A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nigel Mansell

Silverstone 1992, os torcedores ingleses fazem a festa na vitória de Nigel no GP da Inglaterra.

Herói ou vilão, um super piloto ou um alicatão.
O certo é que a partir de 1980 até sua saída definitiva da Formula Um em 1992 ninguém que gosta de automobilismo vai esquecer este inglês meio amalucado que acelerava feito um doido e estava sempre brigando por vitórias ou simplesmente brigando por qualquer posição.

Lotus 95T no GP dos EUA, Dalas

Foram trinta e uma vitórias na Formula Um, trinta e três poles e trinta voltas mais rápidas. Campeão do Mundo em 1992 em 93 bandeou-se para Indy para ser novamente campeão em seu ano de estréia, correndo pela equipe Newman-Hass.

Ayrton e Nigel em Brands Hatch 1985.
Nigel e Ayrton, Silverstone 1991.
Nigel de Ferrari, Hungaroring 1989.

Depois em 94 voltou à Formula Um para substituir Ayrton na Willians e depois em 95 tentou pilotar um MacLaren, mas os anos que nos vem à memória são aqueles doze anos em que ele sempre esteve em evidencia, primeiro pilotando uma Lotus de 80 a 84, depois dois anos de Willians em 89 foi para Ferrari e por fim voltou à Willians para ser Campeão do Mundo em 1992.

Em Indinápolis 1993.

Duas atuações dele nunca vou esquecer, a primeira em Indianápolis quando raspou no muro a 300 e tantos KM por hora e continuou de pé embaixo e a segunda no GP do Canadá onde chegava muito forte à chicane que antecede a reta de chegada e errou varias vezes a sua tomada pulando as zebras e entrando na reta como um maluco.
Numa FI como a de hoje em que pilotos levam assessores de imprensa, massagistas e psicólogos e a grande maioria talvez não conheça o amor pelo esporte. 
Sou fã desse inglês. O certo é que ele faz falta,  brigou em seus doze melhores anos de F I com os maiores pilotos do mundo como Nelson e Ayrton de igual para igual, nunca precisou de ordens dos Box para ultrapassar ninguém e nem usou “artifícios” extra pista para ter uma vantagem. É verdade nada melhor que o tempo para que eu possa dizer novamente que sou fã desse cara! Rui

Nigel Mansell na visão do Caranguejo.

Durante um curto período em 1993, o bob...o Leão acumulou os dois mais importantes títulos do automobilismo mundial, a Fórmula 1 e a Fórmula Indy. Ele havia sido o campeão do ano anterior, dirigindo o Williams FW14B, um carro tão bom que até um burro pilotando, seria campeão do mundo (não estou fazendo alusão a ninguém). Em 93, foi campeão da Indy por antecipação e como o A.Prost ainda não havia liquidado a fatura na Europa,  podemos dizer que  Mansell foi por uma semana creio, o campeão das duas categorias "top" do planeta.
Dois momentos-
Mansell "gênio"- A.Senna era um cara difícil de ultrapassar e no GP da Hungria de 89, ele é quem ia na frente, com Mansell, então na Ferrari, em segundo. Acrescentemos que a pista de Budapeste é o kartódromo da F1 e pontos de ultrapassagem inexistem. Na volta 58, no miolo do circuito, A.Senna vacila em ultrapassar o retardatário Stefan Johansson quando o encontra em uma saída de curva. Mansell percebe e aproveitando o vácuo duplo surpreende Senna, deixando ambos para trás.
Mansell "bobão"- após vencer o GP da Áustria/87, Mansell está sendo levado para o pódio num Jeep, juntamente com o segundo e o terceiro colocados (Piquet e Teo Fabi). Eufórico, levanta-se do banco traseiro para acenar para os fãs e se esquece que o carro irá passar debaixo de um viaduto. Daqui de Bagé, no Brasil, ouvi o som da pancada. Felizmente bateu com a cabeça ou poderia machucar-se. Caranguejo







Novo Blog Fotográfico de Automobilismo

 O novo blog do Carlos de Paula mostrando seus arquivos fotográficos. Um abraço meu amigo!
Serra na F3 1978

                                                      http://traducoesjuramentadas.com/blog/blog4.php

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sim, as saudosas carreteras ainda correm!

No Brasil, das saudosas carreteiras - carros de passeio preparados para corrida - das décadas de 1940/50, cujos motores roncavam nas ruas, nas estradas, nas praias e nos raros autódromos de então, poucas restam e entre estas algumas foram "empetecadas" com coisas que não existiam na época, ficando descaracterizadas, infelizmente. Existem em maior número no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

As que restaram dificilmente saem das suas garagens e quando isso acontece é para serem levadas a exposições e coisas do gênero, uma vez que no país não existe tradição no sentido de se organizar provas reunindo carros de corrida antigos, com raríssimas exceções, lamentavelmente.

Mas, no Rio Grande do Sul é disputado, em quatro autódromos, campeonato na categoria Fórmula Classic/Automóveis Históricos, do qual o piloto Carlos Eugênio Leonardo, de Porto Alegre/RS, participa com uma carreteira Chevrolet Cupê 1936, com motor de 4 cilindros e câmbio original.

Ele começou a competir em 1998, participando de ralis internacionais e de provas especiais como a preliminar das "12 Horas de Tarumã"- RS, ganhando boa experiência nas pistas.

Recentemente, Carlos Eugênio foi vítima de dois acidentes, um deles grave. No primeiro, em plena rua porto-alegrense, a sua carreteira número 16 "perdeu" o diferencial e as rodas traseiras, ficando no chão.

No segundo, quando treinava na pista do autódromo Velopark / Santa Rita/RS visando uma corrida, vazou combustível do tanque da carreteira e esta pegou fogo.

O piloto safou-se com poucas queimaduras, mas, os gases que aspirou fizeram com que ficasse internado por trinta dias numa UTI hospitalar, restabelecendo-se posteriormente.

Nas fotos de hoje a carreteira 16 pegando fogo na pista e finalmente, em Porto Alegre , Carlos Eugênio (D) ao lado do antigomobilista passofundense Nelson Rocha, tchê!

Por Ari Moro

Primeiramente publicado no Paraná OnLine e Jornal do Automóvel de Curitiba-PR
http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/510532/?noticia=SIM+AS+SAUDOSAS+CARRETEIRAS+AINDA+CORREM
10/02/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 11/02/2011 às 20:46:58

* Errata: O acidente ocorreu no Autódromo Internacional de Tarumã-RS.

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