A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

RUSH

 Sinceramente, até que gostei da história, fora os exageros foi bem contada, pena que apenas por um dos protagonistas. Agora as cenas dos carros nas pistas são sofríveis de arrepiar qualquer pessoa que conheça um pouco de automobilismo, mesmo que apenas pela tela da TV!
Enfim gostei e deixo o link abaixo.
 
Ótimo 2014 







quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FELIZ 2014


domingo, 29 de dezembro de 2013

Campeonato Europeu de Viaturas de Turismo 1973

 Emerson e Stewart
A BMW Motorsport de Chris Amon e Hans Joachin Stuck vencedora em Nurburgring.

Algum tempo atrás o Caranguejo e eu mostramos um Ford Capri RS 2600 RW em que Emerson Fittipaldi e Niki Lauda correram as 6 Horas de Nurburgring 1973. Pois bem, ontem verificando algumas visitas ao post em que apenas comentamos a corrida resolvi mostrar o Campeonato Europeu de Viaturas de Turismo de 1973, aquela corrida em particular e os vencedores das outras etapas.
Regido pelo regulamento da FIA para viaturas de turismo o Campeonato Europeu foi disputado no Grupo 1 e Grupo 2. Foram oito corridas em Monza, Slazburb (Áustria), Mantorp Park (Suécia), Nurburgring, Spa, Zandvoort, Nurburgrin e Silverstone.
A batalha pela vitória foi toda entre dois carros, a BMW 3.0 CSL que usaram as preparações da Alpina, Schnitzer e da própria BMW hoje Motorsport e os Ford Capri 2.6 RS preparados pela Weslake.
Muitos pilotos da Formula Um correram Mass, Stewart, Lauda, Amon, Hunt, Ickx, Pescarolo, Mezário e Emerson Fittipaldi. 

Jochen Mass e Jonh Fritzpatrick 

Ford Capri RS 2600    
Grupo 2
Motor-Ford-Weslake 151 60°V6    
Diâmetro x curso 96,0 x 69,0
Cilindrada - 2999 cc
Comando unico no cabeçote
2 válvulas por cilindro
Potencia     327 HP/7600 rpm
Injeção Kugelfischer
Cambio -     ZF 5 marchas
Peso  973 kg
freios    disco / disco
Rodas - dianteiras    12 x 16  traseiras  14 x 16
Pneus Dunlop (Goodyear para Stewart)

A Schnitzer de Vitório Brambilla e Hanri Pescarolo


BMW 3.0 CSL Schnitzer    
Grupo 2
Motor BMW M52/3 Schnitzer 6 cilindros em linha
94,0 x 84,0 cilindrada 3498 cc
Um comando de válvulas no cabeçote OHC
2 válvulas por cilindro
Potencia     385 HP - 7900rpm
Injeção Kugelfischer
Cambio Getrag 5-marchas
Peso 1100 kg
Rodas 12 x 15 / 12,5 x 15
Pneus    Dunlop

BMW 3.0 CSL Alpina    
Grupo 2
Motor    BMW M52 Alpina 6 en linha 89,3 x 80,0
Cilindrada 3003 cc
1 comando de válvulas no cabeçote OHC
2 Válvulas por cilindro
Potencia   324 HP - 7000rpm
Cambio    ZF 5-marchas
Peso     1062 kg   

  Toine Hezemans/Dieter Quester/Harald Menzel
 Klaus Fritzinger/Hans Heyer
 Jochen Mass/Dieter Glemser
 NSU 1000 TTS # - 996 cc Grupo1 - Günter Bobach/Robert Hansen
 oyota Celica GT - Toyota 1588 cc  Grupo 1 - Freddy Kottulinsky/Ove Andersson
VW 1302S - 1583 cc N/A - Grupo 1 - Dieter Götting/Werner Rohr   


 Campeonato de 1973





Consultas e fotos


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O CARRO MAIS RÁPIDO DA HISTÓRIA

Mentor do projeto: Hans Villiez von Stuck



“Há alguns anos venho planejando a realização do sonho de minha vida - o recorde mundial de velocidade em terra. Conversei algumas vezes com Doktor Porsche e ele expressou sua vontade de realizar o projeto do carro, se ele viesse a ser construído por você”.






