A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Três voltinhas...

Agachados partindo da esquerda; José Eduardo Zambello, ?, Silvio Zambello, ?, Heitor Nogueira Filho, o grande Charutinho, ?. No alto Eduardo Magnusson, Sergio Tescarolo,  ?, Alfredo Gehre, Aguia, ?, Ingo Hofmann, as lendas Bird Clemente e Walter Hann com alguém entre eles que agora não recordo o nome, Fabio Souto Mayor e eu sendo abraçados por Arturo Fernandes, ? e o ótimo locutor oficial. Assim que  puder completo os nomes!
Fotos Evaldo Miranda a quem agradeço. 
O grid para largada Le Mans.
No Jaguar a entrevista com Heitor e ao meu lado duas lendas, Fabio Souto Mayor e Arturo Fernandes!

Assim que o Alfredo Gehre veio nos convidar no sábado para as três voltas que daríamos no programa de abertura dos 500 KM de São Paulo no Velo Città o Arturo não me deixou mais em paz...no domingo pela manhã ele já falava "é este...é aquele" enquanto isto com paciência o Alfredo tentava encontrar um carro em que meu mirrado corpo de 1.90m e  meus pezinhos 45 se ajeitassem, e a tarefa foi dura! 
Por fim dois carros que correm na Clássicos foram cedidos à nós, um VW ao Arturão e o Passat #11 do simpaticíssimo José Eduardo Zambello para mim. Alto, um pouco menor que eu, entrei em seu carro sem dificuldades, apenas o pé da embreagem ficou um pouco apertado.
Foi uma honra, um privilégio estar ao lado dos amigos na pista, amigos e ídolos e vou citar apenas dois; A Lenda Bird Clemente e Walter Hann!

    O Furia que foi tocado por Walter Hann.
José Eduardo e eu no box...ele me deixou totalmente à vontade, apenas me lembrou que correria logo após! Não esmerilhei seu carro, andei à no máximo 6.500 rpm.
Calma Turito!

Logo que o José Eduardo colocou o adesivo em meu carro após a bandeirada da largada Le Mans consegui ligar o motor e pular rápido...antes do final da reta já estava em 4ª marcha freando para curva...aí veio a paulera, todo mundo andando de lado no limite, carro pela direita, esquerda, eu freando colado nos outros...na segunda volta no final do retão me passa o Walter Hann com o Furia, eu em 5ª no Passat, e como urrava aquela 5ª de engrenagem reta, talvez à uns 160/170 km/h e lá vai o Walter nos encontramos mais à frente...derrepente olho no retrovisor e lá vem o Fusca com o Turito feito um foguete, esparramando tudo e todos e rindo...eu lá tentando conservar o carro do Zambello e ele no limite, coisa que sempre fez, soltando fumaça do Fusquinha...Turito apenas não ultrapassou o carro madrinha!
Foi assim, bom demais...

Rui Amaral Jr

PS: Turito me aguarde!!!!


Fotos: Evaldo Miranda

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Teleco no Velo Città

Beth e Teleco

Guilherme, eu, Arturo e Teleco.

Autografando a camiseta do Guilherme, atrás o Arturão.
No canto Paulo Solariz depois Águia, Alfredo Gehre, Paulo Gomes, Teleco e eu. 
O Águia não para!
Entregando um troféu...
e o encontro emocionante com o amigo de tanto tempo Dinho Leme. 

Arturão, Teleco e eu.

