A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta lorena. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta lorena. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

45 anos de amor ao esporte e aos amigos - Conta Sansone

 

Sansone na Formula Super V 

  
 Aos amigos e companheiros de longas jornadas automobilísticas, com quem tive a honra de compartilhar grandes corridas com os velhos azes das pistas brasileiras, como: Seu Chico, os Andreatas, Camilo, Celidonio, Dal Pont, Guaraná, Chiquinho, Chateaubriant, Afonsinho, Paulão, Emerson, Nelsinho, Wilsinho, Alex, Marivaldo, Rui Amaral, os Yoshikuma, Christian Heins, Moco, Dimas, Aguia, Attila, Fabinho, Lolli, Eduardo Scuracchio, Bird, Luizinho, Marinho, Waldemir Costa, Ignacio Terrana, Volante 13, Zé Peixinho e tantos outros não menos importantes, alem de grandes parceiros, como: Ciro Caires, Piero, Emilio, Roberto Dal Pont, Dedé Gomes, Ari Iasi, Fred O’Hara, Avon e todos os mecânicos amigos como o nosso querido Crispim.

Iniciei a minha carreira nas aulas que recebi do meu primeiro parceiro, Luciano Boninni, nas Mil Milhas de 1958, na carreteira por ele construída “Ford 1934 com equipamento Ardum e cambio do Jaguar, que não terminamos por quebra do diferencial.

Depois dessa experiência, não parei mais, participando de inúmeras corridas pelo Brasil a fora. Venci a primeira corrida de rua em Goiania com DKW em 1961 e tive a oportunidade de participar com variadas marcas como: Volks, Gordini, DKW, Puma, Simca, Dodge Dart, Alfa Julieta, JK, Lorena, Alfa Giulia, Fiat, BMW, alem de monopostos como: Formula V, Formula Brasil e Super V.

A pesar da minha dedicação, venci algumas corridas mas nunca tive o prazer de ser campeão, pois embora tenha tido um pai muito rico, nunca tive o apoio financeiro necessário, me impossibilitando de ter melhores equipamentos.

O mais importante de tudo isso, foram as amizades que felizmente perduram até hoje e que temos o prazer de conviver no nosso grupo de Wattzap e nas feijoadas do Paulão.

Em 45 anos de participação direta, teríamos mais 45 para contar historias e passagens inesquecíveis, como por exemplo, termos que providenciar a iluminação dos Box de Interlagos para as Mil Milhas, 24 Horas e 12 Horas pois do contrário não teríamos corrida e também arrancarmos todo o mato que invadia a pista isso feito muitas vezes pelos meus funcionários sem custo para os organizadores.

Encerro aqui, com uma breve homenagem aos queridos Wilsão, Eloy, Bastos e a todos os meus heróis vivos e aos que já se foram, que nos deixam grande saudade.


Mil Milhas Brasileiras com Dede Gomes

Grande abraço a todos

Luiz Carlos Sansone
 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

250 Milhas de Interlagos 1971 - GP Shoping Iguatemi




Nathanael Tawsend no carro preparado por meu amigo Anésio Hernadez.


No final do grid Avallone, Zé Pedro e Freddy!


  Posso estar muito enganado, mas foi a estreia da equipe Hollywood em São Paulo. A diferença dos dois Porsche da equipe para os outros carros era enorme, talvez a Lola T70 do Avallone pudesse fazer frente a eles, mas o Baixinho nunca acertou este carro, pelo que me lembro nunca fez uma corrida sem problemas. A carretera #18 do Camilo era rápida, mas não fazia frente ao conjunto dos Porches.

Para vocês além da matéria da Quatro Rodas assinada pelo Anísio encontrei no site de meu8s amigos do Lorena GT uma matéria da Auto Esporte e um excelente texto de Ricardo Cunha, abaixo o link para o site além de link para o Bandeira Quadriculada de meu amigo Paulo Peralta. Fui ao Bandeira procurar algo sobre o Carlinhos Aguiar, que correu com a carretera #34, uma bota.