Esse é o trecho da carta de Hans Von Stuck, então piloto da Auto Union, a Wilhelm Kissel, à época presidente do Conselho da Daimler-Benz (entre 1930-1942) e seu adversário nas pistas, portanto.








A carta foi escrita em agosto de 1936, mas levaria mais de um ano até que todas as partes envolvidas chegassem a um acordo satisfatório para todos. Além de sua decantada amizade com Adolf Hitler, Stuck contava com o apoio do Doktor Ferdinand Porsche (ex-Daimler e ex-Auto Union) que seria o engenheiro-chefe. O fabricante de aviões Henkel construiria a carenagem e Ernst Udet, então diretor de pesquisa e desenvolvimento da Força Aérea alemã, forneceria dois motores Daimler DB 601, utilizados na aviação de caça. Por fim, outros dois amigos de Hans von Stuck, o suíço Barão de Blonay e Max Klinger, iriam custear os custos do projeto. À medida que o desenvolvimento do carro ia surgindo, o próprio Hitler se envolveu nele. Assim, embora o veículo fosse nomeado como Mercedes-Benz T80, o austríaco o apelidou de “Schwarzer Vogel” (Black Bird), com direito a adesivos da Adler alemã (Eagle) e Hakenkreuz (cruz suástica) na carenagem. A tentativa de recorde, segundo Hitler, teria que obrigatoriamente ocorrer em solo alemão. Naturalmente, via o T80 como mais uma oportunidade de propagandear ao mundo o poderio tecnológico e superioridade alemãs. Com o preço estimado em mais de 600 mil marcos, as especificações técnicas do “Schwarzer Vogel” eram no mínimo incomuns, para não dizer muito. O motor era derivado do DB 601 V12 invertido, utilizado no caça Masserschmitt BF109. Com um deslocamento maciço de 44,5 litros, a sobrealimentação e o motor de injeção direta (em sua terceira fase de desenvolvimento) debitava 3.000 cavalos de potência. O monstruoso V12 utilizava uma mistura de álcool metílico (63%), benzeno (16%), etanol (12%), acetona (4,4%), nitrobenzeno (2,2%), gasolina de aviação (2%) e éter (0,4%), com injeção de metanol-água para resfriamento de carga e pressão do turbo. Concluído em 1939, a velocidade máxima buscada era atingir os 750 km/h ou 466 milhas por hora. A tentativa seria relizada em janeiro de 1940, mas Stuck esqueceu de combinar com Hitler para só invadir a Polônia* mais tarde. O mundo não pode conhecer o potencial do Mercedes T80, porém ele sobreviveu à guerra. Preservado, pode ser visto no Museu da Mercedes em Stuttgart.

*Hans von Stuck nascera em Varsóvia. Possuir mais de uma cidadania o ajudou a voltar às pistas logo após o final da guerra, quando os pilotos alemães foram banidos das corridas. Stuck inscrevia-se como austríaco.

SAIBA MAIS:

Inicialmente, Doktor Porsche esperava atingir a velocidade de 550 km/h, mas com os triunfos dos rivais britânicos George Eyston e John Cobb, a marca foi elevada para 600 km/h. Quando o carro ficou pronto, já se almejava os 750 km/h, pois esta seria uma marca para desestimular a concorrência a melhorá-la.

A NSKK era uma organização paramilitar nazista, voltada para o automobilismo e os automóveis. Durante a II Guerra, cuidava dos transportes e abastecimentos. A maioria dos pilotos alemães da época era filiada à NSKK, tais como Rudolf Caracciola ou Hans Villiez von Stuck. Caracciola por exemplo, é mencionado em relatórios como o NSKK- Staffelführer Caracciola (líder de esquadrão).

CARANGUEJO