A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta maserati 250f. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta maserati 250f. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de abril de 2014

Jean Behra e a Maserati 450S

24 Horas de Le Mans 1957, Jean Behra e a Maserati 450S em que correu com André Simon. Quebraram... 

Uma foto encontrada, um grande carro e acima de tudo um grande piloto...

link

link

quarta-feira, 5 de março de 2014

GP da Argentina 1960

#32 Froilán Gonzalez-Ferrari Dino 246, #14 Gino Munaron-Maserati 250F e o vencedor Bruce McLaren Cooper T45.

Ia até escrever sobre a corrida, mas, porém, todavia...uma grande disputa se estabeleceu em meu perfil do Face entre os amigos Wagner, Zuzu, Paulo Delavigne e Paulo Levi que sabem muito de tudo...na sequencia Wagner disse ser sobrinho do Touro dos Pampas-Froilán Gonzaléz- tendo Zuzu duvidado na hora provou ele majestosamente o parentesco como veremos abaixo!  
O belo vídeo mostra como foi a corrida...


A prova indubitável!

Não querendo ficar para trás Paulo...
mostrou o autógrafo do autor do ótimo "McLaren Memories".

     

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mecânica Continental

Este vai para meu amigo Fabiani.

Escuderia Lobo do grande Camilo Christófaro, #7 Ferrari/Corvette de Carlinhos Aguiar, #18 Maserati/Corvette do Camilão e a Maserati vermelha de Arlindo Aguiar, que corriam na categoria Mecânica Continental. Foto de Tony Bianco.
 Camilo em Interlagos


A Mecânica Continental nasceu no final da década de 1950 na América do  Sul, principalmente Argentina e Brasil, e utilizava principalmente os carros das categorias Grand Prix e de sua sucessora a Formula Um, carros que haviam corrido na década e que a F.Um já não mais utilizava.
A manutenção dos motores originais se tornou difícil e muito cara e então entrou o grande poder de adaptação de nossos pilotos e preparadores que logo viram a oportunidade de fazer grandes carros com os motores americanos. Os Ford geralmente com preparação Edelbrock e os novíssimos Corvette V8 com uma vasta gama de preparações dos especialistas norte americanos.
Eram carros da Maserati, Alfa Romeo, Ferrari, Talbot e outros que impulsionados com as novas motorizações se tornaram até mais rápidos que os originais, já que os motores V8 americanos com muito mais cilindrada tinham mais potencia e seu ponto de torque máximo muito abaixo e mais forte que os originais. Lembro perfeitamente de sentar num dessas na oficina do Camilo e o que mais estranhei, tinha uns 8/9 anos, foi a alavanca de cambio no meio das pernas, com o pedal da embreagem à esquerda com acelerador e freio à direita.
Invocados com a rapidez desses carros alguns italianos trouxeram uma Maserati 250F da F.Um e Celso Lara Barberis treinou alguns dias com ela em Interlagos e não chegou perto do então recorde da pista que então era de Roberto Galucci com sua Maserati/Corvette com o tempo de 3m 39s para o circuito completo, esse recorde foi batido apenas 12 anos depois por Ciro Caíres e o BMW Esquife da equipe CEBEM de Agnaldo de Goes Filho. 

 
Celso Lara e Luiz Américo Margarido no Talbot/Cadillac nos 500 KM de Interlagos 1958
Alfredo Santilli no Eclipse Special/Oldsmobile 1956
Ciro Cayres no I Torneio Triangular Sulamericano 1959
Fritz D`Orey na Maserati/Corvette
Luiz Américo Margarido na Maserati/Corvete
Ayres Bueno Vidal Maserati/Simca
Paschoal e Toninho Versa, Ferrari/Corvette 4.500cc
I Torneio Triangular Sulamericano, Autodromo Costaneva Buenos Aires, Argentina 01/03/1958

Em outra corrida o brasileiro Fritz D`Orey com uma Maserati/Corvette, um grande piloto brasileiro cuja carreira na F.Um não vingou por motivos outros, mexendo nos pneus conseguiu na largada e nas voltas seguintes abrir uma grande vantagem para o segundo colocado que era ninguém menos que o grande piloto argentino Froilán Gonzalez.
Largada dos 500 KM de Interlagos de 1963, prova vencida por Galucci e que teve a trágica morte de Celso Lara Barberis quando corria com uma nova formula a Mecânica Nacional, na foto ele no #2 e também Formula Junior que usaria o chassi projetado por Toni Bianco  o Landi-Bianco e usando os motores nacionais, os vencedores; Jaime Silva com motor Simca na classe até 3.000cc e Marivaldo Fernandes com motor Gordini na Formula Junior até 1.100cc. 



