A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Mr. Monaco - por Ronaldo Nazar

 

1969 - Recebendo o troféu de  Rainier III.

18 de maio de 1969. 

Na disputa do GP de Mônaco o bicampeão mundial Graham Hill vence no principado pela 5^ vez. Daí veio o "apelido" Mister Mônaco. Essa foi a última vitória do londrino em provas válidas pelo campeonato  Mundial. Foi também a 1^ vitória de um piloto usando o capacete inteiriço, que cobre toda a cabeça na F1.O recorde de Hill perdurou até 1993, quando Ayrton Senna venceu lá pela 6^ vez. Recorde que perdura até hoje. Hill por sua vez segue sendo o único piloto que conseguiu vencer a tríplice coroa.GP de Mônaco, 24 hs de Le Mans e as 500 milhas de Indianapolis.

1963 - A primeira vitória com BRM P57, seguido de Clark com Lotus 25, .
1964 - BRM P261, 3º no grid e melhor volta na corrida.
1965 - BRM P261, com pole e melhor volta.
1968 - Lotus 49B com pole.
1969 - Lotus 49B com o #1 de Campeão do Mundo.
1969 - Seguido por Beltoise com Matra MS80.
1966 - Vitória em Indianapolis 500.
24 Horas Le Mans 1972 - Hil/Pescarolo  Com Matra-Simca MS670.
Na chuva!


Ronaldo Nazar

 







 


























sábado, 28 de janeiro de 2023

GP da Argentina 1973 por Ronaldo Nazar

 

