A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PRÍNCIPE X ACROBATA - Por Henrique Mércio

Ontem quando escrevi "Gilles" já estava havia pesquisado o texto/post do Caranguejo, pois é neste ele assina C.Henrique Mércio, e ao invés de colocar um link resolvi mostrar novamente este ótimo post onde ele conta o clima que infelizmente houve entre os dois grandes pilotos.
Aproveito para dedicar este à dois outros grandes pilotos, que se enfrentaram nas pistas mas sempre mantiveram a amizade que com a graça de Deus perdura até hoje, meus amigos Junior Lara Campos e Arturo "Turito" Fernandes, e também para meus amigos Romeu e Guarany!

Rui Amaral Jr  


Pironi e Villeneuve

Gilles Villeneuve, apesar das atitudes suicidas na pista, era conservador e careta quando não estava dentro de um carro. Prezava muito suas amizades, por exemplo. Quando Didier Pironi aportou na Ferrari, eles logo ficaram amigos, até porque, falavam a mesma língua e além do francês, tinham o mesmo nome (Joseph) , moravam no mesmo lugar (Mônaco) e tinham gostos parecidos. Ou talvez não. Pironi, também conhecido como “O Príncipe”, era calculista e metódico, quase maquiavélico. Villeneuve era o porra-louca, sempre o autor da manobra mais arrojada em quase todas as corridas. Dedicado à equipe, ele abrira mão de uma chance real de ser campeão em 1979, quando resolveu facilitar as coisas para Jody Scheckter, seu então companheiro de equipe. Enquanto Villeneuve tinha quando muito, ambição de ganhar corridas, Pironi queria ser campeão do mundo da F1. Provavelmente, o analítico Didier tenha intuído que na Ferrari, apenas um poderia ganhar todas as glórias e o outro ficaria para trás e sofreria. Poucas equipes são capazes de dar condições de igualdade a seus pilotos. Pela sua filosofia de trabalho, a Ferrari não era uma dessas no começo dos anos 80.

Didier, Enzo e Gilles.
Enzo e Gilles. Enzo dizia que ele era o novo Tázio Nuvillari.

 A relação dos então amigos começou em 1981 e nesse primeiro ano, Villeneuve foi melhor com o Ferrari 126 CK, primeiro carro turbo da equipe de Maranello, a quem definia como “meu Cadillac vermelho”. Venceu duas vezes, em Mônaco e em Jarama e pontuou bem mais que Pironi. No ano seguinte, o “Príncipe” pareceu adaptar-se mais rapidamente ao modelo 126 C2, o melhor carro da temporada. Ele foi amealhando alguns pontinhos enquanto Gilles continuava fazendo suas acrobacias e não terminava corridas. E ainda perdia patrocinadores...para Pironi. Villeneuve queria fechar contratos mais vantajosos e negociava reajustes. As empresas que o apoiavam queixavam-se à Ferrari, que numa atitude pouco ética, as encaminhava a Pironi, que acertava pela metade da pedida do canadense. 

Gilles 
 Didier
Gilles
Pironi

Em 1982, como doze anos mais tarde, o GP de San Marino em Ímola seria um divisor de águas. Tinha tudo para ser uma corrida das mais monótonas, com grid esvaziado. As equipes britânicas resolveram boicotar a prova, em protesto contra as punições de Nelson Piquet (Brabham) e Keke Rosberg (Williams), desclassificados no GP do Brasil, por problemas de lastro. A única equipe em condições de competir com a Ferrari era a Renault, que também tinha carros turbo. Na largada, os Renault saem na ponta, mas Alain Prost logo abandonaria e a coisa ficaria restrita a três carros: Arnoux(Renault), Villeneuve(Ferrari) e Pironi(Ferrari). Arnoux resistiria por mais tempo do que Prost, mas também ficaria pelo caminho. Na Ferrari, nada de briga doméstica: Villeneuve assumiu a ponta e seguiu tranqüilo, comboiado por Pironi. A equipe, preocupada com os pneus, deu aos dois uma controversa placa “Slow” (em inglês, devagar). Cada um entendeu de um jeito. Para Gilles significou diminuir o ritmo para poupar os pneus. Já Didier interpretou que como estavam muito lentos, deveriam acelerar. Resultado, ele foi para cima de Gilles e o ultrapassou. Mas o canadense não ficou preocupado. Talvez Didier quisesse entusiasmar os tifosi. Ele aceitou o jogo e depois de alguma disputa, retomou à posição. Mas Pironi continuou a pressioná-lo e ultrapassou novamente a Gilles, na penúltima volta e agüentou bem seus ataques na volta final. 