Sem a pretensão de ser um historiador, sou apenas um contador de histórias, histórias verdadeiras de quem as viveu, contei neste post com a colaboração de meus amigos Paulo Peralta do excelente Bandeira Quadriculada de quem peguei algumas fotos e dos sempre presentes Milton Bonani, Romeu Nardinni, Chico Lameirão e Caranguejo, foram algumas horas de papos agradáveis ao telefone e à eles meu muito obrigado e um forte abraço!

Rui Amaral Jr  



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FANGIO EM SÉBRING/1957

Fangio e Behra
El Chueco toca a Maserati.

Ano de 1957, Juan Manuel Fangio, El Chueco, prepara-se para mais uma temporada, motivado como sempre e competitivo como poucos. Longe da Equipe Ferrari, que defendera na temporada passada, ele havia voltado à sua velha conhecida, a Officine Alfieri Maserati, onde atuara de 1952 a 1954. Sua programação para as pistas em 57 seria mais uma vez voltada para a participação em provas da Fórmula 1 e dos Sport-cars, agora com a marca do Tridente. Na categoria-rainha, utilizaria o mitológico 250F, carro que conhecia como poucos e nos Sports, dividir-se-ia entre os modelos 450S e 300S. Na etapa de abertura da F1, ganha o Chueco sem maiores problemas, sinalizando que está a fim de mais um campeonato. Mas logo em seguida, nos 1.000 Km de Buenos Aires, em dupla com Stirling Moss e no comando da Maserati 450S faz a pole position, mas abandona com o diferencial quebrado. Incrível como a sorte de Fangio “virava” quando corria com Moss...Após duas vitórias sem contestações, no Grand Prix de Buenos Aires (Fórmula Libre) e no Grande Premio de Cuba (Sports), parte o Chueco para um compromisso bastante importante, as 12 Horas de Sébring, onde voltaria à Maserati 450S e contaria com o inquieto Jean”Jeannot”Behra para ajuda-lo na condução. Um ano atrás, o piloto argentino fora o vencedor da prova no aeródromo, juntamente com Eugenio Castellotti e a Ferrari 860 Monza.

A largada

Poderia ele agora repetir seu desempenho, com a 450S e o sanguíneo Jeannot? E lutando contra times como a própria Ferrari e a Jaguar? A prova começou com liderança da dupla da Ferrari Peter Collins/Maurice Trintignant, com o britânico ao volante. Behra, cai para quarto, mas imprime um ritmo forte para recuperar-se. Ele supera o outro Maserati oficial, de Moss/Harry Schell. Collins puxa o pelotão até a vigésima passagem, mas Behra o ultrapassa e continua forçando e melhora seu tempo de volta várias vezes. Ao entregar a barata ao Fangio, eles estão na dianteira e distante dos outros. O Chueco mantém a vantagem enquanto as Ferrari padecem com problemas nos freios e a dupla Moss/Schell se esforça para resistir aos avanços de Mike Hawthorn/Ivor Bueb e seu Jaguar. Irão terminar nessa ordem, com a dupla franco-argentina como a única a completar as 197 voltas e a Ferrari de Masten Gregory, o Flash de Kansas City e Lou Brero Sr. defendendo a honra de Maranello, à quatro voltas dos vencedores. Ao final daquele ano, o da quinta estrela do Fangio, ele ainda voltaria ao Brasil para duas apresentações, em Interlagos e na Barra da Tijuca, mas com o modelo 300S. Adivinhem o que aconteceu?

CARANGUEJO

Equipe Porsche e os 550RS

-----------------------------------------------------------------------------------

NT: Comentário de Milton Bonani.

Rui, como eu sou louco por Maserati, principalmente a 300S, comprei a uns anos atrás o livro do Walter Bäumer que dizem ser o papa das 300S. Fui verificar nele os dados dessa corrida de Sebring e encontrei informações interessantes. Veja: Como o prêmio dessa corrida era bem grande e a Maserati tinha muito interesse no mercado americano, enviou para essa corrida 4 carros: 2 -300S 1 - 450S e 1 - 250, mais de 5 toneladas (!!!) em peças de reposição, 8 pilotos, 8 mecânicos e mais 10 pessoas para compor a equipe. Confesso que pela foto fiquei em dúvida se o carro do Fangio era mesmo uma 450S, mas o livro confirma que ele e o Behra correram mesmo na 8 cilindros.

Milton Bonani

 Já que os amigos comentam e ajudam muito, a foto tirada pelo Paulo Levi em Elkhart Lake.

Aos dois um abração!

