A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Antonio Carlos Avallone - I

Jornalista, político, revendedor de automóveis, construtor de carros de rua, pista e motocicletas, dirigente e piloto. Inteligente e experto estava sempre na vanguarda dos acontecimentos, conversar com ele era uma lição de vida e com ele tive papos de horas quando trocávamos informações e ele me contava muitos dos acontecimentos de sua vida. Tive esse imenso prazer e agora recebi de seu filho Cadu essas fotos e espero que em breve possamos contar algumas histórias desse homem incrível, o Baixinho.

Cadu, de pancheta de cronometragem nas mãos, ao lado de sua mãe Ecila, observa seu pai no Avallone A11.




500 KM de Interlagos 1972

1) Reinhold Joest (ALE, Porsche 908/3 - 3000), 156 voltas em 2h25min57s627 (média de 205,655 km/h)
2) Luís Pereira Bueno (SP, Porsche 908/2 - 3000), 155 voltas
3) Herbert Müller (SUI, Ferrari 512S - 5000), 153 voltas
4) Marivaldo Fernandes (SP, Alfa Romeo T33/3 - 3000), 149 voltas
5) Nilson Clemente (SP, Avallone/Ford 5000), 144 voltas
6) Paul Blacpain (SUI, Chevron B19/Ford 2000), 141 voltas


Melhor Volta: Herbert Müller (SUI, Ferrari 512M), 53s02 (média de 217,752 km/h)
Largada: 22 carros

Post original de 9 de Maio de 2010


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Antonio Carlos Avallone II

Ontem mostrei a classificação que Jim Russel enviou ao Avallone nos anos 90. Vale dizer que ele foi o primeiro piloto brasileiro a frequentar o curso de pilotagem do inglês, na época para se sustentar na Inglaterra além de ser contratado pelo curso enviava matérias para as revistas AutoEsporte e Quatro Rodas de onde tirava um pouco mais para seguir seu sonho.
O Cadu seu filho me pediu algum tempo atrás para fazer um agradecimento super especial a Luis Carlos Secco na época da AutoEsporte e Emilio Camanzi da Quatro Rodas, pelo apoio que deram a seu pai.
Atrasei em postar o agradecimento, pois o Cadu ficou de enviar uma foto especial de seu pai, logo essa foto vem e vamos, o Cadu e eu, escrever e mostrar muito mais do fantástico Antonio Carlos Avallone.

Quando era contratado de Jim Russel e corria com Dave Walker e Tin Schenken.



      

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Antonio Carlos Avallone

Antonio Carlos Avallone, Ralfh Firman grid F.5000

O Cadu tinha ficado um tempo sem aparecer e quando volta é com no mínimo algumas preciosidades de seu pai. Na foto acima  Grid da F.5000 e o Baixinho está com Ralfh Firman, abaixo o e-mail enviado ao Cadu outro dia pelo Ralfh. Como se vê todos admiravam e gostavam dele.   

Hi Cado,
Thank you so much for the photo. I liked very much your Father  he was a very intelligent lovelly man as you probally know I spent many weeks at Lola building this car for him . I was very sorry when I heard he had passed away.


Kind Regards


Ralph


"Rui,segue mais uma carta recebida pelo meu pai em 1990,direta e assinada pelo Jim Russel .Meu pai depois de ter feito o curso do Jim,foi contratado para correr pela Russel junto com o David Walker.Nesta carta vc poderá ver que os dois primeiros eram 1600cc e do Avallone era 1500cc.
O Jim achou esta classificação depois de 20 anos e mandou para o velho.Olha a assinatura,as equipes e os caras....
Abraços
 
Cadu"



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

#14

A bela criação do Tito Tilp para o #14
O #14 , no box a Brasília  #77 de meu amigo Adolfo Cilento e a Brasília #7 do Bruninho.


