A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta carroll shelby. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta carroll shelby. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Carroll Shelby


Entre 1958 e 59, Carroll disputou oito GPs de F1com as marcas Maserati e Aston Martin. Na foto , Silverstone, 1958,onde correu com a 250F e terminou em nono.

Caranguejo

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Road America 500 - Elkhart Lake 1964


  Domingo à noite abro nossa página Classic Group no Facebook e me deparo com o vídeo que mostro à vocês abaixo, maravilhado logo vou buscar no YouTube e depois no Racing Sports Cars para saber mais sobre  a corrida. 
Admirado logo notei as figuras que conheço de longa data... Carroll Shelby, Roger Penske de Chaparral e Corvette, Ken Mille/Ronnie Buckknum de Cobra, David Hobbs/Chris Craft num modesto Ford Cortina Lotus - modesto no meio de tantos foguetes -, Carl Haas pilotando  uma Elva MK VII S com motor 2 litros BMW e por aí vai!
No final das 500 Milhas a vitória da Ferrari 250 LM de uma dupla para mim desconhecida, numa máquina que apesar de  soberba, não era tão rápida quanto os monstros com os V8 americanos!


Rui Amaral Jr

  Foto; John McCollister- Ferrari 250 LM V12 3.300cc vencedora de Walt Hansgen/Augie Past. 
Foto; ScotT Sperka- Shelby Cobra 2º lugar de Ken Milles/Morton/Scott
Foto;Jonh McCallister- Chevrolet Corvette Gran Sport 3º lugar 
de Roger Penske/Hap Sharp/Jim Hall
Foto; Jonh McCallister- Elva MK VII Porsche (!??) 4º colocado de Joe Buzzeta/Wuesthoff
Foto; Jonh McCallister-Alfa Romeo  Giulia TZ 1.570cc 8ª na  geral e 1ª na GT até 2 litros, de Chuck Stoddad  
 Foto Jonh McCallistter- Ferrari TR 3.000cc de Wayne Burnett/Dudley Davis
Foto Jonh McCalistter - Cooper Monaco T61M # - Chevrolet V8 de George Wintersteen/Lowther
Foto Jonh McCallister - McKee Chevette Mark I - Chevrolet de Dick Doane/Dick Thompson
Foto Jonh McCallister - Elva Mk VII  BMW 2L de Doug Revson/Lake Underwood
Foto Jack Brady - Lotus Eleven de Robert Shufelt/Jack Brady
Foto Jonh  McCallister- A belíssima Lola Mk.6 GT  Chevrolet V8 de  Augie Pabst 
Uaauuuu! Uma Cheetah sem capota! Cheetah GT Cro-Sal Special #3 Chevrolet V8 Ralph Salyer/Nate Karras
Por fim ele, que dominou a corrida em seu inicio, Chaparral 2A Chevrolet V8 de Jim Hall/Roger Penske/Hap Sharp












RESULTADO









Fotos, grid e resultado do excelente Racing Sports Cars 

sábado, 17 de outubro de 2020

GP de Cuba 1958

 

Moss e a Ferrari 335 Sport Scaglietti. Foto arquivo Marcel Massini.

A festa continua...

A situação política e econômica da bela ilha estava complicada, o bando no poder lutava para mantê-lo, com Fulgencio Batista na presidência, outro bando, formado principalmente por ricos fazendeiros, que se auto intitulavam revolucionários,  tentava derrubá-lo.

Mas... A grana do turismo e principalmente dos cassinos rolava solta, e era muita.

A corrida de 57 havia apresentado uma prévia, e agora se via uma profusão de Maseratis, Ferraris, três Porches e até uma Osca. Se parte da nata do automobilismo mundial havia participado em 57, agora ela chegou a peso para 58.

A bela 300S de Fangio, ao volante Guerino Bertocchi seu escudeiro.

A Maserati com dois carros da equipe, duas 300S, uma para o agora Quintuple Juan Manuel Fangio a outra para Jean Behra. Maurice Trintignant, Carrol Shelby e Jim Kinberly,  vinham com as 450S. Jo Bonnier, Harry Schell e Giorgio Scarlatti com as 200S. Cesare Perdisa, Francisco Gordia-Salles com 300S.

Luigi Chinetti, que na época ainda não era o senhor da NART – Nort American Racing Tean -, inscreveu em seu nome duas Ferrari, uma 335 Sport para Stirling Moss e uma 315 Sport para Wolfgang Von Tripps. Phil Hill com 335 Sport, Masten Gregory com 410 Sport, Von Tripps com 315 Sport e até Porfirio Rubirosa com uma 500 TRC faziam parte do esquadrão das quinze Ferraris inscritas... Além de Armando Garcia Cifuentes com uma 500 TR.

