A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Il primo successo di Juan Manuel Fangio con il Cavallino Rampante


 Foto Ferrari 


“Il 22 gennaio 1956 si disputò a Buenos Aires il Gran Premio d’Argentina, prima prova del Campionato del Mondo di Formula 1 di quell’anno. La Scuderia Ferrari si presentò all’appuntamento con tre D50 – le vetture ereditate dalla Lancia ed aggiornate da Maranello – una 555 F1 dotata del motore 4 cilindri e una 555 F1 equipaggiata con l’8 cilindri. Juan Manuel Fangio, Luigi Musso, Eugenio Castellotti, Peter Collins ed Olivier Gendebien si alternarono nelle libere e nelle qualifiche su tutte le vetture a disposizione in modo da potersi garantire la possibilità di usarle anche in gara, una prassi allora consentita e che sarebbe poi risultata decisiva in gara.”
22 de janeiro de 1956 foi disputado em Buenos Aires o Gp da Argentina, primeira etapa do Campeonato Mundial de Formula Um daquele ano. A Escuderia Ferrari com três D50 – o carro herdado da Lancia e atualizado por Maranello -, uma 555 F1 com motor de quatro cilindros e uma 555 F1 com o motor de oito cilindros. Juan Manuel Fangio, Luigi Musso, Eugenio Castellotti, Peter Colins e Olivier Gendebien se alteraram nos treinos livres e na classificação na condução de todos carros disponíveis, de modo que durante a corrida qualquer piloto pudesse pilotar os carros, uma pratica permitida na época e que mais tarde seria decisiva na corrida.   


“Infatti Fangio, al suo esordio nel Mondiale con la Scuderia, partì sì dalla pole position ma poi fu presto costretto al ritiro a causa della rottura della pompa della benzina (giro 21). In quel momento era in testa la Maserati di Menditeguy al compagno di squadra Moss e alle Ferrari di Castellotti e Musso. Il box di Maranello decise di chiedere a quest’ultimo di fermarsi per mettere al volante della sua monoposto Fangio. L’argentino incappò poco dopo in un’uscita di pista che gli fece perdere tantissimo tempo, tanto che il leader della corsa arrivò quasi a doppiarlo. La furbizia del campione in carica trasse in inganno Menditeguy che, nel tentativo di rimanergli in scia, finì a sua volta fuori pista senza però la possibilità di ripartire. La rimonta di Fangio proseguì inarrestabile fino a portarlo al secondo posto: l’argentino cominciò a mettere sotto pressione il nuovo leader Moss e la sua vettura, che cedette al settantesimo dei 98 giri costringendo l’inglese al ritiro. Fangio poté così avviarsi al suo primo successo con la Rossa in Formula 1, da condividere peraltro col compagno  di squadra Musso, il cui sacrificio fu determinante. Delle altre Ferrari solo l’ibrida di Gendebien riuscì ad arrivare al traguardo, classificandosi al quinto posto, l’ultimo all’epoca valido per l’assegnazione dei punti.”
De fato, Fangio em sua estréia no Campeonato Mundial pela equipe, apesar de largar na pole, precisou re retirar na volta 21 por problemas na bomba de combustível. Nesta altura a Maserati 250F de Menditeguy, companheiro de equipe de Moss, estava na ponta, seguido de Castellotti e Musso, ambos de Ferrari. Neste momento o Box da Ferrari decide que cabia à Musso ceder seu lugar à Fangio. Logo após assumir Fangio deu uma escapada e quase o líder coloca uma volta sobre ele. O campeão logo à frente de Menditeguy começa à andar muito rápido e este na ânsia de o seguir acaba saindo da pista. Fangio voltou implacável, andando muito forte logo fica no segundo lugar agora perseguindo Moss o novo líder, que abandona a corrida na volta 71 após andar muito forte tentando segurar o argentino. Fangio pode assim avançar para sua primeira vitória com a Rossa na Formula Um, dividindo essa vitória com Musso cujo sacrifício foi fundamental para a conquista . Das outras Ferrari apenas a hibrida de Gendebien chegou aos pontos classificando-se em quinto lugar, o último que na época contava pontos.