1979 eu já tinha esquecido de fazer uma carreira no automobilismo, para mim estava tudo muito confuso e complicado, não corria desde 1972 quando participei da Copa Brasil de meu amigo Antonio Carlos Avallone.
Um dia recebo uma ligação do Chiquinho Lameirão querendo que eu o ajudasse na Super Vê. Naquele ano ele tinha o patrocínio da MOTORADIO por corrida e não um contrato anual e estava precisando de um reforço de caixa para duas ou três corridas.
Chico Lameirão

Acabei acertando com ele o patrocínio não me lembro bem se por duas ou três corridas, uma lembro que foi em Interlagos, outra no Rio de Janeiro, acabei não assistindo nenhuma delas, mas foi uma baita honra ajudar o Chico um grande campeão um grande piloto e um grande amigo.
Um dia em meu escritório ele me pergunta se eu não tinha vontade de voltar a correr. E imaginem se hoje com 58 anos alguém me convidasse aceitaria, naquela época a vontade era alucinante.
Pois bem ele me conta que o Luizinho -Luiz Pereira Bueno - estava vendendo um VW D3 da extinta Equipe Hoolywood e fomos até lá ver o carro. Luizinho como sempre um verdadeiro Lord  me mostrou o carro que estava se não me engano pintado de branco sem nenhum adesivo ou marca, contou o que o carro tinha e acabei comprando.
Até hoje procuro o recibo dele, um dia com certeza acharei pois é uma relíquia de um dos maiores pilotos que conheci.
Por enquanto só tinha o carro sem nenhum motor e aí o Chico que tinha algumas peças a mais me vendeu um par de Weber 48, o contagiros Jones, algumas outras coisas e a carreta Kaiman amarela que tinha vindo para o Brasil com um dos Porsches, não sei qual.
Logo em seguida me apresentou o Gigante e comprei dois motores dele.


Não sei quantas corridas fiz com esse carro, provavelmente mais de sete, não tenho nenhuma foto guardada, um dia acho, mas foi com ele que conheci o Chapa. E como sua pintura estivesse feia pela retirada dos adesivos e pintura dos patrocinadores pedi ao João Lindau que o pintasse. Queria vermelho, mas o João disse que tinha um laranja de um Corcel e que daria um jeito da cor ficar bonita e pintou o carro.
Antes do Ricardo ajeitar seu  visual meu #14 aguarda ser descarregado da carreta Kaiman comprada do Chico, o #27 do Ricardo só observa.  

Depois das primeiras corridas o Ricardo Bock com toda sua competência artística deu um jeito dele ficar mais bonito e por fim como eu corria com a ajuda do Adolfo Cilento fez os decalques da BRITÂNIA JEANS.
Acho que ao final de 1980 eu cheio de problemas que me impediam de correr acabei vendendo o carro ao Claudinho - Claudio Carignato -que pretendia correr com ele.
Outro dia por conta do Tohmé recebi um e-mail do Claudinho me contando que não havia corrido com o carro e o transformara em um Bug, pois faltara verba para colocá-lo na pista. Ainda acerto com você Claudinho!!! Pegar aquele carro e transformar em Bug!!!
É antes de tudo muito bom escrever contando histórias de tanta gente querida que até hoje me privilegia com a amizade e carinho, Chico, Luiz que não vejo há muito tempo, Ricardo, Claudinho, e acima de tudo aqueles que já subiram, mas que estão sempre em nossos corações João, Adolfo e Avallone.
Espero que uma noite dessas eles venham puxar seu pé Claudinho.  

Veja o estado em que o Claudinho deixou o #14 antes de transforma-lo em um Bug!!! 


    



quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Lola T70 MK III de Antonio Carlos Avallone

Antonio Carlos Avallone em ação com sua Lola T70 MKIII.


Estava indo embora do autódromo, havia treinado com o VW D3 e ia para oficina tentar melhorar alguma coisa no carro, passei por baixo do túnel e quando cheguei nas arquibancadas alguém me chamou para conversar. Naquela época as arquibancadas tinham um espaço vazio debaixo e dali enquanto conversávamos comecei a ouvir o rugido da Lola T70 MK3 que o Avallone havia vendido ao Marinho Antunes. Na terceira ou quarta volta notei que ao fazer a curva que antecede a bandeirada algo na suspensão dianteira fazia o carro chimar, provocando um balanço que mesmo à vista era desagradável. Comentei com quem conversava e já na próxima volta a Lola veio batendo no guard-rail, foi impressionante o Marinho demorou algum tempo para sair do carro e quando conseguiu seu cabelo na parte de trás do capacete, talvez por estar sem toca, pegava fogo. Ele saiu ileso e a Lola continuou a pegar fogo, chegou nos pneus e nas rodas de magnésio que logo viraram uma bola de fogo. Ao final o carro tinha sido todo consumido, o alumínio todo derretido, as rodas sumiram era apenas um amontoado de cinzas.

