A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 15 de março de 2010

INDY 300

Will Power
Gostei, não vou elogiar aqui nenhum político até porque não existe hoje em nosso pais algum que mereça. Mas a iniciativa da BAND em trazer para São Paulo a primeira etapa da Indy foi um sucesso. O local talvez não fosse o mais indicado para uma pista, mas toda infra-estrutura local com hotel, o enorme pavilhão de exposições servindo como garagem e centro de toda atividade foi sem duvida muito bem vindo. A pista tinha ondulações como algumas onde a categoria corre nos EUA e ficou boa, com uma enorme reta, e aquela passagem pelo Sambodrómo. A emissora montou uma grande estrutura para a transmissão que ficou boa. Agora, já que meus amigos tocaram no assunto em comentários no post anterior, gastar a fabula que gastaram, trazer o Felipe Giaffone e o Celso Miranda que entendem do assunto como comentaristas e entregar a narração a um Sr. totalmente desqualificado para tal é o fim do mundo, certo que ele fez história na narração, vide a Formula Um com um seu “discípulo”, mas nossos finos ouvidos acostumados a roncos dos mais fabulosos motores não mereciam.



O acidente na largada


A Formula Indy apesar de não ter toda tecnologia da Formula Um é uma categoria muito mais competitiva, onde existem ultrapassagens e os carros são mais semelhantes em desempenho, vide as belas brigas que aconteceram durante a corrida.



O temporal que interronpeu a corrida por algum tempo.


A corrida foi boa, achei que o Tony cozinhava os ponteiros para dar o bote mais à frente, pena o acidente, Will Power e Hunter-Reay andaram bem, tendo o vencedor dado o bote e tomado a ponta poucas voltas antes do fim, algo inconcebível na Formula Um atual, gostei de ver a Simona de Silvestro andando bem, a Danica fez algumas belas ultrapassagens e a Bia fez a corrida que as condições e o equipamento deixaram, espero vê-la no campeonato todo. Vitor Meira no pódio foi um premio merecido a ele que tanto batalhou em anos anteriores e Raphael Matos no quarto lugar mostra que Gil de Ferran como dono de equipe veio para ficar, ele que é um grande campeão e um super sujeito.


Simona de Silvestro com esperteza liderou algumas voltas.

Tony Kanaan


No final duas boas entrevistas com o Tony e a Bia, falaram como pilotos sem desculpas e sem aquela grande empáfia que hoje domina os pilotos da Formula Um.
 
  
             Resultado final 
 
 
1. Will Power (AUS/Penske): 2h00min58s
2. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti): +1s8581
3. Vitor Meira (BRA/AJ Foyt): +9s7094

4. Raphael Matos (BRA/De Ferran Luczo Fragon): +10s4235M

5. Dan Wheldon (ING/Panther): +10s8883

6. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi):
7. Dario Franchitti (GBR/Chip Ganassi): +12s0579

8. Mike Conway (GBR/Dreyer & Reinbold): +12s1654

9. Helio Castroneves (BRA/Penske): +12s7411

10. Tony Kanaan (BRA/Andretti): +13s4850

11. Justin Wilson (GBR/Dreyer & Reinbold): +13s9193

12. EJ Viso (VEN/KV Racing): +16s9039

13. Bia Figueiredo (BRA/Dreyer & Reinbold): +19s6451

14. Ryan Briscoe (AUS/Penske): +1min14s9191

15. Danica Patrick (EUA/Andretti): +1 volta

16. Simona de Silvestro (SUI/HVM): +3 voltas
 
 
FOTOS: TERRA MAGAZINE 

domingo, 14 de março de 2010

Vettel

Rosto de garoto travesso, um pé pesado e uma cabeça boa Tião Vettel é sem duvida o nome que faltava à Formula Um. Dominou a primeira etapa com uma tranqüilidade impressionante, impôs seu ritmo forte à corrida e adptou-se plenamente a nova regra, vai fazer muito ainda nesse Campeonato que comemora os 60 anos da Formula Um. Venceu Alonso mas o nome da corrida sem duvida alguma foi Vettel.



Tenho o salutar habito de ver a F I com o som desligado da emissora que a transmite para o Brasil, mas hoje ao mexer no som no inicio da corrida ouvi uma voz familiar, não acreditei e aumentei o volume, era ninguém menos que Emerson Fittipaldi comentando o inicio da corrida. O Grande Emerson, o Talentoso Emerson, o sempre Campeão Emerson que foi ao Bahrein para junto com todos ex campeões mundiais de Formula Um serem homenageados, a foto deles todos juntos emociona. No final de sua participação Emerson falou com carinho de seu Chico, Luizinho, Bird, Pace visivelmente emocionado e foi embora deixando a nós a vontade de continuar a ouvi-lo.

