segunda-feira, 22 de maio de 2023
Mr. Monaco - por Ronaldo Nazar
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Hill volta à Lotus...
1967 a Lotus trás Hill
para dividir a equipe com Jim Clark. A equipe estava numa transição, e enquanto trabalhava na 49-Cosworth ainda usava a Lotus 33 na maioria das vezes com
o motor Climax 2.000cc, outras vezes com o Lotus 43 BRM uma tranqueirona que
apenas Jimmy foi capaz de levar à uma vitória.
Hill havia pilotado
para Lotus nas temporadas de 58 e 59 com poucos resultados, pelo que pesquisei
apenas dois sétimos. Agora ele era campeão do mundo, com mais três vices 63/64/65,
além de três vitorias no Principado, e a Lotus era uma das estrelas da
categoria tendo levado Jimmy ao bicampeonato mundial, e ainda por cima preparava
uma verdadeira máquina de vitórias, a 49-Cosworth.
Na primeira corrida do
campeonato Hill e Clark pilotaram a 43-BRM, tendo Clark largado na terceira
posição e ele na decima quinta. Na corrida Hill bateu na sexta volta e Clark
quebrou na vigésima segunda, a corrida marcou a primeira vitória na categoria
de Pedro Rodriguez com uma Cooper-Maserati T81.
Na segunda corrida em Mônaco
a Lotus resolve levar a 33-Climax, que era o motor do regulamento anterior de
1.500cc que havia levado Jimmy à vitória nos mundiais de 1963/65, agora com a
cilindrada aumentada para 2.000cc.
Clark larga em quinto e
Hill em oitavo. Na quadragésima das cem voltas Clark abandona depois de fazer a
melhor volta da corrida e Hill chega em segundo, uma volta atrás de Denny Hulme
de Brabham BT2--Repco-Brabham, com o Urso começando a busca que o levaria ao
mundial.
Na próxima corrida na Holanda estreia a Lotus 49-Cosworth, mas aí já é outra história, que o
Caranguejo ou eu já devemos ter contado por aqui...
Rui Amaral Jr
quarta-feira, 22 de junho de 2022
UM POUCO DOS BELOS ANOS 60
Foi uma grande década para o automobilismo mundial, Black Jack começou como Campeão do Mundo de Formula I pilotando uma Cooper-Climax, aliás Bi já que venceu também em 1959. Foi o começo da F I de 1.500cc, regulamento que valeu até 65, quando começou a F I de 3.000cc.
Seguiram a ele Phil
Hill de Ferrari 1961, Grahan Hill de BRM em 62 que repetiria o feito em 68 de
Lotus-Cosworth. 63 consagrou meu maior ídolo Jim que outra vez foi Campeão em
65 com Lótus, em 64 vindo das motos onde venceu de tudo Big John levou a
Ferrari a seu quarto título Mundial. 66 e 67 Black Jack resolve construir seu
próprio carro de Formula I o Brabham, usava um motor Australiano o Repco
desenvolvido a partir de um bloco de série e em 66 se torna Tri Campeão Mundial
de F I fazendo Hulme Campeão no ano seguinte. 68 vê a chegada do provavelmente
melhor motor de F I de todos os tempos, o Cosworth, dois gênios Ingleses foram
os responsáveis, o projetista Keith Duckworth e Mike Costin, este último vindo
da Lótus, logo a Ford viu no Cosworth DFV V8 um vencedor e encampou todo
projeto vindo o motor a ser Ford-Cosworth. Também foi o ano em que os aerofólios
começaram a ser usados. Em 69 o Campeão foi o piloto que mais batalhou pela
segurança nas pistas Jackie Stewart correndo com um Matra-Cosworth chefiado por
Ken Tyrrel. Ah... 1969 foi também o ano que mostrou Emerson Fittipaldi ao
mundo.
As histórias desses
campeonatos vou com o tempo mostrar todas, hoje quero mostrar que esses super
pilotos nessa época corriam em várias categorias, às vezes no mesmo dia. Eles
não levavam para as pistas massagistas, psicólogos, assessores de imprensa,
simplesmente sentavam em carros de Turismo, Formula 3 e 2, Protótipos e
sentavam a bota, algumas vezes brigando com pilotos mais novos se lançando ao
mundo e com muita vontade de vencê-los.
