A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quando elas sabem mais do que eles!!!!!!!

Sábado passado quando terminei de escrever sobre o X20 fui olhar meu outro blog e com surpresa vi uma nova seguidora , alem do Édo e do Fred que sempre me prestigiam tinha uma nova seguidora , a Leandra . Cliquei em sua foto e descobri que ela também escreve um blog , e dirige um centro automotivo e como minha Cláudia é pedagoga !!!Nas suas postagens ela conta como é seu convívio na sua empresa com homens , nenhum admite que uma mulher saiba sobre carros mais do que eles , e nas suas entrevistas para sites e outros meios de comunicação a reação dos homens é absurda . Já escrevi sobre a Lella , Danica e Mouton três mulheres que venceram muitos marmanjos , outro dia mostrei três beldades junto com as Ferrari , e logo em seguida lembrei de minhas queridas amigas Elisa e Graziela antigomodelistas e que entendem e muito sobre carros .

Elisa e o " Flecha de Plata " no Museu Fangio .
A Elisa alem de ser antigomodelista , promotora de eventos tem um site o ANTYQUA e escreve um blog em que mostra suas andanças pelo mundo dos carros antigos com muita propriedade e conhecimento . Ao ler sua postagem " Festival de Relíquias - Os Argentinos " fiquei até emocionado pelo jeito como ela descreveu os construtores de carros antigos Argentinos . Alem de tudo é Diretora Executiva do Mercedes Benz Club Brasil e Diretora Regional -PR da Federação Brasileira de Veículos Antigos . Graziela Rocha

E a Graziela então , achei-a escrevendo sobre carreteras no site ANTYQUA , antigomodelista escreve um blog que mostra os dragsters e arrancadas . Escreveu para nós no " Histórias " a corrida " 500 KM de Porto Alegre " e " Orlando Menegaz " duas postagens com ótimos textos e que fizeram um baita susseço . É sobrinha neta de Orlando Menegaz , filha de Nelson Rocha que acompanha corridas desde os áureos tempos .


Elisa seu amigo que corre na GT3 , Enzo Monteiro do Nascimento , e Nelson Rocha

Sidney e Dani Frigo , Nelson e Graziela .
Em seu blog Graziela conta a vida da família Frigo , Dani e Grandão seu marido . Dani piloto de dragster , mãe de três filhos um casal de gemeos com 9 anos e um filho com 6 anos , todos pilotos de dragsters . Dedicada ao que faz pilota seu dragster resoluta enfrentando qualquer desafio .

Leandra
Por fim a Leandra , não a conheço , mas lendo seu blog vejo que é uma batalhadora , pedagoga como minha Claudia , dirige seu centro automotivo e escreve muito bem em seu blog . A homenagem que escreveu a seu marido Dyonisio é algo imperdivel .

Como se vê os comentários maldosos que fazem a respeito da mulher que lida com automóvel e automobilismo é puro preconceito de quem deve entender do assunto muito menos do que elas e com isso se sentir diminuídos . Poderia descrever aqui de mais uma dezena de mulheres que lidam com automobilismo , Bia Figueiredo , Christina Rosito , Graziela Fernandes mas resolvi escrever de minhas duas amigas Graziela e Elisa e da Dani e Leandra que não conheço .
Inteligentes , bonitas elas sabem o que fazem e entendem de carros mais que muitos marmanjos .

Elisa Asinelli do Nascimento

sábado, 19 de setembro de 2009

FEI X20

O X 20 no pátio da FEI , será que o professor respeitou aquela placa de 20KM/H ?
O X 20 exposto no 25º Salão do Autimóvel .

Quinta feira umas 16.30 H toca o telefone , "alô" do outro lado "Ruizão andei no carro!!!!" só podia ser o Ricardo , me vem a cabeça o carro com motor 1.0l biturbo que ele está preparando para bater o record Brasileiro de velocidade . Tem um motor com mais de 700 HP e dele se espera uma velocidade superior a 500 KM/H . "Nem me avisou " ai ele me explica que o carro que ele andou é o FEI X20 , carro concebido e executado por ele e seus alunos do Curso de Engenharia Mecânica Automotiva da FEI , um dos mais qualificados centros de engenharia do planeta , onde o Prof. Ricardo é coordenador .
Ele conta que o carro andou pela primeira vez , pelo pátio da FEI , foram só umas voltinhas e fico imaginando a emoção do Ricardo , guiando aquele bólido , com motor Corvette de 7 l , 550 HP e um torque de 70KG , seu cambio é um Porsche de seis marchas montado de cabeça para baixo , para se acoplar ao motor . O carro é todo de alumínio e ao contrário do divulgado no Salão seu peso é de apenas 750 KG o que dá uma relação de peso/potencia de 1.3 KG por HP , imaginem o que deve andar !!! Ele conta que o X 20 acelera de 0 a 100 em 3.5s e que deu uma voltinha pelo pátio da FEI devagar , DUVIDOO!!! , em algum lugar e com segurança ele deve ter no mínimo esticado a 1ª e colocado a 2ª só para sentir a sensação . Me convidou a andar no X 20 em um evento que acontecera dentro de pouco tempo , e para concluir o papo falamos mais umas 2h , quando ele lembrou que tinha me ligado para dar um recado de outro amigo !!!!
Tchau Ricardone , meu amigo gênio , que faz o que gosta , carros , ensinando e preparando os futuros engenheiros automotivos brasileiros . Beijos para D.Isabel , Vera , Rafa enfim toda família.
Agradeço a Luciana assessora da FEI o envio das fotos .

