A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
sábado, 14 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Injeção de água...
Cerca de trinta anos atrás, pode ser quase quarenta, vinha no carro conversando com um amigo quando ele começa a contar sobre um dispositivo que ele viu com um "engenheiro" que injetava água na câmara de combustão junto com o combustível, pois bem...ele testou em seu carro de rua e depois pediu ao Crispim fazer o mesmo em seu Super Ve...outro dia enviei este vídeo que recebi de um amigo a ele, logo em seguida ele liga perguntando se eu lembrava...lembrava sim "seu" Chico inclusive o que o Crispim me contou...um dia com tempo você conta aqui!
Um abração Crispim, Chico e amigos,
Rui Amaral Jr
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Miguel Crispim Ladeira
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Rui Amaral Lemos Junior
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
CAMBER 40 anos - Conta Chico
Heládio, Ney, Bird, Jean, Alex, Pedro Vitor, Chico...
............, caro
amigo RUI, faz algum tempo que não escrevo algumas linhas em seu blog. Também,
não tinha alguma novidade a contar e só para encher lingüiça, não faz muito o
meu gênero. Mas agora, há algo a se dizer.
Fomos gentilmente convidados por ALEX DIAS RIBEIRO a ir ao aniversário de 50
anos da EQUIPE CAMBER. BIRD CLEMENTE,
JAN BALDER, INGO HOFFMANN, PAULO GOMES, LITO CAVALCANTI e FLAVIO GOMES, éramos
os de fora, mas a festa estava com muita gente de BRASÍLIA, todos a prestigiar os
membros dessa famosa EQUIPE CAMBER .
Sempre falei que a bastante tempo atrás , houve duas grandes
escolas de automobilismo . A primeira, tanto pela época quanto pelo nível de pilotos que de lá saíram,
sem dúvida alguma foi a EQUIPE WILLYS. Desde que ela nasceu pilotos como BINO
HEINS, EUGÊNIO MARTINS, LUIZ PEREIRA BUENO, WILSON FITTIPALDI, CARLOS PACE,
BIRD CLEMENTE, EMERSON FITTIPALDI, CAROL FIGUEIREDO, TERRA SMITH e tantos
outros eram de um nível altíssimo em que culminou de quatro deles terem chegado 'a FORMULA UM, sendo que EMERSON FITTIPALDI foi CAMPEÃO MUNDIAL por
duas vezes .
A segunda grande escola sem
dúvida a EQUIPE CAMBER em que dela nasceram ou se formaram pilotos do nível de
ALEX DIAS RIBEIRO, PUPO MORENO e NELSON PIQUET, todos chegando também 'a
FÓRMULA UM, sendo PIQUET TRI CAMPEÃO MUNDIAL .
As comparações em automobilismo
são inerentes e inevitáveis , não tem
outro jeito . Hoje, olhando para trás não tenho dúvida alguma que o trabalho
para lá de corajoso da turma da EQUIPE CAMBER
foi mais grandioso, devido ao
facto de terem feito tudo a """" unha
"""" literalmente e
principalmente sem recursos algum. O famoso PATINHO FEIO não me deixa mentir
.......!!!!!!! A sua aerodinâmica para
lá de esdrúxula, mas o carro em si extremamente importante para o nosso automobilismo de competição
demonstrando a saga desse TEAM . Eles cresceram tanto na técnica como no
"""" acreditar em chegar lá """""
nas dificuldades enfrentadas, no meio do nada, pois a época BRASÍLIA não existia automobilisticamente
falando. Eventualmente , somente uma coisa ajudou esses rapazes que foi o
desenho de suas ruas ......!!!!! Não tinha praticamente esquinas, eram apenas
curvas de média é de alta velocidade, além de
é claro da inexistência de radares .
Imaginem os """" rachas
"""" ````a noite, deixava essa rapaziada super afiada....!!!!!!
Todos sem exceção eram muitíssimos
rápidos nesses tipo de curvas ......!!!!!!!!
A bem da verdade, de um
jeito ou de outro o trabalhos dessas duas EQUIPES a WILLYS e a CAMBER, ainda em se olhando para
trás mais uma vez, foi a coisa mais importante que aconteceu no automobilismo
brasileiro até ao presente momento . Escrevo isto sem medo algum de errar.