A Porsche era representada por três carros, Von Dory, Ulf Norinder e Roberto Mières os pilotos.

A pequena OSCA era pilotada por Luigi Piotti.

No dia anterior à corrida, o bando que disputava o poder com Batista, seqüestra ninguém menos que Fangio, cinco vezes campeão mundial de Formula Um e a principal atração da corrida.  

A corrida...

Fangio ainda sequestrado é substituído por Maurice Trintgnant.

Grid de largada, #12 Masten Gregory Ferrari 410 Sport, #14 Ed Crawford Ferrari 290 MM, uma Maserati que não consegui identificar, #8 Phil Hill Ferrari 335 Sport...

Na foto de Bernard Cahier/Road & Track (link)  

#10 von Tripps, #38 Harry Schell, #330 Piero Drogo, #60 Luigi Piotti e a pequena OSCA, #14 Ed Crawford.

Na corrida  Moss e Gregory vinham na liderança, quando na quinta volta a Ferrari 500 TR de Armando Garcia Cifuentes derrapa em mancha de óleo, e saindo da pista atinge o público. Sete espectadores morrem no local e mais de quarenta são feridos. Cifuentes escapa milagrosamente com vida...

Masten Gregory à frente de Moss.

Foto de 1957 que não consegui excluir!

#10 von Tripps aparece rodando, #2 Maurice Trintgnant.


O acidente

Cifuentes começa a rodar...

...e atinge os espectadores.
Fotos EL BLOG "ACEBEDO" (link)

Duas voltas depois a corrida é interrompida, Moss é declarado vencedor.

1º- #4  Stirling Moss -            Ferrari 335 Sport     

2º- #12 Masten Gregory - Ferrari 410 Sport                       

3º- #6  Carroll Shelby - Maserati 450S                    

4º- #10 Wolfgang von Trips -            Ferrari 315 Sport      

5º- #    Harry Schell -  Maserati 200S                                   

6º- #64 Jo Bonnier - Maserati 200S            

7º- #22 Jean Behra - Maserati 300S  

Pesquisa Racing Sports Cars

Rui Amaral Jr

NT: Peço desculpas pelos erros na postagem, não consegui me adaptar à nova plataforma. 




 

quarta-feira, 6 de março de 2013

ALGUMAS FOTOS...

Apenas algumas das milhares de fotos que recebo de meu amigo Caranguejo, podem ter certeza que ele sabe muito de cada uma e um dia conta tudo para nós!
Um abraço à todos e especialmente ao parceiro Caranguejo.


 1.000 KM de Nurburgring 1961, Aston Martin DBR1 de Jimmy Clark e Bruce McLarem
 GP do México 1964, Big Jonh, Graham Hill e Black Jack
 GP da França 1950 as Alfetas dominam o grid com Fangio, Farina e Fagioli
 Bandeirada para o Aston Martin DBR1-3 de Roy Salvadori e Carroll Shelby, nas 24 Horas de Le Mans 1959. Com um indisposição de Shelby a maior parte da corrida o carro foi pilotado por Salvadori
 1957 Cuba a belissíma Linda Christian na Ferrari 857S. Alguem saberia de quem era a Ferrari?
1965 Monaco, Bandini e Hill

quarta-feira, 18 de julho de 2018

CHEETAH

 Cheetah na fenda...(imagem internet)

Vou tentar contar para vocês...eu estudava no Colégio Paes Leme, na esquina da rua Augusta com a avenida Paulista, às vezes saia de lá e descia a rua Augusta, para cortar meus cabelos no Rosário, meu barbeiro por décadas na Galeria Ouro Fino e depois comer alguma coisa no Frevinho na rua Oscar Freire, no meio da Augusta existia o Bazar Ludy, um lugar onde havia de tudo inclusive carros de autorama, importados dos EUA em sua grande maioria.
Devia ter 13/14 anos algo entre 1964/65, o dono do Bazar tinha um outro negócio e era nosso fornecedor nos Alimentos Selecionados Amaral, mais tarde na empresa tratei muito com ele mas não lembro seu nome muito menos o que nos fornecia...podia ser algo para o Mandiopã mas não tenho certeza!
 No Paes Leme estudavam muitos amigos com quem tenho contato até hoje, entre eles o Panga - Fernando Aranha - e o Julio Caio Azevedo Marques com quem disputava grandes corridas de autorama. Julio e eu tínhamos pistas de madeira com quatro fendas, nelas o "bicho pegava".
Vi a Cheetah e logo fiquei maluco, acredito que era da COX, e comprei já que apesar de não ter  grana eles recebiam em nosso escritório...
Aquele carro me intrigava, ficava imaginando sua posição de pilotagem quase no eixo traseiro, aquele veoitão na frente, quase no centro...uma Cheeta de verdade, com as garras dianteiras no chão e as patas e garras traseiras prontas para a arrancada brutal!
Cresci, comecei à correr e sempre que pensava na Cheetah pesquisava e tinha uma opinião sobre ela, apesar de todo charm era uma tranqueira, masssss uma bela tranqueira!
Bill Thomas, seu criador, imaginou fazer um carro com motor GM-Chevrolet, para fazer frente ao AC...o AC que "encontrado" pelo gênio Carroll Shelby e anabolizado por um motor Ford preparado por ele agora denominado Shelby Cobra dominava as corridas de carros esporte, nos EUA e resto do mundo.  