A Lola T70 MK III de Marinho Antunes sendo devorada pelo fogo.




Conversando outro dia com o Cadu Avallone filho do Baixinho ele comentava emocionado da homenagem que a Lola fez a seu pai colocando em exposição uma Lola pintada tal qual ele corria na homenagem recebida pela Lola pelos oitenta anos da marca.

Já de outra Lola T70 MK3 colocada à venda em sites, com a pintura igual a do Avallone nos perguntávamos, “como pode ser?” já que ele sabia que a de seu pai havia queimado com o Marinho Antunes e eu, mais velho que ele tinha presenciado o acidente e visto o carro queimar até restar apenas um monturo de cinzas.




Nas fotos Avallone e sua Lola T70 MK3, o carro queimando, fotos cedidas por meu amigo Fabio Poppi e o carro que está à venda como sendo de Antonio Carlos Avallone.
 
 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Antonio Carlos Avallone II

Rui,tudo bem?

Segue as fotos do ROYAL AUTOMOBILE OF LONDON .

Em dezembro de 2008 para comemoração dos 50 anos da Lola Cars,foi colocada uma Lola no salão principal.

Veja qual foi a escolhida pela Fábrica.

Abraços

Cadu Avallone
 

domingo, 9 de maio de 2010

Antonio Carlos Avallone - I

Jornalista, político, revendedor de automóveis, construtor de carros de rua, pista e motocicletas, dirigente e piloto. Inteligente e experto estava sempre na vanguarda dos acontecimentos, conversar com ele era uma lição de vida e com ele tive papos de horas quando trocávamos informações e ele me contava muitos dos acontecimentos de sua vida. Tive esse imenso prazer e agora recebi de seu filho Cadu essas fotos e espero que em breve possamos contar algumas histórias desse homem incrível, o Baixinho.
 
Cadu de pancheta de cronometragem nas mãos ao lado de sua mãe Ecila observa seu pai no Avallone A11.

500 KM de Interlagos 1972 o Baixinho em seu Avallone Divisão 5 com motor Chevrolet 5.000cc , atrás segundo Cadu a Ferrari de Herbert Muller, Penso ser Gianpiero Moretti com a outra Ferrari.

500 KM de Interlagos 1972

1) Reinhold Joest (ALE, Porsche 908/3 - 3000), 156 voltas em 2h25min57s627 (média de 205,655 km/h)

2) Luís Pereira Bueno (SP, Porsche 908/2 - 3000), 155 voltas
3) Herbert Müller (SUI, Ferrari 512S - 5000), 153 voltas
4) Marivaldo Fernandes (SP, Alfa Romeo T33/3 - 3000), 149 voltas
5) Nilson Clemente (SP, Avallone/Ford 5000), 144 voltas
6) Paul Blacpain (SUI, Chevron B19/Ford 2000), 141 voltas


Melhor Volta: Herbert Müller (SUI, Ferrari 512M), 53s02 (média de 217,752 km/h)
Largada: 22 carros

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Herculano, o Baixinho e boas lembranças

Largada em Cascavel, Pedro Mufatto e Antonio Carlos Avallone de Avallone, Jayminho Levy e Mauricio Chulan de HEVE.
Falando em amigos, o Chico em seu Avallone D4. 


