A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

QUEM, QUANDO, ONDE?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Operário

Teorias conspiratórias há aos montes por aí. No automobilismo não é diferente. Vejam a morte misteriosa de Ciccio Ascari. Em Monza, à luz do dia, com pessoas presentes e entretanto...
Ninguém o viu morrer.

"filho de peixe,....." Enzo Ferrari cumprimenta Antonio Ascari após a vitória no GP da Itália 1924, ao lado o garoto Ciccio olha admirado. Anos após ele também seria um grande campeão!
Anos após, já pilotando uma Ferrari, larga para mais uma vitória.
Ciccio, Chueco e Farina. Oito titulos da Formula Um!
Voando no mar de Monaco com a Lancia D50, sua última corrida.
Piero Taruffi, Nino Farina e Ciccio.
Encarando Fangio e Karl Kling com as MB W196 Streanliner na largada do GP da França em Reims, 1954. Pilotava então uma Maserati 250F.


Alberto sofreu seu acidente fatal quando treinava com a Ferrari 750 Monza cuja condução dividiria com Eugenio Castellotti na Supercortemaggiore 1000. Ciccio resolveu dar algumas voltas com o carro pois queria testar a si mesmo. Saber se estava tudo em ordem com ele depois do acidente que sofrera em Mônaco quatro dias antes, quando perdera o controle e mergulhara no Mediterrâneo com carro e tudo.

Quando Ascari não fechou a volta, os mecânicos foram procurá-lo e o acharam na Curva Viallone. O Ferrari 750 capotara e Alberto Ascari fora cuspido do carro. Era o tipo de acidente em que tudo acabava mal. Mas...
O que Alberto estava fazendo em Monza? Quem estava trabalhando era Castellotti. Ele Ascari era piloto da Lancia e não mais da Ferrari. Além de tudo, era um supersticioso. Se recusava a correr sem seu capacete azul. Certa vez o roubaram e Alberto teve uma reação drástica: disse que abandonaria as pistas. Felizmente o ladrão, que deveria ser um fã do Ciccio devolveu o casco e Ascari reviu sua decisão. Depois do mergulho em Mônaco, o capacete "da sorte" ficara avariado, mas Alberto estava tão ansioso por andar no carro que não se importou de pedir emprestado o capacete de Eugenio Castellotti. Também causou estranheza as marcas de uma freada forte no asfalto. Por que Ascari frearia num trecho de alta velocidade como a Curva Viallone, antes das chicanes?
Ciccio, Castellotti e Gigi Villorezi

E é aí que entra o operário.
Diz a lenda que um operário morava nas proximidades do autódromo de Monza e todo o dia, atravessava a área do autódromo para ir almoçar em sua casa. Nesse dia não foi diferente. Ele sabia que havia uma equipe de corridas testando, mas sabia também que ao meio-dia, os trabalhos costumavam ser interrompidos e ele achava que não teria problemas com carros velozes cruzando as retas. Foi justamente na hora do almoço, quando Castellotti foi almoçar que Alberto Ascari resolveu sair e treinar. Imagine a surpresa do operário ao ver-se de repente no caminho de um carro de corridas. Não deve ter sido menor que a surpresa de Ascari ao ver de repente, alguém no meio da pista. Por isso a freada. Na velocidade em que estava, deve ter perdido o controle e capotado. Ao constatar a tragédia que inadvertidamente provocara, o operário saiu rápido dali antes que alguém o visse. Ele nunca contou a ninguém sobre o ocorrido, ou contou?

Caranguejo

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AOS GRANDES CAMPEÕES
OU SIMPLESMENTE ÀQUELES QUE TENTARAM!

Antoni Ascari #6, ao seu lado Enzo Ferrari, #17 Sivocci e #12 Campari. GP da Itália 1923.


E a meu amigo Caranguejo, que a cada dia se supera, ao nos contar os acontecimentos do esporte que tanto gostamos.

Rui



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

NATAL




PAULO VALIENGO comunicação e marketing
Feliz Natal e Próspero Ano Novo
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A Carlos Alves Competition Team deseja à todos os seus amigos, clientes, colaboradores e colegas de trabalho, Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde, alegrias, vitórias e
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sábado, 17 de dezembro de 2011

Ferrari 500 - 1952/53 - II

Por esses retrovisores Ciccio viu seus adversários em 1952/53.
Alberto "Ciccio"Ascari, campeão do mundo de Formula Um 1952/53.Ferrari 500 F2.
Piero Taruffi, a primeira vitória no mundial de 1952 no GP de Berna na Suiça.
André Simon, Nino Farina e Taruffi GP da Itália 1952 em Monza.

Os dois primeiros anos da Formula Um foram dominados pelas Alfa Romeo, em 1950 por Nino Farina e 51 por Juan Manuel Fangio. As Alfas com seus motores de 1.500 cc com compressores chegaram ao final de 51 com 410 hp. Nessas duas temporadas era comum carros de Formula Dois completarem o grid de largada, mas para temporada de 1952 a CSI orgão regulamentador da FIA resolveu que os dois campeonatos seguintes seriam corridos com os carros da Formula Dois, medo das Mercedes Benz, vontade de tornar a categoria viavel a uma maior quantidade de equipes? Não se sabe, o certo é que a Ferrari já tinha pronto o carro para os dois anos seguintes. A FERRAI 500 F2.
Ela e Alberto "Ciccio" Ascari formaram uma dupla invencível, com dez vitórias em quatorze corridas dos mundiais de 52 e 53.
GP da Suiça 1953, Ciccio toma a ponta para mais uma vitória.Seria sua ultima com com a 500.
GP da Holanda 1953, mais uma vitória de Ciccio.

Seu motor de quatro cilindros em linha tinha 1.984,85 cc, duplo comando de válvulas no cabeçote, duas velas por cilindro e rendia 185 hp à 7.500 rpm.



Motor dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha
Diâmetro x curso 90 x 78 mm
Cilindrada unitária 496,21 cm3
Cilindrada total 1984,85 cm3
Taxa de compressão 13 : 1
Potencia máxima 185 CV a 7500 giri/min
Potencia especifica 93 CV/l~
2 válvulas per cilindro
Alimentação 2 carburadores Weber 50 DCO
2 velas por cilindro - dupla alumage
Lubrificação carter seco
Ficção multidisco

Chassi
Tubular em aço
Suspensão anterior independente, quadrilátero transversal, bandeja inferior transversal, amortecedores hidráulicos
Suspensão traseira De Dion, dupla ponte, balança transversal,amortecedores hidráulicos
Freios a tambor
Cambio 4 marchas + RM
Direção eixo sem fim e setor
Reservatório de combustível 150 litros
Pneus dianteiros 5.25 x 16
Pneus traseiros 5.50 x 16
Carroceria
Tipo monoposto F2

Distancia entre eixos 2160 mm
Bitola dianteira 1270 mm
Bitola traseira 1250 mm

Peso 560 kg

Velocidade máxima 260 km/h

Meu amigo Henrique Mércio o Caranguejo, conta um pouco da carreira desse grande campeão Alberto Ascari no post "O HOMEM DO "CASCO"AZUL".