A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Mr. Monaco - por Ronaldo Nazar

 

1969 - Recebendo o troféu de  Rainier III.

18 de maio de 1969. 

Na disputa do GP de Mônaco o bicampeão mundial Graham Hill vence no principado pela 5^ vez. Daí veio o "apelido" Mister Mônaco. Essa foi a última vitória do londrino em provas válidas pelo campeonato  Mundial. Foi também a 1^ vitória de um piloto usando o capacete inteiriço, que cobre toda a cabeça na F1.O recorde de Hill perdurou até 1993, quando Ayrton Senna venceu lá pela 6^ vez. Recorde que perdura até hoje. Hill por sua vez segue sendo o único piloto que conseguiu vencer a tríplice coroa.GP de Mônaco, 24 hs de Le Mans e as 500 milhas de Indianapolis.

1963 - A primeira vitória com BRM P57, seguido de Clark com Lotus 25, .
1964 - BRM P261, 3º no grid e melhor volta na corrida.
1965 - BRM P261, com pole e melhor volta.
1968 - Lotus 49B com pole.
1969 - Lotus 49B com o #1 de Campeão do Mundo.
1969 - Seguido por Beltoise com Matra MS80.
1966 - Vitória em Indianapolis 500.
24 Horas Le Mans 1972 - Hil/Pescarolo  Com Matra-Simca MS670.
Na chuva!


Ronaldo Nazar

 







 


























quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Hill volta à Lotus...

 

Hill e a 33 em Monaco. Notem o guard rail e guia!

1967 a Lotus trás Hill para dividir a equipe com Jim Clark. A equipe estava numa transição, e enquanto trabalhava na 49-Cosworth ainda usava a Lotus 33 na maioria das vezes com o motor Climax 2.000cc, outras vezes com o Lotus 43 BRM uma tranqueirona que apenas Jimmy foi capaz de levar à uma vitória.

Hill havia pilotado para Lotus nas temporadas de 58 e 59 com poucos resultados, pelo que pesquisei apenas dois sétimos. Agora ele era campeão do mundo, com mais três vices 63/64/65, além de três vitorias no Principado, e a Lotus era uma das estrelas da categoria tendo levado Jimmy ao bicampeonato mundial, e ainda por cima preparava uma verdadeira máquina de vitórias, a 49-Cosworth.

Na primeira corrida do campeonato Hill e Clark pilotaram a 43-BRM, tendo Clark largado na terceira posição e ele na decima quinta. Na corrida Hill bateu na sexta volta e Clark quebrou na vigésima segunda, a corrida marcou a primeira vitória na categoria de Pedro Rodriguez com uma Cooper-Maserati T81.

Na segunda corrida em Mônaco a Lotus resolve levar a 33-Climax, que era o motor do regulamento anterior de 1.500cc que havia levado Jimmy à vitória nos mundiais de 1963/65, agora com a cilindrada aumentada para 2.000cc.  

Clark larga em quinto e Hill em oitavo. Na quadragésima das cem voltas Clark abandona depois de fazer a melhor volta da corrida e Hill chega em segundo, uma volta atrás de Denny Hulme de Brabham BT2--Repco-Brabham, com o Urso começando a busca que o levaria ao mundial.

Na próxima corrida na Holanda estreia a Lotus 49-Cosworth, mas aí já é outra história, que o Caranguejo ou eu já devemos ter contado por aqui...

Rui Amaral Jr


quarta-feira, 22 de junho de 2022

UM POUCO DOS BELOS ANOS 60

 

Hill, Clark e Rindt em Goodwood 1966 Formula 3.


  Foi uma grande década para o automobilismo mundial, Black Jack começou como Campeão do Mundo de Formula I pilotando uma Cooper-Climax, aliás Bi já que venceu também em 1959. Foi o começo da F I de 1.500cc, regulamento que valeu até 65, quando começou a F I de 3.000cc.

