A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
AS VITÓRIAS SECRETAS DE JIM CLARK
GP da França 1965.
Primeiramente, devemos dizer que a figura do mito Jim Clark supera o da Lotus Cars, em dimensão. O escocês era um piloto brilhante, gênio da velocidade. Poderia tranquilamente ter vencido outros campeonatos além dos de 1963-65, contasse ele com carros mais confiáveis e não fosse tão subserviente às decisões do chefe Colin Chapman. Nada como iniciar um artigo com um argumento polêmico, não é mesmo? Os que concordam seguem daqui; os contrários, desculpem pela perda de tempo. Jimmy poderia ser um tetracampeão. Após um duro preço a pagar pelo noviciado, envolvendo-se no acidente fatal de Wolfgang von Trips em Monza/61, Jimmy conseguira bons resultados com os Lotus 18 e 21. Em 1962, Chapman surge com o modelo 24 e espertamente o oferece à equipes particulares.
GP da Holanda 1966, Zandvoort.
Mas na Holanda, na abertura da temporada, a equipe surpreende a todos inscrevendo Clark com o revolucionário modelo 25. Na prática, o melhor piloto da equipe estava sendo “condenado” a desenvolver o 25 durante o campeonato e a enfrentar todas as suas falhas e problemas. Em nove etapas, Clark largou seis vezes na pole position, mas só a confirmou três vezes com vitórias em Spa, Aintree e Watkins Glen. Em outras oportunidades foi perseguido pelos problemas prosaicos do carro novo e desconhecido que pilotava. Mesmo assim chegou a etapa decisiva ainda duelando com Graham Hill e só precisaria vencer para ser campeão. E Jimmy fez o que se esperava dele. Marcou a pole e despachou todos na largada. Abriu uma confortável diferença até ter problemas de vazamento de óleo, faltando vinte e uma voltas para o final e ser obrigado a ver o paciente G.Hill ser o campeão. Nem sempre vence o melhor? Claro, Hill não superava Clark em velocidade. Contou isso sim, com um carro confiável. A pergunta tem uma segunda resposta: Um campeão também deve ser regular e marcar pontos quando não pode vencer. Velocista por natureza, Clark só obteve além das vitórias um 4º lugar em Nurburgring, enquanto Graham fazia dois segundos lugares, em Spa e Watkins Glen. Mas foi uma grande apresentação de Jim Clark, que acertou o Lotus Climax 25 e o tornou um vencedor para 1963. Todavia essa é uma vitória conhecida. Hoje falamos de vitórias secretas. Um roteiro parecido estava esperando Jimmy em 1964. Campeão do ano anterior, o escocês parecia partir firme para o bicampeonato. Contava ainda com o Lotus 25, carro que conhecia tão bem e até à metade do campeonato, as coisas pareciam encaminhadas. Vencera três das cinco etapas (Zandvoort, Spa e Brands Hatch) e era o líder. O desfecho seria positivo não fosse o “Mago” Colin Chapman querer tirar um novo coelho da cartola, desta vez o Lotus Climax 33.
Monza 1966 e o motor BRM.
Monza 1967.
Campeão da série Tasmania.
O novo carro não permitiu Jimmy manter a vantagem obtida. Mas chegou a etapa final, no México precisando de uma vitória simples. E outra vez como em East London dois anos antes, ele fez a pole, largou na frente e ponteou até...(desta vez o castigo foi mais duro) faltarem duas voltas. Ao final da corrida, a equipe mais uma vez admitiu que falhara com seu piloto. Se na África do Sul os mecânicos esqueceram de apertar um parafuso, agora alguém havia errado no cálculo da quantidade de óleo a ser colocado no motor. Na temporada de 1965, enfim conquista o bicampeonato. Fiel a Chapman e à Lotus, o escocês nela permaneceu até sua morte em 1968. Ainda toreou o problemático Lotus BRM em 1966 e um atraso no organograma do Time não lhe permitiu contar com o fantástico Lotus Cosworth 49 a tempo de impedir o título de Denny Hulme em 67. Contudo, no que parecia ser uma repetição de suas campanhas de 63-65, tudo indicava que ele seria o melhor de 1968, com o 49 finalmente ajustado. Mas num final de semana chuvoso em Hockenheim, numa prova de F2, o campeão deixou-nos para nunca mais.
Hockenhein
C.Henrique
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Rui Amaral Lemos Junior
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Jim Clark 1964
1963, finalmente o melhor era Campeão do Mundo de Formula Um, Clark tinha arrasado a concorrência e partia em 1964 para tentar seu segundo titulo.