 Sábado, noite quieta, não ia escrever nada, mais cedo ao abrir meu e-mail tinha um comentário do Sidnei pedindo mais posts sobre D3 e D4. Assisti ao jornal na tv e fui tomar banho com duas grandes figuras de nosso automobilismo na cabeça. O primeiro Herculano Ferreirinha que pouco conheci, em 1973 estava comprando um HEVE e um dia recebi Herculano e sua esposa em casa, almoçamos com minha mãe que ficou encantada com o casal, pouco contacto mais tive com esse grande construtor. Aí me veio a lembrança de um grande amigo, não vou escrever saudoso pois acho que ele não gostaria, mas sim o incrível, fantástico Antonio Carlos Avallone. Conheci o Baixinho em 1971, eu novato numa corrida organizada por ele, a organização havia dito aos Novatos que a gasolina do autódromo não seria vendida a nós, usávamos a de aviação e daria um trabalhão ir buscar no aeroporto lá em Santana, o único lugar onde poderiamos comprar. Outros pilotos me pediram para falar com ele e eu aos 18 anos bem folgado encontrando com ele fui logo falando "ô Baixinho, e a nossa gasolina?". Tenho 1.90m, ele olhou no meu peito, os outros pilotos se entreolharam prevendo um possivel "discussão" e disse "voce é filho do Rui Amaral?". Eu não sabia mas em 1961 quando meu pai foi candidadto a deputado federal foi pela cidade de Jundiaí e cidade onde morava Avallone, e era de seu partido e foi candidato a deputado estadual. Alem disso alguns dos Gordinis que meu pai comprava para sortear nas Cestas de Natal eram comprados dele que tinha uma revenda na cidade. Bem mais velho que eu ficamos amigos, por duas vezes me convidou a correr Mil Milhas com ele, só que eu não cabia em seu D4, chegando uma vez a ficar entalado no carro quando o experimentava e acabou não dando certo. Creio que se tivesse ele nascido nos EUA com sua grande capacidade de empreendimento e vontade de construir teria feito muito mais do que fez.
 Muitas histórias ele me contou em interminavéis horas de papo, nunca vou poder conta-la a voces já que ele não está para autorizar, mas nunca vou esquecer esse fantástico amigo.
 Falando em amigos agradeço as fotos à Elisa, e a um outro amigo que mora no Sul um maravilhoso texto que me enviou hoje e vou mostrar a voces na segunda feira.
 Obrigado Sidnei por me fazer lembrar de amigos queridos.             

quinta-feira, 12 de março de 2009

Antônio Carlos Avallone


Acima Avallone e seu F 5000 transformado em D4 , abaixo em seu D4 na saída do "SARGENTO" ,fotos Saloma do blog .

Conheci o Avallone no inicio da década de 70 penso que foi no Torneio Sulamericano, lembro que fui falar com ele para liberar a gasolina especial para nós, os novatos " ó baixinho e o nosso combustível ?" ele me olhou e disse apenas "você é filho do Rui Amaral ", ficamos amigos logo e o combustível liberado. 
Eu não sabia , mais ele vendia alguns Gordinis e Dauphines que meu pai sorteava nas Cestas de Natal Amaral e alem disso eram em Jundiaí companheiros de partido, cidade pela qual meu pai se elegera deputado federal no ano de 1961.
Dele ouvi miríades de suas histórias em papos que duravam horas, certa vez me convidou a correr uma Mil Milhas em dupla num de seus protótipos só que quando fui experimentar o carro fiquei entalado, não daria certo nunca, eu com meus 1.90m não cabia no carro dele já que ele devia ter no máximo 1.65m. Assisti naquela década o filme "O pequeno grande homem " com Dustin Hoffman, baita ator grande filme, este era o Avallone, corajoso, empreendedor acreditava nas coisas que fazia e nela se empenhava, lutava com ministros e dirigentes do automobilismo, sempre que queria colocar em pratica algumas de suas ideias, desde a replica da moto BMW 1.000 RS que queria fabricar em Manaus, até aquela réplica perfeita do MG TF que aqui construiu com motor GM. Lembro dele me contando da trabalheira que teve para coloca-lo no Salão do Automóvel. Ou quando me contou a confusão que armou numa corrida de Stock Cars largando dos boxes após uma brava discussão com a direção da prova, lançado foi ultapassando todo mundo até bater em alguns outros carros na freada da curva " TRÊS ". Outro dia conversando com um amigo meu a respeito de alguns grandes homens que este pais já teve lembramos do Engº Gurgel, do Monteiro Lobato e do Avallone, homens que se nascidos em algum pais que oferecesse mais incentivos aos empreendedores teriam feito maravilhas, como eles tentaram e conseguiram, só que na continuidade lhes faltou apoio .
Muito do que o Avallone me contou não vou poder dividir com vocês , mas sempre que puder comprovar uma de suas histórias , podem ter certeza que aqui vou contar.

Rui Amaral Jr