A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
terça-feira, 16 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Copa Brasil 1970 - Antonio Carlos Avallone
Emerson Lola T210, Wilsinho Lola T70 e Giampiero Moretti Ferrari 512S
Foto de meu amigo Rogério Da Luz.
Com a porta da Lola T70 aberta Antonio Carlos Avallone.
Somente da cabeça de um apaixonado pelo automobilismo e idealizador nato poderia naquele 1970 acontecer uma competição deste nível e Antonio Carlos Avallone era o nome para tal.
Batalhador nato Avallone havia aberto anos antes caminhos na Europa para que vários de nossos campeões lá se instalassem.
Agora em 1970 convidava pilotos, trazia carros para eles, como a Lola T210 de Emerson, a T70 MKIII de Wilsinho e a dele mesmo.
Abaixo na descrição do Walter a emoção que todos nós sentimos, eu particularmente quando vi aquela pequena Lola T210 com aquele capacete preto e vermelho rasgando a Reta dos Boxes fiquei emocionado.
Nada que se escreva de meu amigo Avallone vai poder traduzir tudo que a mente brilhante dele fez por nosso automobilismo. Hoje em nossas conversas quando dizemos que ele faz falta é a mais pura verdade.
Ao amigo Antonio Carlos Avallone, piloto, dirigente, jornalista, construtor, politico, presença sempre constante em nossas conversas....e ao Rogério o amigo que mesmo das arquibancadas registrou magistralmente estes momentos.
Rui Amaral Jr
"Essas fotos do Da Luz
são maravilhosas!
Imagine um 'grid' com
Ferrari 512, Lola T70, Porsche 908: aí esta a Copa Brasil, bolada e realizada
pelo Antonio Carlos Avallone.
E, lá atrás, a festa
era linda, com Carreteras (a 18 do Camilão!), Pumas, Opalas, Fuscas, protótipos
brasileiros e, na versão de 1971, argentinos.
Arquibancadas lotadas e
a gente adorando ver Emerson e Wilson Fittipaldi a vencer corridas.
Sem desmerecer o
maravilhoso trabalho do Rogério da Luz, fotografar esse 'grid' era um
privilégio que o Rogério desfrutou como ninguém.
Walter"
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 2 de maio de 2017
?
Nas belas fotos de meu amigo Rogério uma Copa que só um grande idealizador poderia promover...então...quem, quando, onde?
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Rui Amaral Lemos Junior
terça-feira, 25 de abril de 2017
Porsche 550 RS Spyder - por Roberto Zullino
Von Stuck largando em Interlagos com o carro que trouxe ao Brasil.
Bino Heins largando e Interlagos já com o carro que trocou na Alemanha...
...para vencer Ferraris e Maseratis!
Celso Lara Barberis
Chico Landi
Jean Louis Lacerda Soares e de óculos José Gimenez Lopez que vendeu o carro a Paulo Amaral.
Paulo Amaral
Paulo nos 500 KM de Interlagos 1961
Esse carro veio para cá
trazido pelo Hans Stuck e era um dos primeiros, tinha o farol vertical e
carroceria um pouco diferente. Veio equipado com um motor VW com alguns
mandraques. A Porsche antes de 1955 quando saíram os primeiros 550 de produção,
usou motores VW 1100 em Le Mans em protótipos para ganhar o tal Índice
Enérgético, uma patriotada francesa para jacatraias dos Renné Bonet e Dyna
Panhard ganharem o que os franceses teimavam ser o prêmio princioal, cada uma.
O carro não era do
Stuck, era da Porsche e a missão do Stuck era vendê-lo, o que conseguiu, mas
não lembro para quem. Certamente, o carro trazido pelo Stuck foi fabricado em
53/54 e não era modelo de produção, os 550 só foram fabricados em 55. Para
encurtar a história, o carro foi enviado para a Alemanha para reforma e voilá,
mandaram um 550 de produção equipado com motor Furhman Quad Cam 1500 roletado e
carroceria de 550 normal já com os faróis de Fusca. Correu na mão do Heins
fazendo picadinho de Maseratis e Ferraris e no final foi abandonado na oficina
do Seu Chico na Rua Afonso Brás em estado lastimável em cima de outras sucatas.
