A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CANCHA RETA V - Formula Ford 1971

TRÍPLICE COROA
Figurinha do álbum "Brasil Pátria Amada" 1971 cedida por Pedro Hiraoka.
Chico e Sergio Mattos.
Pedro X Clóvis.


É, meu caro leitor. Quando pensavas que eu ia esquecendo deste empolgante relato, eis que volto com a conclusão da saga Cancha Reta- Tríplice Coroa ou como foi a disputa do primeiro Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford em 1971. Bom, depois de quatro corridas onde constatou-se a superioridade do F/F #14 de Francisco Dias Lameirão, preparado pelo Miguel Crispim Ladeira, acompanhado de perto pelo #84 de Pedro Victor DeLamare, pudemos ver que os pilotos gaúchos aprendiam rápido: Claudio Ricardo Muller, F/F #11 e o #22 de Clovis de Moraes haviam progredido muito. 

Claudio Muller.
Clovis Moraes.
Leonel.
Pedro Carneiro Pereira.

Na etapa decisiva então, outra vez em Tarumã, a concorrência tinha objetivos diferentes: enquanto alguns pensavam em carimbar a faixa do campeão, outros prometiam que se Chico vencesse, haveria protesto. E assim foram para o grid. Lameirão, largou na frente e foi seguido por Clovis, Muller, PV DeLamare e Pedro Carneiro Pereira. E quem estava esperando muita disputa, ficou frustrado. Chico Lameirão só recebeu alguma pressão de Clovis de Moraes, que para acompanhá-lo, estabeleceu a volta mais rápida da bateria (1m17’73). Terminaram juntos, mas com o paulistano à frente. Entre os ponteiros, alteração só nas posições de Pedro Carneiro Pereira e Leonel Friedrich, com Leonel à frente. Mas ainda tinha mais. Na segunda série, Chico mais uma vez deu as cartas e “correu de pijama”. Marcou até a melhor volta, (1m17’55) e outra vez terminou à frente de Clovis. Pedro DeLamare conseguiu superar Claudio Muller, que ao tentar dar o troco, rodou o F/F #11 na saída do Tala Larga. Com habilidade porém, manteve-se adiante de Friedrich. Incidente a registrar, só a batida no guard-rail de Alex Dias Ribeiro, que fraturou o pulso. Após a corrida, o carro do vencedor foi protestado quanto ao seu peso e teve aberto o motor. Nenhuma irregularidade foi encontrada e Francisco Lameirão, sagrado campeão brasileiro, paulista e gaúcho de Fórmula Ford. A categoria dava seus primeiros passos no Brasil e gaúchos e paulistas a disputariam ferozmente por duas décadas e meia. Papo para outra vez.

CARANGUEJO

 Alex Dias Ribeiro envolve-se em acidente e acaba no guard rail.  


RESULTADO



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NT: Dedico estes posts à todos meus amigos que disputaram a primeira temporada da Formula Ford no Brasil, foi uma pena a categoria ter acabado, e especialmente ao Chico e Crispim, amigos de longa data e ao Caranguejo fiel escudeiro e autor de belas páginas de nossas historias.
Agradeço também ao meu amigo Luiz Henrique Pankowisk que me presenteou com sua coleção da revista Quatro Rodas de onde digitalizei as fotos deste post.

À todos um forte abraço,

Rui Amaral Jr  

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Quem, quando, onde?


domingo, 28 de dezembro de 2014

Benjamim Rangel

Largada dos 500 KM de Interlagos 

Pois bem, vou contar para vocês...converso quase todo dia com o Biju, falamos sobre tudo, família, negócios, politica e automobilismo e aí quando peço para ele escrever alguma coisa para nós ele se faz de desentendido, diz que não lembra muito e embroma!
Aqui algumas fotos dele na Divisão 4, com o Puma, Polar, Heve e na Super Vê. Agora mesmo o Caranguejo está escrevendo sobre a decisão do titulo de 1975 da Super Vê e certamente vai cita-lo e ele nada de contar coisa alguma para nós, um dia me vingo!

Um abração meus amigos Biju, Caranguejo e a todos  que sempre estão aqui.

Rui Amaral Jr

Fazendo o "V" da vitória enquanto os outros trabalham!
 O Polar da Divisão 4 sendo construído,  obra de Ricardo Achcar e Ronald Rossi. 





A equipe Gledson de Super Vê.

Dois amigões nossos, duas grandes figuras, Ricardo Achcar e Antonio Ferreirinha. 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Claudio Cavallini- Super Vê 1975

O tempo passa...reconheço alguns dos pilotos que estão na foto, os outro que me perdoem...de pé o alto com macacão azul Fausto Dabour ao seu lado Claudio Cavallini, de macacão com três faixas o Chico Lameirão ao seu lado Piquet....de macacão branco com as mãos às costas Eduardo Celidonio e ao seu lado Benjamim Rangel, agachados de macacão azul e óculos Edison Yoshikuma ao seu lado Julio Caio, Di Loreto e Zé Pedro Chateaubriant.





As fotos deste post, como dá para notar, são de meu amigo Claudio Cavallini, em 1975 ele trocou a Divisão 3 pela recém criada Formula Super Vê, outro piloto santista Ricardo Mállio Mansur também entrou na categoria trazendo esses dois batalhadores a competência que mostraram na D.3 para a nova categoria.   
À todos meus amigos que se encontram na foto acima meu forte abraço e a certeza de que vocês fizeram historia!

Rui Amaral Jr


 Entrando para área dos boxes em Interlagos, hoje autódromo José Carlos Pace.

     

No "S" Ricardo Mansur à frente com alguém rodando na tomada da curva!
Entrando no "S".
 Saindo do "S" e tomando o Pinheirinho.


 Na chuva de slick!




Briga na segunda perna da curva da Ferradura entre Claudio e o #47 de Janjão Freire.