelo pioneirismo com também pelo estrondoso sucesso na época. Era o primeiro seriado de tv filmado em película.
Os episódios traziam sempre mensagens positivas, retratando a luta por justiça, além de conter ensinamentos de formação de caráter e, é claro, educação no trânsito.
Como na época, o número de televisores no país era pequeno, os produtores decidiram levar o famoso personagem às telas.
Após a participação no seriado, Carlos Miranda ingressou na Polícia e se tornou o primeiro caso registrado em todo o mundo de um ator que se transformou no próprio personagem. É a vida imitando a arte.
Através desta entrevista, o programa SOB NOVA DIREÇÂO pode homenagear o ator Carlos Miranda e também os produtores Ary Fernandes e Alfredo Palácios.
Para assistir à entrevista basta acessar www.alltv.com.br. Para participar ao vivo através do chat é necessário entrar no site e se cadastrar.
Será nesta sexta, 5 da tarde.
Os programas já exibidos ficam disponíveis no blog: www.sobnovadirecao.com.
Vale a pena conferir!

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Serviço:
Como acessar: www.alltv.com.br
Quando: Sexta-feira (29/06), 17h


quinta-feira, 28 de junho de 2012

VERGONHA!

SEM TERRENO...SEM AUTÓDROMO

O texto aí em cima diz tudo, estamos vivenciando a quebra de todo e qualquer diálogo com o poder público, primeiro eles impõem um acordo contra a CBA e depois dizem que ele não tem valor, e agora o terreno escolhido é desqualificado para a construção da pista, ou seja, deixaram novamente o automobilismo carioca sem nenhuma possiblidade de continuidade depois do final do ano, quando pretendem começar a derrubar o autódromo.

Ainda por cima,  no box dentro da notícia vem a informação de que as instalações olímpicas de Londres não serão utilizadas aqui como foi anunciado, provavelmente porque estas são inadequadas ao reaproveitamento futuro, então serão construídas aqui, isso pode ser bom ou ruim, depende da competencia da prefeitura em projetar, orçar, construir e entregar os equipamentos a tempo, o que provavelmente não vai acontecer já que tudo que diz respeito a essas obras está com atrasos que podem ser classificados de normal a desesperador.

A cada situação dessa só ajuda a corroborar a certeza de que ninguém quer construir essa pista, que a prefeitura tem apenas como único e principal objetivo favorecer a construção civil entregando de graça um terreno de um milhão de metros quadrados em uma área pseudo-valorizada pela bolha imobiliária financiada pelos bancos privados e pelo governo com seus juros escorchantes.

Então voltamos à estaca zero, sem projeto, sem terreno e com prazo para fechar, será que alguém acredita que não conseguiremos sequer chegar ao final do ano com o autódromo, (ou o que sobrou dele), em condições de uso? Baseando-se nas últimas declarações da APO, desqualificando o acordo como apenas uma "concessão cavalheiresca" e não um "cumpra-se" judiciário não seria surpresa se amanhã anuciassem que o autódromo seria demolido agora só depois de 2016 se pensaria numa solução para substituí-lo.

Se isso acontecer estará mais do que provado que vivemos em um estado de exceção, uma ditadura quem impõem sua vontade em nome do poder economico em vez do bem-estar dos cidadãos, porque com a remoção do autódromo, a Vila Autódromo também será destruída e seus moradores jogados em outra região da cidade.

Já assisti esse filme antes, e agora que a Rio+20 acabou e com ela foram embora os observadores da ONU, aguardem novas arbritariedades e quebras de acordos vindas por parte do governo, porque pelo visto é a única coisa que virá de lá.


Post do blog: SOS AUTÓDROMO DO RIO



ATITUDE CORAJOSA


Lauda, Ferrari 312 T e a sua frente Carlos Pace Brabhan BT45 em Nurburgring momentos antes do acidente que quase tira a vida do Austríaco. Seguem Lunger e Harald Ertl. 


1976 Niki Lauda estava no topo, havia vencido o mundial de pilotos e construtores no ano anterior para a Ferrari, o que não acontecia à equipe desde 1964, do começo tendo que comprar um lugar para pilotar um Formula Um era agora um dos mais altos salários da categoria.
Vinha liderando o campeonato, havia vencido os GPs do Brasil em Interlagos, Kyalamy na África do Sul, Zolder na Bélgica, Montecarlo no Principado de Mônaco e Inglaterra em Brands Hacth...quando  à 1º de Agosto no GP da Alemanha em Nurburgring após uma saída da pista e batida seu carro ficou atravessado na pista, Brett Lunger que vinha com seu Surtees TS19 um pouco atrás não conseguiu desviar e bateu em Lauda que envolto em chamas demorou demais para ser retirado. Resultado ficou alguns dias em coma entre a vida e a morte. Antes dessa corrida tinha 64 pontos no campeonato contra 38 do James Hunt que com a vitória em Nurburgring, após o reinicio da corrida com a vitória passou então a somar 47.
Incrivelmente Lauda se recuperou a tempo de disputar o GP da Itália em Monza, corrido em 12 de Setembro apenas 41 dias após o acidente que quase lhe tira a vida, apesar do rosto deformado e ainda ter problemas devido as queimaduras. 
Resumindo o campeonato e Formula Um chega ao Japão com Lauda tendo 68 pontos e James Hunt 65.


 A largada.

Aquele foi o primeiro GP do Japão e a expectativa em torno dele era enorme, afinal o campeonato se decidiria ali. 
Andretti de Lotus 77 foi o pole a seu lado Hunt e na segunda fila com o terceiro tempo largaria Lauda, apenas mantendo a posição o austríaco seria o Campeão. 
Na hora da corrida chovia e a neblina era forte alguns pilotos entre eles Hunt achavam que ela devia ser adiada mas a organização mesmo com algum tempo de atraso resolveu dar a largada assim mesmo.



Lauda


A largada é dada às 3 horas e Hunt dispara na ponta enquanto Lauda entra nos boxes e diz “É um crime correr desse jeito, e eu não vou fazer isso”  e abandona dando o titulo de mão beijada a Hunt.
Vendo tudo que está acontecendo em nosso automobilismo penso quantos pilotos teriam a coragem de tomar essa atitude. Muitos dirão”ele era Campeão do Mundo”. Nada disso ele foi é corajoso, muitos de nós naquela situação inventariam uma quebra, uma saída de pista em um lugar qualquer, para depois se desculparem do erro. Ele não, desceu do carro e falou a verdade coisa que falta a muitos pilotos hoje em dia em várias situações.
Quanto aos dirigentes, “ora dirigente é dirigente” poucos deles já puseram suas preciosas bundas em um carro numa situação dessas para poderem avaliar com isenção como é difícil  pilotar desta forma. 

Hunt