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Haroldo Vaz Lobo por Ari Moro

1) Nos dias 26 e 27 de novembro de 1960, foi realizada, no autódromo de Interlagos, em São Paulo/SP, a V Mil Milhas Brasileiras, a mais importante corrida de carros do Brasil, reunindo desta vez, 44 carros dos mais famosos pilotos do país. Entre eles estavam as duplas Germano Schlógl e Eugênio Souza, de São José dos Pinhais/PR, com carreteira Ford V8 número 52; Julio Andreatta (irmão de Catarino Andreatta) e Haroldo Vaz Lobo Porto Alegre/RS e Curitiba, com carreteira Ford V8 número 60; Euclides Bastos (Perereca) e José Arnaldo Grocoski, de Curitiba, com carreteira Ford V8, número 86. Isto, além das duplas Catarino Andreatta e Breno Fornari, de Porto Alegre/RS, com Ford V8 número 2; Karl Iwers e Henrique Iwers, de Porto Alegre/RS, com DKW Vemag, número 76; José Ramos e Justino De Maio, de São Paulo/SP, com carreteira Ford V8 número 50; Luis Pompeu de Camargo e Adalberto Aires. De São Paulo/SP, com Volkswagen número 6; e ainda nomes como Raul Lepper e Francisco Said, de Joinvile/SC, com carreteira Ford V8 número 14; Egênio Martins e Bird Clemente, de São Paulo/SP, com DKW Vemag número 18; Francisco Landi e Christian Heins, de São Paulo/SP, com Alfa Romeu JK número 28; e Camilo Christófaro e Celso Lara Barberis, de São PaulojSP, com caneteira Chevrolet V8 número 82.
A foto mostra as carreteiras em frente ao estádio de futebol do Pacaembu/SP - algumas já no solo, outras sendo descarrega das dos caminhões cegonha transportadores - de números 60 (Haroldo Vaz Lobo), 52 (Germano Schlógl), 2 (Catarino Andreatta), 50 (José Ramos) - notem que se tratava de uma carroçaria fordeco, provavelmente 1935; e ainda o Volks número 6 (Luis Pompeu de Camargo); e, o DKW Vemag número 76 - motor 3 cilindros, dois tempos - de Karl Iwers. Ao volante da carreteira 52, que está na rampa do caminhão, quem aparece deve ser Germano Schlógl, que pouco tempo depois faleceria num acidente automobilístico, com essa mesma carreteira, na rua Marechal Floriano Peixoto, em Curitiba. Os carros estavam passando pela vistoria, obrigatória antes da corrida.
Nesta corrida Haroldo Vaz Lobo competiu com a carreteira Ford V8 1940, motor com equipamento Edelbrock. Durante a madrugada, quebrou a caixa de câmbio, mas, mesmo assim, ele e Julio Andreatta fizeram o décimo-segundo lugar.


2)Nesta foto, ainda com a carreteira Ford 1940 e o número 60, Haroldo Vaz Lobo aparece do lado direito do carro, Breno Fornari no centro e, Raul Wigner na esquerda, na véspera do dia da largada da V Mil Milhas Brasileiras, em Interlagos/SP


3) Em Curitiba, na década de 1950, as carreteiras corriam em circuitos como os da rua Marechal Floriano Peixoto, com 5 quilometros de extensão; do bairro do Tarumã, onde hoje está o Colégio Militar e, do Passeio Público, centro da cidade. Aqui, um flagrante da passagem de Haroldo Vaz Lobo com sua carreteira número 5, com a imagem do cachorro galgo pintada na porta equipe Galgo Branco, de Porto Alegre/RS - em frente ao Colégio Estadual do Paraná, já fazendo a curva em direção ao prédio da Reitoria Universidade Federal do Paraná. Isto foi no ano de 1954. Na prova, quebrou uma roda da carreteira. Feito o conserto, Haroldo voltou à pista e conseguiu classificar-se em quarto lugar.