Clark como já mostrei
corria de Turismo com o Ford-Cortina-Lotus de protótipos com um maravilhoso
Lótus e de Formula 2 e 3. Hill, Brabham, Stewart, Hulme enfim todos, para
inclusive completar seus orçamentos corriam nas categorias menores e nelas
desempenhavam e lutavam com bravura, talvez até esquecendo que já tinham
chegado ao topo.
A todos eles meu
respeito e admiração.
Rui Amaral Jr
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PS: O ano 2010,
começava escrever o Histórias, sempre fuçando em meus arquivos de Autosport,
tentando lembrar muitas coisas, foi quando escrevi este post. Não sabia que nos
próximos anos escreveria sobre tantos amigos queridos, muitos que se juntaram a
mim escrevendo suas memorias e o muito que sabem sobre o automobilismo. Sinto
que deixo de escrever muito, aliás que deixamos, mas tenham a absoluta certeza que
tudo que aparece nestas páginas é feito com carinho, muito carinho.
Tomando a liberdade de
falar por todos nós agradeço de coração os milhões de acessos que tivemos desde
então. E aproveito para agradecer os próximos milhões.
Abraços
Rui Amaral Jr
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Rei morto...
Ele vinha caminhando em
minha direção, aquelas pernas tortas e o sorriso simpático era de um Campeão do
Mundo da Formula Um. Lembro alguma coisa de 1964, quando aos doze anos
acompanhava a categoria pelos jornais que lia avidamente, já em 1968
acompanhava e muito, principalmente quando assumiu o lugar de meu grande ídolo Jim
Clark. No comando da Lotus 49C, tomando a si a responsabilidade de tocar o
grande carro como primeiro piloto da equipe venceu seu segundo título mundial.
A cena que descrevo
acima foi durante a Temporada Brasileira da Formula Dois, e Hill apesar de ser
um grande combatente deixava aquela “molecada” brigar pelos primeiros lugares.
Em 1969 ainda correu
pela Lotus, venceu o GP de Mônaco, mas aí já tinha um jovem talento ao seu
lado, muito rápido Rindt classificava geralmente mais rápido cerca de meio
segundo, sendo que em Monza foi 1”700/1000, no campeonato ficou em quarto com apenas
três pontos a mais que Hill o sétimo.
Hill ainda foi correr
com Rob Walker depois na Brabham e no final em equipe própria que o destino não
quis que frutificasse.
Mas porque fico
enchendo linguiça escrevendo sobre dois grandes pilotos que aqui já mostramos
muitas vezes, e haveremos de mostrar muitas mais. O motivo é que ontem na
corrida de Miami da Formula Um senti, sim senti mais do que vi, o ocaso de um
campeão.
Desde Abu Dhabi quando
os comissários desportivos num claro favorecimento a Lewis não o puniram
naquela primeira volta, depois naquela linda última relargada quando Max foi
soberbo e de forma clara e absoluta venceu seu primeiro mundial. Vejo que ele
se retraiu, e ontem vi em sua corrida, quando largou seis ou sete posições à
frente de Russel e na corrida foi superado por ele, não esquecendo estratégia ou
pneus, um claro crescimento de seu companheiro sobre ele.
Quanto à Abu Dhabi 2021
escrevi um longo texto, mas diante do absurdo que perpetraram os comissários naquela
primeira volta e do falatório em torno da grande vitória de Max resolvi calar.
Salve Max.
Rui Amaral Jr
PS: Tenho inúmeros amigos
Ferraristas de carteirinha, alguns oriundi, e com eles no Facebook brinco
sempre quando a Ferrari não vai bem e digo; Ritorna Forghieri! Ontem vendo o
semblante de Binotto após a incontestável vitória de Max, só posso dizer;
Ritorna Forghieri!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
INDIANÁPOLIS 500 1966 – WACKY RACER
sábado, 10 de fevereiro de 2018
Salvati, Hill, Tarumã...
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
A Tríplice Coroa por Wagner Goanzalez
sábado, 18 de junho de 2016
Lotus 48
sábado, 11 de junho de 2016
Conta Caranguejo...
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Jack Brabham e Graham Hill
Fala aheeee, Grandalhão.
Abção... Grandalhão....
Ronaldo Nazar