A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 31 de março de 2011

MOSS , AMON E PETERSON - II



Bem que o titulo desta postagem poderia ser "CAMPEÕES SEM TITULO" pois os três foram sem duvida alguma grandes campeões , só que não foram campeões da F1 sendo que um deles o Amon sequer uma corrida venceu.


Stirling Moss foi o garoto terrível dos ingleses já na década de 1950 , pilotou em todas categorias e venceu em todas , na F1 16 vitórias e 20 voltas mais rápidas ,nas MILLE MIGLIA EM 1955 um vitória antológica com uma Mercedes 300LR tendo como co-piloto o jornalista Denis Jenkinson ,ao que consta foi a primeira vez em que um navegador usou uma tábua em que indicava o percurso . Guiou F1 para a Mercedes ,dividindo a equipe com ninguém menos que Juan Manuel Fangio vencendo já em 1955 uma prova em Aintree. Correu para a Cooper em 1958 , onde venceu na Argentina em 1958 à frente de Fangio, corrida que decretou a chegada definitiva dos carros com motos traseiro a F1 . Para a Vanwall onde obteve inúmeras vitórias, como aquela de Mônaco em 1958. Fora isso tudo , ganhou inúmeras corridas com carros esporte , dos Jaguar XK 120 à incrível Maserati Birdcage . Um acidente em 1962 na pista de Goodwood acabou com sua carreira , fico só imaginando uma equipe Lotus com ele e Jim Clark .

Moss e a Mercedes Benz 196 em Aintree, 1955.
Vencendo na Argentina com o Cooper, 1958.
Moss e a Maserati Mod.61 Birdcage.


O que escrever então de Chris Amon, venceu em todas categorias em que passou, na fabulosa Copa da Tasmânia, andava constantemente à frente de pilotos como Clark, Hill e vencia . Em Esporte Protótipos venceu pela Ferrari , Ford .Em 1966 venceu para Ford em dupla com o grande Bruce MacLaren as 24 Horas de Le Mans, imagino o desespero da Ford ao colocar dois tremendos pilotos em um mesmo carro, era mesmo para ganhar , ou ?  Só na F1 nunca venceu , apesar da imensa torcida minha e de um outro amigo também , fã declarado de sua maneira de pilotar. Acho que o ápice de sua falta de sorte na F1 foi aquele GP de Monza em 1971, ele estava na Matra-Simca e havia feito a pole 40 centésimos de segundo a frente de Jacky Ickx de Ferrari, na corrida após 50 voltas com uma liderança não tranqüila mas consistente, ao limpar a viseira do capacete ela se solta e sai voando, e ele sem mais condições de enxergar abandona a prova, vencida por Peter Gethin seguido de Ronnie Perterson num final em que do primeiro ao quarto apenas 21 centésimos de segundo os separavam.
PS: Amon venceu duas corridas extra campeonato na Formula Um. Silverstone 1970 pilotando um March e 1971 na Argentina com uma Matra. 

Amon e a Ferrari.
Amon de Matra-Simca em Clermont Ferrant.
Vencendo as 24 Horas de Le Mans 1966 em dupla com Bruce MacLaren no Ford Gt40 MKII.

E o Ronnie, ídolo de uma geração, rapidíssimo em todas categorias em que pilotou, F3, F2, protótipos, em tudo foi como escrevi antes rapidíssimo . Lembro de um comentário dele ao parar na Via Anchieta, na Serra do Mar e vendo algumas Kombis fazendo algumas curvas de lado " Só um pais em que as Kombis andam assim pode dar um campeão do mundo como o Emerson " modéstia dele. Em 1973 dividiu a equipe Lotus com ninguém menos que o próprio Emerson, vindo de um titulo mundial merecidissimo, e ele Ronnie de uma March em que apesar de não ter uma estrutura nem um carro como o Lotus 72 havia feito grandes corridas. A indecisão de Colin Chapman em designar um primeiro piloto naquele ano , talvez tenha tirado de nós brasileiros a oportunidade de ver Emerson bicampeão ou o Ronnie campeão, pois desde a primeira corrida ele andou de igual para igual com Emerson , ganhando se não me engano quatro corridas contra três do Emerson , a indecisão de Chapman entregou o titulo a outro grande piloto, Jackie Stewart . Um acidente após a largada em Monza, na mesma Monza que levou Rindt, Ascari e outros tantos campeões levou também Ronnie este Sueco atrevido , rapidíssimo , que marcou uma geração de admiradores.