O Darci Medeiros era aprendiz, entrou lá com 14 anos e lembra direitinho do
carro, tanto que uma vez me perguntou se o meu era o tal carro. O carro foi
comprado pelo Marivaldo que o repassou para os irmãos brothers que fizeram o
Fitti-Porsche. A mecânica usada foi dos KG Dacon usando motor Furhman Quad Cam
de 2 litros, mas usando bronzinas, a Porsche abandonou os roletes que quando
davam problema nem Jesus arrumava. Fora que com o passar do tempo a qualidade
das bronzinas melhorou. Na mão dos irmãos fez algumas corridas sem muito
sucesso de resultados, mas o carro dava espetáculo, sendo o mais rápido em
quase todas as provas que participou. Foi repassado para a escolinha Bardhal
sem a mecânica Porsche, usava mecânica VW. Foi vendido para o Sergio Magalhães
que fez algumas corridas e vendeu para um cara de Bauru que vendeu para um cara
de MG ou Brasília. A última vez que foi visto foi disputando arrancadas em MG.
Certamente, sua carroceria de alumínio, feita pelo funileiro Picciuto, virou
panelas e os tubos do chassis devem ter sido levados pelo garrafeiro e virado
aço de construção. No entanto, como a esperança é a última que morre pode ser
que um dia apareça.
O pior nem é isso. Há
uns anos um cara estava anunciando o Porsche do Stuck na Europa em um desses
foruns ingleses. Entrei e desanquei o cara e acabei com o negócio dele contando
a história toda. Hoje não faria isso, porque pode ser que ele tivesse razão, o
chassis dele devia ser o original que ficou lá na reforma, já que o carro que
veio para cá depois da reforma parecia outro. Ou não trocaram o chassis e deram
uma modernizada no carro que virou esse da foto e o cara era um pilantra que
devia saber das coisas e falsificou um chassis. Who knows? Nas fotos do Stuck
com ele aqui o carro é diferente.
abs,
Roberto Zullino
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De um comentário em post da semana passada meu amigo Zullino, contou um pouco, ou muito, da trajetória deste carro que von Stuck trouxe ao Brasil.
Valeu Zullino, um abraço.
Rui Amaral Jr
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Rui Amaral Lemos Junior
domingo, 23 de abril de 2017
Tazio...
Sim...simplesmente "o mais veloz sobre a face da terra" leiam o belo texto do Caranguejo..."Ao mais veloz animal da face da Terra, o mais lento" é ele Tazio Nuvolari treinando com um Jaguar XK120 em Silverstone - Agosto de 1950 - para uma corrida de Sportscar, infelizmente já debilitado por uma enfisema sua participação se restringiu aos treinos.
Meu amigo João Carlos Godoy e meu irmão João Carlos Bevilacqua acertaram na mosca esta curiosa pergunta do Caranguejo.
Abraços
Rui Amaral Jr
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12:23
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Rui Amaral Lemos Junior
quinta-feira, 20 de abril de 2017
terça-feira, 11 de abril de 2017
O COMEÇO
Paulo no 550 RS Spyder
A primeira vez que
andei em uma pista foi com meu irmão Paulo, ele e seu parceiro Luciano haviam
comprado um PORSCHE SPYDER 550, e estavam treinando para os "500 km de
INTERLAGOS", o ano era 1961 e eu estava com 9 anos. Depois de treinarem, me
convidaram a dar umas voltas, não lembro quantas foram, só lembro o vento
batendo em meu rosto no "RETÂO" e o asfalto passando rápido. O carro
maravilhoso prateado com os bancos vermelhos já conhecia bem, pois ficava na
garagem de casa. Em outro treino me lembro de um acidente na curva 3 que na
época era chamada de " BACIÃO ", um piloto (depois fiquei sabendo que
era um mecânico) passou reto na freada e caiu no barranco, pois na época não
existia nenhuma barreira.