Podium em Monza

Os rostos no pódio traduziram bem a tensão do momento: de um lado um vibrante Pironi, que evitava olhar para Villeneuve; este, visivelmente contrariado está presente apenas para uma satisfação aos seus patrocinadores. Acusações? Para Villeneuve, o francês fora desleal e quebrara um pacto, pois na decisão da equipe, ele Gilles, é quem deveria vencer. Para Pironi, o baixinho facilitara e corrida é ultrapassagem. Insinua também que o ex-amigo é um mau perdedor. Resultado, quinze dias após, em Zolder na Bélgica, a tensão ainda não diminuira. Nos treinos, Gilles não conseguia bater os tempos de Didier. Quanto mais tentava, menos obtinha. Há uma foto que simboliza bem o clima na Ferrari nesse maio de 1982: em primeiro plano, dentro do cockpit de seu carro, Pironi espera sair para treinar. Atrás dele, também esperando para sair, está Villeneuve. É possível visualizar seus olhos, dentro do capacete, fixos no rival. Não seria exagero dizer que neles brilha uma luz de hostilidade. Nos minutos finais da prática, sem conseguir baixar seu tempo, o canadense fazia uma tentativa desesperada. Vinha com tudo. Consumiu seus pneus mas nem ligou para a ordem de recolher que o Box enviou. Seguiu alucinado para mais uma volta e encontrou Jochen Mass andando lentamente à sua frente. Não tendo como desviar, bateu na traseira de Mass e iniciou uma violenta série de capotagens onde o carro foi se desfazendo. O monocoque rompeu-se e o corpo do piloto foi arremessado ao ar, caindo junto a uma cerca de arame. Villeneuve foi atendido ainda na pista mas não resistiu aos ferimentos. Teria o destino preferido Didier a Gilles? 



Pironi muda rapidamente o seu discurso e dois meses depois, ao vencer o GP da Holanda, homenageia Villeneuve. Não foram poucos os que o taxaram de demagogo. O “Príncipe” parecia obcecado com a idéia de ser o primeiro piloto francês campeão de Fórmula 1 e esquecera até mesmo o cuidado com as palavras As concessões que teve de fazer ser-lhe-ão duramente cobradas durante os treinos para o GP da Alemanha. Chove em Hockenhein. O spray levantado pelos pneus dos carros não dissipa na parte do autódromo que passa pela floresta, formando em razão das árvores, uma neblina que dificulta ainda mais a visibilidade. Detentor da pole position, Pironi vai para a pista sem nenhuma necessidade. Ele quer apenas regular o carro para a possibilidade de uma prova com chuva no domingo. Numa das longas retas, não vê o Renault de A.Prost que roda lento à sua frente. Numa brutal repetição do acidente de Gilles, esbarra no carro, decola e capota de frente. Tem mais sorte, pois o cockpit fica inteiro ou quase. Mas Pironi tem várias fraturas em ambas as pernas. Arriscado a perder a perna direita, é operado ainda na pista. Removido para o hospital de Heidelberg, salva-se depois de longo tratamento. Nunca mais voltou à F1. Em 1987, sofreu um acidente mortal numa competição de barcos off-shore. Sua lancha, a “Colibri”, virou após ser colhida pela onda feita por um petroleiro. 

COLIBRI


“Pironi será a partir de hoje, meu adversário. Nunca mais falarei com ele, pelo resto de minha vida”. –Gilles Villeneuve em entrevista à uma revista inglesa, pouco antes de seu acidente fatal em Zolder, 1982. 








C.Henrique Mercio



Santa Cecília - Campeonato Catarinense de Automoblismo

 A nova pintura do carro do Francis



Aos meus amigos da terra uma ótima corrida e um forte abraço!

Rui 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Gilles


Pesquisando na Quatro Rodas encontrei esta perola, cujo texto me neguei a ler todo...vejam bem “errou pela última vez” e “e ele não soube desviar”.
Confesso que já em 1982 não lia mais nossas duas revistas de automobilismo, a QR e AE, à exceção de quando meu amigo Expedito voltava a alguma delas. De lá para cá são essas perolas que acompanham grande parte da cobertura desse esporte que tanto amamos. 
Obviamente quando acompanho alguma corrida pelos nossos canais abertos respeito muito os bons comentários do Barrichello, Edgard e outros pilotos que sabem muito bem sobre o que falam, até o Burti, que acho um pouco chato, quando assisto pela emissora oficial respeito, afinal eles têm uma “boa” idéia do que é pilotar e ir buscar um tempo! 
Sensacionalismo, vontade de mostrar que sabe muito mais do que na verdade sabe, hoje mais do nunca são constantes em nossas reportagens automobilísticas, então devemos com muita parcimônia absorvermos o que lemos e ouvimos!

 



Villeneuve; todo piloto que anda sempre no limite erra, até Jimmy, Chueco e Tazio, e para andar na frente é quase sempre imprescindível estar no tal limite! E numa volta de classificação, andando no fio da navalha, é impossível mudar a trajetória sem que nada aconteça, só quem nunca observou direito ou nunca teve que fazer o mesmo pode dizer que “ele não soube desviar”. 


