A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Conta Chico


.......... , pois é RUI, vi em seu blog , uma foto sua , em que você esta parado na antiga RETA OPOSTA com seu possante VOLKSWAGEN e aí me veio uma lembrança que naquele lugar, à direita tinha uma árvore que de propósito ou não era justamente a metade do percurso do antigo e autêntico circuito de INTERLAGOS e muitos pilotos principalmente dos anos 50. // 60 , usavam essa referência para """" esconder """ seus tempos , pois em uma volta a partir de quando passavam na frente dos BOXES , abriam o cronometro para o fecharem nessa ÁRVORE e na volta seguinte abriam nessa árvore para fechar o cronometro em frente aos BOXES e aí somente os de seu grupo sabiam o quanto era seu """ tempo """"......... !!!!!!! Uma outra manha e esta somente o MESTRE LUIS P. BUENO usava era que dos BOXES você não ouvia o som do carro quando este estava dentro da curva do SOL, e aí LUIS tirava o """ pé """ dentro da curva sabendo ele que tinha uma """"" reserva de tempo no bolso"""" para surpreender a todos no dia da corrida.......!!!!!!!! A luta por """" tempos"""" era constante na EQUIPE WILLYS e GRECCO normalmente quando você ia treinar já te dava o """" recado """" que seu companheiro tinha virado determinado tempo, então já viu era aquele """" sufoco"""e ninguém queria ficar esta claro com o pior """ tempo""" , mas LUIS se focava mais na corrida em si , aliás o MESTRE LUIS......



Histórias de antigamente


Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO 

Quebrado entre o Sargento e o Laranja.
Manduca Andreoni, Chico, Jan e Expedito Marazzi. 
Jan e Chico ontem em Interlagos, amanhã vou mostrar as fotos da homenagem.


.......... , RUI verificando melhor, você tem razão , a foto é na metade da reta entre a saída da CURVA do SARGENTO e o LARANJA....... , mil desculpas, ok ? Hoje estive em INTERLAGOS no RALLY de JAN BALDER em que ele me fez uma homenagem...... . JAN BALDER e eu fomos companheiros no lançamento do FORD ESCORT para três corridas longas......... , já não corríamos mais mas foi muito interessante devido a Ford ter à altura uma EQUIPE de FABRICA, em que nos não estávamos inseridos............!!!!!




Na foto em que Claudio Cavallini vem na saída da curva do Sargento podemos ver lá atrás uma pequena árvore, pois bem a arvore à que o Chico se refere ficava um pouco mais abaixo na Reta Oposta e dos antigos boxes do verdadeiro Interlagos os cronometristas viam a reta de chegada e a arvore citada do outro lado. Desculpem minha intromissão no texto do Chico, foi apenas para ilustrar!

Rui Amaral Jr







quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Automobilismo patrimônio cultural de São Paulo

Em nome dos profissionais que atuam no automobilismo paulista, agradeço aos vereadores Floriano Pesaro, Mario "Zuza" Covas Neto e Andrea Matarazzo a propositura do projeto enviado ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo que visa preservar a atividade do Automobilismo e Kartismo como bem Cultural, assim como a inclusão do Autódromo de Interlagos - José Carlos Pace - como local de prática do automobilismo, visando com este ato preservar nosso autódromo para que ele sobreviva à qualquer tentativa de desvirtuamento de sua atividade.
Agora em meu nome e de meus amigos mais chegados quero agradecer à dois amigos, Floriano Pesaro e Sandro Kuschnir, que muito têm feito por nosso automobilismo e muito ainda o farão contando sempre com o nosso total apoio.