Alonso foi irrepreensível, se impôs a Massa logo na largada e ficou em segundo, já conformado quando ocorreu a quebra no carro de Vettel, Gostei muito da corrida de Rubens Barrichello e foi bom ver o Kubica voltar a andar bem, o Sutil foi bem no começo. Nico se impôs ao Schummi ambos com uma corrida protocolar. Duas decepções para mim foram Button e Webber, achava sinceramente que Button iria andar junto a Hamilton e Webber apesar da fumaceira do inicio da corrida ficou muito atrás de Vettel sempre. Depois que o Emerson saiu voltou o festival de besteiras de sempre, e até perceber que o controle estava em minhas mãos ouvi o besteirol de sempre, me admira o Sr. Reginaldo Leme, que acompanha e conhece muito.
 
    Resultado final:


1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h39min20s396

2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - + 16s099

3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - + 23s182

4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - + 38s713

5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - + 40s263

6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) + 44s180

7 - Jenson Button (ING/McLaren) - + 45s260

8 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - + 46s308

9 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - + 53s089

10 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - + 1min02s400

11 - Robert Kubica (POL/Renault) - + 1min09s093

12 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - + 1min22s958

13 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - + 1min32s656

14 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a uma volta

15 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a uma volta

16 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a três voltas

17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a três voltas
 
 
                                              INDY 300
 
Agora vamos à INDY, som novamente devidamente desligado, ver a corrida de rua. Parece que a prefeitura e organizadores conseguiram colocar a pista em melhores condições que ontem. Eu vou torcer pelo Tony que larga na segunda posição, gosto dele, e torcer também que não caia aquele toró que o calor está prenunciando. Quero dar meus parabéns à direção da Band pelo belo espetáculo que conseguiram trazer a São Paulo, apesar de achar que haveria de ter um local melhor para a corrida.
 

                 GRID
1. Will Power (AUS/Penske): 1min31s2980
2. Tony Kannan (BRA/Andretti): 1min31s3403
3. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti): 1min31s3858
4. Justin Wilson (GRB/Dreyer & Reinbold): 1min31s5380
5. Dario Franchitti (GBR/Chip Ganassi): 1min31s5788
6. Raphael Matos (BRA/De Ferran Luczo Dragon): 1min31s5930
7. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi): 1min31s6062
8. Alex Tagliani (CAN/FAZZT Racing): 1min31s6969
9. Marco Andretti (EUA/Andretti): 1min31s8503
10. Helio Castroneves (BRA/Penske): 1min31s8565
11. Ryan Briscoe (AUS/Penske): 1min31s9878
12. Danica Patrick (EUA/Andretti): 1min32s1665
13. EJ Viso (VEN/KV Racing): 1min32s2136
14. Dan Wheldon (GBR/Panther): 1min32s2469
15. Vitor Meira (BRA/AJ Foyt): 1min32s6553
16. Simona de Silvestro (SUI/HVM Racing): 1min32s6710
17. Takuma Sato (JAP/KV Racing): 1min33s0667
18. Alex Lloyd (GBR/Dale Coyne): 1min33s1112
19. Mike Conway (GRB/Dreyer & Reinbold): 1min33s1460
20. Hideki Mutoh (JAP/Newmann-Haas): 1min33s1872
21. Mario Moraes (BRA/KV Racing): 1min33s7353
22. Mario Romancini (BRA/Conquest): 1min36s2038
23. Bia Figueiredo (BRA/Dreyer & Reinbold): 1min38s7247
24. Milka Duno (VEN/Dale Coyne): 1min39s5075

sábado, 13 de março de 2010

As carreteras de Passo Fundo e seus audazes pilotos - Relembrando XVI

A postagem original  de Graziela Rocha é do dia 8 de Novembro de 2009, e recebemos à pouco a foto do Governador Walter Jobim dando a bamdeirada a um dos participantes. Agradecemos esse privilégio ao Museu Hipólito José da Costa - MUSECOM - e a Sra Denise, Coordenadora do Acervo Fotográfico.  