Seguiram a ele Phil Hill de Ferrari 1961, Grahan Hill de BRM em 62 que repetiria o feito em 68 de Lotus-Cosworth. 63 consagrou meu maior ídolo Jim que outra vez foi Campeão em 65 com Lótus, em 64 vindo das motos onde venceu de tudo Big John levou a Ferrari a seu quarto título Mundial. 66 e 67 Black Jack resolve construir seu próprio carro de Formula I o Brabham, usava um motor Australiano o Repco desenvolvido a partir de um bloco de série e em 66 se torna Tri Campeão Mundial de F I fazendo Hulme Campeão no ano seguinte. 68 vê a chegada do provavelmente melhor motor de F I de todos os tempos, o Cosworth, dois gênios Ingleses foram os responsáveis, o projetista Keith Duckworth e Mike Costin, este último vindo da Lótus, logo a Ford viu no Cosworth DFV V8 um vencedor e encampou todo projeto vindo o motor a ser Ford-Cosworth. Também foi o ano em que os aerofólios começaram a ser usados. Em 69 o Campeão foi o piloto que mais batalhou pela segurança nas pistas Jackie Stewart correndo com um Matra-Cosworth chefiado por Ken Tyrrel. Ah... 1969 foi também o ano que mostrou Emerson Fittipaldi ao mundo.


Jack Brabhan e Denny Hulme Formula 2 em Goodwood 1966.

 

As histórias desses campeonatos vou com o tempo mostrar todas, hoje quero mostrar que esses super pilotos nessa época corriam em várias categorias, às vezes no mesmo dia. Eles não levavam para as pistas massagistas, psicólogos, assessores de imprensa, simplesmente sentavam em carros de Turismo, Formula 3 e 2, Protótipos e sentavam a bota, algumas vezes brigando com pilotos mais novos se lançando ao mundo e com muita vontade de vencê-los.

Clark como já mostrei corria de Turismo com o Ford-Cortina-Lotus de protótipos com um maravilhoso Lótus e de Formula 2 e 3. Hill, Brabham, Stewart, Hulme enfim todos, para inclusive completar seus orçamentos corriam nas categorias menores e nelas desempenhavam e lutavam com bravura, talvez até esquecendo que já tinham chegado ao topo.

 

Mike Spence de Parnell seguido de Mike Beckwith de Willment 1966.

Logo após a largada na F2 o grande pega entre Clark e Jack Brabham. Golden Coup 1962 Outon Park
 

A todos eles meu respeito e admiração.


Rui Amaral Jr


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PS: O ano 2010, começava escrever o Histórias, sempre fuçando em meus arquivos de Autosport, tentando lembrar muitas coisas, foi quando escrevi este post. Não sabia que nos próximos anos escreveria sobre tantos amigos queridos, muitos que se juntaram a mim escrevendo suas memorias e o muito que sabem sobre o automobilismo. Sinto que deixo de escrever muito, aliás que deixamos, mas tenham a absoluta certeza que tudo que aparece nestas páginas é feito com carinho, muito carinho.

Tomando a liberdade de falar por todos nós agradeço de coração os milhões de acessos que tivemos desde então. E aproveito para agradecer os próximos milhões.

Abraços

Rui Amaral Jr


segunda-feira, 9 de maio de 2022

Rei morto...

 

Salve Hill
Zandvoort 1965. Hil com a BRM P261 na pole tendo ao seu lado Clark de Lotus 33 e Richie Ginther com Honda RA272.

   

Ele vinha caminhando em minha direção, aquelas pernas tortas e o sorriso simpático era de um Campeão do Mundo da Formula Um. Lembro alguma coisa de 1964, quando aos doze anos acompanhava a categoria pelos jornais que lia avidamente, já em 1968 acompanhava e muito, principalmente quando assumiu o lugar de meu grande ídolo Jim Clark. No comando da Lotus 49C, tomando a si a responsabilidade de tocar o grande carro como primeiro piloto da equipe venceu seu segundo título mundial.

A cena que descrevo acima foi durante a Temporada Brasileira da Formula Dois, e Hill apesar de ser um grande combatente deixava aquela “molecada” brigar pelos primeiros lugares.

Em 1969 ainda correu pela Lotus, venceu o GP de Mônaco, mas aí já tinha um jovem talento ao seu lado, muito rápido Rindt classificava geralmente mais rápido cerca de meio segundo, sendo que em Monza foi 1”700/1000, no campeonato ficou em quarto com apenas três pontos a mais que Hill o sétimo.