Stewart, Emerson e Cevert


E foi no dia 28 de janeiro de 1973, que escreveu-se uma das mais belas páginas das corridas em todos os tempos. Local, Autódromo Municipal de Buenos Aires. A corrida , prova inaugural do campeonato mundial de fórmula 1 . Os protagonistas... Emerson Fittipaldi, François Cevert e Jackie Stewart. O início da mais esperada temporada de F1 com o duelo direto entre Emerson Fittipaldi o novo campeão mundial e o escocês Jackie Stewart bicampeão mundial 1969/1971, que queria porque queria ganhar o tri em 1973 e assim encerrar a sua brilhante carreira como tricampeão. Havia ainda mais atrativos para engrossar o caldo.  O recorde de vitórias de outro escocês voador Jim Clark estava perigosamente ameaçado pelo compatriota Stewart. Faltavam apenas 3 vitórias para que Jackie igualasse o recorde de Jim.  O regulamento mudava em favor da segurança. A CSI resolveu se mexer após tantas mortes de pilotos. Esses mesmos pilotos liderados por Jackie Stewart vinham num movimento cada vez maior em prol desse importante quesito. Sendo assim as equipes deveriam a partir da 4ª etapa , Espanha , apresentar seus carros com a estrutura do chassi deformável quando em colisões frontais. Os tanques de combustível, deveriam ser de borracha ao invés dos até então metal rígido, usados desde os primórdios. Tentava-se assim diminuir os tão frequentes incêndios. O que se veria é que como sempre a teoria e a prática nem sempre convergem. A prova foi o pavoroso acidente de Clay Regazzoni no GP da África do Sul e o acidente fatal da jovem promessa inglesa Roger Willinson com transmissão via TV ao vivo para todo planeta das cenas horríveis durante a disputa do GP da Holanda . Do lado técnico, após anunciar a sua retirada a Firestone, que era o pneu campeão pois equipava a Lotus, resolveu continuar. Só que aí já era tarde. As duas grandes forças foram para a Goodyear, Lotus e Ferrari. O fabricante americano de pneus começava com grande vantagem sobre sua concorrente tb dos EUA. A equipe campeã JPS Lotus, tinha como principal piloto o brasileiro Emerson Fittipaldi o vencedor do título de 1972. O seu companheiro equipe seria outra fera, o sueco Ronnie Peterson, que substituiria o medíocre australiano David Walker, que após brilhantes temporadas nas fórmulas menores, simplesmente parece que esqueceu como andar rápido.  Colin Chapman, faria alterações nas suspensões para que a vencedora Lotus 72, continuasse seu reinado. E parece que o Gênio acertou a mão mais uma vez. Os pneus Goodyear caíram como uma luva na 72 D. Na Tyrrell apesar de fechar a temporada de 1972 com duas dominantes vitórias nas derradeiras corridas no Canadá e EUA, o competente projetista Derek Gardner passou os meses de novembro e dezembro debruçado sobre a prancheta desenhando novas atualizações para a nova Tyrrell agora denominada 005/2 a de Stewart e 006/2 a de Cevert. A ordem de Tio Ken Tyrrell era ser campeão de preferência com o super escocês Jackie Stewart. Cevert seria o fiel escudeiro. Com toda certeza o promissor piloto francês seria o 1º piloto a partir da temporada de 1974, com Stewart atuando como consultor técnico. Mas como quase sempre a teoria diverge da prática. Que pena Cevert. No resto do grid, tínhamos mais uma vez uma claudicante Ferrari com seus eternos problemas internos, com o Comendador Enzo Ferrari dispensando Clay Regazzoni e contratando o pequeno mas bom piloto Arturo Merzario para ser o companheiro do belga Jacky Ickx, que já não tinha aquela MOTIVAÇÃO TODA. Iniciariam a temporada com velha e confiável 312 B2 em seu 3º ano, aguardando a tão sonhada 312 B3, que era conhecida nos bastidores como a Ferrari Lotus, dado o seu desenho em cunha.... seria um grande e estrondoso fracasso. A Mclaren veio para a América do Sul do mesmo jeito que terminou a ótima temporada de 1972. Os pilotos, Denny Hulme e Peter Revson e o M19C. Era aguardada o novíssimo M23 que estrearia na 3ª etapa na África do Sul. A BRM após uma temporada em que desperdiçou importantes chances com excesso de carros, devido ao polpudo patrocínio da Marlboro, agora vinha enxuta, com apenas 3 carros. Jean Pierre Beltoise continuava sendo o principal piloto, secundado por Clay Regazzoni e a jovem promessa Niki Lauda. O modelo P160 revisado e prometendo um motor mais potente. A Brabham dispensou os serviços do bi campeão Graham Hill que resolveu montar o seu próprio time, seguindo o caminho de Jack Brabham, Dan Gurney, Bruce Mclaren, John Surtees. Graham estrearia na Espanha, junto com outra equipe a americana Shadow. Carlos Reutemann e Wilson Fittipaldi Jr seguiriam junto com o projetista Gordon Murray, que finalizava o esperado BT42. Bernnie Ecclestone o dono do time, cada vez mais usava a sua astúcia para ir dominando os bastidores do circo da F1, e a partir de então, transformando-o e um negócio altamente lucrativo. O baixinho de bobo não tinha NADA. A equipe Surtees vinha de um ano mediano e já tinha feito a lição de casa, estreando na Argentina o novíssimo TS14A para Mike the Bike Haillwood e seu novo companheiro de equipe o brazuca José Carlos Pace que tinha feito ótima estreia na corrida dos campeões em Brands Hatch, onde chegou na 2ª colocação. Pace deixou o time de Frank Williams que por pouco não faliu de vez. O perspicaz inglês, juntou-se à empresa italiana Iso Rivolta. Juntos conseguiram o patrocínio da Marlboro italiana e reestruturaram a equipe que contava agora com o neozelandês Howday Ganley e o italiano Nanni Galli. A March depois da perda do sueco Ronnie Peterson e de Niki Lauda e um mal campeonato em 1972, estava praticamente na roça. Veio para a Argentina com apenas um carro para o novo integrante da equipe, o francês Jean Pierre Jarier. No carro particular continuava o inglês Mike Beuttler. A grande ausência seria a equipe Matra que declinou da F1 para focar no campeonato mundial de Marcas. Com isso por enquanto o neozelandês Chris Amon estava a pé. Nos bastidores havia rumores que ele seria a grande cartada da equipe Tecno que preparava um novo modelo. Ao todo apresentaram-se para disputar o gp argentino, 19 carros. Nos treinos classificatórios as surpresas já começaram acontecer. Clay Regazzoni cravou a pole, provando mais uma vez que mandava o sapato onde sentasse. A BRM ainda comemorou o 7º tempo de Jean Pierre Beltoise. E a Firestone tb estava VIVA. Com o 2º tempo, a 3 décimos do pole, o campeão mundial Emerson Fittipaldi mostrou que não estava para brincadeira. Abrindo a 2ª fila, e como sempre veloz o belga Jacky Ickx ladeado pelo escocês Jackie Stewart numa não tão costumeira 4ª posição. Na 3ª fila Peterson estreando relativamente bem na Lotus e François Cevert que não gostou nada do seu posicionamento. O francês deixou escapar que tinha ótimo carro para a corrida. Os brasileiros Wilson Fittipaldi fez o 12º tempo, dentro do esperado no BT 37 que ele usava pela 1ª vez. José Carlos Pace após um monte de problemas conseguiu o 15º tempo. O novo Surtees tinha que ser ainda bem desenvolvido. 