À Gilles, que levou a arte de pilotar ao extremo, ao seu mais belo sentido. 

Rui Amaral Jr



link


NT: 32 anos depois é complicado escrever sobre um reportagem, me desculpe o autor que não conheço pessoalmente, mas os fatos são esses.


Corremos para celebrar a vida, a morte... 


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tito na D3

Indignado meu amigo Tito pergunta o por que de tanta modificação na dianteira do Opala D3 do Campello, então vamos lá!

Tito Tilp

  Ciro Cayres

 Pedro Victor De Lamare
 Luiz Pereira Bueno
Paulo Prata

Como em nossos VW D3 os Opalas e Mavericks era carros com preparação muito avançada para época, dentro do regulamento, em ambos casos os motores eram colocados bem mais para trás do berço original. Originalmente esses motores eram colocados acima da travessa da suspensão dianteira, então para abaixar o centro de gravidade e colocar o motor praticamente entre eixos eles eram afastados cerca de 50cm. 
A maioria desses carros usava o cambio argentino Saens de quatro marchas, e fora o Maverick do Greco, na foto pilotado pelo Paulo Prata, os motores eram preparados pelo mago argentino Orestes Berta. 
Nos motores GM de seis cilindros em linha e 4.000cc era mudado o cabeçote para um de fluxo cruzado e acredito que desenvolviam cerca de 380hp, os Ford 302 de 5.000cc acredito que desenvolviam cerca de 420hp. 
Em alguns carros para refrigeração adequada dos motores eram retiradas grades e tudo mais da frente dos radiadores notem no carro do Prada o radiador de óleo ao lado e no caso do Campello a saída do ar tomado na frente era logo no começo do capô! 
Sobre o Maverick/Berta da Holywood escrevo outro dia.

Taí Tito...

Rui Amaral Jr  

domingo, 1 de dezembro de 2013

D50 a Lancia que virou Ferrari...



Numa foto enviada por meu amigo Chico Pellegrino a Squadra Lancia em Mônaco 1955, #32 Luis Chiron, #28 Liuigi "Gigi" Villoresi, #27 ? e #26 Alberto "Ciccio" Ascari.  

Oficialmente a Lancia não se envolvia em competições mas no começo da década de 1950 Gianni Lancia, filho do fundador da marca Vicenzo Lancia, resolve voltar às origens já que Vincenzo antes de começar a construir foi piloto de competição décadas antes.

Ciccio Ascari vence as Mille Miglia com a D24



E o começo da década foi repleto de vitórias para Lancia, venceu a Targa Florio por três anos consecutivos, 1952 e 53 com a bela Aurelia D20, em 52 pilotada por Felice Bonetto quando fez 1º, 2º e 3º lugares, 53 com Umberto Maglioli. 54 a lancia resolve correr na categoria Esporte e com a D24 vence a Targa Florio com Piero Taruffi, e com o astro contratado Alberto “Ciccio” Ascari vence as Mille Miglia.

Gianni Lancia e Ciccio Ascari

Por volta de 1952/53 Gianni entrega ao conceituado e vitorioso engenheiro Vittorio Jano a tarefa de projetar e construir o Formula Um da marca, e Jano criou uma bela e eficiente maquina de vencer!
Seu motor V8 fazia parte do chassi tubular, algo usado amplamente apenas na década seguinte, dianteiro na posição longitudinal estava à 12º do eixo imaginário do centro do carro, o cambio transversal com diferencial acoplado estava colocado atrás, essa combinação possibilitou à Jano fazer um carro com baixo centro de gravidade passando o eixo cardã ao lado do piloto, não no centro como era habitual nos carros de então. Nas laterais acoplou dois apêndices aerodinâmicos, no começo para os tanques de combustível com cerca de 90l cada, e que depois entre outras coisas serviam para os reservatórios de óleo e tanques  de combustível extras podendo de cada lado transportar 30l de combustível.

GP de Nápoli, corrida extra oficial, primeira vitória com Ascari.
Juan Manuel Fangio com a Ferrari D50.
De Portago

Para pilotar o extraordinário D50 Gianni trouxe ninguém menos que o bi campeão mundial Alberto “Ciccio” Ascari, mas... “A QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO” e "O HOMEM DO CASCO AZUL"
Quebrada a Lancia entrega seus maravilhosos D50 à Ferrari e este carro com a denominação Ferrari D50 foi campeão mundial em 1956 nas mãos de Juan Manuel Fangio e a sucessora Ferrari 801 correu até a estréia da Ferrari Dino 246, claramente inspirada na D50 e que foi campeã do mundo em 1958 com Mike Hawthorn. 