Com  a Brabham BT 34 - 1971 Nurburgring.


Hill ainda foi correr com Rob Walker depois na Brabham e no final em equipe própria que o destino não quis que frutificasse.

Mas porque fico enchendo linguiça escrevendo sobre dois grandes pilotos que aqui já mostramos muitas vezes, e haveremos de mostrar muitas mais. O motivo é que ontem na corrida de Miami da Formula Um senti, sim senti mais do que vi, o ocaso de um campeão.

Desde Abu Dhabi quando os comissários desportivos num claro favorecimento a Lewis não o puniram naquela primeira volta, depois naquela linda última relargada quando Max foi soberbo e de forma clara e absoluta venceu seu primeiro mundial. Vejo que ele se retraiu, e ontem vi em sua corrida, quando largou seis ou sete posições à frente de Russel e na corrida foi superado por ele, não esquecendo estratégia ou pneus, um claro crescimento de seu companheiro sobre ele.

Quanto à Abu Dhabi 2021 escrevi um longo texto, mas diante do absurdo que perpetraram os comissários naquela primeira volta e do falatório em torno da grande vitória de Max resolvi calar.

Salve Max.

Rui Amaral Jr

PS: Tenho inúmeros amigos Ferraristas de carteirinha, alguns oriundi, e com eles no Facebook brinco sempre quando a Ferrari não vai bem e digo; Ritorna Forghieri! Ontem vendo o semblante de Binotto após a incontestável vitória de Max, só posso dizer; Ritorna Forghieri!  



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

INDIANÁPOLIS 500 1966 – WACKY RACER

 

Graham

Edição especial da prova, foi sua 50ª edição. Corrida movimentada, onze dos concorrentes foram eliminados na primeira volta. O texano A.J.Foyt foi o único ferido. Ele machucou a mão ao tentar escalar o alambrado, quando tentava afastar-se do local da batida. No final, apenas sete automóveis ainda estavam rodando, na vez em que o menor número de carros terminou as 500 Milhas. Em sua primeira apresentação, Jackie Stewart liderou a corrida, com o Lola Ford T-90 da Equipe de John Mecom, mas faltando dez voltas, a pressão do óleo caiu e o Cockeyed abandonou. Assumiu a ponta outro recém chegado, Graham Hill, que só precisou puxar a prova nas dez voltas restantes para vencer. Hill tornou-se o primeiro estreante vencedor desde 1927...O vencedor do ano anterior, Jim Clark, teve problemas, com duas rodadas durante a prova que o relegaram à segunda posição. Pela segunda vez consecutiva, os Wood Brothers, célebre equipe dos pits da NASCAR Grand National, foram convidados a atuar nos boxes, desta vez para Dan Gurney (na vez anterior trabalharam com Clark). Mas o carro de Daniel foi um dos eliminados na carambola da primeira volta. A primeira grande baixa das 500 Milhas, antes mesmo dela começar foi Johnny Rutherford. Ele se machucou em Eldora em abril e ainda estava de molho no mês de maio. A Mecom Racing Team, selecionara os pilotos Walt Hansgen, Rodger Ward e Jackie Stewart. Porém Hansgen morreu num acidente treinando em Le Mans no dia 3 de abril (dia azarado, o mesmo em que Rutherford feriu-se). A saída foi chamar Graham Hill, que nem sequer constava da lista de inscritos no programa oficial. Os treinos iniciaram com tempo frio, o que manteve os carros e pilotos longe da pista. Choveu também. E assim, Chuck Hulse tornou-se o mais rápido no primeiro final de semana (149,8 mph). Na segunda feira (2/5), Art Pollard tornou-se o primeiro Rookie a ser admitido na prova, com 145 mph. Stewart também passou nesse “vestibular”. Na terça-feira 10 de maio, Mario Andretti assinalou 164,5 mph, estabelecendo-se como um possível pole-man. A.J.Foyt, George Snider e Dan Gurney também superaram a marca das 160 mph. Na quarta a chuva retornou, mas na sexta-feira 13, Andretti quebrou os cronômetros com 167,4 mph (antes havia rodado em 166-164 mph), apesar da chuva atrapalhá-lo. O mais próximo do ítalo-americano foi Jim Clark, com 165,7 mph. No pole day do sábado 14, Mario confirmou o favoritismo conquistando a posição de honra com 165,8 mph. Em uma de suas voltas, ele girou em 166,3 mph. Entre as baixas, Chuck Rodee, que bateu na Curva 1. Levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos. Dezoito carros conseguiram seus tempos neste dia frio. No domingo 15, A.J.Foyt classificou-se com 161,3 mph, após bater no dia anterior. No sábado (21/5), os irmãos Bobby e Al Unser classificaram-se, com Al sendo o mais rápido do dia (162,2 mph). Bobby Grim qualificou seu Roadster Turbo Offy (motor dianteiro) com 158,3 mph. O seu, era o único carro “dianteiro” da competição. 