Inicio descrevendo-as

As carreteras, carros de corrida que iniciaram as competições automobilísticas em Passo Fundo derivaram das "baratas" (coupes) Ford e Chevrolet dos anos 1937 a 1940, de onde eram retirados pára-lamas, pára-choques, bancos e outros itens, com modificações em suspensões, freios e motores num primeiro estágio. Seu nome, herdado dos "hermanos" argentino-uruguaios significa estrada/rodovia.

Um pouco da história

Quarta-feira, 14 de abril de 1926, o jornal O Nacional então bi-semanário noticiava a vitória fácil de uma baratinha amarela (possivelmente uma Ford), num desafio em plena Avenida Brasil centro.

Em 15 de junho de 1928 o mesmo jornal, O Nacional, noticiava a mais longa disputa automobilística do Estado, até então.

Itinerário

Júlio de Castilhos a Passo Fundo com retorno a Júlio de Castilhos até a praça central.

Distância

586 km por um caminho ao longo da via férrea.

Vencedor

Carlos Fumagalli, com Ford contra Cyrus Bastos, com Chevrolet.

A relação entre as notícias, Passo Fundo entrando de pé embaixo nas competições. E no noticiário jornalístico sobre automobilismo, desta vez com repercussão estadual.

Como seria o futuro

O Desenrolar

O próximo evento, envolvendo nossa cidade, ocorreu no circuito do Cristal, em Porto Alegre, no dia 18 de julho de 1943, quando realizou-se a prova para carros movidos a gasogênio - gás pobre produzido pela queima de lenha ou carvão em equipamento pesadão, anti-estético, anti-aerodinâmico, colocado geralmente na traseira das baratas.

Com todos os anti-contra, o gasogênio possibilitou que parte dos automóveis, pick-ups e caminhões continuassem rodando sem a gasolina que era toda importada, consequência da 2ª Grande Guerra Mundial.

O grid de largada foi ótimo, pois 20 e tantos carros alinharam. Ary Burlamaque foi exceção correndo por Passo Fundo com Oldsmobile 1942 e gasogênio à lenha, fabricado pela Indústria Menegaz de nossa cidade. Outro passo-fundense que alinhou foi Guaraci Almeida Costa. Nossos representantes não conseguiram as melhores colocações. Mas os futuros pilotos da terra começaram a fazer o dever de casa. Adquiriram suas baratas, desenvolveram conhecimentos mecânicos, testaram, experimentaram e deram-se por preparados para os embates que aconteceriam ali na frente.

A consolidação

E o grande dia chegou. Era 29 de setembro de 1948, domingo de manhã quando foi dada a largada para a Copa Rio Grande do Sul, na distância de 824 km com saída em Porto Alegre, passando por Caxias, Vacaria, Lagoa Vermelha, Passo Fundo retornando à capital do Estado. O grande vencedor foi Alcídio Schröeder representando Passo Fundo com carretera Ford, que lutou quase 9 horas contra chuva, barro, pouca visibilidade e um ferrenho piloto adversário. Recebeu a bandeirada do então governador do Estado, Walter Jobim. O Leão da Serra, como era conhecido Alcídio, foi o piloto pioneiro da capital do Planalto Médio e passou para os demais, seus predicados, na condução dos bólidos.No ano seguinte, 1949, Aido Finardi, o Rei das Curvas, deu continuidade à participação de pilotos de Passo Fundo em provas automobilísticas.

         Governador Walter Jobim dá bandeirada de largada, a carretera nº 2 arranca na frente.
           (Foto cedida pelo Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, Porto Alegre-RS)

                                                          A Evolução dos Motores


As carreteras Ford que usavam motores V8 59A e 8BA, inicialmente, passaram a usar o equipamento EDELBROOK com dois ou três carburadores o que elevava substancialmente os HP. Usaram depois os motores Ford 272, 292 e 302. A carretera Chevrolet melhorou muito com o cabeçote WAINE, mas deu salto importante quando usou motor V8 Chevrolet/Corvette. Passando a ser candidata a vitória em todas as provas que disputou.


Outras melhorias


Endureceram-se as suspensões, colocando-se mais um amortecedor por roda. A luta com os freios continuava inglória, bem como, contra o aquecimento. Colocaram-se tanques e bomba manual para injetar água no circuito na tentativa de resfriar os motores. Lá pelas tantas apareceu a câmara de ar dupla, que em caso de furo dava um tempo extra para o piloto/co-piloto.

As caixas de câmbio originais de três marchas foram substituídas algumas vezes pelas caixas de quatro marchas dos carros Jaguar.





