A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

HEWLAND

RIP Mike Hewland 
Mike à esquerda mostra um semi eixo 
Chapman observa seus mecanicos trocando as relações de marchas de um cambio Hewland.


Começo dos anos 60 com a vitória da Cooper 59/60 e da Lotus 63 as coisas estavam mudando no mundo da Formula Um e do automobilismo, pequenas equipes construíam seus carros e faziam frente às grandes. Para isso precisavam de uma série de equipamentos que seriam altamente custosos para serem fabricados tais como motores, freios e principalmente câmbios/diferenciais.
Acertar as relações de cambio em um carro de corridas sempre foi primordial para o bom desempenho, ainda mais naquela época quando os motores tinham uma faixa de utilização muito pequena. Hoje em dia os motores de Formula Um trabalham numa faixa que vai das 6.000rpm até as 19.000rpm graças a toda tecnologia eletrônica, antigamente em um motor de corridas que girava 10.000rpm sua faixa de utilização era se tanto dos 6.500rpm até o limite e para seu bom aproveitamento uma boa relação de marchas era essencial. 
Em 1957 nascia na Inglaterra  a Hewland Engineering Limited com um sistema criado por seu proprietário Mike Hewland em que todas as relações de marchas podiam ser trocadas em minutos, tanto do eixo primário como do secundário, e para isso havia uma grande quantidade de relações para cada marcha. Podia-se assim acertar as relações de marcha para cada pista assim como também a relação de diferencial, tornando as opções múltiplas.
As engrenagens eram retas e não helicoidais como nos câmbios de rua, para facilitar a troca e baratear os custos de fabricação. Faziam ou fazem um pouco de barulho e eu sei disso muito bem.
A Hewland fabrica suas caixas em carcaças próprias ou em carcaças de varias marcas, fornecendo câmbios que venceram e vencem em várias categorias, desde os nossos VW Divisão 3 até a Formula Um, passando por todas categorias do automobilismo mundial. Hoje são feitos pela Hewland treze tipos de caixas.


 A parte traseira da caixa (esquerda) abria para troca das engrenagens.
 Um planetário com a coroa e pinhão.
http://www.hewland.com/http://www.hewland.com/

Mike Hewland foi piloto e dono de equipe,  aqui um de seus carros acredito que um Formula 5.000.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

MacLaren-Honda MP4/4

Ayrton e a MP4/4 Honda

1987, os motores Porsche-TAG já não conseguiam acompanhar os adversários, então a MacLaren foi ao Japão buscar um motor vencedor, o Honda RA 168-E.
O MacLaren MP4 projetado por John Barnard, foi um carro vitorioso, agora cabia à  Steve Nichols projetar a sua evolução, e para isso a equipe trouxe ninguém menos que Gordon Murray, o projetista do magnífico Brabham BT52, o primeiro campeão da era turbo, e sua idéia de um carro de linhas penetrantes, que agora impulsionado pelo potente e confiável Honda, mostrar-se-ia imbatível.    
Para dividir a tocada do MP4/4 com Prost, a MacLaren trouxe à equipe um nome em ascensão, Ayrton Senna.
O que se viu foi impressionante, talvez o maior domínio de uma equipe na formula Um em todos os tempos, foram 15 vitórias e 16 corridas, 199 pontos no Mundial de Construtores contra 65 da Ferrari, segunda colocada. Doze dobradinhas e ao final do campeonato Prost em segundo com  87 pontos e finalmente Ayrton campeão com 90.
Em Monza a única vitória de uma outra equipe, a Ferrari com Gerhard Berger e a Ferrari 87/88C, depois que o piloto Jean-Louis Schelesser com a Willians FW12 tirou à duas voltas do final, uma outra vitória de Ayton. Prost numa rara ocorrência na temporada, havia abandonado na 27ª volta com problemas de motor.
Era o fim da era Turbo na Formula Um, que começou com um brasileiro campeão, Nelson Piquet e terminou com outro, ambos pilotando carros do genial Gordon Murray.
Este foi o impressionante MacLaren MP4/4 o carro que deu à Ayton seu primeiro titulo mundial!

Jacarepaguá, Prost parte para a primeira vitória  
San Marino, a primeira de Ayrton na nova equipe
Susuka



O CAMPEONATO DE 1988  

Rio de Janeiro - Alain Prost
Imola - Ayrton Senna, Prost 2º
Monte Carlo - Alain Prost
Mexico City - Alain Prost, Ayrton 2º
Montreal - Ayrton Senna, Prost 2º
Detroit - Ayrton Senna, Prost 2º
Le Castellet - Alain Prost, Ayrton 2º
Silverstone - Ayrton Senna
Hockenheim - Ayrton Senna, Prost 2º
Mogyorod - Ayrton Senna, Prost 2º
Spa Francorchamps - Ayrton Senna, Prost 2º
Monza - Gerhard Berger
Estoril - Alain Prost
Jerez - Alain Prost
Suzuki - Ayrton Senna, Prost 2º
Adelaide - Alain Prost, Ayrton 2º 


McLaren - Honda MP4/4
Motor: Honda RA 168-E - V6 a 80º - 1,494cc 900cv

Suzuka 1988





A ARTE DA VELOCIDADE


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

1.000 KM DE NURBURGRING 1961

Masten Gregory/Lloyd Casner em um Maserati Birdcage Type 61 os vencedores
 Pedro e Ricardo Rodriguez, Ferrari 250 Testarosa 

Jim Clark/Bruce MacLaren, Aston Martin DBR1  
 Maserati Type63 Nino Vacarella/Ludovico Scarfiotti
Wolfgang von Trips/Phil Hill, Ferrari Dino 246SP

1.000 KM DE Nurburgring 1961, disputado em Maio, o último com a presença de Wolfgang von Trips. O Graf esteve presente com uma Ferrari Dino 246SP, juntamente com seu amigo/rival Phil Hill. Tiveram problemas e abandonaram. Mas Taffy voltou a prova com o carro de Ginther-Gendebien. A descoberta dessas fotos se deveu a pesquisa que estou fazendo para descobrir a participação do Jimmy com carros diferentes dos Fórmulas.
Com muitos dos favoritos ficando para trás, a vitória foi de Masten Gregory/Lloyd Casner em um Maserati Birdcage Type 61.

Caranguejo



BIRDCAGE  61

James Dean, na Ferrari Mondial 500 em Sta Bárbara 1955