Hill
Clark e a Lotus 38.

Domingo 22 de maio, dia do Bump day, Larry Dickson e Ronnie Duman conseguiram “saltar” para o grid, enquanto Greg Weld destruía dois carros (um deles um Granatelli/Novi). Weld não se feriu. No grande dia, quando o Mercury Comet saiu da frente do pelotão e a corrida começou, o canadense Billy Foster quase tocou em Gordon Jonhcock, mas perdeu o controle e bateu na parede externa, dando início a um engavetamento de dezesseis carros. Todos os pilotos conseguiram sair sem problemas (o medo geral era de incêndio, com todos lembrando-se da “bola de fogo” de 1964) e enquanto Foyt machucava a mão, um espectador era atingido por uma roda. A.J. foi examinado e liberado para correr. Dos dezesseis envolvidos, onze estavam além de qualquer conserto e a prova reiniciou com 22 competidores depois de uma hora e vinte e quatro minutos de atraso para limpeza. Após algumas voltas de aquecimento e em fila indiana, a corrida voltou a ser interrompida depois que Johnny Boyd bateu na Curva 1 na primeira volta no “verde”. O primeiro líder foi Mario Andretti, até abandonar com problemas de válvula. Jimmy comandou a prova em três ocasiões e só não liderou mais voltas que Lloyd Ruby, mas as rodadas realmente o prejudicaram. Quando foi a vez de Ruby ter problemas, Stewart passou a líder e ditou o ritmo por quarenta voltas até abandonar e então Graham, que tinha “chegado por último” à sua equipe liderou as dez voltas finais, as que realmente importavam...

Clark controlando uma saída de traseira.
De lado, mas sem tocar o muro.
Andando forte novamente.
Stewart e Clark.

foi quando a confusão começou pois a Equipe Lotus alegou que Clark era o vencedor. É certo que rodara duas vezes, a primeira na Curva 4 no giro 65 e a segunda na Curva 3, volta 87. Mas graças a sua prodigiosa habilidade, não tivera nenhum contato e não desligara o motor. Endireitou o carro e o levou aos boxes para verificar possíveis danos. Não havia perdido tanto tempo assim, parado e a equipe estimou que tinha uma volta à frente de Graham. O mapa da corrida no entanto, mostrava G.Hill à frente de Jimmy, por pouco mais de 41 segundos. No dia seguinte, a USAC confirmou o resultado (Graham primeiro; Clark segundo). Colin Chapman e Andy Granatelli, integrantes da equipe Lotus, não apresentaram qualquer protesto. Uma possível explicação que surgiu foi que o pessoal da Lotus não vira Graham passar por Clark, na ocasião da segunda rodada. Mas para colocar “mais gasolina no incêndio”, o próprio vencedor Graham Hill confessou-se intrigado por ser o vencedor. As más línguas diziam mesmo que ele não havia feito uma ultrapassagem sequer a prova toda. Mas o assunto acabou se encerrando por si só; contudo em tempos recentes se voltou a debater o problema. Surgiu a teoria que os cronometristas haviam omitido uma volta de Clark, o que o colocaria atrás de Graham na classificação. E havia um motivo: o carro de Al Unser tinha as mesmas cores que o do Jimmy. A teoria pregava que quando o Big Al bateu na volta 161, a cronometragem pensou que era Clark. Outra versão diz que ainda por conta da pintura semelhante, a cronometragem tinha creditado uma volta de Al Unser à Clark no começo da prova. Quando os mapas foram redefinidos no final, essa volta “extra” fora corretamente excluída. Há outra teoria, que afirma que nem Graham, nem Clark venceram. O ganhador teria sido...Gordon Johncock. Johncock completou as 500 Milhas em menos tempo decorrido que G.Hill, Jim Clark e até o terceiro colocado, Jim McElreath. Entretanto, Johncock foi um dos atingidos na batida da primeira volta, e teve de parar para reparos e consertar o bico do carro.