Espero, rezo , para os cartolas de um modo geral, reconheçam seus erros
ao colocar à disposição dos
jovens pilotos de hoje essas famigeradas
MONOMARCAS, uma tremenda falácia . O exemplo está aí, há vista de quem
tenha seus olhos abertos. Fora o fruto dessas duas EQUIPES, e está claro de
AIRTON SENNA, que resultados efetivos o nosso automobilismo TUPINIQUIM teve
mundialmente falando. .......?????????????
Ainda, além disso com
problemas adicionais que são a perda de
AUTODROMOS famosos como o do RIO de
JANEIRO (((( este , um assalto à mão
armada .....????)))))))) e o da própria cidade de BRASÍLIA , um caso a ser
resolvido seriamente. Aos amantes do futebol, imaginem se só houvesse o estádio
do MARACANÃ será que o BRASIL teria vencido campeonatos mundiais? NO
AUTOMOBILISMO é a mesma coisa, não podemos nos dar ao luxo de perder nossas
praças de velocidade . Uma infâmia......!!!!!!!
Sei que no momento pessoas
estão com idéias para colocar o """" trem nos trilhos
"""“, se esta claro não houver obstáculos à frente , pois a
coisa já é difícil sem estes, imaginem
com eles .......!!!!!!! Uma categoria REALMENTE ESCOLA se faz necessária. Peso
potência igual ao KART, pneus estreitos STREET, sem apêndices aerodinâmicos,
eis o caminho, além de vários fabricantes de chassis e por que não de motores
......!!!!!!!
Ao ALEX meu muito obrigado pelo convite
realmente foi muito legal apenas no próximo talvez tenha que ter um hiato menor,
pois mais dez e não sei se estarei em pé
.....!!!!!!!!
A toda a EQUIPE
CAMBER abraço amigo
CHICO LAMEIRÃO
BLOG DO JOVINO
No excelente Mocambo muitas fotos da festa, obrigado Jovino, um abraço.
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Rui Amaral Lemos Junior
sábado, 16 de setembro de 2017
Fragilidade...
Piers Courage com a Willians TB26A nada mais que uma Brabham a frente de Grahan Hill em Silverstone no GP da Inglaterra 1969.
Nesta semana postei no Facebook um post que escrevi sobre Piers Courage cerca de seis anos atrás, relendo o texto e vendo as fotos comecei a lembrar daqueles "charutos" velocíssimos e da fragilidade deles perto dos atuais F. Um.
Piers(link) pereceu num terrível acidente que hoje na categoria seria inimaginável porem o automobilismo continua sendo um esporte de risco em todas categorias vide o caso de Jules Bianchi (link) .
Rui Amaral Jr
Na Lotus esta a 63 com tração nas quatro rodas a pedaleira e consequentemente os pés do piloto ficavam a frente do eixo com um anteparo dianteiro super frágil!
A Lotus 72
Emerson na Lotus 49C numa homenagem a Rindt, vejam a fragilidade e exposição do piloto!
Robert Kubica em seu impressionante acidente no Canadá, sete anos atrás os carros já eram seguros, a cabeça dos pilotos protegidas por anteparos e o hans e os cockpits em fibra de carbono, quase indestrutíveis!
Lewis e a McLaren
Sem querer me comparar aos grandes que citei vejam como era a segurança de um VW D3... um Sto Antonio de seis pontos, eu usava sempre um bom macacão e capacete Bell, cintos de segurança Willians de seis pontos massss o banco era de kart e o pescoço e cabeça ficavam soltos...um carro destes chegava ao final do Retão de Interlagos a cerca de 210 km/h!!!
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Jochen Rindt- O último verão - por Marco Zanicotti
Mônaco - Jochen com a 49C a frente de seu amigo Piers Courage com a De Tomaso.
A temporada de 1970 está para começar. Entre
os favoritos estão o campeão de 69 Jackie Stewart, agora sem o apoio da Matra
que queria ser totalmente francesa e ele começa o ano com o novo March, a
incógnita da temporada.
Do outro lado, a sempre poderosa Ferrari com
seu potente motor flat 12 e o jovem austríaco Jochen Rindt, que vencera nos
E.U.A. no ano anterior e aguardava a estréia do seu novo carro, o incrivelmente
revolucionário Lotus 72. Também não podia ser descartado o velho Jack Brabham,
que acabou vencendo a primeira corrida do ano em Kyalami na África do Sul.
