A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 22 de março de 2011

Edgar Rocha



Neste texto para o site Best Riders meu amigo Edgar Rocha escreve sobre o pós venda das motocicletas e a possível fidelidade do comprador. Um abraço Edgar!




domingo, 20 de março de 2011

SAUDADES

  Em nossa página da Divisão 3 no Facebook idealizada pelo Nando temos gratas surpresas,  desta vez veio do álbum do Antonio Contreras que compartilhou e me autorizou a mostrar essas belas fotos de Interlagos. Parece que o automobilismo era mais saudável, mais autêntico disputado por carros e pessoas bem mais normais, talvez seja saudosismo de minha parte. Obrigado Contreras.  

Luiz Preira Bueno e Antonio Contreras. 








Os antigos boxes, dois VW D3, a frente José Angelo Fusetti.
Fusetti se preparando.
VW Divisão 3 da Motor Girus, lá atrás Formulas Ford. 


Opala Divisão 3 de Rennée Denigres. Contreras de jaqueta marrom observa. 
Largada, reconheço ao lado da Brasília o VW de Jr Lara Campos, a Brasília de Janjão Freire, o VW de Amadeo Campos...
Tomada do Laranja.
 Um Opala e um Maverick no Laranja.
Rodada no Laranja, reparem como a pista está suja de óleo.
Box da Equipe Brahma de Zé Pedro Chateaubriant, quem será o #44?
Vários Formula Ford.
 Fabio Bertolucci #2 e Faixa da Equipe Casa das Lâmpadas do Walter "Lixa "Soldan. 
 #68 de Amadeo Campos, Equipe Terbrim (com esse carro ele venceu a prova de inauguração do Autódromo de Guaporé)

Agora algumas preciosidades, a época em que a Formula Um era uma categoria do automobilismo.

Box da Ferrari em Interlagos 1977 pilotos Niki Lauda e Carlos Reutman.
Box da March de Alex Dias Ribeiro, Ian Schekter e Hans Stuck . Contreras aqui de calça branca e à sua direita o bico da Brabham BT45 Alfa Romeo.
El Lolle em pleno S numa Ferrari 312 T2.
Café. 

A Ligier JS7 de Lafitte na tomada da Junção. 

sexta-feira, 18 de março de 2011

AS VITÓRIAS SECRETAS DE JIM CLARK

GP da França 1965.

Primeiramente, devemos dizer que a figura do mito Jim Clark supera o da Lotus Cars, em dimensão.  O escocês era um piloto brilhante, gênio da velocidade. Poderia tranquilamente ter vencido outros campeonatos além dos de 1963-65, contasse ele com carros mais confiáveis e não fosse tão subserviente às decisões do chefe Colin Chapman. Nada como iniciar um artigo com um argumento polêmico, não é mesmo? Os que concordam seguem daqui; os contrários, desculpem pela perda de tempo. Jimmy poderia ser um tetracampeão. Após um duro preço a pagar pelo noviciado, envolvendo-se no acidente fatal de Wolfgang von Trips em Monza/61, Jimmy conseguira bons resultados com os Lotus 18 e 21. Em 1962, Chapman surge com o modelo 24 e espertamente o oferece à equipes particulares. 

GP da Holanda 1966, Zandvoort.

Mas na Holanda, na abertura da temporada, a equipe surpreende a todos inscrevendo Clark com o revolucionário modelo 25. Na prática, o melhor piloto da equipe estava sendo “condenado” a desenvolver o 25 durante o campeonato e a enfrentar todas as suas falhas e problemas. Em nove etapas, Clark largou seis vezes na pole position, mas só a confirmou três vezes com vitórias em Spa, Aintree e Watkins Glen. Em outras oportunidades foi perseguido pelos problemas prosaicos do carro novo e desconhecido que pilotava. Mesmo assim chegou a etapa decisiva ainda duelando com Graham Hill e só precisaria vencer para ser campeão. E Jimmy fez o que se esperava dele. Marcou a pole e despachou todos na largada. Abriu uma confortável diferença até ter problemas de vazamento de óleo, faltando vinte e uma voltas para o final e ser obrigado a ver o paciente G.Hill ser o campeão. Nem sempre vence o melhor? Claro, Hill não superava Clark em velocidade. Contou isso sim, com um carro confiável. A pergunta tem uma segunda resposta: Um campeão também deve ser regular e marcar pontos quando não pode vencer. Velocista por natureza, Clark só obteve além das vitórias um 4º lugar em Nurburgring, enquanto Graham fazia dois segundos lugares, em Spa e Watkins Glen.  Mas foi uma grande apresentação de Jim Clark, que acertou o Lotus Climax 25 e o tornou um vencedor para 1963. Todavia essa é uma vitória conhecida. Hoje falamos de vitórias secretas. Um roteiro parecido estava esperando Jimmy em 1964. Campeão do ano anterior, o escocês parecia partir firme para o bicampeonato. Contava ainda com o Lotus 25, carro que conhecia tão bem e até à metade do campeonato, as coisas pareciam encaminhadas. Vencera três das cinco etapas (Zandvoort, Spa e Brands Hatch) e era o líder. O desfecho seria positivo não fosse o “Mago” Colin Chapman querer tirar um novo coelho da cartola, desta vez o Lotus Climax 33. 

Monza 1966 e o motor BRM.
Monza 1967.
Campeão da série Tasmania.


O novo carro não permitiu Jimmy manter a vantagem obtida. Mas chegou a etapa final, no México precisando de uma vitória simples. E outra vez como em East London dois anos antes, ele fez a pole, largou na frente e ponteou até...(desta vez o castigo foi mais duro) faltarem duas voltas. Ao final da corrida, a equipe mais uma vez admitiu que falhara com seu piloto. Se na África do Sul os mecânicos esqueceram de apertar um parafuso, agora alguém havia errado no cálculo da quantidade de óleo a ser colocado no motor. Na temporada de 1965, enfim conquista o bicampeonato. Fiel a Chapman e à Lotus, o escocês nela permaneceu até sua morte em 1968. Ainda toreou o problemático Lotus BRM em 1966 e um atraso no organograma do Time não lhe permitiu contar com o fantástico Lotus Cosworth 49 a tempo de impedir o título de Denny Hulme em 67. Contudo, no que parecia ser uma repetição de suas campanhas de 63-65, tudo indicava que ele seria o melhor de 1968, com o 49 finalmente ajustado. Mas num final de semana chuvoso em Hockenheim, numa prova de F2, o campeão deixou-nos para nunca mais.  

Hockenhein


C.Henrique

Parabéns Mauricio

Olha o sorriso do Mauricio a bordo de uma Berlinetta.

Parabéns Mestre e obrigado por todas belezuras que você faz e o carinho com que nos trata.