Clay na pole.
Na largada o Rato pula na frente, Ickx tenta enfiar a Ferrari entre eles.
Clay já na ponta com Cevert e Emerson.







Na largada Emerson conseguiu um ótimo pulo, ponteou os primeiros 100 metros que foi ultrapassado simultaneamente por Clay Regazzoni e François Cevert que veio babando da 3ª fila.  Ao fecharem a 1ª volta das 96 voltas previstas, Regazzoni liderava, seguido de Cevert, Emerson, Peterson, Beltoise, Ickx, Hulme, Stewart que fez péssima largada, Reutemann e Revson.  Wilsinho em 11º e Moco em 13º. Na 3ª volta Stewart começa e sua ascenção, ultrapassando o campeão mundial de 1967 Denny Hulme. Logo atrás Peter Revson passa Carlos Reutemann que passa a correr secundado por Wilson Fittipaldi e Niki Lauda que fazia uma boa estreia na BRM. Estamos na 7ª volta e Stewart passa Ickx indo para a 6ª posição. Lá na frente tudo igual. Todos economizando pneus, esperando os tanques baixarem, já que naqueles tempos não havia pit stops. Piloto tinha que se virar com o mesmo jogo de pneus e acertar nos ajustes de suspensões para que o carro tivesse desempenho satisfatório do começo ao fim da corrida. Regazzoni liderava sóbrio seguido de Cevert,Emerson,Peterson, Beltoise,Stewart. Todos juntos. Um pouco mais atrás, Ickx começou a ficar seguido de Hulme, Revson, Reutemann, Wilsinho, Lauda. Na 11ª volta abandono simultâneo tirando a equipe Surtees da corrida. Moco com várias vibrações dos pneus Firestone sobre a suspensão que não resiste e quebra, Hailwood tem o diferencial quebrado. Muito trabalho pela frente para o time. Na 13ª volta Stewart passa Beltoise e assume a 5ª posição colado em Peterson. O escocês como sempre fazendo uma bela corrida. Na 16ª volta Carlos Reutemann abandona com pane na caixa de marchas. A torcida argentina fica frustrada. A corrida segue sem novidades com os 5 primeiros andando juntos até que na 24ª volta Stewart passa Peterson assumindo da 4ª posição. O sueco começa a ter problemas no motor da Lotus. 


Cevert passa Clay e Stewart encosta em Emerson.
Wilsinho e a Brabham.




Na 29ª volta François Cevert ultrapassa Clay Regazzoni. O suíço tem mais uma vez um azar danado. Assim como no GP de 1972, Regazzoni passa na reta de chegada e um pedaço de papel aloja-se no bico do BRM, fazendo o motor perder rendimento devido alteração na temperatura do mesmo. O suíço começa a perder posições até ter que recorrer aos boxes. Na 30ª volta Stewart faz uma manobra espetacular e ultrapassa Emerson Fittipaldi indo para a 3ª posição. Na 32ª volta Stewart passa por Regazzoni fazendo a dobradinha da Tyrrell. Depois de passar a 1ª volta na 9ª posição fez uma recuperação estupenda. Na 33ª volta Emerson finalmente passa Regazzoni fixando-se na 3ª posição. Na 34ª volta é a vez do sueco Ronnie Peterson ultrapassar Regazzoni. Assim tínhamos nesse momento da corrida as 2 Tyrrell, as 2 Lotus e as duas BRM nas 6 primeiras posições. Depois vinham Ickx já bem atrasado com sua Ferrari, as duas Mclarens de Hulme e Revson e já bem atrasados, mas correndo juntos Wilsinho e Lauda. Cevert liderava com maestria e começava a abrir de Stewart que começava a perder terreno para Fittipaldi. O esforço do escocês para voltar para o bloco dianteiro começava a cobrar o preço devido ao maior desgaste de pneus. Na 47ª volta o Belga Jacky Ickx finalmente ultrapassa seu ex companheiro de equipe Clay Regazzoni alojando-se no 5º lugar, mas distante 30 segundos do quarteto líder da corrida. Na 58ª volta Regazzoni vai aos boxes devido a um furo no pneu traseiro. Faz a troca os mecânicos tiram o papel que tanto atrapalhava o desempenho do BRM e o suíço retorna à prova na 12ª posição. Na 60ª volta Emerson já está colado no câmbio de Stewart e os dois iniciam uma tremenda batalha pela 2ª colocação. O escocês apesar do desgaste de pneus vai fechando a porta para o brasileiro e assim Cevert vai abrindo na ponta. A vantagem do francês sobre a dupla já é de 3 segundos. Ronnie Peterson já vem a 10 segundos dos ponteiros com sua Lotus perdendo cada vez mais rendimento. Na 67ª volta o austríaco Niki Lauda encerra sua estreia na BRM abandonando com o motor estourado. Na 75ª volta Wilson Fittipaldi ultrapassa Beltoise ganhando a 7ª posição. Na 76ª volta Emerson Fittipaldi após 40 voltas de luta intensa consegue ultrapassar Jackie Stewart, não antes de ser espremido pelo escocês, que vendeu caro a posição. Emerson teve que pôr os dois pneus direitos na grama para consolidar a ultrapassagem. Agora o brasileiro tinha que ir buscar Cevert que abrira 4,6 segundos na ponta. Estava difícil, mas não impossível. 