Sai correndo dos boxes, que eram no "CAFÉ" desci a "SUBIDA DOS BOXES" correndo,
ao chegar na "JUNÇÃO" me apavorei, o mato era alto e a pista muito
larga. Cheguei na 3 a tempo de ver o piloto saindo de maca, não sei o que lhe
aconteceu.
Este foi o começo desta
paixão...cheiro de gasolina e pneus , um barulho tremendo, adrenalina correndo
solta.
Este foi um dos primeiros posts que escrevi ao começar o Historias, incitado que fui pelo amigo Carlos de Paula, lá se vão mais de sete anos e continuo com vocês e à mim grandes amigos se juntaram para contarmos historias antigas e novas de nosso automobilismo, obrigado à cada um de vocês que nos prestigiam.
Ao amigo e sócio Caranguejo,
Rui Amaral Jr
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Rui Amaral Lemos Junior
quarta-feira, 29 de março de 2017
Magrão por Caranguejo.
Quando a Fórmula Super Vê tornou-se uma categoria interessante, era natural que a gente optasse por este ou aquele piloto. Eu, aqui das coxilhas, via o paulista Ingo Hoffmann como a grande força da categoria, além do Chico Lameirão, do Ricardo Mansur e do Benjamin Rangel. Mas claro, acabei torcendo pelo brasiliense sacana do carro #12. Havia também um Magrão bom de braço, vindo da querida Divisão 3.
Por volta de 1976, Piquet dominando o campeonato brasileiro, com
destino à Europa para novas conquistas, para quem torcer na então FVW1600?
A lógica
nos fez escolher o "Magrão" Alfredo Guaraná Menezes. Guaraná logo torou-se o
substituto de Piquet na Equipe Gledson, fundada por Benjamin Rangel, vencendo
magistralmente dois campeonatos brasileiros e participando das 24 Horas de Le Mans em
1978, num trio com Paulo Go-
mes e Marinho Amaral, obtendo uma belíssima sétima
colocação, com o Porsche 935.
Perguntávamos na época: o que este homem ainda faz no
Brasil? Seu lugar é no exterior, tentando vôos maiores, brilhando ao lado de
Piquet. Entretanto, não podemos manipular as vidas das pessoas, mesmo as que admiramos.
Nosso Magrão por aqui ficou. Venceu o campeonato brasileiro de F2-BR e os Mil
Quilômetros de Brasília em 1982, com Aldo Pugliese e Paulo Valiengo. Atuou como chefe de equipe,
ensinou a outros, como Helio Castro Neves, o tricampeão de Indianápolis, a sua arte de
pilotagem.
Realizou feitos importantes, escreveu seu nome entre os maiores do automobilismo e então nos deixou.
Porém, sabemos que pessoas com essa dimensão, não desaparecem. Tem o dom de estarem sempre presentes, de correrem cada melhor. Pessoas que são...inesquecíveis, como Tazio Giorgio Nuvolari, Juan Manuel Fangio, Jim Clark, José Carlos Pace...e Alfredo Guaraná Menezes. Homens diferenciados.
A eles, que tantas alegrias proporcionaram, nosso tributo. E ao grande Guaraná, que agora está entre eles, o nosso muito obrigado.
Realizou feitos importantes, escreveu seu nome entre os maiores do automobilismo e então nos deixou.
Porém, sabemos que pessoas com essa dimensão, não desaparecem. Tem o dom de estarem sempre presentes, de correrem cada melhor. Pessoas que são...inesquecíveis, como Tazio Giorgio Nuvolari, Juan Manuel Fangio, Jim Clark, José Carlos Pace...e Alfredo Guaraná Menezes. Homens diferenciados.
A eles, que tantas alegrias proporcionaram, nosso tributo. E ao grande Guaraná, que agora está entre eles, o nosso muito obrigado.
Caranguejo
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terça-feira, 28 de março de 2017
FAUESC - Sob nova direção...
Avila, Bastos, Ferreirinha, Elcio, eu e o saudoso Manduca confabulamos nos boxes!