Cerca de quinze dias atrás liga o Guilherme Decanini perguntando se vou aos 500 KM no Velo Città a bela pista da Mitsubishi em Mogi Guaçu e pede para que eu convide o Teleco, não dou certeza de ir mas logo ligo para Beth e Teleco fazendo o convite, que com todo o entusiasmo da Beth foi logo aceito.
Quinta passada não estava muito animado quando liga o Arturo e diz “você vai sim, passo aí no sábado!”, é o campeão é assim mesmo!
Sábado umas 8 horas ele chega e tomamos nosso rumo, na saída uma pancada numa lombada e nem paramos para olhar, chegando em Itatiba acende a luz de óleo e vemos que o cárter do Audi está rachado...bem em frente ao posto em que paramos uma locadora, deixamos lá o carro que ele trata com tanto carinho e pegamos o Fiatzinho alugado e vamos embora...viajar com o Arturo é pandego, vamos rindo o tempo todo.
Chegamos no Velo Città e começamos à encontrar os amigos, citar um por um fica difícil, a cada encontro um abraço uma nova emoção e lá estava o Guilherme e Italo Adami com a réplica do VW D3 #90 que foi tocado com tanta competência pelo Teleco quarenta anos atrás.
A Beth e o Teleco chegariam apenas no domingo, ficamos por lá conversando com todos e assistindo os treinos dos Clássicos de Competição e das feras que iriam correr os 500 KM quando o Alfredo Gehre  vem nos avisar que numa gostosa homenagem à nós, os velhinhos, iríamos dar algumas voltas antes da largada dos 500 KM...deste momento em diante ninguém mais segurava o Arturão...enquanto procurávamos um carro em que eu pudesse pelo menos entrar ele já falava que ia sentar a bota, passar todo mundo e coisa e tal...ninguém agüenta!
No domingo andamos, eu no Passat do José Eduardo Zambello da Clássicos o Arturo num VW da mesma categoria, depois conto mais mas foi emocionante dividir a pista com Bird, Walter Hann, Denisio e outras feras...e a Beth e Teleco não chegavam.
Por volta do meio dia me avisam que o casal estava chegando, vou esperá-los na entrada do estacionamento pois por conta de dois AVCs o Teleco se locomove melhor com a cadeira de rodas, ao ver o #90 ele já começa a se emocionar...entramos nos boxes e logo encontramos o Arturo e aí a emoção se transforma em lágrimas...a felicidade do reencontro flui, chega o Guilherme que não conhecia o Teleco pessoalmente e a alegria do encontro está estampada em seu sorriso seus olhos brilham.
Vamos para o padock e aí a cada encontro mais emoção, mais amigos...mais mais mais...

Ao meus queridos Beth e Teleco com um beijão carinhoso e um abraço afetuoso de todos nós!

Rui Amaral Jr   

NT:Mais tarde mostro os 500 KM, Clássicos e as voltas que demos... quando derrepente vejo um VW descendo a reta feito um foguete e pilotando um certo senhor que me parecia o Arturo Fernandes passando por todos, freando no limite e dividindo curvas andando como sempre no limite, até numa simples brincadeira...seria o Turito? 

PS: Desculpem o texto um tanto confuso ele não retrata com exatidão o que foi esse encontro...foi muito mais. O texto foi apenas escrito com o coração.

Na foto do Rodrigo Ruiz o #90 na pista.
A largada dos "velhinhos".

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

NO PLANALTO CENTRAL


Chico Lameirão -

Uma semana após a boa estréia em Goiânia, o circo da Fórmula Super Vê movimentou-se em direção à capital do país com um grid aumentado: o carioca Mauricio Chulan com um Heve e o paranaense Luis Moura Brito com o seu Manta, iriam estrear em Brasília. Na formação do grid, o então líder do campeonato Ingo Hoffmann fez a pole (2m11’16), seguido por Piket (2m13’24), Lameirão (2m14’02) e o estreante Chulan (2m15’09). A primeira bateria foi dominada por Ingo e seu Kaimann, com Piket e Chico Lameirão envolvidos em uma bela disputa pela segunda posição. À duas voltas do final, Chico conseguiu manter-se na frente do Candango e ficou com o segundo lugar. Depois de Piket, chegou Ricardo Mansur. Na segunda bateria, os líderes foram surpreendidos pela boa largada de Milton Amaral, que juntou-se aos ponteiros. Nelson Piket teve problemas de embreagem que o fizeram ficar para trás. Outro, cujo motor apresentou problemas foi Benjamin Rangel. Com isso, a vitória passou a ser discutida entre Ingo e Lameirão. Chico passava pelo “Alemão” no miolo, mas na reta dos boxes, Ingo retomava a posição. E assim prosseguiram até a bandeirada, com o piloto do Kaimann sendo outra vez o vencedor. Milton Amaral foi o terceiro, Ricardo Di Loreto o quarto e Newton Pereira o quinto. A bateria final prometia ser outra vitória de Ingo Otto Hoffmann, mas ele próprio não estava tão seguro: seu motor terminara a segunda bateria fumando um pouco e seria preciso um pouco de sorte para completar a prova. 

 Chico Lameirão
Milton Amaral

Assim, Chico Lameirão largou e assumiua ponta. Ingo tentou acompanhá-lo ao menos à distância, mas o motor quebrou de vez faltando quatro voltas para a bandeirada. Com Lameirão tranqüilo na frente, o que animou a disputa foi a briga entre Eduardo Celidônio, Ricardo Di Loreto e Milton Amaral pela quarta posição, com vantagem para Celidônio. O segundo lugar ficou com Ricardo Mansur e o terceiro com Newton Pereira. Na soma dos tempos, A vitória foi do Chico, com Newton Pereira e seu Newcar em segundo e Milton Amaral em terceiro; Nelson Piket, mesmo com os problemas de embreagem ainda foi o quarto e Ricardo Mansur o quinto, como o melhor dos Kaimanns. Assim a mais nova categoria nacional deixou o centro-oeste, com a certeza de que seria um sucesso. E demonstrando um grande equilíbrio. O favorito Ingo Hoffmann estava quatro pontos atrás do experiente Francisco Lameirão (13 pts), empatado com Newton Pereira. Ricardo Mansur era o quarto colocado com 8 pontos e depois vinha Milton Amaral com 6. Sem falar no brasiliense Nelson Piket, com 4 pontos. Quem diria que esse moço iria dar tanto o que falar...