Fico aqui me perguntando, no meio do Torneio Sudam qual o motivo desta prova não ser parte dele?

Eu estava lá, ainda novato não tinha como participar, mas lembro bem da largada quando Avallone e Zé Pedro largando no final do grid aceleraram, passando VW D3, Simca e outros como foguetes, os dois largaram ao lado do Lorena do Freddy, três saudosos amigos.

Imaginem a loucura que foi, enquanto Luiz virava na casa dos 58 segundos, os D3 e Pumas viravam na casa dos 1”14, quer dizer, a cada quatro voltas o Porsche colocava uma sobre eles, foi interessante de assistir!

Por fim, uma prova patrocinada pelo Shoping Iguatemi, uma obra do visionário Alfredo Mathias que nesta época engatinhava para hoje se transformar no grande centro de compras. Lembro bem pois minha namorada da época morava na Rua Manduri, paralela à Av. Rebouças, duas ou três quadras do Iguatemi. Na época o grande centro de compras era a Rua Augusta, e lembro bem quando ela foi atapetada, se não me engano da Rua Estados Unidos até a Av. Paulista e um certo piloto muito amigo meu subiu por ela com um Formula à toda velocidade com o transito parado para sua exibição.

Saudades.


BANDEIRA QUADRICULADA

LINK


LORENA GT

LINK

 

Rui Amaral Jr 



 











 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Novatos 1971...

Nem parece que 45 anos se passaram...nas pistas batalhamos por posições aguerridamente, sempre com respeito e hoje com a Graça de Deus continuamos amigos...




Não corri a prova "Uma Hora de Calouros" pois não tinha um carro da D3, mas nas pistas meus amigo João Carlos Bevilacqua, Jacob Kounrouzan, Edo Lemos, Guaraná e tantos outros fizeram nosso espetáculo na preliminar dos 500 KM de Interlagos vencido pelo saudoso amigo Luiz Pereira Bueno, secundado pelo amigo sempre presente Chico Lameirão com Sidney Cardoso no Ford GT40 em terceiro.


Ricardo Bifulco, Guaraná, João e eu dois anos atrás.
Com Chico Lameirão, Fernando Lapagesse, Regina Calderoni e Jacob em Interlagos.
Joca, Fernando Lapagesse entregando um troféu ao Edo sob o olhar de Leon Lorena.

Ao receber o recorte de jornal do João dias atrás pensei em escrever sobre a corrida, mas postando as fotos fui pensando nos amigos, nas situações, lembrando tantas coisas boas que acabei me perdendo nestas belas recordações...

Aos amigos com carinho,

Rui Amaral Jr 


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sérgio

Sérgio Cardoso vencendo com a Alfa Romeo Giulia TI Super em Jacarepaguá. 

Na década de 1960 um equipe se destacava em nosso automobilismo, a Equipe Colégio Arte e Instrução da família Cardoso, nela corriam os irmãos Sérgio e Sidney. 
Na semana passada ao abrir um e-mail de meu amigo Jacob Kounrouzan é com surpresa que entre as fotos as que mostro agora enviadas pelo Sidney. Logo pedi à ele permissão para mostra-las.
Mais sobre os irmãos e equipe um dia mostro aqui, porem meus amigos Luiz Salomão e Joca já contaram em seus blogs muito à respeito deles, abaixo link para o post em que Joca conta um pouco da trajetória de Sérgio que pereceu nos treinos, num acidente, naquela trágica corrida de Petrópolis no ano de 1968.   
Ao Sidney meu muito obrigado pelo privilégio e um forte abraço.

Rui Amaral Jr






 A estreia do Lorena Porsche em Jacarepaguá. 

 O Karmann Ghuia-Porsche ex Dacon, da Equipe Colégio Arte e Instrução 

Sérgio na Estructofibra com o Lorena em primeiro plano.