NT: A melhor volta da corrida foi de Fangio, 1`45``300 na volta 42.

Fangio
Castellotti
Colins
Musso
Até o grande piloto/jornalista Paul  Frere pilotou a D50 para Ferrari, aqui em Spa, quando foi segundo na vitória de Colins.
_______________________________________________________

 Desculpem alguma incorreção em minha tradução, hoje quando recebi o e-mail da Ferrari contando sobre a corrida de Bahrain entrei como sempre faço no link que conta a história da equipe e como sempre fiquei fascinado pelo relato da primeira vitória de Fangio com equipe Ferrari na Formula Um.

Na verdade a D50 era uma obra prima de Vitório Jano para a Lancia, que depois da quebra ofereceu seus carros à Ferrari.




Sobre a temporada de 1956 o Caranguejo escreveu “Fangio e a Esquadra Primavera” um excelente texto sobre a temporada.



 Rui Amaral Jr   

sexta-feira, 29 de março de 2019

Velox TV

LINK


quinta-feira, 28 de março de 2019

CanAm 1969...

Foto Jim Witkewski - Os papões...Hulme e Bruce, McLaren M8B Chevrolet V8 7.003cc
 Big John Surtees - Chaparral 2H Chevrolet V8 7.003cc

Foto Larry Fullhorst
Foto Bert Leanburg - Chris Amon - Ferrari 612P V12 6.227cc
Foto David Kutz
 Outro dia meu amigo Chambel mostrou o carro abaixo em um grupo do Facebook, uma Elva Porsche MKVII que usava o motor do Porsche 904, procurei em vários lugares, inclusive no excelente Racing Sports Cars e nada encontrei.
Questionei sobre aquela carroceria levantada, seria assim mesmo ou um freio aerodinâmico? Um dia encontro algo sobre.
Então pesquisando vi centenas de belas fotos no RSC e resolvi dividir algumas com vocês, desta que foi uma das mais belas categorias do automobilismo.    



Elva Porsche MKVII 

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 22 de março de 2019

A aula de Pace. Conta Cuca

Pace e Marivaldo 

Era uma sexta normal, eu estava na casa dos meus irmãos em São Paulo. Acordei, e fui tomar um café, liguei o radio, pois eles não tinham televisão, exatamente no minuto em que o locutor falou que, José Carlos Pace, havia sofrido um acidente de avião, e não sobrevivera...Com ele, havia morrido Marivaldo Fernades, dono e piloto do avião. Fiquei estático, o pão, parou na minha garganta. Como assim? Meus heróis não morriam, ainda mais num teco-teco.. A noticia estava errada, ele fizeram um pouso forçado na mata, mas estavam bem. Era isso que tinha que ser, nada mais que isso...
               Infelizmente não foi assim.. . Na realidade, foi um dia muito triste, pois passei  o dia todo sozinho, e querendo entender os  desígnios de Deus...
               Não tive a felicidade e a honra de conhecer o "Moco", mas tenho algumas historias em que eu estava bem do lado dele. Lembrem-se, eu era ma criança, fanática por automobilismo. Então, qualquer contato com os meus ídolos foram importantes para mim.

F2...

