A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Pilotos e seus carros...

Da página do Face de meu amigo Jan Balder nove pilotos que marcaram época em nosso automobilismo, nas fotos abaixo seus carros, quem souber que os identifique! As fotos abaixo não seguem a mesma ordem da numeração dos pilotos.

1
2
3
4
5
6
 7
8

Infelizmente um dos pilotos ficou sem carro, quando voltar na segunda feira identifico um à um, abraços e bom final de semana à todos, abraços.

Rui Amaral Jr

REVISTA ILUSTRADA - JANEIRO 2015

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

England 1968

Outro dia comentava sobre a atuação de Luiz e Ricardo na Inglaterra, das centenas de digitalizações que fiz da revista inglesa Autosport mostro à vocês apenas três, sei que tenho outras com vitórias do Ricardo e outras do Luiz, assim que encontrar vou postar.

Mestre Luiz saudades, e à você Ricardo amigo e ídolo ou ídolo e amigo.

Rui Amaral Jr




 Luiz, Amadeu Girão de boné Greco de camiseta escura e Paulo Cesar Salles ainda garoto de anorak.


 Ricardo Vencendo em Malory Park com Luiz e Ferreirinha.
Ricardo no curral esperando para classificar no carro ajeitado por Ferreirinha, que está ao seu lado, durante toda noite!
No Rio, na ponta!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ENTRE GUARAPIRANGA E BILLINGS

Chico Lameirão e Julio Caio
Julio Caio e Ingo.

E chegávamos afinal à decisão do I Campeonato Brasileiro de Fórmula Super Vê, a nova Fórmula de Monopostos do país e que mais tarde teria o epíteto de “A Fórmula 1 Brasileira”. Já contando com equipes bem estruturadas, bons profissionais em todas as áreas e nomes conhecidos do nosso automobilismo, naquele início de dezembro de 1974 pensávamos: quem levará a taça? Chico Lameirão, que é líder com 19 pontos? Ingo Hoffmann, vencedor de sete das quinze baterias já disputadas (e pole de todas) e seus 18 pontos? Nelson Piket, (de quem ouviríamos falar tanto mais tarde) que tinha 16 pontos? O experiente Eduardo Celidônio, e seus 14 pontos? O raçudo Ricardo Mansur, que computava 12 pontos ou Marcos Troncon, com participação em 6 corridas em sua carreira e que ficara de fora das duas primeiras etapas do Brasileiro, mas que possuía 11 pontos? Quantas interrogações...só até aqui contei seis. Além da decisão em si, a prova apresentaria um grid de dezoito carros, um deles, o Magnum-Kaimann de Alfredo Guaraná Menezes, estreando na categoria onde daria às cartas a partir de 1977. Na largada, o pelotão sofreu uma baixa; Newton Pereira, com problemas de suspensão não largou e eu pergunto onde estaria o amigo Comendador, Biju Rangel (como eu não sei mesmo, vamos torcer para que ele nos diga). Ingo disparou na ponta, seguido por Guaraná, Piket, Troncon, Júlio Caio de Azevedo Marques e Francisco Lameirão. Mas, como havia sido uma constante na temporada, Hoffmann logo ficou para trás, com uma misteriosa falhação. Piket ultrapassou Guaraná, para vencer. Ingo Hoffmann, após passagem pelos boxes, retornava a prova, mesmo com algum atraso e o motor de Chico Lameirão apresentava problemas no coletor dos carburadores. Custaria ao Chico uma volta e o tiraria da disputa. Ricardo Mansur, com um motor rateando, também via suas chances diminuírem. Piket chegou na frente, com Guaraná pouco adiante de Troncon, que espertamente, preparava seu pulo do gato. A segunda bateria foi vencida por Ingo, depois que seus mecânicos descobriram uma caprichosa pedra, que ficara presa no giclê dos carburadores impedindo a passagem da gasolina. O campeonato seria decidido num detalhe, mas a sorte já parecia ter escolhido seu preferido, pois na segunda série, os carros de Piket e Guaraná quebraram e Troncon passou a líder na soma dos tempos. Na bateria final, Marcos, que ao longo do campeonato só venceu uma bateria, administrou sua colocação. Ele foi o quarto colocado, chegando depois de Ingo, de novo o vencedor, Nelson Piket e Mauricio Chulan. Ficou com a vitória na etapa e com o campeonato brasileiro da categoria que revelaria futuramente grandes nomes do automobilismo nacional e um Tricampeão Mundial da Fórmula 1. E enquanto isso...finalmente achei o Biju Rangel, que teve problemas e deu poucas voltas. Bem, não deixo mal os meus amigos e em razão disso, a ele, Benjamin Rangel, pioneiro da Fórmula Super Vê, ofereço este trabalho, feito com simplicidade e sem ostentação, de um reles torcedor. E é tudo.









CARANGUEJO
  






 Ricardo Mansur




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Me intrometendo novamente em outro post do Caranguejo, tomo a liberdade de fazer uma pequena homenagem à alguns amigos sempre presentes e que fizeram a diferença em nosso automobilismo com sua garra, perseverança e com seus talentos. A força de vontade e iniciativa deles tornou possível a realização deste primeiro torneio da Formula Super Vê.
Ricardo Achcar que com todo seu conhecimento construiu o Polar o carro vencedor. Chico Lameirão e Crispim, um campeonato perdido com muito talento, o ano seguinte seria deles. Biju Rangel cujo apoio e força de vontade foram muito mais importante para categoria do que se pode imaginar, um dia o Comendador de Ipanema vai contar tudo! Julio Caio Azevedo Marques um tremendo bota! Herculano e Antonio Ferreirinha, gente de primeira e construtores de mão cheia. Antonio Carlos Avallone, um lutador. Ricardo Mansur e Claudio Cavallini presença de peso, dois batalhadores. Alfredo Guaraná tremendo bota. 
E finalmente ao parceiro Caranguejo que apesar de não estar presente na época fala com tanto conhecimento e carinho de amigos tão caros.

Ao Nino

Rui Amaral Jr 

NT: O autódromo de Interlagos, hoje José Carlos Pace, fica situado na região entre as represas de Guarapiranga e Billings.  

Obrigado Rogério