A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 18 de março de 2010

BRITISH GP BRANDS HACTH 1966. - por Henrique Mércio

UM DIA EM JULHO...


Brands Hatch, perto de Kent, 1966. Na bela pista cujo desenho acompanha a topografia do local reunem-se vinte pilotos prontos para encarar o desafio de 80 voltas. Ocupando a pole position está o líder do campeonato, o australiano Jack Brabham. Antigamente a expressão austera, os cabelos pretos e a tendência ao isolamento e silêncio levaram os colegas a apelidá-lo “Black Jack”, mas os tempos eram outros. Agora próximo de completar 40 anos, Brabham luta contra seus próprios fantasmas: quer vencer um campeonato pilotando um carro que leva seu nome e provar aos críticos que consegue ser tão veloz quanto seus companheiros de equipe. A Fórmula 1 já demonstrava nessa época uma característica de nossos dias: o imediatismo. Não importa o seu histórico de vitórias e conquistas; você será avaliado pela corrida de ontem. E se as coisas não andam boas, terá uma nota baixa. Mas contudo, o velho bicampeão parece estar tão bem como nunca. A temporada de 1966 é uma temporada de transição. As regras foram mudadas e todos tiveram de passar para motores de até 3 litros, fazendo surgir as combinações mais estapafurdias como Lotus-BRM, Cooper Maserati, Brabham-BRM e até Cooper Ferrari. Só que a Equipe do Cavalinho Rampante, principal avalizadora de tais mudanças, como soe acontecer, não estava obtendo os resultados esperados. Tudo o que conseguiu foi que seu temperamental campeão, John Surtees fosse embora da equipe. Outros favoritos potenciais também tem seus problemas: Graham Hill chegou ao limite com a BRM. Dentro de um ano estará ao lado de Clark na Lotus. O escocês por seu lado, está às voltas com a defasada Lotus Climax 33. A opção é a Lotus BRM 43, o típico carro complicado. Gurney está envolvido com o desenvolvimento do belo (e igualmente complicado) Eagle Climax. Stewart ainda está cercado de pilotos de maior envergadura e capacidade do que ele. Terá melhor sorte no futuro, quando lutará contra jovens lobos, ao lado dos quais será o mais experiente e por fim, Jochen Rindt, sempre veloz mas penalizado pelo seu próprio destempero. Resta Brabham, com seu motor Repco, derivado de um bloco de alumínio Buick-Oldsmobile V8. Embora visto com desdém pela concorrência, o Brabham Repco BT19 mostrou seu valor no GP da França, dando a Jack sua primeira vitória desde 1960. Evitando comparações desfavoráveis, o companheiro de equipe de Brabham é o neozelandês Denny Hulme. Discreto como o patrão, Hulme vai ajudá-lo na conquista do tri. Depois, pensará em si próprio. Há um vácuo de poder do qual o australiano quer tirar partido.

Jack Brabham seguido de Dan Gurney, Denis Hulme, Jim Clark e John Surtees.  

 Largada: “Old Jack” dispara na ponta querendo provar que Reims não foi um acaso e que ele tem nas mãos um “cavalo vencedor”. Gurney vem logo a seguir, mas não passará da 9ª volta. Denny Hulme o acompanha obedientemente enquanto os demais se engalfinham. Como demonstração inequívoca de superioridade, os Brabhams são os únicos que completam as 80 voltas e Black Jack mete 9.6 em cima de Hulme, na maior sem-cerimônia, além de cravar a volta mais rápida com 1`37 “duro”. Na briga pelas migalhas, Hill e o BRM P-261 levam vantagem ante Clark e a Lotus Climax. Depois vem Rindt e Bruce McLaren e o McLaren-Serenissima. Após a bandeirada, não há mais dúvidas. Black Jack está de volta, embora os cabelos já não sejam tão pretos. Venceria mais dois GPs e terminaria o ano tricampeão. O motor Repco enfrentaria o mitológico Ford Cosworth nas pistas no ano seguinte e sairia vencedor devido a sua regularidade. Seria sua última façanha, mas o nome de Brabham já estava consagrado como piloto-construtor.


Bruce MacLaren, MacLaren/Serenissima e Denis Hulme, Brabhan/Repco.  

Jack Brabhan e Jochen Rindt Cooper/Maserati.  

Graham Hill, BRM. 

Graham Hill seguido de Jackie Stewart BRM, JimClark Lotus/Climax e Peter Arrndel de Lotus/BRM.  

John Surtees e Jochen Rindt ambos de Cooper/Maserati. 
Dan Gurney de Eagle/Climax e John Surtees Cooper/Maserati.

Hill, Hulme e Clark.

Rumo ao Tri Campeonato Jack Brabham recebe a bandeirada da vitória.