CARANGUEJO


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Abaixo o comentário de Ricardo Mansur


Ricardo Mallio Mansur4 de setembro de 2014 20:39
Essa prova de Brasilia ficou marcada na minha memória por uma frase dita por um grande e experiente piloto após a 2ª bateria: Newton Pereira! "Quando pilotos de ponta, começam a se enroscar comigo, não duram mais que duas voltas!" Realmente, ele estava correto, rsrsrs! Não consegui tempo bom para classificação, o Kaimann não chegava aos 6.000 rpm! Se em Goiânia meu carro era o 11º em velocidade na reta, em Brasilia certamente era o último! O Ingo até estranhou meu tempo, 2,19'10 contra 2,11'16 sua melhor volta! Como estávamos em 1º e 2º no Campeonato de Construtores, por duas vezes ele tentou me ajudar e "puxar" no vácuo mas o #98 não ia nem com reza brava... O máximo que conseguia era pegar sua turbulência! O tempo do alemão era fantástico, 2 segundos no Piquet e 3 no Lameirão! No limite, com "ajuda" dele, alinhei na 3ª fila com o 6º tempo: 2,17'42.
Na 1ª bateria o "sangue" esquenta e não sei como cheguei no 4º lugar, ótimo!
Na 2ª bateria, foi terrível! Foi aí que veio a frase do Newton Pereira... 
O Kaimann se negava a andar, só funcionavam três cilindros, eu tinha que entrar nas curvas acima do limite pois não tinha torque pra sair, o carro entrava "solto" e saía uma barbaridade de frente... Nessa inusitada situação, me aproximo de um carro de ponta: Nelson Piquet com um cheiro terrível de embreagem queimada, fumaça, chegava a arder os olhos... Na mesma situação que eu, sem torque pra sair de curva, ele fazia as curvas sem trocar de marcha, para tentar colar o disco... Nós dois nessa situação, quando "lotado" passa por nós o Newcar do Newton Pereira, passou e sumiu... Rsrsrs! Por quatro voltas o Piquet e eu ficamos trocando posições até finalizarmos em 7º e 8º respectivamente!
Para última e 3ª bateria achei meu problema: Uma pequena fissura no coletor de admissão! Peguei emprestado os carburadores completos do Claudio Dúdus da Sabrico e o carro virou um "corisco"... Chiquinho ganhou e eu cheguei em 2º... Bom também!!! Rsrsrs!

Valeu, Rui! Abs.





quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Samuel Gross e a panca com Amadeu Rodrigues


Rui, muito obrigado, acabei de ver o video dos arquivos do "Seu Guima", parte 2, onde pude ver, a ultima corrida que fiz na Hot Car, quando aconteceu o acidente com Amadeu Rodrigues.
O acidente aconteceu, porque o Amadeu fez a subida da reta dos boxes quase grudado no meu carro, no meio da reta, eu estava me posicionando pra fazer a tomada da curva 1, então, ele, muito "esperto", saiu do vácuo do meu carro e quis me ultrapassar por fora, colocando metade do carro no acostamento. Acontece que na volta anterior, depois de nós passarmos pelo local, um fusca havia quebrado e estava parado exatamente naquele local, então, quando ele tirou do vácuo do meu carro, acertou em cheio o fusca parado, jogando-o contra o meu carro que rodou e bateu no paredão dos boxes. A porrada foi tão feia, que o Amadeu voou pelo parabrisa amarrado no banco, que foi arrancado junto. Ele só não morreu, porque caiu em cima de um bandeirinha que estava por ali na tomada da 1.
Engraçado que eu, involuntáriamente, participei do episódio, mas nunca tinha visto antes o acidente filmado.

Abraços,

Samuel

No vídeo de Luiz Guimarães aos 5 minutos a panca, a voz ao fundo é de Fabiano Guimarães.



 Samuel, ao lado do carro João Lindau.
Amadeu
 Assim ficou o carro do Espanhol -J.M.Ramos- após a colisão à aproximadamente 200 km/h...
e o carro do Amadeu, ex Edson Yoshikuma.
 Jacarepaguá, Samuel no grid ao seu lado Atilla Sipos.
Samuel em Interlagos.