Ele reiniciou a corrida do pit lane e os fiscais não consideraram essa sua primeira volta, o que causou um atraso por tempo...Há quem garanta que Colin Chapman tenha desistido de qualquer protesto formal por um “acordo informal” com os organizadores. Façam suas apostas...

À memória dos queridos amigos Jeaan Pierre Calvignac e Arturo "Turito" Fernandes.

CARANGUEJO



sábado, 10 de fevereiro de 2018

Salvati, Hill, Tarumã...


"Ontem fui pesquisar no Google, sobre o Giovani Salvati, porque lembrei da corrida em que se acidentou, em 1971. Eu estava lá, e vi o acidente. Depois que levaram o piloto do local do acidente, pulamos a tela e corremos até o local. Ainda não havia isolamento. Na excitação, meti a mão no cockpit e consegui tirar um pedaço da borda da carenagem de fibra de vidro, que estava lascada. Guardo isso até hoje. 


Depois, consegui chegar nos boxes. Era um tumulto, o pessoal em estado de choque. Passando nos boxes, avistei o Graham Hill, sozinho e cabisbaixo no interior de um deles. Quando ele olhou-me, arrisquei um pedido de autógrafo, e ele prontamente aceitou.O único papel que eu tinha era uma caixinha de cigarros Hollywood, que tinham distribuído, como propaganda. Guardo até hoje, como relíquia.

José Maria Gomez Faraco"

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Recebi nesta semana este depoimento do José Maria sobre o trágico final de semana no Tarumã, abaixo o link para o post que o  Caranguejo e eu fizemos...

LINK

Giovanni em Interlagos - 1971

Rui Amaral Jr



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A Tríplice Coroa por Wagner Goanzalez

Ilustração de Wagner Gonzalez

Sempre tive vontade de escrever sobre a Tríplice Coroa de Hill, Formula Um, Indianapolis e 24 Horas de Mans, agora meu amigo Wagner com muita propriedade me passou à frente. Muito bom o post não deixem de ler.

link 

sábado, 18 de junho de 2016

Lotus 48

Jimmy na 48 em Pau 1967.
Jimmy com a 43.
 Hill com a 48

Jimmy com a 48 lidera Jackie Stewart.
Jackie Oliver com a 48 em Nurburgring.


Hockenhein 1968 - Kurt Ahrens ao lado de Jimmy. 

A Lotus 48, foi o modelo criado pela Lotus Cars para competir na Fórmula 2 e utilizado nas temporadas de 67-68. Projetada por Maurice Philippe, substituiu a Lotus 44 e fez parte de uma série de carros desenhados por Philippe, como a Lotus 39 (Tasman Series); a Lotus-BRM 43 e três projetos icônicos da equipe de Colin Chapman: a Lotus 49, a Lotus 72 e a Lotus 56 Turbine. A 48 contudo, teve uma trajetória irregular, alternando resultados de destaque com sua participação na tragédia de Hockenheim, quando o mundo da velocidade perdeu Jim Clark. Durante a temporada de 1967, o novo F2 da Lotus demonstrou sua versatilidade, pois a estréia ocorreu sob o comando de Graham Hill em uma das etapas da Tasman Series. Em outras aparições, foi conduzido por Jackie Oliver no GP da Alemanha/67, oportunidade em que disputou contra carros da F1 e saiu-se muito bem: Oliver foi o quinto colocado na difícil pista de Nurburgring, vencendo entre os carros da categoria. Mas o maior número de conquistas veio pelas mãos de James Clark Jr. vencedor do GP de Barcelona (Montjuich Park); da 6ª etapa do Europeu (Jarama) e do GP da Finlândia (Keimola Ring). O carro era equipado com um motor Cosworth FVA 1600 cc, caixa de marchas de 5 velocidades (manual) e pneus Firestone. Em 1968 porém, tornou-se infame pois foi o último monoposto conduzido por Jim Clark, que disputava o Deutschland Trophäe em Hockenheim, quando o carro subitamente ficou sem controle e chocou-se contra uma árvore. Em 69, o Team Irlanda adquiriu dois chassis da Lotus 48 e com um deles, John Watson participou do Wills Trophy em Thruxton. Foi substituída pela Lotus 59.

