A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jr Lara Campos

 Não sei o que acontece com o blog do Jr, seus posts nunca vão para o topo da lista dos blogs que acompanho. Ele acaba de postar as fotos de uma pancada que deu na Ferradura, com uma narração deliciosa. Foi com muita sede ao pote e vários carros bateram .  Imperdível.
                                                       
Foto do blog do Tito, que o Jr e eu "afanamos" de leve!

Cronologia com fotos da reforma do Fusca


Olá Rui! Demorei alguns dias mas consegui reunir para você um apanhado do que aconteceu do momento em que comprei o meu Fusca 1969 até hoje, onde ele se encontra pronto e tem vida mansa na garagem. Espero que goste.




Na metade de 2009 eu finalizava um curso técnico de administração, como tinha abandonado a Engenharia Mecânica da UFRGS, minha rotina de solteiro de 27 anos deu uma boa acalmada. Foi a deixa para realizar o sonho de ter algum carro da década de 60.
Procurei por mês e meio, em geral os que olhava estavam bem descaracterizados e com preços salgados. Notei esse fusquinha em um “picareta” no caminho da casa para o trabalho (assim chamamos revendedores de carro aqui em Porto Alegre). Entrei no site, olhei o carro pessoalmente e fiz a loucura.




No começo de julho de 2009 trouxe o carro para casa. Pode parecer ingênuo, mas fechei a compra porque ele tinha todos os frisos das janelas e carroceria, basculantes traseiros, rodas 5 furos, volante marfim, assoalho e os pés de coluna novos. Mas era uma bomba na mecânica e na estrutura: Cabeçote trincado, folga no embuchamento e no setor da direção (cada roda apontava para um lado), curtos elétricos, a alimentação do combustível passava por dentro do carro em um cano de fogão, com um filtro de combustível extra sob os pés do carona (sempre saía lacrimejando e fedendo a gasolina do carro).
Sabia que não tinha como andar, contratei um bom despachante e o carro passou na vistoria do Detran sem nenhuma condição, nem itens de segurança, confesso.




Depois de três meses de apenas voltas curtas no bairro e na garagem, ele foi enfim para o chapeador. Voltou em setembro com o cabeçote substituído, com novos parafusos de fixação da carroceria, chassi alinhado e alimentação do combustível refeita, pelo túnel central. Voltou também com o banco do motorista entortado e sem estepe... 
Nos cinco meses seguintes ele permaneceu parado na garagem, enquanto eu ia comprando itens de acabamento e descobrindo aonde poderia fazer a suspensão dianteira. Por essas coisas de Internet, conheci o Júnior do Blog do Gonzo (http://vwgonzo61.blogspot.com/), dono de um Fusca 1961 e fuçador de mecânica. Ele tem todo o ferramental e topou ajudar. Na garagem do meu apartamento levantamos o carro, tiramos o quadro dianteiro e em uma semana estavam prontos embuchamento, setor e terminais de direção novos. Trocamos também óleo, platinado, rotor e tampa do distribuidor, velas, cabos e condensador.





Na metade de 2010 o carro foi para a auto-elétrica. Revisão da fiação, bateria nova e troca do dínamo por um alternador. Troquei também duas das minhas rodas de tala larga que tinha na dianteira do carro por 3 originais, afinal estava sem estepe. 
Nessa fase comecei a rodar mais com o carro, que há muito estava parado. Cada saída nova era um rolamento de roda estourado ou um cilindro de freio que abria o bico. Deixei pela última vez no mecânico em setembro de 2010 para revisar freios, rolamentos, engraxar suspensão e  trocar o retentor do motor. Terminava a epopéia mecânica, rodei regularmente nos dois meses seguintes sem mais nenhuma dor de cabeça.




Com confiança na mecânica, mandei o carro para o estofador. Foi realizado um serviço de tapeçaria completo, bancos reformados, bem como forro de teto trocado. O resultado final me agradou muito, segui meu gosto pessoal, e não a originalidade que seria o courvin preto. Ao final de um ano e meio de luta, num total de 8 mil reais gastos, hoje o carro está com um visual que me agrada, com um bagageiro e Motorádio, e o mais importante, rodando regularmente. Sei que para um restaurador de carteirinha a minha empreitada foi relativamente fácil, mas para este jovem, morador de apartamento, que nunca teve antes um carro com carburador, esta reforma foi uma baita vitória.

Próximos passos: Instalar já algum sistema antifurto, comprar ao longo de 2011 estribos com frisos largos, retrovisores de pino de porta e frisos largos da carroceria em inox para, em 2012, mandar o sem-vergonha aos cuidados do meu amigo e restaurador paulista Rodrigo Lombardi (www.customclassic.com.br)
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...e comprar um Corcel 4 portas de 1969.Rafael: Cotidiano,carros,corridas e música

Carlos

Parabens Carlos, amigão de sempre! 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAMBIO QUEBRADO



Na corrida de Força Livre do final de semana o Ferraz nos contou da quebra do cambio do Spyder do Thomas. Foi uma terceira quando ele vinha andando bem. Carro de corrida é assim mesmo, ele me contou ainda que seu motor era mais forte para essa corrida, quebra e muito. Esse cambio é um VW Gol  com segunda marcha injetada com uma nova relação.
Então o primário fica com a primeira original, segunda com nova relação, e terceira, quarta e quinta usando as muitas relações que o cambio AP possui. O Spyder com essa configuração de cambio passa em frente aos boxes em Interlagos em quinta marcha, reduz para segunda no "S" do Senna,  depois na curva do Lago faz em terceira, chega no Laranjinha novamente em quinta para reduzir para quarta no meio da curva e logo depois segunda para a entrada do "S" fazendo também o Pinheirinho nessa marcha. Na freada do Bico de Pato engata novamente a segunda. Depois é marcha para cima até a Junção que é feita também em segunda. Aí é só acelerar e ir colocando novamente as marchas, pé no fundo!