"Gostaríamos de
agradecer o apoio que recebemos durante nossa campanha dos Clubes, pilotos e
automobilistas de Santa Catarina e de todo o Brasil, bem como agradecer a FASP,
na pessoa do Sr. Bastos, a FPrA, na pessoa do Sr. Gatti, a FGA, na pessoa do
Sr. Carlos e também ao Milton Sperafico.
Temos um desafio
gigantesco pela frente, que se agrava pelas condições financeiras em que
recebemos a FAUESC, somada a crise pela qual o país atravessa, mas temos a
certeza de que não faltará empenho e dedicação e fazer o melhor possível para
que o automobilismo catarinense volte ao patamar em que já esteve e seja
reconhecido nacional e até mundialmente como um celeiro de grandes
pilotos".
Forte abraço, ALICA!
Francis Henrique Trennepohl
__________________________________________________
Final do mês passado o Francis me liga "estou concorrendo como Vice Presidente na chapa de oposição na Federação de Sta Catarina gostaria de ter o apoio do Presidente da FASP o Sr Bastos, você poderia conversar com ele?"
Liguei de imediato na Federação e pedi à minha amiga Monica Figueiredo Soutto Mayor para avisar ao Bastos que ia conversar com ele.
Com meus amigos Bastos - José Aloizio Cardozo Bastos - e Almyr - Almyr Vidal - contei à eles a situação e Bastos de pronto ofereceu seu apoio ao Francis e à chapa na qual ele concorria, liguei para meu amigo e os dois conversaram um longo tempo.
A vocês Bastos e Almyr meu muito obrigado pelo carinho, amizade e ao apoio dado à meu amigo e sua chapa, a você Francis amigo querido que consigam levar a Federação com a competência que nosso automobilismo necessita.
Às minha amigas Monica e Barbara, secretárias da FASP meu beijo carinhoso e à vocês Bastos, Almyr e Francis meu forte abraço e minha sincera amizade.
Rui Amaral Jr
às
16:09
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 27 de março de 2017
ALFREDO GUARANÁ MENEZES ...
Chateau, Guaraná, Chico e Julio Caio.
........... , Amigo RUI ,
lá se vai um dos grandes pilotos , ALFREDO GUARANÁ MENEZES
.....!!!!! Ótima pessoa , gentil no
trato para com os outros , e rápido , muito rápido em
autos velozes como foram os fórmulas SUPER V 1.6 . Bem agressivo e por vezes
imprevisível em suas manobras , esse era ALFREDO GUARANÁ MENEZES .
Contribuiu em muito para que a categoria fosse o que foi, a melhor até aos dias
de hoje , sem sombra de duvida , até surgindo dela , um tri- campeão mundial ,
NELSON PIQUET , que muito teve este que arregaçar as mangas em batalhas com
GUARANÁ ........!!!!!!!!
Que DEUS o receba, em sua NOVA JORNADA
CHICO LAMEIRÃO
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Rui Amaral Lemos Junior
Guaraná
Guaraná nos deixou ontem, vai em paz amigo, à sua família meu carinho e pesar, meu e de toda comunidade do automobilismo que sempre teve por ele uma grande admiração como piloto e amigo sempre gentil.
Rui Amaral Jr
Com Ricardo Bifulco, Guaraná e João Carlos Bevilacqua. João e eu dividimo as pista com o grande campeão na década de 1970 no inicio de nossas carreira.
Quatro grandes pilotos, quatro amigos queridos, Chateau, Guaraná, Chico Lameirão e Julio Caio.
Recebendo a homenagem na Câmara Municipal de São Paulo por sua participação na Divisão 3 dos vereadores Floriano Pesaro e Mario Covas Neto.
Com o VW D3 que dividiu com Luigi Giobbi nas Mil Milhas de 1973.
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Rui Amaral Lemos Junior
quarta-feira, 22 de março de 2017
Conta Chico...F Junior
Seu Chico, com as mãos no bolso Ettore Beppe, atrás dele Eugeninho Martins e de boné Cacau mecânico por longos anos de "seu" Chico.
Nesta foto Ettore e Cacau conversam com "seu" Chico, atrás do carro com a gola levantada Toni Bianco e de costas acreditamos que Christian "Bino" Heins.
