A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 30 de abril de 2011

INDY 300 - 2011 - São Paulo

Will Power. 
Foto Ivan Pacheco/Terra

GRID
1. Will Power (AUS/Penske): 1min21s895
2. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti): 1min22s297
3. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi): 1min22s362
4. Ryan Briscoe (AUS/Penske): 1min22s393
5. Graham Rhal (EUA/Newmann-Haas): 1min22s497
6. Dario Franchitti (GBR/Chip Ganassi): 1min22s610
7. Helio Castroneves (BRA/Penske): 1min22s628
8. Justin Wilson (GBR/Dreyer & Reinbold): 1min22s647
9. Mike Conway (GBR/Andretti): 1min22s698
10. Takuma Sato (JAP/KV Racing): 1min22s737
11. James Hintchcliffe (CAN/Newman-Haas): 1min22s845
12. Sebastien Bourdais (FRA/Dale Coyne): 1min22s908
13. Simona de Silvestro (SUI/HVM Racing): 1min23s680
14. Vitor Meira (BRA/A.J. Foyt): 1min23s319
15. Marco Andretti (EUA/Andretti): 1min23s768
16. Oriol Servia (ESP/Newman-Haas): 1min23s401
17. Danica Patrick (EUA/Andretti): 1min24s096
18. Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi): 1min23s712
19. Raphael Mattos (BRA/AFS Racing): 1min24s189
20. Alex Tagliani (CAN/Sam Schmidt): 1min23s780
21. Tony Kanaan (BRA/KV Racing): 1min24s220
22. J.R. Hildebrand (EUA/Panther): 1min23s844
23. Sebastian Saavedra (COL/Conquest): 1min24s296
24. James Jakes (GBR/Dale Coyne): 1min23s848
25. Bia Figueiredo (BRA/Dreyer & Reinbold): 1min24s824
26. E.J. Viso (VEN/KV Racing): sem tempo

TERRA: 


MOTOS

Box do Templo, a esquerda um casal de amigos do Nivaldo, de boné um mecanico que trabalhava com ele, Nivaldo e a namorada, não lembro os nomes e gostaria de cita-los. Eu na TZ, estava um pouco gordo com uns 100/110 kg, caso conseguisse colocar os pés na pedaleira não teria onde colocar os cotovelos! Por  favor sem comentários.  

                                                         

Confesso sou apaixonado por elas e apesar de não ter uma a alguns anos ainda me considero um motociclista. Hoje em dia com o transito caótico e mal educado que temos no Brasil é um pouco complicado andar com elas, complicado e muito perigoso, alem do que as motos atuais são muito rápidas, diria rapidíssimas.   
Em 1972 trabalhava com meu amigo Expedito -Marazzi- em sua oficina e ainda dava uma ajudazinha na escola de pilotagem e fazia um VW D3 que havia comprado dele. Andávamos muito de moto, eu quando tinha uma esquecia o carro, qualquer fosse o que tivesse, ele com sua Suzuki e eu com minha BMW R60/6. Um dia ele chega para mim e diz que o Luiz Celso Gianinni estava vendendo sua Yamaha TD2 250cc, com que tinha ido correr na Europa junto com o Adù Celso, e queria comprar comigo. Até aí tudo bem, o preço não era um absurdo e gostaria muito de fazer algumas corridas de moto. Apenas quando vi a moto notei o absurdo da situação, eu simplesmente não cabia nela, com meus 1.90m e pés tamanho 45, não conseguia encaixar as pernas na pedaleira e caso conseguisse meus pés não cabiam nela. Desisti, anos mais tarde o Expedito comprou uma Yamaha TZ 350cc e com ela fez algumas corridas.
Já no ano de 1878 patrocinei um piloto que corria com uma Yamaha TZ 350cc na categoria especial. Era o Nivaldo Correa, ficamos amigos e sempre passeávamos de moto, ele com a dele de rua que acho que era uma Yamaha 350cc e eu com minha BMW R90RS.  Quando trocávamos de motos ficava complicado para mim andar com a 350 dele já que minha namorada de então também era alta, viajávamos com as namoradas quando andávamos mais maneiro e quando estávamos cada um na sua sozinhos íamos sempre, digo sempre de manete embaixo.
Já andar com o Expedito era um pouco diferente pois em qualquer lugar era manete embaixo, só andávamos no sufoco. Certa vez fui ver uns terrenos de minha mãe no bairro de Paraisopolis numa travessa da Av. Giovanni Gronchi - hoje pessoas chicosas chamam lá de Morumbi, mas é Paraisopolis mesmo! - é uma descida de tirar o fôlego que liga a Av. Gronchi à Av. que passa pelo Palácio dos Bandeirantes. Pois bem na época era despovoada e íamos para lá a noite e com as motos desligadas saiamos lá do alto e descíamos em disparada, chegávamos lá embaixo a mais ou menos 140/150 km/h. Comentávamos que ninguém podia saber da loucura, pois se a molecada descobrisse haveria certamente mortes, e foi o que aconteceu tempos depois.
Dois amigões, lá de cima eles devem estar sorrindo. 