               Os primeiros contatos que tive com ele, foram muito rápidos, eu sentado nas arquibancadas, e ele passando num F2 a 250km/h na minha frente.  Da para imaginar o como foi rápido. Mas, foi a primeira vez que eu o vi pilotar, assim como vi o Emerson, Wilsinho, Schenken, Hailwood , Hill, Peterson, e tantos outros que estavam naquele Torneiro Internacional de Formula 2. Ali, eu acho que os brasileiros viram o que os formulas andavam.
Teve uma ano, que o Moco corria na March F1, e meu irmão, Marco Souto Maior, que era jornalista automobilístico,  me levava para os  treinos, eu ficava na arquibancada, e ele ia fazer a cobertura nos box...Lembro-me, que ele chegou para o Pace e perguntou:
  -E ai Moco, como esta o carro? Moco respondeu:
-Que carro? Essa porra não anda...
Meu irmão riu, mas viu que não era hora para piadas...
No ano seguinte, já na Surtees, muito mais animado, meu irmão arriscou e fez a mesma pergunta. Mais calmo,  Pace respondeu...
-O carro só não anda mais por falta de dinheiro...
O tempo passou, e demorou para eu ver o Moco novamente, mas, quando aconteceu, foi simplesmente especial...
 Estávamos em Interlagos, em mais uma aula do "Curso Marazzi de Pilotagem". Eu, quando podia, matava as aulas e ia para Interlagos com o meu irmão, que era aluno do Expedito,  e esse, foi um desses dias.
Os alunos estavam não andando muito, então, o Expedito chamou todos pra os boxes, para um "esporro" coletivo. Todos os carros estavam nos box, a pista livre. Marazzi falando com os alunos, e eu atrás dele, quando vi um carro chegando. O Expedito estava tão puto, que nem percebeu. O carro parou atrás de mim, olhei para a janela, o vidro baixou devagar e surge o Moco, era o cara, ali, na minha frente, num belíssimo Passat Dacon prata...
-Fala professor...
-Moco... Tudo bem?
-Tudo, posso dar umas voltas ai? Perguntou o Pace...
Expedito, se curvou, e com os dois braços disse...
-Por favor, mas anda rápido, tá?
O Moco olhou sorriu e disse:
-Deixa comigo...
E saiu acelerado...
O Marazzi virou para os alunos e disse:
-Vamos para grade do "Laranja", pois agora, vocês vão ver o que é pilotar...
Corremos todos para o "laranja", e ficamos babando de como o cara era rápido.
Moco deu três voltas inteiras e parou na quarta. O interessante, é que a maioria dos alunos, não perceberam quem estava pilotando o Passat...
No final da quarta volta, o Moco passou pelos boxes, deu um meia parada, o Expedido chegou na janela do carro, falaram por trinta segundos, e o Passat saiu acelerando forte.
Logo depois, o Marazzi reuniu os alunos e deu a noticia para aqueles que não sabiam quem era o cara do Passat... Neguinho babou.. Eu babo até hoje quando lembro daquelas três voltas. Tempos depois, estive perto do Pace, no teste do Copersucar FD01, onde, o Emerson testou o carro. Sempre calmo, solícito. Gostaria de ter melhor oportunidade de conhecê-lo, não tive, mas sou feliz por ter  visto ele correr e dar aula de pilotagem.

Pace, Niki...popuco antes do acidente do austríaco.

Para terminar, um repórter, perguntou ao Bernie, se o Lauda tinha sido o melhor piloto da Brabham?  Ele respondeu:
-Se eu tivesse o Carlos (assim ele chamava o Pace), nunca ia precisar do Niki..
Sem desmerecer o Niki, e nenhum outro piloto, pra mim, o Pace tinha pilotagem mais refinada de todos os brasileiros, era um mistura de Nelson Piquet, com Emerson...
Grato José Carlos Pace, o seu Mocô, por todas as emoções que você me fez sentir...



Mario Marcio “Cuca” Souto Maior

_______________________________________________

"Rui, quero escrever um texto sobre o Pace...."
"Manda ver Cuca!"
Gostaria de colocar mais algumas fotos neste delicioso texto do Cuca, mas o tempo anda curto, me desculpem.
Agora pode até parecer pretensão masssss...acredito que caso nosso amigo Expedito não tivesse partido antes da hora, certamente gostaria do que escrevemos e postamos neste bloguinho!

Aos que nos deixaram antes da hora.

Rui Amaral Jr

NT: Alguns "historiadores" que vêm ao História "pesquisar" peço que ao copiar algum textos e publicarem, não precisam fazer qualquer referencia ao blog, mas deem os devidos créditos aos autores.