Rui Amaral Jr        




























  





Obrigado Cassio Toledo

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

CANCHA RETA IV - Formula Ford 1971

TRÍPLICE COROA

 Chico e Clovis

Nada como um dia após o outro, diria Chico Lameirão. Isso porque uma semana depois de não ter completado a terceira etapa do Brasileiro de Fórmula Ford, ele resolveu colocar de lado a nova carenagem, que não funcionara direito e converteu seu Bino para a configuração que utilizara no RS e lhe rendera três vitórias. Ditado por ditado, em time que está ganhando não se mexe e talvez o mesmo se aplicasse aos carros de corrida. Nos treinamentos, Pedro Victor DeLamare fez a pole, seguido por Lameirão e Alex Dias Ribeiro, todos muito próximos. Dia da prova, se uma semana antes a sorte parecia estar do lado do F/F #84 de PV, desta vez ela pareceu eleger Francisco Lameirão como o seu favorito. Chico largou na frente enquanto DeLamare ficava parado no grid. Tendo de se preocupar apenas com Ribeiro e Marivaldo Fernandes que o perseguiam, Lameirão tratou de se distanciar da concorrência, o que não foi fácil, pois o brasiliense Alex Ribeiro deu-lhe combate e até o ultrapassou algumas vezes. Nessa disputa, os dois abriram de Marivaldo, alcançado e superado por Clovis de Moraes. Enquanto Chico aos poucos se impunha sobre Alex, PV fazia uma grande corrida de recuperação, terminando a série no quinto lugar, à frente do carioca Norman Casari. Com sua vitória e a vantagem obtida, Chico Lameirão estava confiante em recuperar a liderança do campeonato brasileiro das mãos de Pedro Delamare, que o superava em 4 pontos. Dependeria claro, da performance de ambos na segunda bateria. E desta vez, quem ficou parado no grid foi Alex Dias Ribeiro, forçado a uma prova de recuperação como PV na primeira bateria. 

Pedro e Clovis

Entre os ponteiros, Chico teve de controlar os ataques de Clovis de Moraes, Pedro Victor e Marivaldo, enquanto mais atrás Alex fazia várias ultrapassagens para alcançar o pelotão da frente. Lameirão venceu outra vez, com Pedro Victor em segundo, Clovis em terceiro e Alex, que ultrapassou Marivaldo Fernandes na penúltima volta em quarto. Terminada a prova, os dez primeiros colocados tiveram seus motores lacrados para uma vistoria, sendo o monoposto de Alex Ribeiro desclassificado, pois o eixo do comando de válvulas estava fora da medida. Chico voltava assim à liderança com 18 pontos, um à frente de DeLamare, seguidos por Claudio Muller, 12pontos e Clovis de Moraes com 10. Com apenas mais uma e decisiva etapa para sabermos quem seria o primeiro campeão da F/F, a prova seguinte, de novo em Tarumã, iria ser como se diz por aqui, “de sair chispa”.

CARANGUEJO


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

CANCHA RETA III - Formula Ford 1971.

TRÍPLICE COROA

Pedro Victor
Largada com Chico na pole ao seu lado Clovis e Pedro Victor.
Pedro Victor atrás o #45 de Marivaldo.
Clovis Moraes
A nova carenagem desenhada por Anísio Campos inspirada na Lotus 72 não deu certo!


