A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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domingo, 3 de março de 2013

MASERATI

MASERATI

Luigi "Gigi" Villoresi 
Gigi na 4 CLT 1948
4 CLT 1947
 4.500 S2 1957
 300 S 1956
 450S 1957

 450 S3 1957
 450 S 1957
300S Spyder 1956
  Richard Seaman, Maserati V8, Nurburgring 1936
 Tazio Nuvolari e Rraymond Sommer Maserati 4CL  - Marseilles 1946
 Froilan Gonzalez, Maserati A6GCM, GP da Inglaterra 1953 
  Juan Manuel Fangio, Maserati A6GCM, GP da Inglaterra 1953 
 Maserati 450 S Spyder, Jean Behra e André Simon, Le Mans 1957 
GP da França 1958 #34 Juan Manuel Fangio, Maserati 250F, #8 Stirling Moss, Vanwall 57

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

UM DIA INESQUECÍVEL DO VERÃO DE 1948


Fangio e Nuvolari

No dia 18 de julho de 1948, disputou-se o GP da França no veloz circuito de Reims-Gueux. Oportunamente chamada pelo editor do Blog Última Volta, Marcio Madeira da Cunha, de a “Corrida dos Dois Sóis”, foi a segunda experiência de Juan Manuel Fangio na Europa. Com um Simca Gordini T15, Fangio nada mais era que um coadjuvante. No sacrifício fizera o 11º tempo e só de binóculos poderia ver o trio de Alfettas, ocupantes da primeira fila: Jean Pierre Wimille, Alberto Ascari e Consalvo Sanesi. Considerado o melhor piloto da Europa, Wimille colocara uma grande diferença entre ele e o segundo colocado (2`35.2 contra 2`44.7), que era ninguém mais, ninguém menos que Ciccio Ascari. Mas haviam outros carros além das Alfas. Talbots, uma Ferrari e um Alta e alguns Maseratis, dentre estes o novo 4CLT. 

Fangio no Simca Gordini T15
Tazio na Maserati 4CLT tempos antes.
Gigi Villoresi

O bólido seria pilotado por Luigi Villoresi e Tazio Nuvolari. Não se sabia, mas Nivola, já fragilizado pela doença, estava fazendo sua última participação em um Grand Prix e quis o destino que aquele que viria a sucedê-lo nas pistas, o Balcaceriano, estivesse presente no canto do cisne do grande campeão. Sem treinar, a dupla Villoresi-Nuvolari sairia da 16ª posição. Se Nuvolari e Fangio estavam juntos em Reims, 1948, onde andaria aquele que é nominado “o terceiro gigante”? Muito provavelmente, o jovem James Clark Júnior, no alto de seus doze anos, estaria morando em uma fazenda em Berwickshire, na sua Escócia natal e certamente, mais preocupado com seus estudos. Com uma formação de grid em 3-2-3, bastou a prova começar para as Alfas 158 dispararem na frente, seguidas por uma brigada de Talbots-Lago. 

