A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

HOMENAGEM - III






Quando o Marazzi escreveu para revista MOTOR 3 a reportagem "Pinicos atômicos", eu não pude acompanhar os testes, só cheguei mais tarde para tirar aquela foto com meu bigode lusitano, meus mecânicos não queriam que ninguém andasse no carro, e por isso o levaram sem motor e com as rodas de transporte. Acho que o " Velho " ficou chateado comigo, quando cheguei ele já tinha ido embora. Depois das fotos o Duran, que era um festeiro de primeira, combinou uma homenagem ao Marazzi em sua casa noturna o TALBOT, na Av. Henrique Schaumann para dali alguns dias.
Na noite marcada resolvi ir com a CARRETERA, para homenagear meu amigo que havia corrido com ela as MIL MILHAS de 1966 e dela me contava mil histórias. Quando estava de saída chegou o Homero e fomos juntos. Desci a Av. Bandeirantes, Marginal Pinheiros,Av. Cidade Jardim, Faria Lima, Rebouças, e entrei na Henrique Schaumann, por onde passávamos todo mundo olhava, aquele ronco do V 8 , aqueles dois loucos guiando aquela máquina, pouca gente deve ter se dado conta que não era um calhambeque e sim, a História. Ao chegarmos ao TALBOT aglomeração encima dela, lá todo mundo sabia o que ela já havia feito. Entrei e o Marazzi estava no meio de uma roda de amigos conversando, cumprimentei-o e disse " trouxe um presente para você, vamos lá fora ". Hoje 25 anos depois ainda me lembro de seus olhos, atrás dos óculos brilharam, me olhou e disse " vou dar uma volta com ela ". A volta durou mais de uma hora, quando voltou sentou-se a meu lado e disse só " obrigado ", não falamos do assunto CARRETERA, mais eu via que ele estava emocionado, imaginei o que se passava em sua mente, e imaginei também como havia sido sua voltinha.
Dois anos depois estava andando uma manhã pelo Ibirapuera, e encontro o Homero que dispara, " leu a QUATRO RODAS o Marazzi te fez uma baita homenagem" fui comprar a revista e ao ler a matéria pude entender sua emoção e o só " obrigado ". É " Velho " cheguei naquela noite com ela para te homenagear e você acaba escrevendo um texto maravilhoso destes.

Obrigado Velho!

Dedico este texto aos amigos Victório Azzalin e Gabriel Marazzi, agradeço ao Careca - Julião Domingos da Silva - pelo exemplar da revista , e ao Fabio  Paperslotcar.

Rui







Victório Azzalin







quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

6 Horas de Nurburgring em 1973



Ford Capri GT. Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart.


Caranguejo


Cockpit Extreme Racing











A Cockpit Extreme Racing forneçe atualmente, um dos melhores cockpits disponíveis no mercado brasileiro, palavras de pilotos reais do nosso automobilismo nacional, e é claro, dito tb por nós, pilotos virtuais:
-Cockpit Extreme Racing 2011, Cockpit Simulador Oficial da Stock Car Brasil-Globo Marcas;
Valor- de R$ 1.790,00 por R$ 1.290, 00
-Volante Logitech, modelo G27, reconhecidamente um dos melhores;
Valor- de R$ 1.690,00 por R$ 1.170,00
Se preferir o conjunto, Cockpit + Volante, ofereçemos uma oferta melhor ainda, pois de
R$ 3.380,00, sairá por R$ 2.199,00, portanto um desconto que já paga o teu volante.
Já tens o Game Stock Car ? Está em promoção tb, por R$ 49,00.
Os bancos dos cockpits poderão serem nas cores de sua preferência, entre Preto com Amarelo, Preto com vermelho, ou totalmente preto.
 Os cockpits da Cockpit Extreme Racing, são totalmente desarticuláveis, ou seja, quando não estiver em uso, poderá ser guardado em qualquer cantinho da casa, ou transportado dentro do porta malas do carro.

Temos várias formas de pagamentos, até em 12x pelo cartão de crédito, com pequenos juros.
Lembrando que o frete é grátis para todo o Brasil, menos Mato Grosso do Sul, e Distrito Federal, o que considero uma informação importante,
pois o meu cockpit pesou 35 kg.