HISTÓRIA & FATOS
MANUEL de TEFFE ///' CHICO LANDI , TONI BIANCO , EUGENIO MARTINS /// O PORQUÊ ///
PRIMEIROS PASSOS de PILOTAGEM ///
GINETTA JUNIOR INGLATERRA 2010 ///
CAMPEONATOS /// VOLKSWAGEN. SUPER V /// PLURIMARCAS ///
MONOMARCAS ///
NASCE UM PARQUE INDUSTRIAL de COMPETIÇÃO
/// FABRICANTES de MOTORES 1 LITRO
FÓRMULA
JUNIOR no BRASIL ---- ANOS
60 .
Segundo PAULO SCALI,
escritor e historiador do automobilismo brasileiro, MANUEL de TEFFE foi quem
convenceu CHICO LANDI ,TÔNI BIANCO e EUGENIO MARTINS a fazerem o FORMULA JUNIOR LANDI/BIANCO e lançar a categoria para
fomentar o nascimento de uma nova geração de pilotos, pois nesta época não eram muitos que tinham condições de
possuírem uma FERRARI ou uma MASERATI e muito mais de manter esses autos em condições de
competir .
A categoria já existia
há época na EUROPA. Regida pela FIA, aceitava qualquer motor de produção de
até 1.1 litro. Portanto teríamos
teoricamente quase as mesmas condições técnicas do velho continente, pois por
aqui tínhamos a VEMAG com seu motor DKW de três cilindros de 1 litro e a WILLYS
OVERLAND com o motor RENAULT GORDINI da
mesma cilindrada .
Entusiasmado com a idéia
de MANUEL de TEFFE, " SEU " CHICO e TÔNI BIANCO fizeram três
monopostos com motor RENAULT GORDINI, sendo
um para a EQUIPE WILLYS para
CHRISTIAN HEINS, outro para OCTAVIANO CURY é um terceiro para ANTONIO CARLOS
SCAVONE. O quarto carro BIRD CLEMENTE comprou,
este com motor DKW que depois passou para a EQUIPE VEMAG, em que MARINHO e BIRD
iam pilotá-lo. Ainda tinha um outro fórmula de JEAN BEGEROUT, sendo que este
não tenho a certeza que fosse um LANDI
ou o próprio BEGEROUT o tivesse fabricado, pois sua aerodinâmica era
diferenciada . Como JEAN era piloto de aviação, pode ser que tenha modificado
sua carroceria, não sei...!!!!!! Além destes autos, LANDI fez mais dois sendo um com motor ALFA ROMEO e
o outro com motor SIMCA. Estes dois carros corriam na categoria MECANICA CONTINENTAL.
Iriam pilotá-los o próprio "" SEU"" CHICO e CELSO LARA BARBERIS e com o motor SIMCA ,
JAYME SILVA. No auto de SCAVONE, após ele ter um acidente no circuito de
ARARAQUARA em uma berlinetta INTERLAGOS
passou este para as mãos de LUÍZ PEREIRA BUENO
já em ARARAQUARA mesmo e depois nos 500 QUILOMETROS de INTERLAGOS em que
eu próprio iria fazer parceria com LUIZ. Mais tarde LUDOVINO PEREZ fez também
algumas corridas com esse carro. Com o passamento de BINO HEINS nas 24 HORAS de
LE MANS, WILSON FITTIPALDI passou a pilotar o monoposto da EQUIPE WILLYS .
OS PORQUÊS da
F. JUNIOR NÃO TER IDO PARA A FRENTE
Realmente uma pena, pois
tinha tudo para dar certo. Houve a bem da verdade uma grande pressão dos
pilotos da MECANICA CONTINENTAL, que eram em sua maioria os carros chamados de
"""" baratinhas """ com motores adaptados.