Grid, com a mão na cintura Gigi Villoresi

Largada Wimille toma a ponta
 Wimille e a Alfa

O Fangio,com seu modesto Gordini, passava trabalho: as Alfas chegavam aos 300 km/h nas retas de Reims enquanto o T15 mal passava dos 200 km/h. Já o novo Maserati mostrava potencial. Com Gigi Villoresi ao volante, deixara para trás a “cachorrada” francesa e tentava ao menos acompanhar o ritmo de Wimille-Ascari-Sanesi. Na sexta volta, Gigi passava o comando a Tazio, mas mesmo Nivola não conseguia chegar perto das Alfas. Wimille, baixava seguidamente o recorde de volta e só deixava a liderança quando fazia um pit-stop, sendo substituído por um de seus companheiros de equipe, mas recuperava o primeiro lugar quando Ciccio ou Sanesi tinham de parar. Na 45ª das 64 voltas, Nuvolari devolve o Maserati a Villoresi. Três voltas antes, Jean Pierre Wimille fizera uma parada não-programada para consertar o radiador. Na volta 58 porém, ele já estava de novo na frente, deixando que Ciccio e Sanesi discutissem o segundo lugar. Num vacilo de Ascari, Consalvo Sanesi o passou e da mesma forma que começaram, as Alfettas terminaram, isto é, na frente. Wimille o grande vencedor, depois Sanesi e Ascari. A dupla Villoresi-Nuvolari concluiu em sétimo, com cinco voltas a menos e o Chueco, que em dois anos teria nas mãos uma daquelas poderosas Alfas 158, não terminou. O Simca Gordini primeiro tivera problemas de ignição e depois surgiram problemas no motor, quando Fangio tentou forçá-lo um pouco mais, abandonando no 41º giro. Não teríamos mais Nuvolari, que embora nunca anunciasse sua aposentadoria, morreria cinco anos depois e também não veríamos mais o campeão francês Jean Pierre Wimille, que faleceria um ano mais tarde em uma prova no Circuito de Palermo. Mas o mundo das corridas logo iria curvar-se ante aquele argentino meio calvo, de pernas tortas e olhar tranqüilo. Só que antes ele precisaria ser aceito na Equipe do Trevo.

História para outro dia.

C.Henrique Mercio

Tazio
Fangio




Links para nossos posts

A Simca Gordini T15 de Fangio em exposição na Argentina.
A Maserati  4 CLT com Gigi Viloresi em Silverstone






quarta-feira, 5 de setembro de 2012

MONZA


Tazio Nuvolari vence as Auto Union.
Tazio vencendo nas motos 
 1967 Graham Hill, Lotus 49 e Jack Brabham
1967, Jonh Surtees, Honda RA300 vence com Black Jack em , Brabham BT 24 em segundo à 200/1000
1967 largada
1983 Piquet, Brabham BT 52B, larga na ponta para vencer  
1966, Ludovoco Scarfiotti - Ferrari 312/66 V12  
 1972, Emerson vence com a Lotus 72D
1971, Chris Amon, Matra-Simca MS 120B,  nesta corrida ele perdeu a viseira, e a oportunidade de brigar pela vitória.
1971, Peter Ghetin, BRM P160 o vencedor à 10/1000 de Peterson e 80/1000 de Cevert, Tyrrel 002
Ghetin, Ronnie Peterson, March 711 e Clay Regazzoni, Ferrari 312 B2   
 1955 Jangio e Moss, Mercedes Benz W196

  
1978, acidente de Ronnie 
 Vitória de Rubens Barrichello, Brawn BGP 001
 Fangio e a Maserati 250F, 2º lugar no ano de seu 5º titulo 
 1974, Ronnie, Lotus 72D vence com Emerson, MacLarem M23 em sua cola, e a caminho de seu 2º titulo 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tazio



Grand Prix de Tigullio, em 13 de abril de 1924. Na liderança vai, Tazio Nuvolari. Corrida extremamente difícil, com Nivola muitas vezes saindo da pista em seu Bianchi 18. Perto do final, um pneu estoura e o faz parar dentro de uma vala. Com muitas avarias e seu mecânico inconsciente, Tazio pede a ajuda dos espectadores para voltar à prova. Após remontar o carro da melhor maneira possível (sem esquecer do mecânico desacordado), o Mantuano retorna à pista, pois tinha uma grande diferença sobre os adversários. E realmente, consegue chegar à frente de De Sterlich (Bugatti) e Ballestreno (OM), terminando com 18 segundos de vantagem. Os que assistem na chegada porém, mal acreditam no que estão vendo. Nuvolari termina com um carro que não tem mais carroceria ou suspensões; não há mais assento ou mesmo volante, substituído por uma chave inglesa e trazendo ao seu lado, o mecânico desmaiado, coberto de lama e óleo.

Caranguejo



 Com  a Ferrari 125C