Brabham carro e piloto uma dupla vencedora.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mercedes Benz GP Petronas no Bahrain

Nico estava feliz com seu primeiro Grand Prix com a equipe: "Eu tive um ótimo começo de corrida e fiquei feliz de ser quarto no final da primeira volta, após ter ultrapassado Lewis na curva seis. No entanto, faltava-me  ritmo com os pneus de opção dura e me esforçei para manter o ritmo no primeiro turno. Lewis bateu-me sobre a estratégia no pit stop o que é preciso analisar para ver o que aconteceu. O quinto lugar é um bom começo para nós e nós podemos realmente construir a partir daqui."

Em seu retorno as corridas, Michael ficou satisfeita com o seu ritmo de corrida, e confiante que a equipa vai continuar a insistir: "Após três anos afastado, estou feliz em dizer que me diverti lá fora hoje. Posso viver muito bem com a sexta posição e dá a mim e à equipe uma boa base para progredir. Tenho toda a confiança de que vamos melhorar o carro. Os caras fizeram um grande trabalho e eu gostaria de agradecer-lhes por seu apoio na minha corrida retorno. Todos nós sabemos que temos um caminho a percorrer, mas vamos chegar lá. A temporada é longa."



Dear Rui,

Double points finish in Bahrain

Nico and Michael brought their Silver Arrows cars home in fifth and sixth positions at the season-opening race in the scorching heat of the Bahrain desert on Sunday afternoon. The result sees MERCEDES GP PETRONAS in third position in the Constructors' Championship with 18 points.

Nico was happy with his first Grand Prix with the team: "I had a great start in the race and was happy to be running in fourth by the end of the first lap, having overtaken Lewis into turn six. However I lacked pace on the option tyres and struggled for pace on the first stint. Lewis beat me on strategy in the pit stop which we need to analyse and see what happened. Fifth place is a good start for us and we can really build from here."

At his comeback race, Michael was satisfied by his race pace and confident that the team will keep pushing: "After three years away, I'm happy to say that I had fun out there today. I can live very well with sixth position and it gives both me and the team a good base to make progress. I have every confidence that we will improve the car. The guys did a great job so I would like to thank them for their support in my comeback race. We all know that we have some way to go but we will get there. The season is long."

PATROCÍNIO

Dois amigos meus procuram patrocínio para colocar seus carros nas pistas, ambos na Clássicos de Competição. Orlando Belmonte Jr tenta novamente trazer para nós a emoção de ver na pista um autentico VW D3, comprou de volta o carro com que tinha corrido na categoria na década de 80, quando disputamos juntos algumas provas da TEP a D3 corrida em São Paulo e depois continuando sua carreira com o mesmo carro na Hot Car. a D3 que corria no Campeonato Brasileiro. Na época correu com sucesso e pretende voltar com a mesma garra e vontade de antes.
Lá de Santa Catarina o Francis Henrique, vai colocar também um VW para correr a Clássicos porem na terra. O automobilismo Catarinense na terra é fantástico aprendi a gostar no blog de meu amigo. O carro ele já tem agora falta patrocínio para fazer as corridas.
Ao Orlando meu velho amigo e ao Francis um novo amigo, deixo aqui meu apoio e vontade de ajudar no for preciso para que eles mostrem a nós toda força que os VW tiveram nas pistas Brasileiras.


                http://orlandobelmontejr.blogspot.com/2010/03/divisao-3-na-pista-parte-2.html


                           http://poeiranaveia.blogspot.com/2010/03/quanto-custa-um-sonho.html 

segunda-feira, 15 de março de 2010

QUANDO A FORMULA UM ERA UMA CORRIDA.

Lauda voando em Nurburgring.

Briga pela ponta no GP da Inglaterra de 1966.
(Sei quem são os pilotos e carros, alguem se habilita a decifrar?)  

Não bastasse o absurdo do Kers no ano que passou, agora o Sr. Bernie Eclestone quer criar atalhos nas pistas para os pilotos cortarem caminho e fazerem ultrapassagens. Será que entendi direito??? É o cumulo!!! A meu ver é a escalada absurda de custos, os freios de um Formula Um custam quase o que custa um carro da Indy, o gasto com túnel de vento para determinar aqueles apendices aerodinâmicos horríveis tem o custo igual ou maior que o orçamento total das equipes de F. Indy. Aquela frente de tubarão horrorosa que torna todos caros parecidos e contribui e muito para que ninguém consiga usar o vácuo para ultrapassar. Tudo facílimo de ser resolvido, um chão plano do começo ao fim do carro, aerofólios e spoilers sem apêndices, spoilers que hoje custam US 400.000 cada é um absurdo!
E tudo facílimo de ser resolvido e vem você agora Bernie querendo criar atalhos? Ora Bernie vá plantar batatas! Faça alguma coisa pelo esporte que você matou para ficar bilionário.

Queremos ver carros e pilotos que possam fazer ultrapassagens, igual a uma que vi o Emerson fazendo sobre o Stewart na freada do “Sargento”, queremos nos maravilhar com o Vettel na classificação e na corrida e não ver outra bobagem criada de sua cabeça voltada a tirar sempre alguma vantagem de uma situação criada por você mesmo.