1973 na Lotus Texaco Star de Formula 2.


Ronnie e a March 701.
Interlagos 1973, Ronnie e Emerson de Lotus 72D e Jackie Stewart.



quarta-feira, 30 de março de 2011

MIL MILHAS BRASILEIRAS 1956 - A QUASE VITÓRIA DE UM FUSQUINHA - II


Na edição nº 4 de seu jornal Ari Moro ao contar da participação de Germano Schlögl nas Mil Milhas Brasileiras de 1956 , cita o VW em que correram Eugênio Martins e Christian Heins como um fusquinha original . Pesquisando depois , Ari com a ajuda de Paulo Trevisan que consultou ninguém menos que Jorge Lettri o preparador do carro que lhes deu o seguinte depoimento .


" Referente ao VW nas I Mil Milhas Brasileiras -Interlagos/SP - 25/11/56 . Pilotado por ChristianHeins e Eugênio Martins e devidamente preparado em minha firma de então - Argos Equipamentos - tenho o seguinte a comentar :
1) A performance apresentada pelo fusquinha número 18 nessa dura prova , constituiu-sa no maior feito esportivo mundial de um veiculo VW até aquela data e , muito em especial em toda a América Latina !


Largada das Mil Milhas Brasileiras - 1956 - Christian e Eugênio entre as "feras" .
No miolo de Interlagos , a tocada de dois grandes pilotos !


A chegada , braço levantado quase uma vitória !

2) Devido aos detalhes de momento, as condições externas foram mantidas quase que inalteradas ao original, o que publicitáriamente deram uma gigantesca penetração ao fato em si! Observe-se que nem o automático rebaixamento das suspensões foi introduzido no caso, isso mesmo em detrimento à perda de performance em curvas, detalhe tão necessário nesse tipo de disputa em autródromos como o de Interlagos!
3) A potência do motor 1500cc - Porsche 1.5 - bloco original VW de duas partes, de acordo com o regulamento conhecido - veículo e bloco do motor da mesma marca - fornecia uma potência de 74CV-Din, número esse idêntico a qualquer motor de série dos atuais 1000cc de produção nacional. Nunca, entretanto, esquecendo que disputávamos a prova contra as decantadas carreteiras do Rio Grande do Sul, equipadas com motores de 5000/6000cc!
4) Ao carro em pauta não foram introduzidas modificações básicas importantíssimas em competições, tais como: rodas - aro, pneu e medidas, sendo os aros utilizados em 15x4.5" e pneus 5.60x15" de construção diagonal ¬Spalla di Sicurezza. Enfim, pior que isso não seria possível!
5) Deve ser dada uma nota muito especial ao sistema de refrigeração do óleo lubricicanate do motor, que por sinal sempre constituira-se
na maior dificuldade dos motores refrigerados a ar em competições. Foi adotado no caso o sistema de carter seco, incorporando um radiador dianteiro. Para tal, foi elaborado um capô especial em fiberglass com bocal apropriado, de autoria do engenheiro João Amaral Gurgel, sendo essa a primeira peça produzida por ele na área automotriz!
6) Durante boa parte da prova o VW-18 ocupou a primeira posição, infelizmente perdeu-se a ponta pela simples quebra de um cabo de acelerador; porém ainda. chegou-se em segundo lugar na final!"
CHICOLANDI
Mais adiante, em sua resposta, Lettry comenta: "Fato curioso: alguns dias antes da prova, um bom amigo e eu achavamo-nos no apartamento da família Fittipaldi, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, para um daqueles "papos intermináveis" com o velho Barão, ainda com cabelos negros, quando repentinamente aparece por lá para o mesmo fim, o mais destacável piloto nacional até aqueles idos dias. Chico Landi! Naqueles tempos as palavras do famosíssimo "Chico Miséria" em matéria de mecânica esportiva faziam realmente tremer as paredes. Referindo-se a nós e ao pequeno veículo em baila, com aquela voz surda e bem característica sua, ele declara assintosamente: "no meio da corrida já vou começar a cortar a barba, pois já estará comprida prá burro!"
Pois bem: no meio da prova, quando já ocupávamos a liderança, o famoso personagem aparece em nosso box para dar uma daquelas típicas "abelhadas,,'na casa dos outros. Diante dessa extrema curiosidade, perguntamos então a ele: "como é seu Chico, já começou a cortar a barba?" Meio aos murmúrios e palavrões, •Iá se foi ele que era o grande piloto brasileiro de todos os tempos anteriores, como uma fera ferida em seu pleno orgulho! Simplesmente mais um fato cômico de nosso conturbado automobilismo. Só isso!".