 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Reims 1956


Peter Collins

Começando a escrever sobre a fantástica Lotus Eleven e seu criador, Colin Chapman, me deparei com este incrível vídeo do GP da França 1956 em Reims. Foi a única corrida de Chapman na Formula Um e pilotou o terceiro carro da equipe Vanwall e mesmo tendo como companheiros de equipe Mike Hawthorn e Harry Schell largou em quinto lugar atrás das Ferrari D50 de Fangio o pole vindo depois Castellotti e Peter Collins, em quarto seu companheiro de equipe Harry Schell e Chapman fez o quinto tempo à frente de Hawthorn.  Um acidente entre Chapman e Hawthorn nos treinos impediu Chapman de largar, no que seria sua primeira corrida ao volante de um F. Um, e foi também a última!
No vídeo o que se vê é o domínio absoluto das Ferrai(Lancia) D50 com o incrível Jean Behra com a Maserati 250F chegando em terceiro após Fangio ter problemas parar no box para reparar e mesmo assim chegando em quarto. 
O Vanwall #24 que vem atropelando é o de Harry Schell que também foi pilotado por Mike Hawthon depois da panca com Chapman, chegaram no décimo lugar.
Nesta corrida Maurice Trintgnant foi cedido pela Vanwall para Bugatti e pilotou a T251, o último carro da marca, sobre o qual já escrevi, e nota-se ele sempre em último brigando com o volante, ora saindo de frente ora de traseira, até abandonar.    




Trintgnant tenta domar a Bugatti T251


FINAL

MELHOR VOLTA: Fangio 2.25 80/100

  
    

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

AERODINÂMICA


Década de 1930

 Bernd Rosemeyer e a Auto Union Streamliner

Ontem meu amigo Ricardo-Mansur- comentava sobre o bico de seu Super Vê e passei a manhã pensando naquela década -1970- maravilhosa quando começamos nas pistas. Fora algumas tentativas da Chaparral era o começo das asas dianteiras e traseiras na Formula Um, que já vinha desde 1968, e a aerodinâmica dos carros era apenas projetada e depois testada em pista, nada comparável aos imensos meios que hoje dispõe projetistas e construtores.
Sem saudosismo pois hoje um Audi, Toyota ou Peugeot são carros maravilhosos mas era uma época de descobrimentos que nos trouxe até os dias  atuais.
Vivemos isto, nós dentro das pistas e muitos olhando de fora e imaginando o que tentávamos...

Rui Amaral Jr

Década de 1950
 Década de 1950 e a maravilhosa Maserati 250F Streamliner...
e a Mercedes Benz W196 de Fangio. 

Década de 1960
O Porsche Formula Um de Dan Gurney...
a Lotus 25 de Clark...
Hill de BRM lidera um pelotão.
A Eagle de Gurney.
 Dan Gurney na CanAm
a Ferrari Drogo...
a simplicidade da Lotus 49
Avallone e a Lola F.5.000
final da década, as perigosíssimas asas traseiras...
 e a solução da Lotus depois que elas foram banidas...
a mesma Lotus 49 e o começo dos aerofólios.

Década de 1970
 Chapman lança a Lotus 72, um novo conceito em aerodinamica, na verdade o carro é de antes de 70, mas apenas após essa data com o titulo de Jochen Rindt ela veio para ficar... 
1972, Emerson Campeão do Mundo.
 em Esportes Protótipos a simplicidade dos fantásticos Porsche 917K...
e Ferrari 312P.
 Avallone/Lola Divisão 4.
Polar Divisão 4.
 Ferrari 312T. 
 Surtees com Luiz Pereira Bueno.
Lola Esporte Protótipos.
Surtees Formula 2 com Carlos Pace.
a estanha March com Luiz...
em alguns anos após em outro modelo com Lella Lombardi.

No Brasil
Começo da Super Vê, Cláudio Cavallini e seu Kaimann
Antonio Carlos Avallone e seu Avallone Vê
Celidonio #29 e Julio Caio #41 de Kaimann na briga com Chico Lameirão de Polar...

Julio Caio já de Polar Super Vê com aerofólio traseiro.
Na Divisão 3 nos carros de ponta poucas mudanças fora o alargamento dos para lamas para acomodarem as enormes rodas.
 Os Opalas Divisão 3 de de Luiz Pereira Bueno e Pedro Victor de Lamare.
 Opala Divisão 3 de Zé Pedro Chateaubriant.
Divisão 3, o super Maverick/Berta com Luiz Pereira Bueno.
A tentativa de Ricardo Bock de tirar o ar que passava por baixo do carro. 


Começo de 80

 Já em 80 os Divisão 3 de ponta e sua simplicidade aerodinâmica, acima Jr Lara e abaixo Arturo Fernandes.

Amadeo Campos e Janjão Freire
O Passat de Ricardo Bock, acima branco e abaixo vermelho.


Gol de Amadeu Rodrigues da Divisão 3 
Conde e Duran
Amadeu Rodrigues e eu.