A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

GP da SUIÇA

De 1934 à 1954 o Circuito de Bremgartem em Berna recebeu os maiores nomes do automobilismo mundial.

O circuito de Bremgartem era perigoso, parte coberto de paralelepípedos, tinha 7.3 KM. 
  
Em 1951 o piloto Henri Louveau sofreu um acidente com seu Talbot T26C no piso molhado.





Rudolf Caracciola em 1935, vencedor por tres vezes do GP da Suiça e seu carro reabastecendo.


Hans von Stuck e H.P Muller com seus Auto Union.



Hans Hermman e seu MB Flecha de Prata.



Gwenda Stewart e seu Derby com motor Maserati e tração dianteira.


1950 as Alfa Romeo de Farina 16, Luigi Fagioli 12 e Fangio 14 .

 
Giuseppe Farina campeão do mundo 1950 testa sua Alfa Romeo 1.5l com compressor.


Emanuel de Granffenried e sua Alfa Romeo seu apelido era "Toulo".



Rumo a seu primeiro titulo mundial o grande Juan Manuel Fangio vence o GP de 1951 com sua Alfa Romeo. Nesta corrida um jovem com menos da metade de sua idade começava despontar como um dos maiores pilotos de todos os tempos, com um HWM da F2 Stirling Moss chegou a andar entre os ponteiros.


1951 Fangio vitorioso é saudado entre outros pelo grande Alberto Ascari depois campeão do mundo em 1952/53. 



No ano de 1955 após a tragedia de Le Mans foram proibidas as corridas de automóveis na Suiça, ficando na história este perigoso circuito e todos grandes pilotos que nele conheceram a glória.


fotos: Collection Adriano Cimarosti/RDB/ATP


domingo, 27 de dezembro de 2009

RELEMBRANDO VIII - DUAS VITÓRIAS






Jacob foi um piloto vencedor, no dia de minha primeira corrida ele venceu duas, já tinha alguma experiência, a seguir uma de suas histórias, das muitas que espero contar neste blog.




" Quando me inscrevi para esta prova , imaginava fazer apenas uma corrida , depois das três provas programadas ,o Marazzi , nos convidou para uma corrida extra , com os melhores do dia . Depois de vencer a prova da D3 recebi o convite para correr a bateria extra , só que eu usava uma gasolina especial misturada por meu preparador o Gigante , como tinha ido com combustível para apenas as 8 voltas ,comecei a ficar muito preocupado . Acontece que meu amigo Luis Bartolomais tinha um carro de "rua" que também usava uma gasolina semelhante , como a bateria final seria apenas de seis voltas , pude tirar o que precisava do carro dele . Adicionamos alguns aditivos e ficou perfeita , e eu que já tinha sido vitorioso na primeira corrida fui confiante para a segunda. Como na prova anterior nesta também larguei bem tomando a ponta , sempre perseguido pelo Lorena do Edo o VW do Ronald Berg e outro do Paulo Condractki . Após duas voltas comecei abrir alguma vantagem do Edo e com isto caminhar para a vitoria . Apesar de toda preocupação que tive com o combustível , pude sair este dia de Interlagos com duas vitórias , muito gratificante para quem estava iniciando uma carreira " .
                                                                                                    Jacob Kourouzan


Postagem de 22 de Janeiro de 2009.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CELEIRO DO CARRO ANTIGO



Os carros antigos se harmonizam com o estilo da arquitetura em madeira formando um ambiente clássico e agradável ao lazer. A parceria dos empreendedores Oilton Ferretti (Barra Velha), Gilberto Rufino (Tijucas) e Alveri de Sá (Araranguá) permitiu a criação de um espaço dedicado à história do automóvel integrado a um itinerário antigomobilista que inclui a possibilidade de visita às coleções do Celeiro do Carro Antigo, em Tijucas-SC e Museu do Automóvel - Relicar, em Araranguá-SC. Dessa forma mais de cem veículos antigos poderão ser apreciados de uma forma dinâmica e diferenciada pelo público aficionado.




O AutoMuseu Celeiro, originário da empresa Celeiro do Carro Antigo sediada em Tijucas-SC, é uma nova atração turística, dedicada a todos que desejam conhecer algo mais sobre a história dos transportes.
Para inaugurar essa nova atividade uma primeira exposição já estará aberta ao público do dia 3 de janeiro de 2010.
O tema escolhido é "O automóvel na década de 1940".
O visitante encontrará no grande salão franqueado pela Parada Ferretti um acervo de veículos em sua maioria não restaurados, apresentando a pátina do tempo e as marcas da história. Cartazes com ilustrações e textos orientam o visitante na descoberta deste período tão importante na história da humanidade permeados por anos de guerra e paz.
O AutoMuseu Celeiro em sua estratégia de ação pretende renovar periodicamente os assuntos e veículos expostos.
Na sequência, um dos temas será "Woodies e surf", focando o uso dos veículos de passageiros com carroceria de madeira consagrado na década de 1960 pelos surfistas da Califórnia-EUA.
 http://www.celeirodocarroantigo.com.br/

 http://www.paradaferretti.com/

 http://www.pie.com.br/

Por: Gilberto Rufino e Graziela Rocha

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Minha estréia por Fabiano Guimarães




" Senhores, eu também já corri de penico. Não, não era atômico como o de vocês, pelo contrário era bem xôxo e mau preparado. Em 1990, após 3 anos correndo de Kart, decidi partir para as corridas no autódromo exatamente no ano de sua mutilação para receber de volta a Fórmula 1. Escolhi a categoria Speed 1600 que corria com fuscas de preparação limitada, pneus radiais e câmbio original - pelo menos para quem corria dentro do regulamento. Comprei o carro do jornalista da 4 Rodas Douglas Mendonça que havia participado de apenas uma prova em 89 e que era anteriormente do Marcelo Fabricattore na temporada de 88. Como podem ver nas fotos o carro era simplesmente horroroso, misturando azul com rosa, vermelho, verde e rodas brancas. A preparação ficou por conta da oficina que me vendeu o carro e que não vale a pena mencionar pois não merecem aparecer neste conceituado blog. O carro era muito ruim de motor e para piorar, no treino de 6ª feira rodei na curva da Junção e fui abalroado por outro veículo, entortando a suspensão dianteira. Contando com a incompetência e má vontade da equipe fui para a classificação de Sábado com o carro puxando para a direita, ficando inguiável em curvas para a esquerda. Classifiquei em 26° em um grid de 35 carros e o início da prova foi bastante divertido, com vários carros andando embolados, muitas rodadas e ultrapassagens. Cheguei a andar em 12°, porém o motor perdeu rendimento, começou a falhar e perdi posições finalizando em 16º. Valeu como experiência, porém já na prova seguinte decidi correr de Marcas Paulista com um Passat bem mais veloz devido a algumas liberações no regulamento. Em breve envio fotos e relatos do restante da temporada de 90 com o Passat."
Abraços,

Fabiano.