Está claro que os F. JUNIORS com suspensões mais modernas, autos mais leves e
ágeis estavam incomodando e não pouco...!!!!! Os cartolas, por sua parte, não
souberam fazer corridas específicas para
esta categoria. Se o tivessem feito com certeza que o rumo teria sido outro
pois mais pilotos começavam a ficar interessados. Mas largando todos juntos ficava
difícil. Está claro que os próprios carros LANDI ainda tinham muito campo para se desenvolverem,
mas mesmo como se encontravam eram uma """" pedra no sapato
""" da CONTINENTAL. Além dessa pressão houve o acidente com o CELSO LARA BARBERIS. A bem da verdade
uma disputa de pista que acabou muito mal. Talvez aí "" SEU
""" CHICO tenha se
desanimado em continuar com o projeto acrescido com a pressão da categoria CONTINENTAL e com a falta de visão dos cartolas da época
seu final estava declarado .......!!!!!!!!
Vejam bem , alguns anos mais tarde foi lançada a FORMULA V, com motores
VOLKSWAGEN 1.2 e posteriormente 1.3 .
Sem duvida carros bem menos competitivos dos que os F. JUNIORS. Em um comparativo pelo anel
externo de INTERLAGOS, enquanto um F. V
virava em 1'30"/1'28" os JUNIORS
anos antes com motor GORDINI 1.0 andavam em 1'16"/1'17" e os
da VEMAG próximo a 1' 10" .......!!!!!!!
Ludovino Perez larga para os 500 KM de Interlagos de 1965. Com motor Gordini de 1.000cc larga à frente de vários Mecânica Continental para chegar no oitavo lugar.
O Willys-Gávea, Formula 3 com motor de 1.100cc
O Willys-Gávea, Formula 3 com motor de 1.100cc
PRIMEIROS PASSOS
PARA SABER da ARTE de PILOTAR
UM CARRO de CORRIDA
A receita tem que passar
necessariamente por motores de pouca potência, pneus STREET de perfil alto, sem
apêndices aerodinâmicos, mas com o mesmo peso potência de um KART para os dias
de hoje. Nos anos 60 isso se traduzia
nos autos RENAULT GORDINI de 850 CC com """" 40HP de EMOCAO
""""" segundo a propaganda """, como se
dizia à época ......!!!!!!! Se você
andasse muito forte o motor """"" caia no chão
"""", pois não se tinha potência suficiente para te tirar
da """ entortada"""", anda-se que nem uma
"""" pata choca"""", não ia virar tempo
então andava- se naquele limite tênue para se virar um ótimo tempo. Dai
nasceram LUIZ PEREIRA BUENO, CARLOS PACE, CAROL FIGUEIREDO e todos da EQUIPE
WILLYS dispensando apresentações. Confrontando essa escola de pouca potência,
pneus finos e autos difíceis de se pilotar adequadamente com a outra de grande
potência, tenho um episódio a demonstrar acontecido à época na EQUIPE WILLYS:
1500
QUILOMETROS de INTERLAGOS, o auto era uma CARRETERA GORDINI, motor de 1.0 litro
traseiro mas colocado entre os eixos com um câmbio COLOTTI. GRECCO convidou um
piloto acostumado com as carreteiras com motores CHEVROLET CORVETTE. CARLOS
PACE e eu nunca havíamos pilotado essa CARRETERA GORDINI. Nos mandaram para que
chegássemos a INTERLAGOS no final da tarde. O piloto convidado, treinou praticamente
o dia inteiro, virando em sua melhor volta em 4'26". Quando chegamos
GRECCO pediu para eu ser o primeiro a sair para experimentar o carro. Na minha
segunda volta virei em 4' 18" 5"' e MOCO também em sua segunda volta baixou esse meu
tempo para 4' 17" 6"'. O piloto convidado , ficou tão desesperado que
na sua última saída piorou o seu próprio tempo , virando em 4' 28" e
alguns quebrados ......!!!!!! Isto foi um fato inconteste, sobre uma escola em
relação à outra...!!!
OUTRO FATO ESTE RECENTE...:
CATEGORIAS GINETTA JUNIOR
INGLATERRA/2010 - GINETTA G 40/GINETTA CARS FACTORY
A bela briga das Ginetta
Marcos Lameirão e a G40 projetada por ele.