A segunda prova do Brasileiro de Fórmula Ford de 1971, na pista de Interlagos e com o nome de Campeonato Brasileiro de Velocidade, contou com uma assistência ilustre. A corrida foi a preliminar do Torneio Internacional de F2, e deve ter atraído a atenção dos gringos para a Fórmula Ford “do lado de baixo do Equador”. Após um desempenho superior nas etapas iniciais, Chico Lameirão, desta vez correndo em casa, cravou a pole position com 3m25s6/10. Próximos, vinham Clovis de Moraes e Pedro Victor DeLamare. Tudo fazia crer num grande pega entre estes pilotos mais o gaúcho Claudio Muller, pela ponta. Mas Lameirão, envolvido em uma batida entre cinco carros no Retão, saiu da disputa logo na primeira volta. Pensando sempre no desenvolvimento de seu carro, o monoposto do Chico apresentava novidades: frente em forma de cunha e radiadores laterais. Enquanto o líder do campeonato buscava os boxes para reparos, DeLamare e Clovis disputavam entre si o primeiro lugar. Muller disputava a terceira posição com Marivaldo Fernandes. Quando conseguiu desvencilhar-se de Marivaldo, Claudio Muller se meteu na briga dos ponteiros e chegou até mesmo a liderar, mas Pedro Victor acabou levando vantagem e venceu a série, na frente da dupla gaúcha Muller-Clovis. Na segunda bateria, sem a presença de Chico Lameirão, que desistira depois de uma saída de pista no fim da bateria inicial, a briga iria ser entre DeLamare, Claudio Muller e Clovis de Moraes, que haviam feito mudanças na relação de marchas de seus monopostos. Disputa empolgante, o trio se revezou na ponta, com Marivaldo Fernandes acompanhando-os à distância. Nas voltas finais, Claudio Muller era o líder e PV queria surpreendê-lo na volta derradeira, mas quem tirou o coelho do capacete foi Clovis de Moraes, vencedor, seguido de Claudio Ricardo Muller e Pedro DeLamare, que assim assumiu a ponta do campeonato brasileiro e do certame paulista também. A etapa seguinte seria novamente em São Paulo e ofereceria a chance de DeLamare ampliar a liderança ou uma reação de Chico Lameirão ou ainda uma surpresa gaudéria. O que iria ser?


CARANGUEJO



Agradeço à Rogério Da Luz.
link

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Desanuviando...

Na entrada do Laranja quebrado em corrida, nesta caso a culpa não foi minha!

...um pouquinho estava brincando com alguns amigos no Face e mostrei minha foto quebrado na entrada da curva do Laranja no autódromo José Carlos Pace-Interlagos no ano de 1982, aqui um parentese; gostaria que todos que citassem nosso autódromo o fizessem usando o nome de nosso grande piloto.
Pois é, lá eu disse que havia quebrado uns 50 motores e na verdade nem sei a conta, lembro que na Copa Brasil de 1972 foram 5, depois perdi a conta, um deles lembro muito bem estourei na saída dos boxes, não havia percorrido nem 500 metros com ele! 

Edião, eu e o Chapa, invocado demais ele! Um abração meu amigo, obrigado por tudo.

Testava uma relação de marchas com a primeira e segunda marchas mais curtas e o impaciente Chapa mandou que saísse para dar algumas voltas para depois ele verificar tudo. Quando ia vestir as luvas ele vociferou "vai sem, são só duas ou três voltas!"...na saída dos boxes em segunda marcha percebi que o espelho do lado esquerdo não estava acertado e ao colocar a mão naquele pequeno buraco da janela meu relógio abriu e quase cai...tentando segura-lo sem querer afundei o pé direito no acelerador e o motor que o limite de giros era + ou - 7.500 RPM foi apenas à 9.000 e muitas abrindo um buraco do tamanho de minha mão no bloco do pobre motor.
Encostei no acostamento e procurei atrás do conta giros a chave da espia, queria voltar "um pouquinho" mas não adiantou o experto Chapa havia tirado...e a bronca que veio depois prefiro não comentar!

No Laranja, notem o pequeno tamanho do buraco no acrílico! 
Meu pequeno pé direito não é culpado de nada!
Meu painel era idêntico à este, outro dia o Chico que me vendeu o conta-giros lembrou que foi ele que fez. No conta-giros mecânico, o acionamento saía com um cabo da bomba dupla de óleo o ponteiro vermelho era a espia que ia até onde o motor era levado e não voltava, zerava apenas com uma chave igual à uma de porta e localizada atrás dele.    

Aos amigos Ana, João, Marcelo, Duran, Giso, Danilo, Joel, Miltinho...a culpa nunca foi minha!rs

Rui Amaral Jr  

NT: Calculo que cada um deses motores que na época usavam muitas peças importadas e de ponta no automobilismo mundial custasse por volta de R$ 35/40 mil em 82 eu tinha três deles e só para enquadrar o comando de válvulas o Chapa levava cerca de 3/4 horas, daí a bronca do Velho!