O titulo não veio por uma series de motivos (quebras) que o Caranguejo vai contar um dia. Naquele 64 enquanto disputava a Formula Um como sempre andou em diversas categorias e como sempre brilhou em todas.
Um pouco de Clark em 1964...
Vencendo com o Ford Cortina Lotus em Brands Hacht.
Largada em Brands, #5 Jack Brabham ao seu lado Grahan Hill.
Jack Brabham - Brabham - #5 e Clark #1 - Lotus - batalham na Formula 2 em Brands Hacth.
Vitória de Jack com Clark em segundo.
Largando para vencer com sua Lotus 30 Ford nos carros esporte em Mallory Park.
Em Mallory vencendo também na Formula 2. Na foto ele e Peter Arundell ambos com Lotus Cosworth Formula 2.
Para não dizerem que mostrei muito Jim, algumas fotos de belos carros correndo aquele ano.
Largada de Turismo, em Silverstone.
#61 Jaguar E-Type, #74 TVR-Grantura e um Jaguar XK 140.
Ferrari 250 GTO e um Diva-Ford na categoria GT.
Mustang e Falcon brigando em Silverstone.
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Rui Amaral Lemos Junior
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
LOTUS ???
Acima e abaixo Jim Clarck e a LOTUS 33
Emerson e a LOTUS 72
Ronnie Peterson 1973
Ayrton Senna vitória em Estoril
Quando pela primeira vez vi aquela LOTUS preta e dourada achei-a um pouco cafona, mas o dia em que a vi em Interlagos a um metro de mim, com um certo capacete preto e vermelho, de um certo Rato rumo a história foi paixão à primeira vista. Ele não venceu aquela corrida, mas ao fim do ano era nosso Campeão Mundial.
Sou fã de Clark desde o começo de minha juventude, tinha 11 anos no seu primeiro campeonato, e ai passei a admirar outro gênio, Colin Chapman o senhor da LOTUS que havia entregue a ele o LOTUS 25 que em 1962 havia dado a Clark três vitórias e depois o 33 que o levou a seu primeiro titulo mundial. Os dois carros haviam sido projetados por Chapman e Mike Costin, mais tarde o “COS” da COSWORTH.
Desde então foram sete campeonatos mundiais de construtores 1963/65/68/70/72/73/78 e seis de pilotos 63 Clark, 65 Clark, 68 Hill, 70 Rindt, 72 Emerson e 78 Andretti. 79 vitórias, 71 voltas mais rápidas e 107 poles. Grandes pilotos tocaram seus carros, em 1973 por não intervir na briga de seus dois pilotos Emerson e Peterson entregou o Mundial de Pilotos a Stewart, vencendo o de construtores.
1985 falecido Chapman, acusado de mil falcatruas, falcatruas essas que se perpetuadas hoje o levariam ao topo do comando da F I, a equipe é comandada por um discípulo seu Peter Warr que traz para temporada ninguém menos que Ayrton Senna. Ah!!! A chuva daquela sua primeira vitória em Estoril lavou a alma de todos nós Brasileiros e mostrou ao mundo o herdeiro legitimo do grande Jim Clark.
Nunca vou esquecer no GP Brasil de 1973, eu chegava aos boxes, havia parado o carro no estacionamento do “Sargento” e alguns F I já andavam pela pista, fui dar uma espiada e derrepente vejo o Stewart com TYRREL e o Emerson com a LOTUS, saindo do “Sol” bem rápido, de lado, e na freada do “Sargento” Emerson tira seu carro para esquerda e passa Stewart.
Ora LOTUS coisa nenhuma, não vou entrar no mérito de seu proprietário muito menos dos pilotos, só acho que é uma falta de respeito e consideração por um nome que conquistou tantas glorias.
Por conta das chuvas que caem por aqui e um péssimo serviço de banda larga contratado junto a Claro, não foi possivel colocar belas fotos de meu arquivo. Fotos de Clark, Emerson, Ayrton, Rindt amanhã tentarei novamente.
PS. Para você Caranguejo, consegui colocar mais duas fotos do Clark e uma do Emerson.
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Rui Amaral Lemos Junior
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
FORMULA UM -- QUE SAUDADES !!!
Outro dia mostrando a derradeira corrida da BUGATTI fiquei com saudades da Formula Um que comecei a gostar bem jovem , meu primeiro ídolo na categoria foi Jim Clark isso em 1964 , depois comecei a conhecer outros grandes pilotos Fangio , Moss , Surtees , Ascari , Amon etc etc . Foram tantos grandes pilotos que vi pilotar !! Toda vez que vier essa saudades vou postar aqui os antigos FORMULA UM e os pilotos que com certeza nunca esqueceremos .