4) Nesta foto, um momento de alegria e glória na vida de Haroldo Vaz Lobo e seu co-piloto José Vera, pai de nosso amigo antigomobilista Vitor Vera. Eles haviam corrido, com o carro que aí aparece - um Chevrolet 1939, com motor Wyne e direito a pneus faixa branca e propaganda do jornal Gazeta do Povo, casa Nickel e Pneus Brasil- na prova de inauguração do Palácio do Café, por ocasião da inauguração da Exposição Internacional do Café, no circuito do bairro do tarumã, em Curitiba e, obtiveram o primeiro lugar. Isto, em 1954.
Do lado direito está Vaz Lobo, ao lado de José Vera, ambos segurando os troféus aos quais fizeram jus. A foto foi operada nas oficinas da Casa Nickel - importadora de veículos da marca Chevrolet - na rua Pedro Ivo. Ao fundo, mecânicos funcionários deste estabelecimento, numa festa de confraternização após a competição.


A vida do curitibano Haroldo Vaz . Lobo, como piloto de carretelras, é mais uma página Importante, gloriosa e cheia de saudade, parte integrante do vasto, emocionante e Implacável livro do tempo, que registra para todo o sempre a história grandiosa do automobilismo de competição paranaense e que nos faz, muitas vezes, chorar ao relembrar os acontecimentos de uma época distante, quando pilotos e mecânicos de carros de corrida superavam as maiores dificuldades para colocar os seus bólidos na pista, por puro prazer e satisfação de proporcionar um belo espetáculo aos amantes da velocidade e, não por Interesses financeiros ou materiais.
Aqui lembramo-nos do que nos disse recentemente outro destacado piloto de carreteira de São Jose dos Plnhais/PR ¬Miroslau Socachewski - a respeito dos seus patrocinadores, no final dos anos 50, Início de 60: "Patrocinador de piloto de carreteira, na minha época"era brincadeira. Um dono de churrascaria, por exemplo, dizia: coloque o nome do meu estabelecimento no teu carro e, depois da corrida venha aqui comer um churrasco de graça: Era assim a coisa e ainda não mudou muito, em boa parte.
Mas,• enfim, Vaz Lobo fez nome e história na direção de uma carreteira e hoje, ele mesmo faz questão de dizer: "Eu não me intimidava com carros mais fortes que o meu. Eu não era daqueles pilotos que deixavam de entrar na pista, quando sabiam que teriam de enfrentar concorrentes melhor preparadqs. Eu participava de todos as corridas, com ou sem chance de vencer.
Dedicamos., hoje um espaço deste jornal a esse memorável piloto e desportista, para que seus fans, principalmente aqueles saudosos que gostavam de ve-lo dirigir um carro de corrida,. das derrapadas, da poeira, do cheiro da gasolina e do ronco dos veoitões, matem a saudade.
Ari Moro

Valeu Ari , um forte abraço.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Coloquei hoje no blog da Cestas uma postagen da revista de Dezembro de 1960 .
http://cestasdenatalamaral.blogspot.com/2009/09/revista-amaral-dezembro-de-1960.html



Quero tocar aqui em um assunto delicado , escrevo nesse blog sobre automobilismo das coisas que gosto , procuro não entrar em polémicas , escrevo sobre os amigos ou pessoas que admiro , procuro sempre mostrar a beleza no seu sentido mais puro .
Meu pai foi empresário , um homem capaz e empreendedor , já feito na vida entrou para politica , nela foi sério , ajudou a criar um partido que na época da revolução iria se contrapor ao partido oficial . Foi um grande brasileiro . Não usou a politica para seus interesses pessoais nem dela se locupletou .
Escrevo tudo isso para mostrar minha indignação em uma matéria que vi na TV neste fim de semana . Uma cantora totalmente transtornada "cantando" nosso Hino Nacional na Assembleia Legislativa , se não me engano de São Paulo . Por si só este ato já seria uma grande falta de respeito , não bastasse a mesma cantora em um programa acho que na segunda ou terça feira , não lembro que canal , pois ao acabar o vídeo que assistia entrou direto a TV , chama nosso Hino de lixo , porcaria .
Eu não a chamarei de lixo ou porcaria , só direi que junto com nossa Bandeira , o Hino é o símbolo da Pátria , e se ela não os respeita deveria ao menos se fechar em sua mediocridade .
Grande falta de respeito alem de chama-la a "cantar" foi também dos presentes ao acontecimento , ninguém , homem ou mulher foi capaz de tirar-lhe das mãos aquele microfone e canta-lo com a dignidade que ele merece .