MOTOR:  projetado pelo engenheiro Ettore Zaccone Mina, V8 a 90º de liga leve de alumínio, 2.485.99cc com diâmetro de 76mm x 68.5mm de curso, quatro comandos de válvulas nos cabeçotes, quatro válvulas por cilindro, duas velas por cilindro. A principio Zaccone previa o sistema de injeção direta igual ao das Mercedes Bens W196 mas Jano insiste em um sistema tradicional e adotam a alimentação por quatro carburadores duplo corpo Solex 40 PIJ. Na primeira versão do carro os tanques laterais
levavam 80/90 litros cada. Com cerca de 240 HP no começo chegando aos 265 nas últimas corridas.

CAMBIO, DIFERENCIAL: na traseira com cambio, diferencial e ficção em uma única peça acoplado à ponte De Dion.

SUSPENSÃO: dianteira dois braços triangulares, traseira De Dion. 

CHASSI: Tubular com o motor como parte da estrutura.

Comprimento 3850 mm
Largura 1448 mm
Altura 962 mm
Entre eixos 2280 mm



Ferrari D50, nota-se algumas modificações como a barra estabilizadora na suspensão dianteira. 



Peso 640 kg

Sete vitórias na Formula Um e o campeonato mundial de  construtores e pilotos de 1956 como Ferrari D50 nas mãos de Fangio. 

Ferrari Dino 246 com Peter Collins, uma evolução da D50 campeã do mundo em 1958 com Mike Hawthorn.

Belo vídeo com o incrível Fangio






Aos meus amigos João Carlos Bevilacqua e Ricardo Bock.

Rui Amaral Jr

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Lotus Eleven S2

 
Mackay-Fraser e Jay Chamberlain vencen em Brands, ao volante Chapman.

link



Outro dia mostrei uma Lotus Eleven pilotada por Innes Ireland vencendo no circuito Charade em Clermont-Ferrand e resolvi mostrar o carro que já apareceu aqui em diversos posts.
Desde 1947 Chapman vinha preparando e fazendo carros de corridas, o primeiro grande sucesso foi o Mark VI, o predecessor do Lotus Seven, um biposto com as rodas para fora protegidas por para lamas feito para as tradicionais corridas de clubes inglesas,  110 unidades foram comercializadas.
Com o Mark VIII, que usava um motor MG de 1.500cc, ele entra nas competições internacionais de carros Esporte.
Em 1956 cria a Lotus Cars sendo o nome uma homenagem à Ethel, sua mulher, que apreciava a planta homônima. O primeiro carro com a nova denominação vem a ser justamente o Lotus Eleven S1, obviamente sua décima primeira criação. Usava vários tipos de motores o 1.100cc e um 1.500cc Ford para corridas de clubes, o motor Climax de 1.112cc para corridas na classe S1.1 para corridas na categoria Esporte  com o qual venceu o Índice de Performance em Le Mans (1956) e com o 11º lugar em Sebring 1957 vencendo na categoria S1 chegando atrás apenas dos grandes carros da categoria pilotado por três pilotos entre eles Colin Chapman. 
Ainda em 1957 Chapman constrói o Eleven S2 com algumas modificações na suspensão dianteira, este carro com o motor 1.100cc Climax foi 9º lugar nas 24 Horas de Le Mans vencendo o Index na categoria S1.1 pilotado pelo norte americano nascido em Pernanbuco  Herbert Mackay-Fraser e Jay Chamberlain. Nesta corrida Mackay-Fraser estava inscrito com outro S1 em parceria com Chapman, este carro usava um motor Conventry-Climax FWB e acredito que não largou.
Mackey-Fraser era um constante piloto de Chapman, e com este carro ao lado de Stirling Moss bateu vários recordes, como o de velocidade nos autódromos de Monza, Le Mans e outros. Mackey-Fraser morreu pilotando um Lotus F2.

Le Mans 1957, Lotus Eleven - Coventry Climax FPF 1.100cc, Robert 'Bob' Walshaw/John Dalton, 13º na geral.
 Le Mans 1957,Lotus Eleven Conventry Climax FWA SOHC 744 cc, com Cliff Allison/Keith Hall, 14º na geral.

Nassau 1959

O Eleven era uma parceria de Chapman com Frank Costin ( o “Cos” da Cosworth) que projetou a parte aerodinâmica, seu chassi era tubular com reforço de placas de alumínio, o motor dianteiro era deitado para facilitar a penetração aerodinâmica, eixo traseiro De Dion e na versão para categoria S1 do Campeonato de Veículos Esporte contava com freios à disco Girling. Pesava apenas 410 kg o que com os cerca de 140 Hps do motor o levavam a ser um carro muito rápido.
E foi quando Chapman começou à importunar os grandes e logo logo seria um deles! 

     Na inauguração de Clermont Ferrand a grande vitória com Innes Ireland

        

Lotus Eleven



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Luiz Alberto Veiga