Super Cheetah

No chassi de aço e alumínio a distancia entre eixos era curta, o motor Chevrolet Corvette 327 posicionado quase ao centro do carro o banco do piloto acima do eixo traseiro vindo do Corvette. As pernas do piloto estavam ao lado do motor e a pedaleira embaixo do escapamento. Quem o pilotava se queixava da quentura e eu agora vendo o cockpit imagino o ronco do cambio bem ao lado do banco. O motor era colocado ´numa posição tão central que a saída do eixo piloto do cambio se conectava direto ao diferencial através de uma junta universal!
Só fico aqui imaginando...

Rui Amaral Jr





LINK


YouTube
links abaixo





      

domingo, 23 de agosto de 2020

ONE DOLLAR



 Outro dia contei aqui uma pequena história do grande Lucky Casner, seu sonho e realizações. De forma alguma sou um historiador, nem pretendo se-lo, divido com vocês aqui o muito que leio, escuto, vejo e vivo. Às vezes estou quietinho em meu canto e vem alguém, por telefone ou ao meu lado e diz "Sabe Rui...", e quem sabe desta conversa sai algum post interessante. O bom de tudo é, por não ter nenhum interesse financeiro, muito menos ganhar um simples Dolar com este blog, posso falar à vontade do que pensar que possa ser interessante para vocês que prestigiam meus amigos e eu nesta jornada.
Desculpem o blá, blá, blá e vamos ao que interessa...

O sonho de Lucky Casner rendeu muitos frutos, o homem morre, mas seus sonhos continuam, ainda mais quando são firmes e fortes.

Dan correu para Lucky, e certamente conversaram horas e horas, dividiram ideias e sonhos. 
E Dan sonhou com uma grande equipe. Nasce a "All American Racers", e talvez ele tenha saído em busca de apoiadores ou patrocinadores. Mas uma simples ideia, não sei se dele, o colocou no caminho do sonho.
Pedir a cada americano que acreditasse em seu potencial, que enviasse à "All American Racers" um envelope com um dólar, um único dólar...
Aí entra o povo americano, o médio americano, aquele que reverencia sua bandeira e a pátria. Aquele que saúda seus heróis,  heróis que lutaram em guerras justas, ou talvez injustas, mas que carregaram o nome de sua pátria e sua bandeira com orgulho!
Este americano médio enche os cofres da "All American Races" com mais de US$ 5.000.000,00, sim, cinco milhões de dólares,  que na década de sessenta do século passado era uma quantia absurda, talvez algo com cem milhões hoje.
É, o americano acreditou no sonho, e no guerreiro!

A "All American Racers" parte para construção de seu Formula Um, e dá ao carro o nome de Eagle, tão emblemático ao povo norte americano. 
Procura a Weslake, empresa inglesa especialista em preparação de motores, e encomenda o motor V12 de três litros para seu carro, nascia o Eagle-Weslake. Com eles Dan venceu em 1967 a Corrida dos Campeões em Brands, não válida para o campeonato, e o GP da Bélgica em Spa.

Vitória em Spa.

Mais vocês encontram na internet, no link da "All American Racers", e inúmeras páginas que escrevem sobre.
Tomo a liberdade de colocar o texto de meu amigo Ricardo Achcar abaixo. 
Desculpe Ricardo, depois de nossa longa conversa hoje pela manhã, eu precisava escrever sobre sonhos e realizações, coisas em que você é especialista.

Dan vive. 

Dedico este post a Wilson Fittipaldi Jr, que sonhou e realizou, e a meu amigo Walter.  

