A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ELES VALEM OURO

André Brasil Esteves, ouro nos nos 100mts livre.

São garotas e garotos que apesar de toda dificuldade que nosso pais apresenta a nossos atletas, superaram tudo e levam com orgulho nossa bandeira a onde quer que haja uma competição.
Vencem, estabelecem recordes e nos representam com dignidade, mas muito mais do que tudo são vencedores no dia a dia.
Obrigado particularmente a você André e transmita por favor a todos nosso profundo agradecimento.

Francisco e Rui Amaral




Prata nos 4 x 100mts livre, Phelipe Andrews, André, Mauro Brasil e Daniel Dias.

              4 x 50m Prata de Letícia Ferreira, Ana Clara Cruz, Joana Silva e Edênia Garcia.
                                                   Edênia foi ouro nos 50m costas. 


                                          André ouro e Phelipe Andrews bronze nos 100mts livre.

Foto: Beto Monteiro/Exemplus/Divulgação

Vejam mais : http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI4629714-EI1137,00-Andre+Brasil+arranca+outro+ouro+e+ja+tem+cinco+medalhas.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Força Francis!

                         CONSTRUINDO UM SONHO



Lá de Floripa meu amigo Francis, jornalista e blogueiro de primeira, está em vias de colocar seu sonho nas pistas, seu VW carinhosamente preparado para as corridas de terra, tão famosas lá no Sul, está quase pronto. Faltam alguns detalhes e seu #2 vai estrear no dia 21 lá no Autódromo Max Mohr, em Ascurra perto de Blumenau.
Assim como o Orlando que está tentando colocar seu D3 nas pistas o Francis enfrenta o mesmo problema de 99% dos pilotos brasileiros, patrocínio, então vamos até seu blog conhecer seu sonho e ajuda-lo a colocar na pista. Força Francis!!!




                                                                                                                                                                                     

Olá amigos!
Entramos na "última curva da última volta" da montagem do meu Fusca. Falta pouco pro 'pinico atômico' roncar, e neste final de semana (dias 21 e 22) já tem a estréia dele.
Como a maioria já sabe, não tenho patrocínio (e menos ainda "paitrocínio") e estou contando com a ajuda de muitos amigos, cada um da forma que pode, mas ainda falta uma parcela de grana pra conseguir finalizar a montagem do carro e materializar este sonho de infância.
Através desta campanha denominada "AMIGOSTROCÍNIO" o sonho está se tornando realidade, então "passo o chapéu" com o objetivo de angariar mais alguns "AMIGOSTROCINADORES". O valor de cada cota é de R$ 20,00 (o espaço referente a cada cota tem a medida de 8 por 10 centímetros), e cada um pode 'comprar' quantas cotas quiser/puder, e essa quantia será muito bem vinda.


Os dados para depósito são:


Banco CEF (Caixa Econômica Federal)
Agência: 1875
Operação: 013 (Poupança)
Conta Poupança: 12721-6
Titular: Francis Henrique Trennepohl
O depósito também pode ser feito em agências lotéricas.
O link da campanha é este aqui  http://poeiranaveia.blogspot.com/2010/03/quanto-custa-um-sonho.html , e no domingo farei o sorteio de 5 brindes para os meus "AMIGOSTROCINADORES".
Aos que aderirem à campanha, peço a gentileza de enviarem por email a logo, foto ou frase que queira colocar no espaço 'comprado'.
Aproveito a oportunidade para convidar à todos que prestigiem esta etapa no Autódromo Max Mohr, em Ascurra, distante 33 km de Blumenau.
No dia 21 (sábado) será o aniversário de 3 anos do meu filho João Henrique, e faremos uma comemoração nos boxes no final da tarde, após os treinos, e fica o convite para que você esteja presente também.
Agradeço a atenção e o apoio de todos. O silêncio ou uma negativa desde já serão perfeitamente compreendidos, só peço que não deixem de prestigiar a etapa. Faço questão de dividir e compartilhar com meus amigos a realização de um sonho de uma vida inteira.
Forte abraço de um sonhador que acreditou e está prestes a realizar!


Francis Henrique Trennepohl
 
 


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CABEÇA DE VACA - por Henrique Mércio

Portago, Edmund G. Nelson e a Ferrari 335-S. # 351 referia-se a hora de partida das Mille Miglia.

Fangio, Collins, De Portago e Luigi Musso, GP da Alemanha 1956. 