Ao Sérgio que partiu cedo mas viveu intensamente.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Lorena Porsche

A réplica do Lorena Porsche de Sidney Cardoso feita por este menino travesso da foto! 
Fernando Lapagesse ao lado do Lorena e de outras preciosidades suas como o Mini Kart do Pace e o Fitti-Vê

terça-feira, 24 de setembro de 2013

LORENA GT - II Encontro Nacional

 Caminhava pelo Guarujá quando ouço me chamarem, do outro lado da rua vejo o Edo e esposa...um abraço e conto à ele que o pessoal que vai fazer o encontro da Lorena pede sua presença...pego seu telefone e passo ao Jacob e Fernando...
Eu não fui, mas um pedaço de meu coração estava com os amigos!

Ao Jacob, Edo, Fernando e todos amigos que lá estiveram

Rui Amaral Jr


 Jacob
por Jacob Kourouzan
Edo
Por Edo Lemos
 Fernando Lapagesse
 Joca, Fernando, Jacob, Leon, Helio Herbert, Mariluza Lapagesse...
 Leon e Fernando...


 Joca, Fernando e Edo...
Mariluza Lapagesse
Jacob, Leon, Joca, Charles Marchi, Jamile Marchi e Luiz Fernando
Leon, Joca, Edo, Denise Felissoni, Fernando e Mariluza Lapagesse, Jacob Kourouzan...
Mariluza e León Larenas , após a solenidade de entrega dos premios.
  Meu amigo Fernando Lapagesse do alto de seus 1.55m; um gigante dentro de uma pequena embalagem!  
Leon e Edo...
Waldomiro pai de Denise Felissoni...
Charles Marchi, Leon e Edo...
Charles, Leon, Fernando e Edo

Joca contando um pouco do evento.

Onde e quando Edo, Jacob e eu nos conhecemos!
clique na imagem para ampliar.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

II Encontro Nacional Lorena GT começa hoje!


II Encontro Nacional Lorena GT
20 a 22 de setembro de 2013
Águas de Lindóia - São Paulo - SP

Organização:
Hélio Herbert - helioherbert@uol.com.br

Reservas:
Hotel Recanto Bela Vista
Vilma
contato@hotelrecantobelavista.com.br
19 3824-3766






sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ESTREANTES E NOVATOS

Para o amigo Fabiani.


Revista Auto Esporte Abril de 1971

Estreantes e Novatos na década de 1960, provavelmente meu amigo Fernando está aí!
Com o Fusca "emprestado"!
 Largada D3 nas fotos de Rogério Da Luz
Aqui um Lorena, deve ser do Jacó, KG e um Puma.
"Essa KG vermelha é do Oswaldinho Karajeleascow! Por pouco não saio nessa histórica foto. Estou um pouco à frente desse Opala. Essa deve ser a 1ª volta e quem vem riscando os capacetes é o José Martins Jr., o "Dentista Voador" e sua fantástica Puma GTE Espartana! Deixava todos largarem e ia buscando um por um! Nas cinco provas, sempre me passava entre o "Lago" e o "Sol" e sumia... Eu fazia o possível para não "obturar" sua passagem...Kkkkk! ........Os campeões do Torneio, por divisões:
Divisão 1/Corcel: Antonio Castro Prado – 28 ptos
Divisão 1/Volks 1300: Carlos Carvalho Siqueira – 19 ptos
Divisão 1/Volks 1500: Luiz Aladino Dias Osório – 26 ptos
Divisão 3/Volks 1600: Luiz Antonio Siqueira Veiga – 28 ptos
Divisão Karmann-Ghia: Ricardo Mallio Mansur – 28 ptos
Divisão Puma: José Martins Jr – 40 ptos
Divisão Opala: Hermano Silva – 24 ptos
No "Festival do Ronco" de 1972, nas sete divisões dos campeões, quem fez menos ponto, fez 19 e quem fez mais, 28! Nessa época, assim como na F1 os pontos eram: 8 - 6 - 4 - 3 - 2 - 1! Portanto, o único a ganhar as cinco provas foi o José Martins Jr! 40 pontos!" Ricardo Mansur