Jochen correu com o antiquado mas brilhante Lotus 49, mas abandonou com
problemas mecânicos.
Na segunda corrida em Jarama na Espanha,
todos os olhares se viravam para o Lotus 72. Eles queriam ver como se sairia o
novo carro nas mãos de Jochen. Deu tudo errado! Jochen não se adaptou ao novo
sistema de suspensão que mantinha o carro em uma altura constante, mas que
fugia a sensibilidade do piloto. Stewart foi mais feliz e conseguiu vencer com
seu novo March.
Jochen voltou em Mônaco com o velho 49,
agora sob a insígnia "C" por causa do seu desenvolvimento. Fez uma
classificação burocrática, conseguindo o sétimo posto para a largada. Sem
incidentes no início e depois dos problemas com o March de Stewart que liderava
com folga, parecia que o velho Jack Brabham partia soberano para a vitória. Só
que ninguém contava que no ultimo terço da longa corrida, o incansável Rindt
descontaria 27 segundos em apenas 23 voltas, colando em Brabham na ultima
passagem antes da chegada. O que se via era uma perseguição implacável por
parte do jovem austríaco, culminando com um erro de Brabham na última curva,
indo se chocar com os fardos de feno. Jochen passou por dentro e nem recebeu a
bandeirada, pois confundiu o fiscal que esperava por Brabham. Três corridas e três
vencedores, o campeonato estava aberto.
Spa - com a 49C abre de Ickx, Beltoise e Brabham.
Em Spa na Bélgica Jochen saiu na frente, mas
problemas no Lotus 49 não deixaram que ele figurasse na classificação final,
que teve o quarto vencedor em quatro corridas. Os louros couberam ao mexicano
Pedro Rodríguez em seu BRM V12.
Para Zandvoort na Holanda, Colin Chapman
trouxe novamente o Lotus 72, agora com uma suspensão mais convencional e
permitindo a Jochen conquistar a pole position. Na corrida o que se viu foi um
verdadeiro passeio de Jochen pela sinuosa pista holandesa, ladeada por
barrancos por toda a sua extensão. E foi bem um desses barrancos que vitimaram
seu melhor amigo Piers Courage, que fazia bela corrida com o limitado De Tomaso
da equipe de Frank Williams. Quando desceu do carro Jochen não tinha porque comemorar,
tendo visto que recebeu a triste notícia
da morte de Piers.
Durante o verão europeu Jochen estava
amargurado, pensando seriamente em parar de correr. Mas ele tinha que continuar
pois estava em sua melhor forma e com um grande carro nas mãos. O titulo
mundial que era um sonho, passava a ser uma realidade ainda mais depois da
vitória na França, que o alçou a liderança do campeonato com 27 pontos.
Largada em Brands - Jochen, Brabham e Ickx.
Em Brands Hatch na Inglaterra, largou na
pole mas foi superado por Jacky Ickx na sempre perigosa mas pouco confiável
Ferrari e por Jack Brabham, ainda competitivo aos 44 anos. O que se viu depois
da saída da Ferrari que liderava, foi uma intensa batalha entre Jochen e o
velho Brabham. No final Brabham tinha uma certa vantagem e parecia ter a
corrida ganha, mas ficou sem combustível a poucos metros da chegada,
possibilitando a Jochen sua quarta vitória e deixando a torcida em êxtase!
Nessa corrida estreava um jovem brasileiro de rosto espinhento e enormes
costeletas que em pouco tempo se tornaria um dos maiores nomes da F1. Seu nome:
Emerson Fittipaldi. Emerson contou depois que procurou Chapman para falar da
estréia, mas não encontrou ninguém, pois estavam todos em plena comemoração com
Jochen madrugada adentro.
Hockenhein - Jochen lidera Ickx.