Cevert, Stewart e Emerson indo a sua caça.
Já colado...
Lauda sai para as Feras...

Vindo com tudo num belo sobresterço para cima de Cevert.





Na 79ª volta Emerson Fittipaldi na sua caça a Cevert crava a melhor volta corrida, 1'11¨22'" novo recorde da pista argentina. Na volta 82 Emerson cola na traseira de Cevert . Faltando 14 voltas para o término da corrida esse duelo estava pegando fogo. Todos os 10 mil brasileiros que se deslocaram para a Argentina, que estavam assistindo a corrida das arquibancadas estavam de pé torcendo muito por Fittipaldi. Na volta 86, na curva La Horquilla, Emerson retarda a freada em manobra radical, conseguindo surpreender Cevert que nada pode fazer para defender-se. O francês é inapelavelmente ultrapassado pelo brasileiro, que vai para a ponta e começa abrir vantagem. 


Se cuida François...




Nas 10 voltas restantes Emerson roda num ritmo seguro controlando Cevert que se contenta com a 2ª colocação. O brasileiro cruza a linha de chegada ganhando uma corrida de forma espetacular com 4.5 segundos de vantagem sobre Cevert. Jackie Stewart chega na 3ª colocação a mais de 30 segundos. O belga Jacky Ickx resiste com sua Ferrari terminando na 4ª colocação a mais de 40 segundos de Emerson. Em 5º lugar o velho urso Denny Hulme , seguido por Wilson Fittipaldi que com o 6º lugar marca o seu primeiro ponto no campeonato mundial em espetacular corrida com o já ultrapassado Brabham BT37. Pela 1ª vez em uma corrida válida pelo mundial dois irmãos marcam pontos numa mesma prova.  Após o pódio a torcida brasileira levou Emerson nos braços celebrando essa brilhante vitória. Foi uma grande vitória do campeão mundial Emerson Fittipaldi. O automobilismo estava devidamente emplacado no coração do torcedor brasileiro, que iria ficar mais feliz ainda com nova vitória de Emerson, só que agora no GP Brasil. Tudo isso há 50 anos.... EEeeehhhh saudadeeeeee....




 

Ronaldo Nazar

 

Post original do Ronaldo no Facebook.


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Ronaldão, meu irmão do coração, não lembro o motivo, mas não assisti esta corrida e lendo seu relato parece que estava ao seu lado na mureta dos boxes em Buenos Aires com você berrando ao meu lado a cada momento. Quem assistiu diz que foi a corrida da vida do Rato e lendo seu relato concordo.

A Sonia e a você, o querido casal, um beijão no coração.

 

Ronaldão, Caranguejo – Carlos Henrique Mércio e eu escrevemos sobre o GP da França 1973... 

GP DA FRANÇA 1973 




domingo, 24 de julho de 2022

FORD COSWORTH DFV

 

Zanvort 1967 o começo das vitórias...

Quanto mais escrevo, mais vou enxergando lacunas em meus textos, sei que não sou um pesquisador, nem o pretendo ser, porém este post demandou horas e horas de pesquisas.

Março de 2010; escrevi sobre o fabuloso motor e nesta semana escrevendo sobre o campeonato de 1969 me dei conta de algo que deixei escapar.

FORD COSWORTH DFV 1967

link



Era o começo do blog, e vi algo escrito por mim no primeiro lugar nas pesquisas do Google, tendo permanecido alguns anos nesta posição. Como vocês poderão notar em 2017 o senhor Rui Silva de Oliveira encontrou um erro que logo corrigi.

Fui e somos copiadíssimos, ainda mais de uns tempos para cá onde escrever sobre automobilismo virou uma febre, infelizmente de muitos que nada, ou quase nada sabem sobre o assunto...é a mudernidade!