 Jr Lara, notem as rodas Scorro e os pneus Pirelli Cinturato que usávamos na D3.
 José Martins
 O KG branco de trás é meu amigo João Carlos Bevilacqua.
 Jr e Teleco
 Jacó recebe a bandeirada de Expedito Marazzi
Teleco-Luiz Antonio Siqueira Veiga
 Os VW D3 da Kinko, sempre muito bem feitos, nas mãos dos irmãos Yoshimoto.
O #8 Jr Lara, curva do Sol
Já contei para vocês como comecei a correr, naquele ano de 1971 estava tudo um pouco complicado. Interlagos passava por reformas, recém inaugurado Tarumã era longe, no Rio ainda existia o autódromo antigo, mas as corridas eram poucas.
Mas uma categoria sempre se destacava, era a Estreantes de Novatos, grande parte de nossos pilotos vindos depois desta data passaram por ela. As escolas de pilotagem já funcionavam, entre elas a de meu amigo Expedito Marazzi e a do Pedro Victor De Lamare, em São Paulo, no Tarumã também, no Rio não me lembro. Essas duas escolas tiveram como base os ensinamentos de Piero Taruffi, piloto da Ferrari entre outras equipes, que veio ao Brasil entregar o Premio Victor, que a Quatro Rodas concedia aos destaques do automobilismo da época. E em sua estadia no Brasil, teve um contato forte com o Expedito e o Pedro. Taruffi tinha na Itália uma escola de pilotagem, nos moldes da Jim Russel na Inglaterra. Foi na Jim Russel Drivers Scholl que Avallone e Emerson fizeram seus estágios antes de começarem a correr por lá. 
Mesmo antes na década de 1960, elas já faziam a alegria da garotada que queria ou dar algumas voltas numa verdadeira pista de corridas ou se iniciar na carreira, como atesta meu amigo Fernando Fagundes em seu blog. Não vou contar aqui que ele “surrupiou” o Fusca de sua mãe para correr, jamais faria tal coisa, mas muitos começavam assim!
O regulamento da Estreantes e Novatos seguia as normas da CBA que era regida, e ainda é, pelo anexo J da FIA, a grande maioria das corridas era no Grupo ou Divisão Um. Os carros dessa categoria eram quase originais, podendo apenas serem feitas poucas alterações como; escapamentos, a retirada do filtro de ar, pneus radiais, que eram raros na época, retirada de para choques, amortecedores mais rígidos, barras estabilizadoras e algumas outras perfumarias. Assim como a instalação de Sto. Antonio, que na época era apenas uma barra atrás do banco do piloto com uma terceira perna de apoio, mesmo assim alguns “malucos” faziam de PVC!
Ainda em 1970/71 corridas começaram a acontecer também numa categoria que seria talvez a mais querida de nossos torcedores, a Divisão 3, esses carros já bem mais preparados que os D1 aproveitavam o desenvolvimento que tinham os que corriam no Campeonato Brasileiro de D3, assim principalmente os VW usavam de todo aparato então desenvolvido pela MM na preparação desses motores, feitos por dois gênios do automobilismo, os Magos, Jorge Lettry e meu amigo Miguel Crispim Ladeira.
Os Pumas, Lorenas que se enquadravam em outra categoria, na principal corriam como Divisão 4, corriam junto com a D3 e as vezes D1, tinha sua classificação separada.
Comecei na D1, depois correndo no ano de 1971,  o Torneio União e Disciplina e o Torneio Sulamericano na D3 com um VW da equipe De Lamare. Na Copa quebrei nas duas corridas, começava assim já novato sentir o gostinho amargo das quebras!

Rui Amaral Jr

Minha credencial do Torneio Sulamericano, tenho até hoje, só não achei o arquivo e fui buscar no Saloma. 




No 6º lugar da 4ª largada o nome correto é João Carlos Bevilacqua
No Lorena Edo seguido por Ronald Berg





Aos meus amigos