Em Hockenheim desde os treinos dava para ver
que a briga seria entre Jochen e a Ferrari de Jacky Ickx, os únicos a baixarem
de dois minutos o tempo da volta. Ickx na pole e Jochen em segundo. Na largada Jochen
patina as rodas em demasia e quase é engolido pelo pelotão. Contorna a primeira
curva em quarto rumo a floresta. Ao final da primeira volta já é segundo começando
então uma das maiores batalhas de todos os tempos, trocando freneticamente de
posição com Jacky Ickx durante toda a corrida. Na ultima volta Jochen consegue
uma vantagem segura, adentrando o estádio com a vitória garantida e levando ao
delírio as duzentas mil pessoas que ali estavam para saudar o filho ilustre! Em
uma entrevista depois da corrida, Jochen brincava sobre a facilidade de se
conduzir o Lotus 72, dizendo que com ele qualquer macaco venceria!
Foram para a Áustria sabendo da dificuldade
de superar as Ferrari que estavam cada vez melhor, mas mesmo assim Jochen
conquistou a pole position para deleite
dos seus fãs. Na corrida não conseguiu conter o avanço das Ferrari, que fizeram
1-2 com Ickx e Regazzoni. Jochen abandonou na volta 22 com o motor estourado
quando era o quarto colocado.
Em Monza sem as asas traseira e dianteiras...
Com Chapman...
Monza - Hill com a Lotus 72C da equipe Rob Walker sem as asas dianteiras e uma pequena na traseira.
Começa setembro e junto com o fim do verão,
os preparativos para o GP da Itália no velocíssimo circuito de Monza. No
primeiro treino na quinta feira, a equipe Lotus se depara com um problema seriíssimo.
Os carros simplesmente não rendiam com os aerofólios no lugar e como era de
praxe em Monza, foram retirados para ganhar velocidade em linha reta. O
problema é que o Lotus 72 nunca havia sido testado em tal configuração, não se sabendo
qual seria a reação do carro sem os aerofólios. O que era para ser uma festa
estava se tornando um pesadelo, pois continuavam bem mais lentos que as Ferrari
e Jochen não estava feliz com o comportamento do carro. Ele chegou a cogitar
que Chapman mandasse buscar um Lotus 49, que se comportava muito bem sem o
aerofólio, mas Chapman vetou a idéia. A tensão aumentava e as coisas só
pioravam quando no primeiro treino de sábado Jochen saiu para "matar ou
morrer" e segundo Hulme que fora ultrapassado por ele momentos antes,
Jochen estava extremamente veloz quando apertou o pedal do freio na aproximação
da parabólica, curva veloz e perigosa que leva para a reta de chegada em Monza.
Acontece que ele nem chegou a fazer a curva, que com a quebra do disco de freio
do lado direito o Lotus deu uma violenta guinada para o lado oposto da curva,
se chocando com o guard rail que ficava a poucos metros da pista. Com a
sucessão de corrupeios que o carro deu antes de parar na areia, Jochen que não
gostava de usar o quinto ponto do cinto de segurança (parte que sustenta a virilha),
escorregou para dentro do cockpit sendo imediatamente enforcado pelo cinto.
Segundo Bernie Ecclestone, manager de Jochen na época, ele não teria chance
alguma porque bateu a quase 320 km/he teve o torax esmagado pela pancada no
volante. Ainda fizeram o socorro mas todos os esforços foram em vão, com ele
chegando morto ao hospital em Milão. A Lotus recolheu tudo e foram
imediatamente embora de Monza, com Chapman visivelmente com medo das
autoridades italianas, que investigariam o caso.
Monza - Stewart conta a Nina...
Na premiação entrega a Nina a taça de Campeão do Mundo.
O jovem Frank e a homenagem ao amigo e ídolo.
Depois de ficarem de fora no Canadá, a Lotus
voltou em Watkins Glen nos E.U.A com a equipe renovada. Emerson como primeiro
piloto e Reine Wisell no lugar de John Miles, que ficou muito chocado com o
episódio em Monza e resolveu abandonar a F1, com medo de pilotar o Lotus 72.
Se Jacky Ickx vencesse as três que faltavam
depois de Monza levaria a coroa, pois faria 46×45 superando Jochen por um
ponto. A primeira parte ele havia feito com a vitória no Canadá, mas nos E.U.A
ele apesar de ter feito a pole position, teve problemas em sua Ferrari, chegando
em quarto lugar e dando adeus as esperanças de ser campeão. Jochen foi até
hoje, o único campeão que ao final da temporada, não estava vivo para receber
os louros que merecia.