Roberto Moraes
(51) 3391-3080
(51) 9274-1565

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MARAZZI - III









Só alguém que sabia acelerar um carro de corrida poderia escrever uma matéria como esta, e nisto meu amigo Expedito era único. Piloto, motociclista, jornalista de primeira grandeza, escrita fina, texto claro, escrevia sobre o que conhecia .
Em 1982 ele nos brindou com esta matéria na excelente revista MOTOR3, não conheço quem a poderia ter escrito com maior propriedade .
Revendo, lembro dos amigos, Duran, Ferraz, Espanhol (J.M.RAMOS), Carlos Aparecido Gonçalves o Sueco, Bruninho e o João Lindau , que nos deixou antes da bandeirada final. Na primeira foto quem está em meu carro é o Pankowski, outro amigo.
Dias depois demos uma festa em homenagem ao Expedito, na choperia do Duran a Talbot na Av. Henrique Schaumann, só que esta é outra história.
Obrigado Velho.

Julho 2010

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Escrevi este post logo no começo do Histórias, agora pela segunda vez volto a postar.
Além da lembrança do Expedito, dedico a todos que a nós vieram se juntar...

Rui




Carroll Shelby


Entre 1958 e 59, Carroll disputou oito GPs de F1com as marcas Maserati e Aston Martin. Na foto , Silverstone, 1958,onde correu com a 250F e terminou em nono.

Caranguejo

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Carroll Shelby

Um dia ainda conto a história desse senhor, piloto e construtor. Venceu tanto pilotando quanto construindo, seu nome correu e corre o mundo. Hoje de um video que assisti a pouco tirei algumas imagens, e mostro com alguns links em que já escrevi das maravilhas que ele ajudou a criar.  Minha homenagen a você Carrol, obrigado. 


Vitória nas 24 Horas de Le Mans 1959 com Roy Salvadori pilotando Aston Martin DBR1/300

Com a Maserati 250F em Zandvoort 1959.











Obrigado Cris.

REVISTA ILUSTRADA de JANEIRO 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

HISTÓRIAS

Vamos começar o ano celebrando, e nada melhor que celebrar a amizade! Nestes dias alguns amigos meus aniversariaram, e com todos conversei e tive contacto, mas hoje depois de alguns dias sem postar, tive vontade de mostrá-los.
Alguns dividiram as pistas e amizade a muitas décadas, outros são mais recentes, mas todos estão sempre aqui e em meus pensamentos.
Tive um ótimo final de ano com meu filho e mais tarde com a namorada e espero que cada um de vocês também. A emoção andou à flor da pele, e entre tantas, ontem um telefonema de meu amigo Francis Poeira na Veia que me deixou muito feliz.
Então quero deixar a cada um de vocês que sempre honram, aos meus companheiros e a mim, seguindo, comentando e acompanhando o que mostramos, um forte abraço.

E que este ano que entra seja de encontros e amizade...

Rui


Jr
Luiz Carlos Lara Campos Junior

Ferraz
José Manuel Ferraz
Joel
Joel Marcos Cessetti
Fabiano
Fabiano Guimarães
Tomate
Mauricio Coghi
Danilo
Danilo Kravchychym
Claudinho
Claudinho Carignato







terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PÉ NO FUNDO! ANEL EXTERNO -II


Tomada da "Um" cravado! O #8 um grande chassi acertado pelo Carlão, o motor um canhão feito pelo Chapa empurrando mais de 150 HPs. Me segue o #144 de meu amigo Sueco - Carlos Aparecido Gonsalves. Para algum amigo que comentou sobre meu espelho direito, só usava pelo regulamento e corria com ele fechado. Velocidade no local 200/205 kmh.


Interlagos, anel externo, velocidade pura, pé embaixo 95% do tempo, me lembra a primeira volta que dei no autódromo, a bordo do PORSCHE 550 SPIDER de meu irmão Paulo no longincuo 1961 quando tinha apenas 9 anos.
Lembra ainda o grande Luiz Pereira Bueno dando um baita trabalho a Reinold Joest nos 500KM de 1972, apesar de correr com um carro mais fraco. Lembra Celso Lara Barberis e suas três vitórias, uma em 1961, ano em que meu irmão e Luciano Mioso venceram na categoria até 2 litros. Pois bem, em 1982 ano em que corri na TEP ( D 3 ) estava programada e corremos uma prova pelo anel externo de 3.208m, foram 25 voltas neste circuito fabuloso, parte da não menos fabulosa pista de 8.000m do Autódromo de Interlagos, pista que por vontade dos dirigentes da F.1 foi totalmente descaracterizada, e que agora alguns grandes pilotos do passado, como, Bird , Chico Lameirão , Bob Sharp, Jan e outros tentam refazer. O anel externo é de altíssima velocidade, composto pelas curvas "Um ", "Dois", "Três" e uma reta torta que passa pela Junção e em subida que vai até uma curva que antecede os antigos boxes, o "Café".