TELECO-TECO

Hoje recebi um e-mail do Teleco, amigo querido que não vejo faz algum tempo, recebo por dia algumas dezenas de e-mails que obrigatoriamente tenho que responder, são pessoas querendo saber alguma coisa sobre as postagens ou e-mails pessoais meus, de negócios e outros assuntos. 
Alguém há de perguntar “e o que tem isso a ver com automobilismo” respondo: nada, tem haver com um sentimento que é constante em minha vida, com amigos queridos que não vejo e falo faz muito tempo, mas que estão sempre presentes em meu coração e orações. E mais, tem haver com muita gente que hoje acompanha o que meus amigos e eu escrevemos neste blog e que cada vez que clica aqui enche nossos corações de alegria e felicidade.
A todos meus amigos e em especial aos que não vejo e não tenho contacto há muito tempo e a meu filho Francisco.
Obrigado Teleco.










Copa Chevrolet Montana

Marcelo Tomasoni 

Interlagos será palco no início da temporada 2011

São Paulo - 29/03/2011 - No próximo domingo dia 03/03, terá início mais uma temporada da Copa Chevrolet Montana, que será realizada no Autódromo José Carlos Pace em Interlagos, categoria que vem recheada de novidades, como a nova carenagem mais brava e muito mais bonita. 
Os motores V8 também terão grandes mudanças, como utilização da injeção eletrônica, que já estava presente na categoria principal e o recurso do "push-to-pass", no sentido de aumentar a potência para facilitar as ultrapassagens.
Outra importante alteração para 2011 é a substituição da gasolina pelo etanol, o que sem dúvida nenhuma deixa a categoria muito mais sintonizada com as atuais perspectivas ambientais.
A Copa Chevrolet Montana desde o seu início, sempre foi uma categoria extremamente competitiva, e agora com esses novos recursos tecnológicos tem tudo para ficar ainda mais interessante, tanto para o público quanto para os pilotos.
Para o paulistano Marcelo Tomasoni (CM Capital Markets/SPFITCLUB), piloto da Carlos Alves Competition Team, que está muito feliz por ter renovado o seu contrato de patrocínio por mais uma temporada, todas essas mudanças são muito bem vindas.
"Estou muito satisfeito por ter renovado pela terceira temporada consecutiva, com a CM Capital Markets e com a equipe do Carlão Alves. Penso que essa continuidade demonstra que estamos no caminho certo no automobilismo profissional," contou Tomasoni.
"Fico orgulhoso de representar a Capital Markets nas pistas todos esses anos, e tenho certeza que este será o meu melhor ano na Copa Montana. Acredito na minha equipe e no trabalho que estamos desenvolvendo. Tenho treinado de kart praticamente toda a semana e sei que isso vai me ajudar para recuperar o ritmo depois de 110 dias sem corridas", concluiu Marcelo Tomasoni.
Carlão Alves, titular da equipe, concorda que esse será o ano de Tomasoni:
"Essa será a terceira temporada que estamos juntos e acho que chegou à hora do Marcelo colher os frutos do que plantamos. Ele está pronto para vencer corridas e ter bons resultados", afirmou Carlão Alves.
"Este ano já fomos três vezes com os dois carros para o banco da ZF (preparadora dos motores), e estamos no mesmo nível dos melhores concorrentes", completou Carlão.
Marcelo Tomasoni terá o piloto Galid Osman (Tecnisa) como seu companheiro de equipe por mais uma temporada, o que sem dúvida reforça o projeto do time em busca de vitórias, uma vez que ambos têm um ótimo entrosamento como foi demonstrado na temporada anterior.

A prova inaugural da temporada 2011 da Copa Chevrolet Montana, terá transmissão ao vivo da REDETV!



PAULOVALIENGO comunicação e marketing MTb 56052
11 98387470 paulinhoxx@yahoo.com.br
visite: paulovaliengocomunicacao.blogspot.com

Foto: Duda Bairros/Vicar