Adú foi o primeiro brasileiro a vencer na categoria GP 350cc, caso não me engane no GP da Espanha.
AUTO ESPORTE, Abril de 1971


A meus amigos motociclistas.   


       


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Grahan Hill

Será que perdemos alguma coisa ,ou o automobilismo  praticado nos anos 60 era mais bonito e disputado. Nessas fotos de 1965 Grahan Hill já campeão do mundo de Formula Um, e corre em várias categorias. Em todas luta pela ponta, acredito que para um piloto seja o máximo poder disputar várias categorias. Estava selecionando  algumas fotos de meu arquivo para escrever sobre ele e resolvi mostrar.

Hill e a McLaren Elva. 
Largada em Malory Park, Hill #16, David Hobbs com Lola T70 Ford e Frank Gardner com Lotus 30.
Formula 2, Hill à frente de Clark em Outon Park.
Formula 3, John Surtees_Lola 60 Cosworth, Grahan Hill Brabham Cosworth_ e John Combs Lotus BRM.  




quinta-feira, 28 de abril de 2011

Experiência prova que ovo não serve só para omelete!

Pois é, em junho de 2010 anunciamos que o curitibano Orlando Dal´Lago, portador de Carteira de Habilitação expedida em 16 de agosto de 1945 e já na casa dos 83 anos de idade, seria não só o motorista mais idoso mais também o mais experiente em mecânica de automóveis da marca Ford a participar, com o seu Galaxie 1961, modelo Victória, duas portas, motor V-8, câmbio mecânico de 3 marchas, da viagem/passeio organizada pelo Veteran Car Clube do Paraná a Punta Del Leste e Montevidéo, no Uruguai, o que foi concretizado no mês de setembro daquele ano.

Não estávamos errados sobre a sua idade e tampouco sobre a sua experiência em mecânica automobilística. Antes de partir, junto de outros 20 carros e cerca de 40 antigomobilistas, Orlando mandou verificar a geometria das rodas frontais do seu "Gala", colocou jogo de pneus e radiador novos.

Antes não tivesse feito isto, pois, tais providências só acarretaram problemas. O serviço de geometria das rodas não foi bem feito, de tal forma que os pneus dianteiros do carro, novos, sofreram desgaste prematuro durante a viagem, chegando ao extremo de fazer com que Orlando tivesse que troca-los por outros, novos também, o que o deixou bastante aborrecido. Se não bastasse isso, o radiador novo vazou.

Mas, foi aí que entrou a experiência adquirida por Orlando ao longo de anos ao volante de carros, camionetas e caminhões em viagens sob condições adversas e em oficinas mecânicas, quando, na falta de recursos, ele mesmo tinha que solucionar os problemas que surgiam.Obviamente, em contato com a água fervente, a clara e a gema circularam pelo interior do radiador, sofreram cozimento e obstruíram o furo da colméia, solucionando o problema.Ao invés de retirar a peça do carro (o que implica numa trabalheira), providenciar uma solda, perder tempo, tomar outra atitude ou ficar nervoso, Orlando simplesmente adquiriu 2 ovos de galinha, não para fazer uma omelete mas, para colocar a clara e a gema dos mesmos dentro do radiador.

Trata-se de um macete quebra-galho que certamente causou surpresa outros antigomobilistas. E a viagem de 6 dias e 3.300 quilometros prosseguiu normalmente.

Não é a toa que Orlando, na década de 1950, ajudava seu irmão, o piloto Edmundo Dal´Lago (Mundito), a preparar a carreteira deste para as corridas. Nas fotos, Orlando Dal´Lago com seu "Gala" em plena viagem e ao lado de dedos gigantes, em Punta Del Leste


Por Ari Moro
Publicado primeiramente no Jornal do Automóvel e Paraná On Line
21/04/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 20/04/2011 às 23:19:18