A grande mexida no Chassi/Carroçaria


Aconteceu com a vinda do ótimo piloto argentino Juan Galvez, que disputou o 8º Circuito da Pedra Redonda - Porto Alegre - em 14 de julho de 1957 e que ganhou com sobras com carretera Ford. Terminada a prova, os pilotos gaúchos e a imprensa assimilaram o que o 'hermano' ensinou: "Hay que sacar hierro". As carreteras gaúchas transportavam mais ou menos 300 kg dispensáveis completamente e que foram eliminados com rapidez depois do ensinamento de Galvez com o uso de furadeiras elétricas portáteis e brocas afiadas.



A quadriculada agitou-se mais seguidamente


Somando-se as participações dos nossos pilotos, competimos no período de 1948 a 1962, em 73 provas disputadas, com 14 vitórias, 12 segundos lugares, 18 terceiro lugares, 11 quarto lugares e 9 quinto lugares como resultados mais expressivos, para os pilotos de Passo Fundo.



Ficaram na história os seguintes pilotos


Aido Finardi - Alcídio Schröeder - Daniel Winik - Ítalo Bertão - Orlando Menegaz - Sinval Bernardon.



As vitórias que mais ecoaram foram


- novembro de 1957: Mil Milhas Brasileiras (Interlagos), vencida por Orlando Menegaz e Aristides Bertuol com a Chevrolet Corvette de Bertuol representante, de Bento Gonçalves-RS;


- novembro de 1961: Mil Milhas Brasileiras (Interlagos) vencida por Ítalo Bertão e Orlando Menegaz com a Chevrolet Corvette da dupla passo-fundense;


- Orlando Menegaz foi o único piloto interiorano, a ganhar duas vezes as Mil Milhas de Interlagos, a prova mais importante do País.



O fim da era gloriosa


Aconteceu a partir da vitória da dupla Chico Landi e Jan Balder com BMW-2002 no circuito da Pedra Redonda (Porto Alegre) em 11 de agosto de 1968. O carro importado, de ótima mecânica, freio a disco nas quatro rodas e caixa de cinco marchas e pesando pouco.

A superioridade da BMW foi flagrante. Simultaneamente, por causa de acidentes, em provas anteriores era proibida a realização de corridas em ruas.Assim brusca e melancolicamente encerrou-se fase importante do automobilismo gaúcho, não sem antes revelar competentes mecânicos preparadores e exímios e audazes pilotos. Com isto abriu-se o caminho para os autódromos de Guaporé e Tarumã. As carreteras ainda hoje despertam os mais variados sentimentos. Nas crianças: medo (pelo ronco) e espanto. Nos jovens: curiosidade dada à aerodinâmica, e nos contemporâneos muitas lembranças que mexem com as emoções, não raras vezes levando às lágrimas.

Daniel Winik é o único piloto ainda vivo. Ele garante que relembrar é viver, sem dúvidas, ainda que as emoções sejam demais, ainda hoje, meio século passado.

Histórias e mais histórias, as brincadeiras que estes audazes e corajosos pilotos faziam, no mínimo, nos deixa saudade.



Curiosidades ligadas as carreteras e seus audazes pilotos.



- Orlando Menegaz foi o primeiro piloto gaúcho a usar cinto de segurança abdominal (tomado 'emprestado' de um avião DC-3 da Varig em vôo de Chapecó à Passo Fundo). Seus colegas recomendaram que não o usa-se, pois em caso de acidente ele estaria 'amarrado'. E o perigo de incêndio era muito grande;

 
- a famosa carretera Chevrolet/Corvette de números 9, 4, 24 ou 1 desafiada para correr contra um cavalo, de Vacaria-RS, na distância de 100 metros. Após vários testes, Orlando não topou a parada, ele soube antecipadamente do tempo do eqüino... A aposta era polpuda;



- Orlando com a poderosa carretera Corvette foi desafiado por Daniel Winik que correria a pé desde que Orlando largasse de 'capivara' (virado ao contrário). Ninguém explicou nunca o porquê do nome.
Local da largada ponte do Passo até o posto de gasolina na Avenida Brasil a subir, na distância de mais ou menos 300 metros. Tiro dado, os contendores foram à luta. Resultado, Winik ganhou com Orlando nos seus calcanhares.Orlando que ouvia mal, alegou que não ouviu o tiro, da largada, de revólver. Como desculpa;