Muito antes de Fernando Alonso tornar-se um ídolo do automobilismo, os espanhóis torciam por Alfonso de Portago nas pistas. Um piloto diferente, “Fon” era um nobre, autêntico marquês que não se importava de disputar freadas com os “plebeus”. De curta carreira (1953-1957), ele poderia ter entrado para a história da categoria como o piloto de nome mais exótico a passar por ela: chamava-se Alfonso Antonio Vicente Eduardo Angel Blas Francisco de Borja Cabeza de Vaca y Leighton Carvajal y Are. Para evitar as piadas, incorporou o seu título nobliárquico (Marquês de Portago) ao seu primeiro nome. Como dinheiro não era problema, nunca teve dificuldades para comprar o carro que quisesse, até mesmo uma Ferrari. Audacioso, uma de suas primeiras façanhas foi na aviação. Apostou com um amigo que seria capaz de passar com um pequeno aparelho por baixo dos arcos de uma ponte. De Portago ganhou a aposta, mas nunca pode tirar o brevê, ele que era recém saído da adolescência. Gostava de correr com cavalos também e foi integrante do primeiro time espanhol de bobsleigh (uma espécie de trenó), competindo nas Olimpiadas de Inverno/56. Porém, como o próprio Fon disse certa vez numa entrevista, sua paixão era o automobilismo. Casado, tinha dois filhos, mas nunca deixou de agir como um latim lover, tendo muitas namoradas. Estava quase sempre vestido de preto e com um cigarro na boca. Vestia-se de maneira frugal, mas denunciava sua origem nobre ao falar. Na equipe a qual esteve por mais tempo ligado, tinha uma relação difícil. Enzo Ferrari gostava de Portago como cliente, não como piloto. Mas o convidou para substituir Luigi Musso quando o italiano não pode continuar competindo em 1956. Das seis corridas em que participou, a melhor foi em Silverstone, onde estava em terceiro, atrás de Fangio e Moss, até ser chamado ao box, para ceder seu carro ao companheiro de equipe, Peter Collins. Nesses casos, os pilotos dividiam os pontos da colocação obtida. Fon de Portago entretanto, quis deixar bem claro sua insatisfação e pegou na Ferrari de outro companheiro, Eugenio Castelotti, que havia batido. Ele deu-se ao luxo de empurrar o carro abandonado e parou próximo à linha de chegada. Então acendeu um cigarro, pulou para dentro do cockpit e esperou. Quando o líder Juan Manuel Fangio recebeu a bandeirada e a corrida terminou, o espanhol desceu e empurrou os metros que faltavam, recebendo a bandeirada em 10º lugar. Já sua parceria com Collins rendeu a 2ª posição, a melhor em sua passagem pela F1. Em 57 ele continuou sua convivência instável com a casa de Maranello. Escrevia à Scuderia, pedindo uma vaga na equipe de fábrica e como resposta recebia uma foto sua, dando uma estampada em algum lugar. Em maio, depois de nova desistência de Luigi Musso (virose), é escalado num dos carros oficiais que participarão da Mille Miglia, uma singular competição de estrada na Itália. A Ferrari tinha o modelo 335-S e contava com Piero Taruffi, Wolfgang Von Trips, Peter Collins e Olivier Gendebien, além de Portago. A Mille Miglia era disputada em estradas nem sempre fechadas ao público. Os carros tinham numeração de três dígitos, de acordo com o horário de saída.

Partia da cidade de Brescia e seguia para Roma. Na capital dava meia-volta e retornava para o norte, para Brescia. Dias antes, reunido com seus pilotos, o Comendador provocou: “Não ficarei surpreso se Olivier (Gendebien) terminar na tua frente”, disse ele para de Portago, que não respondeu. Na verdade era mais que uma provocação, pois Gendebien iria correr com uma Ferrari GT, portanto menos potente que as 335-S da categoria principal.
Enzo Ferrari e De Portago.
De Portago prepara-se para largada das MM.

O espanhol resolveu que daria a resposta na pista e aquela madrugada, largou às 5:31, na companhia do co-piloto Edmund G. Nelson, um velho amigo jornalista. Até Roma tudo foi bem. Chegaram à capital na 5ª posição e encontraram a atriz Linda Christian (apesar do nome anglicizado, era mexicana de nascimento), a grande paixão de Portago. Ele freou perto dela, que foi até o carro e conversaram. O casamento nunca foi motivo para que o marquês e Christian escondessem o namoro. Depois, trocaram um beijo e ele prosseguiu até Bolonha, onde faria os reparos. Lá, uma surpresa desagradável: seus mecânicos descobrem que a suspensão dianteira esquerda está avariada e que seria melhor desistir, porque o carro não agüentaria até Brescia. Fon toma a decisão condizente com o homem sem medo que era: ele ignora e segue em frente. No retorno, não economiza o carro. Ultrapassa Manfredi em Parma e depois Gendebien em Cremona.
Estava na terceira posição, com Taruffi em primeiro e Von Trips em segundo. Collins um dos ingleses queridinhos de Enzo desistira. A ordem final era clara: nada de disputas domésticas. Taruffi deveria vencer, Von Trips seria o segundo e Fon, o terceiro. A idéia de afrontar o velho arrogante desobedecendo-lhe os mandos, devia estar germinando na cabeça de Portago desde aquela reunião de pilotos. Faltando 30 km para a bandeirada, a Ferrari nº 531 aproxima-se da cidadezinha de Guidizzolo e está num trecho de reta, a 220 km/h. Na entrada da cidade, a quebra da suspensão comprometida (ou um pneu estourado) a faz guinar à esquerda, bater num marco de sinalização de quilômetros e levantar vôo. Acerta e derruba um poste telegráfico, que muda sua trajetória e a faz ir parar em cima do público que está assistindo à beira da estrada.
Totalmente destruída, a 335-S vai finalmente parar numa vala à direita da estrada. Muitos feridos, dez mortos, dos quais cinco crianças. Fon de Portago (28) e Eddy Nelson(40) foram jogados fora do carro, depois da batida no poste. Nelson faleceu horas mais tarde e o marquês morreu no ato. No blusão que vestia, havia além de seu passaporte, uma pequena nota, dizendo que era católico e que se algo lhe ocorresse, deveria ser chamado um padre.
Consideradas perigosas tanto para pilotos quanto para o público, as Mille Miglia não foram mais disputadas.
O acidente também custou ao Commendattore um processo de quatro anos, que esvaiu os recursos do time, forçando o início das malogradas negociações de sua venda para a Ford. Enzo Ferrari terminou inocentado.