Rui Amaral Jr

Conta Ricardo

Amigo Rui, revendo este texto que escrevi há cerca de três anos, percebo que se reduz a uma súmula do que foi a criação na coragem do "All American Racing Team"...Sinto não poder juntar mais informação. Mas, o texto na época era uma chamada para o projeto MONOMIL  (registrado em meu nome) baseados em monopostos de 1000 cc com motores de três cilindros, um projeto que eu fiz e está completo e uma estrutura de auxílio a interessados em construir monopostos, privados, universidades(engenharia) e interessados em geral desde que fossem homologados FIA, nacionais em categorias escola, juniores e profissional. E o tempo passou mas ainda sonho nisso com o meu sócio Eduardo.

DAN GURNEY e a AMÉRICA dos sonhos – All American Racing Team, de tirar o chapéu.

“O carro foi projetado, construído e montado em Santa Ana, Califórnia, pela minha empresa, “All American Racers , que eu tinha fundado em 1965 com Carroll Shelby como meu parceiro.“
Lá se vão 70 anos. Ninguém me inspirou mais ao longo de muitos anos do que Dan Gurney. Em contrapartida muito pouca gente sabe como, no final dos anos 50 e início de 60  de fato aconteceu o que veio a ser o All American Racing Team...só o idioma inglês permite um título com essa força. All American Racing Team..o que seria no idioma nosso mais ou menos “unidos venceremos” tipo espaguete...
O apelo de Dan foi ao que podia na época ser o máximo no campo da divulgação: a imprensa e suas notinhas de suporte. Reuniu mais muito mais de cinco milhões de dólares pela via dos aficionados nos envelopes dos correios da América. Dólar após dólar. Num envelope. De cada um. Que acreditou em nome da América. Não é o bastante ter a vontade de pensar, desenhar, projetar e muito mais. É preciso ter por trás o espírito consolidado na fé de uma consciência nacional soldada numa boa reputação. Dan tinha a reputação bairrista e local na Santa Ana da Califórnia. “All American Racing Team” me propulsionou ao inferno das fantasias de um brasileiro no esporte motor.
Os “Fittipaldi” se viram com o tapete puxado no ostracismo da dúvida, aquele ostracismo... irmão da calúnia por não ser vitorioso no ano seguinte!  Emerson, campeão mundial, tinha deixado a Mc Laren na quimera de brindar o brasil com B maiúsculo. Tal quais otários solitários no país da lei da enganação. Meu respeito é ilimitado por esse esforço premiado com solidão e total abandono.
Bem, hoje temos a internet. Eu tenho no presente um currículo um pouco superior ao que o Dan tinha quando invocou parceria nacional e 50 anos mais do que ele na época. Mas eu não tenho público. Muito menos correio...já viu né! Venho ao encontro da eletrônica na internet nesse momento chamar atenção dos que gostariam de ver acontecer um automobilismo de formação profissional, regulado pela FIA, portanto capaz de receber e vice versa competidores estrangeiros, pilotos, mecânicos, construtores, engenheiros, universitários, novos projetos e um automobilismo tal qual ou superior ao que nos foi brindado pelo suporte da VW sob a rédea do Wolfgang Sauer. Mas Sauer se foi e a VW igualmente quase...
A década gloriosa de 70 se desvaneceu na bruma do descaso, mas não da memória dos aficionados.

Existe hoje no Brasil uma massa pública com conhecimento do automobilismo como esporte e noção dos seus ídolos...vencedores lá fora que deixa saudades. Esse é o nosso lucro absoluto se conseguem  enxergar. A massa indispensável resíduo da investida da Globo existe latente. Meio cega sem saber para onde vai. Mas existe. Razoavelmente formada. Necessitando apenas reconhecer seu Ídolo, se identificar com seu ídolo, torcer pelo seu Ídolo AQUI e AGORA. Estão em expectativa, prontos para torcer, consumir, identificar, optar e popular um autódromo. Ligar a televisão, adotar uma marca. De repente estamos prontos para termos os nossos “Tifosis”.
Você está pronto para em vez de perguntar, discutir, afirmar, fantasiar, finalmente colaborar por associação a um projeto capaz de botar um B maiúsculo no Brasil do esporte motor?
Monopostos de competição certificados FIA, Monoposto Escola de R$38.000,00, Júnior por R$55.000,00 e Sênior por R$165.000,00 virando Interlagos em 1minuto e 40 segundos? Ao alcance de todos com financiamento da Caixa Econômica Federal e muitos patrocinadores? Eu assino: Ricardo Achcar porque faço acontecer a minha parte.

Ricardo Achcar