                          Orlando Menegaz e parte de seus troféus - fazenda no Espírito Santo

- Winik ganhou outra aposta desta vez do Aido Finardi, cuja carretera disputava a Força Livre. Estabelecidos handicap (vantagem), hora e local os contendores apresentaram-se. A condição era que Winik não mexesse no motor de sua carretera que era Standard o que ele cumpriu, mas em compensação retirou a carroçaria completa, por recomendação do Orlando. Como o tiro era curto, Winik ganhou mesmo sentado num caixote e acelerando através de um arame. Aido pagou o churrasco alegando sempre que foi enganado;

- Winik disputou a 1ª Mil Milhas Brasileiras em Interlagos em novembro de 1956 com sua carretera Ford Nº. 34. Como foi rodando de Passo Fundo à São Paulo e para não ter problemas na estrada municiou-se com licença especial... O exímio Sinval Bernardon foi o co-piloto;
 - Outra do Winik: usou metade de uma melancia como capacete e uma soga (corda grossa) como cinto de segurança e exibiu-os para o fiscal do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul que vistoriava as carreteras e pilotos, quanto às novas exigências de itens de seguranças.


Winik confirma tudo;


- Orlando perdeu outra, na tomada de tempo para uma das provas, circuito da Boa Vizinhança-RS, seu tempo foi igual à de piloto de Porto Alegre, concordaram resolver no cara/coroa, Orlando escolheu coroa e perdeu. A moeda tinha duas caras. Anos depois, ele ficou sabendo da 'marmelada';



- Antoninho Burlamaque, residiu em Passo Fundo entre 1943 e 1948, trabalhava com o irmão Ari Burlamaque, dono da concessionária GMC: Cadillac, Buick, Oldsmobile e Pontiac, onde conheceu entre outros, os pilotos de carretera e naturalmente, já foi 'contaminado' pelo vírus da velocidade.


Mudou-se para Caxias do Sul-RS e agora, sócio do Ari inauguraram a Auto Palácio Revenda GMC. As plantas da construção civil vieram da GMC dos Estados Unidos.


- Antoninho Burlamaque em 1950, por ocasião da prova Automobilística da Festa da Uva, adaptou um Oldsmobile 1950, novo do ano, para disputá-la, contra as carreteras inscritas.


No treino de adaptação, um pneu dianteiro estourou e o carro desceu um barranco. Depois de marteladas pra cá e pra lá, o Oldsmobile disputou a prova, entrando em 7º lugar. Drama maior viria depois, o Oldsmobile era do João Burlamaque, da concessionária Chevrolet de Guaporé-RS, irmão mais velho.


Em seguida, Antoninho adquiriu a carretera Ford do Alcídio Schröeder, com qual disputou algumas provas, sempre com problema de superaquecimento do motor que tentou resolver com a instalação de uma serpentina de canos d'água, por cima da capota, ligada ao radiador.



Agradeço aos meus queridos mãe e pai Jucélia Anna e Nelson M. Rocha a colaboração neste artigo.



Graziela Marques da Rocha


Passo Fundo-RS



sexta-feira, 12 de março de 2010

SUPER Vê

Como já mostrei esta foto do Ricardo M. Mansur de Goiania em 1974, agora vou colocar todos nomes que conhecemos abaixo. Como de costume contei com a ajuda de diversos e queridos amigos para trazer todos nomes da foto e mais na semana que vem vou colocar todos os carros dessa temporada com fotos de nossos arquivos neste caso do Fabiano Guimarães e do Fernando Fagundes.  O post é meu com a colaboração "apenas" de Tito Tilp, Ricardo Mansur, Jr Lara Campos, Manduca, Fernando Fagundes, Fabiano Guimarães, Caranguejo e Fabio Poppi.

#1    Milton Amaral
#2    Manduca
#3    Newton Pereira
#4    Ricardo Di Loreto
#5    Chabba Sohós
#6    Claudio Dudus
#7    Fausto Dabur
#8    Nelson Piquet
#9    Ricardo M. Mansur
#10  Ingo Hofman
#11  Jalbas Machado de Oliveira
#12  Gigante
#13     ?
#14  Edson Yoshikuma
#15     ?
#16     ?
#17  Gal. Elói de Menezes
#18  Carlão
#19  Antonio Ferreirinha
#20     ?
#21  Pedro Mufatto
#22  Darcy
#23     ?
#24  Miguel Ferreira
#25     ?
#26  Lua
#27  Giba
#28  Isidro Ferreira

Os nomes que faltam estão em nossas memórias, só não conseguimos descobrir aonde, se alguém puder nos ajudar com muita honra eles serão acrescetandos.