A bela briga das Ginetta
Marcos Lameirão e a G40 projetada por ele.
O GINETTA G 40 é um carro GT com
um motor FORD de 4 cilindros de 180 CVs. A fábrica, resolveu reescalonar esse
mesmo auto para uma categoria de jovens de 13/14 anos recém saídos do KART. Sua potência foi
reduzida para 100 CVs por meio de uma flange na admissão, pneus STREET finos,
sem apêndices aerodinâmicos, a meu ver esse GINETTA é uma reencarnação dos
RENAULT GORDINIs da nossa época, no quesito
de pilotagem. O resultado está sendo fantástico, nascendo ótimos pilotos dessa
GINETTA JUNIOR. Saindo depois para outras categorias como a LE MANS SERIE, a
FÓRMULA 3, em que até a McLAREN TEAM de FORMULA 1 assinou um contrato para
bancar a carreira de um jovem nascido e saído dessa categoria, LAUDO NORRIS.
Como veem , bateu no que venho dizendo a alguns anos ......!!!!!! Aqui no
BRASIL , me dizem que os pais dos pilotos , falam que se o auto não tiver pneus
largos e aerofolios , seus filhos não vão andar , pois isso
"""" não 'é um carro de
corrida""""....!!!!!!!!! Acontece que 99,99 % dos pais ,
não entendem nada sobre esse assunto .
CAMPEONATOS
Os REGIONAIS devem ser
fortes, esse é o rumo a ser seguido. O
item viagens em terras tupiniquins, quebra qualquer orçamento. O BRASILEIRO,
poderia ser igual ao que o KART já faz, em sorteando uma pista, em um final de
semana se realiza o campeonato. Sem mais! Com isso, muitos mais pilotos
correrão durante o ano, sem dúvida alguma. A escolha dos cinco melhores pilotos
por temporada é extremamente importante. Desses cinco alguns poderão ter mais
sorte do que outros em sua carreira mas assim é a vida . Não é bom se apostar
em um único piloto, aí é deveras arriscado no meu modo de entender ......!!!!!!
VOLKSWAGEN SUPER V
Chico vencendo com o Polar construído por Ricardo e com o bico feito por Toni Bianco.
Quando ao chamado
para uma primeira reunião da VOLKSWAGEN do BRASIL no começo de 1973 na ALA-ZERO,
praticamente todo o pessoal do metier de corrida estava presente e curiosos estávamos, pois nunca esta grande
fábrica havia se pronunciado a favor do automobilismo de competição.
Extremamente organizados, sob a batuta de seu presidente SAUER, seu diretor
FLAUMER e seus assistentes OTTO KUTNER e STEFANO CAMPHILIA nos apresentaram um
regulamento igual ao do campeonato EUROPEU da categoria VOLKSWAGEN SUPER V, em
que até já tinham uma data para a primeira corrida, que seria realizada ao
justo de um ano. O regulamento era bem simples:
CILINDRADA de até 1600 CC, com dois carburadores de duplo corpo de 40 mm.
CHASSIS de concepção livre como também sua procedência também, mas fabricado no BRASIL. Em um
primeiro momento se importou um ASTRO- KAIMAN, que detinha em seu cartão de
visitas oito campeonatos EUROPEUS ganhos. Nessa mesma reunião o piloto RICARDO
ACHCAR anunciou que iria desenhar e fabricar um seu monoposto, o POLAR. Seus
três primeiros fregueses foram BIJU RANGEL, NELSON PIKET ( à época com K mesmo )
e...eu. Seguindo RICARDO, os irmãos FERREIRINHA, HERCULANO e ANTONIO seguiram a
mesma linha com um projeto nacional, o HEVE.