CARANGUEJO

sábado, 11 de junho de 2016

Conta Caranguejo...

 Hill e Jimmy chegando em Enna-Pergusa para o VI Gran Premio del Mediterraneo 1967
Gran Premio di Madunina - European Trophy for Formula 2 Drivers, Round 8
L'Autodromo di Pergusa, Enna, Sicily, Italy - Hill foi 7º e Clark quebrou, ambos de Lotus 48 Cosworth FVA.

Sequência da primeira etapa do Europeu F2 em Montjuich, 68. Primeiro, Jimmy já foi atingido pela Dino 166 do Ickx e rodou. Jochen Rindt tenta escapar com sua Brabham. Saldo da batida, pneu furado e desistência de Clark. Essa batida pode ter tido desdobramentos terríveis na etapa seguinte, em Hockenheim. E se Ickx atingiu algum componente da suspensão traseira do Lotus, detalhe que poderia ter escapado à uma revisão mal feita?.

Jimmy chega no box com a suspensão quebrada. 
Em 68, Jimmy disputando e vencendo a Tasman Series com a Lotus 49T,
já com apoio da Imperial Tobacco, através da marca Gold Leaf.
O tímido namoro de Jimmy com Kate Eccles em Monza/67.

Caranguejo

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Jack Brabham e Graham Hill



Fala aheeee, Grandalhão. 

Aproveitando que hj é dia do seu NATALÍCIO, mando essas imagens, que tenho QUASE certeza , que vc não deve saber que esse fato aconteceu . Foi durante o GP da Inglaterra de 1969. Umas duas semanas antes do GP , Jack Brabham estava treinando com o Brabham BT 26 que ia muito bem naquele ano e deu uma batida e quebrou o tornozelo esquerdo. Ficou impossibilitado de participar do GP inglês. Mas o que chamou atenção foram os treinos iniciais de 5ª feira. A equipe Lotus não aprontou seus carros e Jochen Rindt e Graham Hill ficaram a pé. Com isso Ron Tauranac, convidou Hill para dar umas voltas no Brabham de Old Jack , no que o então campeão mundial aceitou sem pestanejar. Uma pérola  nos anais da categoria , que hj em dia é SIMPLESMENTE IMPENSÁVEL que possa a vir a ocorrer de novo. Nas fotos vc pode ver Graham guiando o Brabham nº 8 a toda velocidade com o seu inconfudível capacete e ele parado nos boxes trocando informações com Ron Tauranac.Detalhe em pé olhando atento a outra coisa o jovem Ron Dennis. Mando tb a foto do Jack Brabham andando de muleta nos boxes na ocasião do GP. Na corrida Ickx chegou em 2º sem gasolina , mas chegou . O vencedor foi o futuro campeão mundial o escocês Jack Stewart com sua Matra Ford depois de um pega incrível com Jochen Rindt até a quebra deste. É isso meu caro . Se vc já sabia , pelo menos tentei... Se não , fica como um presente do seu aniversário.Acho que fica legal publicar no blog. 

Black Jack 
Ron e Hil na Brabham BT26 - BT = Brabham &Tauranac 
Hill e a BT26
Stewart e Rindt
Ickx
Stewart
Stewart e sua mulher Helen

Abção... Grandalhão....

Ronaldo Nazar

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Muito obrigado Ronaldão meu amigo!

Para quem não conhece a FERA o Ronaldão é um entusiasta do automobilismo, com sua enorme coleção de livros e revistas, que lê e rele sempre, tem sempre alguma ótima história para contar. Um dia conto o que este ser incrível fez e faz por nosso automobilismo! 

Um beijão à família Nazar; Sonia, tia Lena, Pandora e Ronaldão.