Jim Clark e o Lotus 33 em 1966 com este carro ele foi campeão do mundo em 1965 .
O Lotus 25 campeão do mundo em 1963 com Jim Clark . A Lotus viria a ser campeã em 1968 nas mãos de Grahan Hill depois da trágica morte de Jim Clark . De novo em 1970 foi campeã com Jochen Rindt , morto em acidente em Monza antes da ultima prova . Ai entra em cena nosso Emerson Fittipaldi e vence o titulo de 1972 . Nunca vou esquecer de um treino para o GP do Brasil , acho que em 1972 , eu estava no barranco da curva do "Sol" naquela reta que unia essa curva ao "Sargento" quando vi a Tyrrel de Stewart saindo do "Sol" com a Lotus preta do Emerson em seu vácuo , na freada do "Sargento" Emerson tira o carro para a esquerda e passa o Stewart , creio que meu coração parou de bater por uns 10 segundos !!
Que bela briga ! Na frente Jack Brabhan com a Brabham BT 20 a segui-lo Jim Clark na Lotus 33 ano de 1966
Jackie Stewart e a Tyrrel 003 campeão do mundo em 1971 , aqui tomando a curva "Karroussel" do antigo Nurburgring .
Monaco , na frente Stewart e a Tyrrel 003 , atrás a BRM de Jo Siffert .
A Tyrrel de François Cevert .
Monaco , numa Toleman Hart , Ayrton mostrou ao mundo por que tinha chegado a FORMULA UM .
Brabhan BT 52 BMW , desenvolvida por Nelson Piquet para ser o primeiro carro com turbocompressor a ser campeão do mundo em 1983 .
Jack Brabham e sua criação a Brabham Repco BT 20 campeões em 1967 .
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18:12
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Rui Amaral Lemos Junior
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
MAIS QUE CAMPEÔES
Fui apaixonado pelo automobilismo desde cedo , lembro que a partir dos 10 anos lia tudo que me caia nas mãos , tinha muitos ídolos no Brasil ,destes escrevo outro dia . Um em particular tinha uma enorme admiração , Jim Clark ,para mim era tudo que um piloto poderia ser .Minha mãe era casada em segundas núpcias com um cara super legal , o Dino Genovesi , e ele me deu a primeira assinatura que tive da revista AUTOESPORTE na época uma revista completa. Quando chegou o primeiro numero surpresa em assinante estava escrito "JIM CLARK do Amaral" era eu.Mais tarde , já começando a correr , entendendo mais do assunto , vi que não estava errado , acompanhando outras carreiras , vi muitos pilotos sensacionais ,ainda vou mostrar todos , e comecei admirar um certo italiano , que tinha corrido em todas categorias de sua época , até de moto , dele o Adolfo Cilento me emprestou um livro em italiano , que contava sua vida. Pilotos rápidos , campeões , grandes pilotos graças a DEUS nosso esporte tem de sobra . Mais aqueles que independente do equipamento , das condições da equipe e outros fatores conseguem superar tudo , são mais rápidos que o carro , em minha modesta opinião foram apenas três . Tazio Nuvolari , Jim Clark e Ayrton Senna . Em 1938 a AUTO Union havia perdido seu grande nome , o excelente Bernd Rosemeyer ,morto num AUTO UNION de carroceria aerodinâmica a mais de 435 km/h , sem seu grande piloto e com a nova formula de três litros a equipe começa a sofrer sem resultados , ai chega aquele italiano já famoso e leva o carro que nas mãos de outros não andava e vence com ele o GP da Itália e o GP de Donington na Inglaterra. Tazio era mais rápido que o carro.E o que escrever sobre Jim Clark piloto com um modo de pilotar incomparável , alguém que entendesse menos de automobilismo , e o visse andando só em um pista , talves pensasse , este não é rápido , só que era e bem mais rápido que todos , e naquela época muita gente boa disputava com ele . Em um mesmo dia guiava Esporte Prototipos , Turismo e F1 e em todas brigando lá na frente. Foi o mentor da Lotus , que com esta base ganhou ao longo do tempo mais de 70 corridas de F1 . Em 1968 uma reta de Hockenheim nos tirou o privilegio de vê-lo pilotar.
Dele falou outro baita piloto Dan Gurney " se ele pode morrer o que será de nós".
E o Ayrton ,ora ele era o Ayrton Senna ,herói em todo mundo , dele já se escreveu muito . Pouco pelo que ele representou para todos nós . Uma curva de Imola ,a Tamburelo levou o nosso campeão .Algumas pessoas vão dizer que sou louco , mais para mim estes três grandes homens representam a essência do automobilismo de competição.
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Rui Amaral Lemos Junior
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