Descanse em paz grande
acrobata das pistas!
Marco Zanicotti
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
1970...
Mônaco-Rindt começa o campeonato com a Lotus 72 mas depois de Jarama volta à 49C em Mônaco e vence sua primeira corrida do mundial de 1970.
... Jochen finalmente chegaria ao topo, um Gigante!
Mas como os deuses das pistas são inclementes à quem deram tantas glórias quatro corridas antes do final do campeonato ele encontra seu destino num treino para o GP da Itália em Monza quando vinha liderando com muita folga o campeonato...até então tinha 45 pontos contra 20 de seu mais direto adversário, então Black Jack Brabham.
Após Monza essa diferença começou à cair com duas vitórias de Ickx e uma de Clay ambos com a Ferrari 312B...
Chega Watkins Glen penúltima corrida do campeonato e Ickx faz a pole, se bem que no treino de sexta feira já que sábado choveu...começa a corrida e Stewart toma a ponta com a nova Tyrrel e logo as Ferrari de Ickx e Rega vão ficando para trás sendo superadas por Pedro Rodriguez...depois Wissel...Pedro fica sem combustível e Emerson que vinha em segundo vence a corrida, era sua quarta na F.Um, seguido de Rodriguez, Wissel seu companheiro de equipe e Ickx...quiseram os deuses das pistas sagrarem Campeão do Mundo postumamente Rindt justamente onde ele havia vencido sua primeira corrida na F.Um no ano anterior!
Um Gigante era coroado e nascia outro...Emerson!
Finalmente em Zandvoot vence com a Lotus 72C
Vitória e Clermont-Ferrand
Larga na pole em Brands Hacth...
...e vence!
Vence em Hockenhein.
MONZA
Emerson voa sobre Giunti e não corre. Rindt morre nos treinos.
Vitória de Emerson em Watkins Glem.
Ontem assistindo a Indy em Watkins Glen pela Bandeirantes o locutor que vez ou outra dá uns grunidos esquisitos conta ao público que acompanha a corrida que Emerson havia vencido a corrida para dar o titulo à Rindt depois da morte dele na corrida de Monza.
Ora meu senhor não foi nada disso Jochen um Gigante venceu o campeonato dentro das pistas onde venceu cinco corridas do campeonato e Emerson venceu em WG numa corrida que era apenas sua quarta na F.Um com todo merecimento, uma vitória que o levaria ao topo dois anos depois.
Qualquer outra coisa é desmerecer dois Gigantes, Rindt Campeão pilotando e o futuro campeão Emerson Fittipaldi!
Rui Amaral Jr
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Rui Amaral Lemos Junior
sábado, 2 de setembro de 2017
F. Um 4x4
Hill testa a bela Lotus 63 4x4 nos treinos do GP Holanda em Zandvooth - 1969
Ontem encontrei em casa um livro com estas fotos e algum texto sobre os carros 4x4 da Formula Um do final da década de 1960, o texto pouco esclarecedor não reproduzo, mas vou pesquisar mais e um dia escrevo à vocês.
Pelo que me lembro além da Lotus e McLaren a Matra também fez o seu 4x4 assim como a Tyrrel e outras. Finalmente a FIA baniu a tração 4x4 na Formula Um acabando com a brincadeira.
Mais tarde a AUDI acertou de vez a tração nas quatro rodas com o fabuloso QUATTRO no link ele testado por meu amigo Expedito Marazzi.
Rui Amaral Jr
por Expedito Marazzi
O eixo da tração dianteira passava abaixo das pernas do piloto! A caixa de transferência ao lado do disco esquerdo. Coisas de Colin!!!!!
A bela McLaren M9A que correu o GP da Inglaterra 1969 em Silverstone com Derek Bell.
A suspensão dianteira com a caixa de transferência.
A suspensão traseira com a caixa de transferência.
O belo Fergusson P99 de 1961, com ele Stirling Moss venceu a Oulton Park Gold Cup corrida extra campeonato em 1961.
às
11:31
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
“INTERLAGOS NÃO PODE MORRER” por Edson Paes
Speed 1997 - O Templo pulsava, os grids eram lotados!
Seria um paradoxo, talvez sim talvez
não.