Olhando feio para o Amadeu Rodrigues #40, um grande piloto e um baita cara.


Começamos a preparação do carro trocando a relação de marchas da 1ª e 2ª, já que não precisaríamos usá-las, optamos por uma "Caixa um" bem mais curta , com a 3ª marcha 0. 78 e 4ª 0.96 e diferencial 8/31 que eu já usava. Com este cambio eu poderia pular na largada junto com meus adversários, esquecendo o trauma de largar com aquela " Caixa 3 " que tanto me atrasava nas largadas. No meu caso usaria a 3ª marcha para fazer a curva "Três" e o resto do circuito seria todo em 4ª marcha. No primeiro treino na 5ª feira dois sustos, o primeiro ao chegar à curva "Três", haviam pintado o muro que circunda esta curva de branco, e como na temporada inteira ele estava sujo ao chegar e passar pela curva percebi como passávamos perto dele, ainda mais fazendo a saída da curva com o traçado que usaríamos para o "Anel Externo", o segundo na primeira volta que vim forte foi ver o contagiros chegar à tomada da curva "Um" a 7.200rpm bem mais rápido que chegava quando fazia o circuito completo. Passados os sustos era uma maravilha, pé embaixo o tempo todo, fazia a "Um " cravado e só ia tirar o pé e frear na "Três", uma freada fortíssima, contornada a curva engatava 4ª uns 200m depois, e dai para frente pé embaixo de novo, a tomada e contorno da curva "Um " eram rapidíssimos, não sei precisar a velocidade, que chegava, uns 200 km/h, mas fazer cravado dava um certo friozinho na barriga. Carro bem feito, chassi com um trabalho ótimo do Carlão e motor do sempre competente Chapa ia largar na primeira fila, não lembro a posição, mas pensava "vou dar um susto neles, vou largar junto e se der ganho esta corrida". Os mais rápidos eram o Mogames com o carro em que havia sido vice campeão da D.3 em 1981 e que estava ganhando todas as corridas, o Laércio com o carro que havia sido campeão da D. 3 no ano anterior nas mãos do Amadeo Campos, Elcio Pelegrini multicampeão da F. Vê, José Antonio Bruno, Amadeu Rodrigues, Marcos de Sordi, Bé-Clério Moacir de Souza -, Álvaro Guimarães e bem depois Artur da Cruz , Aristides , Sueco e o amigão João Lindau. No domingo, antes da largada, era só nela que me concentrava, pulando bem ia brigar lá na frente.
Placa de um minuto, primeira engatada "é hoje", placa de trinta segundos, motor a 7.000 rpm, farol vermelho, farol verde, o pulo foi perfeito, larguei na frente, a hora que fui engatar segunda ela não entrou, não sei se foi erro meu ou se o cambio que nunca tínhamos usado, para não mostrar aos outros que tínhamos uma primeira mais curta, não havia testado a arrancada suficientemente só sei que cai umas dez posições, não tanto quanto quando largávamos com a "Caixa três" pois estava no embalo, mas outra vez eu tinha de fazer uma corrida de recuperação. Passei a primeira volta já em quinto e na segunda já vinha em quarto perseguindo o Elcio, três ou quatro voltas depois estava embutido nele, só que ele era uma pedreira, estava difícil achar um espaço para ultrapassá-lo, vínhamos os dois de pé no fundo, na curva "Um" via sua luz de freio acender, só que seu carro não perdia velocidade - depois ele me contou, dava um toque no freio com o pé esquerdo para abaixar a frente do carro - , na curva "Três" a freada era no gargalo, alem disto nossos motores empurravam igual . Lá na frente o Mogames reinava absoluto, com o Laércio logo atrás mais sem condições de pressioná-lo, nesta altura virávamos cada volta no tempo de 1.04s o que era bem rápido numa média horaria de 180 KM/H. Lá pela sétima ou oitava volta eu embutido no Elcio chegamos à curva "Um", cravados a tomamos, a hora que vi seu carro estava de frente com o meu, eu olhando em seus olhos. Exageros à parte foi um baita susto, estávamos andando no limite e muito rápido, só lembro de ter tirado o pé, e saído pelo lado, graças a DEUS sem tocá-lo. Aí estava em terceiro, só que o Mogames e o Laércio tinham ido embora, na próxima volta quando vi eu estava saindo da "Dois", e eles quase na freada da "Três", tentei andar o mais rápido possível e cheguei a descontar um pouco, mais lá pela décima quinta/sexta volta, meus pneus começaram a dar sinais de fadiga e o contagiros já não chegava ao final do "Retão" aos 7500rpm do começo. Sem ninguém à me pressionar me contetei com o terceiro lugar, não sem antes fazer a melhor volta da corrida com o tempo de 1`3``alto.
 Assim terminamos , Mogames,Laércio e eu.