NASCE um PARQUE INDUSTRIAL de COMPETIÇÃO
A base de um automobilismo
saudável , 'é ter um parque industrial forte , com o maior número de empresas
atuando no setor . """" VÍDE""" como sempre
a INGLATERRA , grande referência mundial deste parque , em que a alguns anos
atrás , 5 % de seu PIB era provenientes do automobilismo de competição
.......!!!!!!!! Com uma mentalidade extremamente aberta, a VOLKSWAGEN do BRASIL
fez questão que na parte de chassis houvesse o maior número de fabricantes
possível , igual aos modos europeus, pois com isso haveria mais empregos com
mais pessoas voltadas e concentradas para o mesmo prisma , a competição , o que
refletia além do trabalho , em um aprimoramento de componentes para a própria
fábrica , além de um marketing
tecnológico /// esportivo natural . Chegou- se a ter em certo momento ,
motores com preparação BR de até 150 CVs. Os números da SUPER V como categoria , 'a data de 1974 em diante
, foram deveras muito fortes . Começando
em sua primeira corrida com oito autos , com dois anos de existência , teve- se
grids de 44 carros . A uma média de 8 pessoas a trabalhar diretamente em cada
equipe , chega- se a 360 empregos em que contando com seus dependentes chegará-
se a quase 1500 pessoas . Sem contar as pequenas firmas de componentes como
tanques de óleo , escapamentos uma
infinidade de peças .....!!!!!! Somente a POLAR chegou a fabricar 88 SUPER Vs . Dos fabricantes dos autos , a
ASTRO KAIMAN foi a primeira a se
apresentar para quase em sequência a POLAR , a HEVE , o AVALLONE este com um
projeto inglês o SUPER NOVA. Destacadamente a POLAR de RICARDO ACHCAR dominou a
categoria com um projeto completamente
BR, vencendo os campeonatos de 74/75/76/77/78, tanto PAULISTA como BRASILEIRO.
Foi sem dúvida alguma a época de ouro do automobilismo tupiniquim, pouco valorizado pela imprensa
dita especializada.....!!!!!! Simplesmente batemos o AUSTRO-KAIMMAN que detinha oito campeonatos europeus ganhos, que pilotos famosos como NIKI LAUDA e
KEKE ROSBERG pilotaram. Época em que se punha a """" cara
para bater"""" em que ninguém se """ escondia””” protegido de sua “””MONOMARCA"""".
Em todas estas atuais, quem pode garantir que seus carros são bons ou mesmo
razoáveis, se estes não tem a concorrência de outras idéias...?????? Entramos
com isso em uma estagnação técnica atroz. Há, diga se, mas a PLURIMARCAS
encarece. Grande erro em se afirmar isso, pois basta saber-se fazer um
regulamento simples mas inteligente, com medidas MINIMAS & MAXIMAS em que
os fabricantes terão uma ou no máximo duas """ janelas
"""" de desenvolvimento por ano e com um preço máximo
estipulado por cada """ janela"""
PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO de
MOTORES de 1 LITRO
FIAT /// FORD /// VOLKSWAGEN ///
CHEVROLET /// RENAULT /// HINDAY
KIA /// NISSAN /// SMART /// HAFFEI /// CHERY
O Formula Junior que Chico projetou e constrói em sua oficina, o começo da nova categoria.
Imaginem os amigos, uma FORMULA
JUNIOR com todos esses motores, que """ propaganda
""" não se faria...??????
E que bela categoria, hein...?????
RUI, grande abraço e obrigado pela oportunidade, desculpe pelo papiro...!!!!!!!!!!
Abraço amigo a todos, Chico Lameirão.
________________________________________
Caro Chico, você bem sabe que a casa aqui é sua, o "papiro" que não é tão extenso, mostra bem sua ideia e principalmente sua vontade de fazer nosso automobilismos outra vez competitivo.
Peço aos amigos que considerem algum erro que cometi na transcrição do texto e aproveito para mandar meu abração para tantos amigos aqui citados, Ricardo, Bird, Biju Rangel e tantos outros e a você Chico.
Rui Amaral Jr
NT: Já que outra vez me intrometi no texto do Chico não poderia deixar de citar aqui outro amigo que batalha muito para trazer novamente as disputas às nossas pista, um abração Zullino.
NT: Já que outra vez me intrometi no texto do Chico não poderia deixar de citar aqui outro amigo que batalha muito para trazer novamente as disputas às nossas pista, um abração Zullino.
às
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Rui Amaral Lemos Junior
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