Prostrado em seu leito, antes de vida
pungente, dinâmica, triunfal eu diria, hoje a espera que se desliguem os
aparelhos que o mantem vivo talvez esperando a morte.
Assim como seu primo mais novo de
nome estranho foi cruelmente assassinado a beira do mar na cidade maravilhosa.
Seu corpo jaz em estado de decomposição irreversivelmente eliminado.
Há salvação com certeza, mas aqueles
que desejam sua morte já são maioria.
No leito de morte ele se debate a
procura de uma lufada de oxigênio a mais que o possibilite respirar sem estes
malditos aparelhos que o mantem internado, enclausurado em uma UTI suja,
abandonado aos interesses diversos que não são a sua total cura.
Um outro primo seu agoniza no
corredor da morte sem nunca ter cometido qualquer crime se não o regozijo de
quem se deliciou ao conhece-lo.
Mas ele resiste, inimigos o
vilipendiam anualmente.
É explorado como a um animal de
tração, sentenciado a gerar lucros de todas as formas.
Seus inimigos sabem que devem antes
de mata-lo, matar sua ilibada e rica historia para que possam justificar também
a sua morte.
Estou falando de Interlagos, o nosso
Templo onde um dia ousamos a nós mesmos desafiar, onde enfrentamos todos os
nossos medos, onde derrotamos nossos fantasmas.
Onde disputamos curvas imaginarias ou
não, onde desafiamos as leis da gravidade e da logica, onde em frações de
segundo aprendemos a nos completar como seres dinâmicos que somos.
Não aceito que se mate uma parte de
mim, uma parte melhor do meu eu.
Sei que meu grito encontra eco e
através deste eco estrondoso que reverbera da largada até a chegada, passando
pelo esse do Senna, retão, descida do lago, laranjinha, essinho, bico de pato,
mergulho, junção e subindo o café esse eco traz nomes que jamais poderão ser
sepultados com escombros provindos daquele chão que centenas de pessoas reais,
pessoas que de alguma maneira escreveram e escrevem a historia deste Patrimônio
Brasileiro.
Eu convoco nossos ídolos e
companheiros ascencionados ou não, José Carlos Pace, Ayrton Senna, Luizinho
Pereira Bueno, Chico Landi, Marivaldo Fernades, Antonio Carlos Avalonne,
Antonio Castro Prado,Adu Celso, Camilo Cristoforo Cezar “Bocão” Pegoraro,
Amadeu Rodrigues, Amadeu Fernandes, Chico Lameirão, Bird Clemente, Ingo Hofmann,
Paulo Gomes, Arthur Bragantini,Pedro Mufatto, Ricardo Mallio Mansur, Claudio
Cavalinni, Orlando Lovechio, Edimir Fernandes, Claudio Dudus, Hamilton Vloso
Prado, Benedito Gianetti , Airton Favoretto, Celso Lara Barberis, são milhares
de nomes e com certeza não há espaço para mencionar fisicamente a todos, mas
com certeza eu peço a energia de todos para que se salve nosso Templo.
Convoco também aqueles que tombaram
dentro do Templo:
Milton Zapia em 1947
Djalma Pessolato em 1957
Fernando Mafra Moreira em 1962
Celso Lara Barberis em 1963
Dinho Bonotti em 1963
Américo Gioffi em 1964
José Almemida Santos em 1973
Paulo Rosito Filho em 1981
Zeko Gregurinic em 1985
Valdir del Grego em 1987
Rafael Sperafico em 2007
João Lisboa em 2011
Gustavo Sondermann em 2011
Paulo Kunze em 2011
Que literal e fisicamente deram seu
sangue por, e em Interlagos, vamos salvar nossa historia.
Sei que muitos, principalmente os
nomes que citei, não dependem de Interlagos para serem lembrados, muitos
brilharam inclusive em outros continentes, mas assim como eu, um amante
anônimo, tem muita gente que andou em cada metro daquele asfalto e ajudou a
escrever sua historia mesmo sem assinaturas.
Não creio que pessoas sem
conhecimento do quão importante para cada um é cada palmo, cada curva, cada
bolinha de brita, cada pedaço de zebra, cada guard-rail, possa vir a
assassina-lo com requintes de crueldade para com toda rica historia de
Interlagos.