Podium, eu, Ricardo Mogames e Laércio dos Santos.
Ao final da corrida quando os bandeirinhas vem nos saudar é uma coisa linda de arrepiar. Sai um "maluco" de um bandeirinha da "Um" acena para os dois primeiros e quando passo ele e os outros começam a acenar as bandeiras para mim, me aponta e aplaude. Ainda bem que vinha lento pois as lágrimas teimaram em escorrer e foi assim até o box. Depois ele veio me cumprimentar, não lembro seu nome.
Ah!!! aquela errada de marcha, não digo que teria vencido, mais teria dado trabalho, lá de cima o Lindau deve estar dizendo "Alicatãooooooooooo"
Isso é apenas um pouco do que vivemos nas pistas...

Rui Amaral Jr
 






sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

QUEM, QUANDO, ONDE?


Pilotando a March 722 BDA o brasileiro Silvio Montenegro. Na treceira etapa do II Torneio Internacional do Brasil de Formula II. Dia 12 de Novembro de 1972 em Interlagos. Lá atrás largam Emerson e Wilsinho, numa história que o Caranguejo conta depois.
Agachado ao lado de Silvio, Giba, de cabelos longos Josil Garcia, ao seu lado alguém que conheço mas esqueci o nome. De camisa clara e mão na cintura Robertinho da AUTOZOOM e de prancheta na mão Edson Yoshikuma.  

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

João Campos e Márcio Campos -pai e filho faturam o primeiro Mercedes Benz Grand Challenge

Com a vitória no último dia 13 de dezembro no autódromo Velopark em Nova Santa Rita-RS, João Campos (pai) e Márcio Campos (filho) gaúchos de Farroupilha, ganharam por antecipação o 1° Campeonato Brasileiro das Mercedes Benz, que reuniu 22 carros iguais, nos diversos circuitos brasileiros.

Para o jovem (24 anos) Márcio, a sequência não poderia ser melhor, pois iniciou em 2010, quando já ganhou o Campeonato Gaúcho da categoria Corsa. Na festa no Velopark, Márcio deu a chave para seu pai dar uma volta com o Corsa – pronto... a adrenalina pela vitória voltou.


Foi uma corrida adquirir a Mercedes, prepará-la e entrar neste seleto grupo o dos 22 carros participantes do Challenge, que começaria na virada para o ano de 2011.


Para João Campos, que teve carreira das mais longas no RS e exitosa também e, que havia pendurado o volante e a sapatilha em 2005 como pentacampeão do Pick Up Racing (Ford Ranger, V-6, Bi-turbo, 300 CV), voltar ao topo aos 56 anos de idade deve ter sido a glória.


O carro: Mercedes Benz 250, #31, 4 cilindros em linha, turbo, 265 HP


João e Márcio levaremos nosso abraço pessoal em algum autódromo, naturalmente, após pódio, no lugar mais alto no correr de 2012


Um abraço,
Graziela M. Rocha e Nelson M. da Rocha

QUEM, QUANDO, ONDE?


 Essa vai para meu amigo, Danilo Kravchychyn.
Em torno do carro algumas figuras bem conhecidas.

QUEM, QUANDO, ONDE?