Henrique Mércio


domingo, 15 de agosto de 2010

Enzo

Vinte um anos atrás no dia 14 de Agosto morria Enzo Ferrari, um homem controverso, alguns o amavam como a um deus e outros o tinham como um títere que dominava seus subordinados com mãos de ferro, fazia e desfazia campeões sempre à sua vontade.
Na Itália a marca é como uma segunda bandeira, e qualquer que seja o piloto a pilotar uma delas é idolatrado, os vitoriosos então simplesmente endeusados. Ascari, Hawthorn, Surtees, Scheckter, Lauda e Schumacher foram campeões do mundo de Formula Um para Enzo - Schummi depois de sua morte mas de qualquer maneira o foi para Enzo - fora inúmeros pilotos que para a Scuderia pilotaram na categoria GT e Sport Protótipos. Desde seu começo como dirigente na Alfa Romeo , após uma curta carreira como piloto, sempre teve seu nome associado aos grande pilotos que nas décadas em que atuou como chefe e proprietário de equipe se destacaram.
Perderam a vida pilotando seus carros grandes pilotos e acredito que apesar de seu distanciamento sobre as fatalidades tenha sofrido, mas a vida já quando consagradissimo iria lhe trazer o pior dos sofrimentos que um homem pode ter, a perda de seu filho Dino.
Amanhã meu amigo Caranguejo - Henrique Mércio - vai nos contar, com sua habitual competência, mais uma história de Ferrari que envolve um de seus pilotos.
Agora uma coisa que nunca poderemos negar é a enorme competência de Enzo em fazer maravilhosos carros, motivos de sonhos e desejos, carros que como verdadeiras obras de arte se perpetuam com o tempo como essa GT 250 2+2 Pininfarina de 1960.
Aos meus amigos Ferrarista de carteirinha Fernando e Romeu, e ao Homero. 

No link uma bela entrevista de Enzo postada no blog do Zullino.
 
                                               Ferrari 250 Pininfarina Coupe
 







La 250 GT 2+2 fu la prima autovettura Ferrari a quattro posti prodotta in larga scala. 957 esemplari furono costruiti ed equipaggiati con il motore Tipo 250 V12 tre litri a singolo albero a camme in testa. Questi modelli avevano il cambio di velocità a quattro marce più “overdrive”. La carrozzeria, disegnata da Pininfarina, teneva conto degli ultimi studi condotti sull’aerodinamica, abilmente trasferiti su di una linea molto elegante.
Le cinquanta vetture realizzate alla fine della produzione (l'ultimo esemplare lasciò la fabbrica alla fine del 1963), montarono il V12 da quattro litri della 330 America. La maggior potenza del propulsore rese possibile l'installazione di nuovi accessori, come ad esempio l'aria condizionata, ma esternamente i modelli da quattro litri erano identici alle 250 GT 2+2.
 



Motore




Motore anteriore, longitudinale, 12V 60°


Alesaggio e corsa 73 x 58,8 mm


Cilindrata unitaria 246,10 cm3


Cilindrata totale 2953,21 cm3


Rapporto di compressione 8,8 : 1


Potenza massima 176 kW (240 CV) a 7000 giri/min


Potenza specifica 81 CV/l  


Distribuzione monoalbero, 2 valvole per cilindro


Alimentazione 3 carburatori Weber 40 DCL/6


Accensione mono, 2 spinterogeni


Lubrificazione carter umido


Frizione monodisco


Autotelaio


Telaio tubolare in acciaio




Sospensioni anteriori indipendenti, quadrilateri tarsversali, molle elicoidali, ammortizzatori telescopici, barra stabilizzatrice




Sospensioni posteriori ponte rigido, puntoni laterali, balestre longitudinali, ammortizzatori telescopici


Freni a disco


Cambio 4 rapporti + overdrive + RM


Sterzo vite senza fine e settore


Serbatoio carburante capacità 100 l


Pneumatici anteriori 6.50 x 15


Pneumatici posteriori 6.50 x 15


Carrozzeria


Tipo di carrozzeria, coupé, 2+2 posti


Lunghezza 4700 mm


Larghezza 1710 mm


Altezza 1340 mm


Passo 2600 mm


Carreggiata anteriore 1354 mm


Carreggiata posteriore 1394 mm


Peso 1280 kg a vuoto


Prestazioni


Velocità massima 230 km/h




Esta Ferrari está à venda no EBay