Mesmo as historias que não foram
escritas, elas existem dentro de cada um de nós, do quão fomos e somos felizes
em Interlagos, espero profundamente que em algum momento alguém com
sensibilidade suficiente faça com que seja preservada a memoria de cada Piloto,
mecânico, ajudantes, fotógrafos, Repórteres, Jornalistas, Guincheiros,
Pedreiros, Pintores, eletricistas, enfim todos que um dia pisaram em
Interlagos!!!
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Fala João...
Foto: Anderson Zambrzycki - Fevereiro 2016
...Excelentíssimo Senhor João Dória Prefeito do Município de São Paulo.
Mesmo antes de sua posse sei que estava preocupado com os rumos de nossa cidade depois da desastrada administração anterior.
Uma das preocupações suas era o Autódromo José Carlos Pace - Interlagos - tanto que na reunião promovida pelo vereador Mario Covas Neto na Câmara Municipal de São Paulo na data de 29/11/2016 mesmo antes de sua posse o senhor enviou como seu representante o Sr. Cyro Laurenza que no começo da reunião tentou explicar a um publico profundo conhecedor do assunto as origens de nosso autódromo e mais tarde reconhecendo seu pecadilho e com a educação que lhe é peculiar pediu as devidas desculpas, porém nada adiantou sobre o pensamento do senhor sobre o assunto.
Meses antes, mais precisamente em Fevereiro daquele ano eu havia escrito um texto para este blog mostrando o descaso da SPTuris e da administração do autódromo para com todos nós que fazemos parte deste mundo, mundo este que levou o nome de nosso país à todos cantos do planeta, fazendo campeões em cada recanto do mundo onde é organizada uma corrida de automóveis.
Sei das limitações que o leonino contrato com a Formula Um assinado por gestões anteriores traz à sua administração, mas o ocorrido na gestão passada volta à ocorrer agora, com a administração do autódromo faltando com o respeito à uma classe toda de esportistas, gente que como o senhor leva para casa o sustento honesto de seu trabalho, que como o senhor provê mulher e filhos com sua lida.
Sei que sua administração está cuidando do caso, mas peço ao senhor ao tomar qualquer decisão ouça os verdadeiros interessados e não aceite mirabolantes projetos que apenas irão afundar cada vez mais nosso templo.
Rui Amaral Jr
PS: Talvez o titulo de meu post àquela época tenha parecido forte demais, mas traduz todo meu sentimento e acredito que de uma categoria de esportistas.
Sei que sua administração está cuidando do caso, mas peço ao senhor ao tomar qualquer decisão ouça os verdadeiros interessados e não aceite mirabolantes projetos que apenas irão afundar cada vez mais nosso templo.
Rui Amaral Jr
PS: Talvez o titulo de meu post àquela época tenha parecido forte demais, mas traduz todo meu sentimento e acredito que de uma categoria de esportistas.
link
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Anexo neste momento dois comentários pertinentes ao tema, do Renato S.22 e de meu amigo Edson. Abaixo um link importante para o blog de meu amigo Roberto Zullino.
Renato S.22 de agosto de 2017 14:50
Acho que ele está preocupado somente
com sua campanha para presidente, simplesmente não fez absolutamente nada por
Interlagos, estamos na mesma situação da "jestão" Malddad...
EDSON MILTON RIBEIRO PAES22 de agosto
de 2017 15:02
Perfeita matéria em forma de carta.
Diria eu que a SP Turis não reúne condições técnicas e nem interesses que
coadunem com o esporte a motor. Estendo um comentário ao Nobre Prefeito João
Dória, caro Prefeito, antes de um logradouro Publico Interlagos é um Vulcão
ativo, um Museu em tempo real, uma praça de esportes do antes durante e depois.
Interlagos Prefeito é um espaço pulsante em que nomes importantes desfilaram e
desfilam seus talentos de forma magistral.
Matar ou fazer com que Interlagos
agonize é o mesmo que ferir Chico Landi, José Carlos Pace, Celso Lara Barberis,
Marinho Amaral, e tantos e tantos nomes que abrilhantaram as tardes de domingo.
Fora todos os outros que ainda estão por aqui lamentando os destinos de
Interlagos. Prefeito João Dória, faça historia e resolva de vez os destinos de
Interlagos. Obrigado.
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Rui Amaral Lemos Junior
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