Sério, deixei escapar que depois de sua temporada de estreia em 1967, nos anos de 1968/69 todas vitórias na categoria foram com carros que usavam o icônico motor.

Alboreto Tyrrel 011 - Detroit 1983



1968

Kyalami     1968-01-01                           Jim Clark

Jarama      1968-05-12                           Graham Hill

Monte Carlo      1968-05-26                           Graham Hill

Spa Francorchamps    1968-06-09                           Bruce McLaren

Zandvoort 1968-06-23                           Jackie Stewart

Rouen        1968-07-07                           Jacky Ickx

Brands Hatch     1968-07-20                           Jo Siffert

Nürburgring       1968-08-04                           Jackie Stewart

Monza       1968-09-08                           Denny Hulme

Mont Tremblant         1968-09-22                           Denny Hulme

Watkins Glen     1968-10-06                           Jackie Stewart

Mexico City        1968-11-03                           Graham Hill

 

1969

Kyalami     1969-03-01                           Jackie Stewart

Montjuich 1969-05-04                           Jackie Stewart

Monte Carlo      1969-05-18                           Graham Hill

Zandvoort 1969-06-21                           Jackie Stewart

Clermont-Ferrand       1969-07-06                           Jackie Stewart

Silverstone         1969-07-19                           Jackie Stewart

Nürburgring       1969-08-03                           Jacky Ickx

Monza       1969-09-07                           Jackie Stewart  

Mosport    1969-09-20                           Jacky Ickx

Watkins Glen     1969-10-05                           Jochen Rindt

Mexico City        1969-10-19                           Denny Hulme

 

Vejam que foram vários chassis, Lotus, Matra, McLaren, Brabham, todos impulsionados pelo binômio Coshorth DFV/Hewland, duas criações que tiveram o dedo do lendário Colin Chapman.


Rui Amaral Jr




terça-feira, 19 de julho de 2022

1969

 

Kyalami - Jackie e a Matra MS80 Cosworth.
Notem a fragilidade das asas!


  No ano anterior Jackie e Ken Tyrrel com o apoio da Matra montam um esquema vencedor, chegam ao final do campeonato no México apenas um ponto atrás de Graham Hill e a fabulosa Lotus 49B. Hill vence, mas ambos venceram três vezes durante a temporada, no campeonato que em doze corridas teve oito vencedores, sendo que a primeira corrida foi totalmente dominada por Jim Clark que logo depois...

Hill em Kyalami.
Largada e Montjuic, depois dessa corrida as asas foram abolidas e depois regulamentadas.
Amon vem um pouco à frente de Rindt o pole e Hill. Amon liderou grande parte da corrida, e... 
Mister Monaco vence pela quinta vez no Principado, em sua cola Beltoise.
Com a 49B Rindt vence finalmente nos EUA.

Em meia nove três eram as equipes que disputariam a ponta, Lotus, Brabham e Matra. Na Lotus seu grande oponente seria Rindt, pois Hill o campeão do mundo já não era tão combativo quanto seu parceiro. Na Brabham Black Jack teria o combativo e rápido Jackie Ickx como companheiro de equipe. E Stewart teria o rápido francês Jean Pierre Beltoise como parceiro, certamente levado à equipe pela Matra.

Monza, entrada da Parabólica, "briga de cachorro grande" Stewart, Ridt...
Com a Brabham BT26A Ickx vence em Mosport.


Das onze etapas da temporada Stewart venceu seis, tendo mais um segundo lugar na Alemanha e quarto na corrida final no México, foram 69 pontos contra 37 de Ickx o vice-campeão. Na Lotus apesar da vitória de Hill em Mônaco, seu rival natural Rindt só veio à pontuar na sexta corrida da temporada em Silvestone com um quarto lugar e venceu apenas na décima corrida em Watkins Glen.

Foi assim que a grande dupla Stewart & Tyrrel venceram o primeiro de seus três mundiais.


Corridas e vencedores



Campeonato
link




 

Rui Amaral Jr 


quarta-feira, 21 de abril de 2021

Monstros velozes...

 

Notem os dois turbos saindo de cada bancada de cilindros.

 Vou escrever como se estivesse sentado com vocês numa mureta de box em algum autódromo, como tanto fiz e ainda faço com meus amigos. De um comentário de meu amigo Walter, vou tentar escrever, sem pesquisas, apenas o que vier a mente, descontraído. Aliás, descontração é uma coisa que sempre tenho quando escrevo para vocês, não sou um historiador, apenas um contador de histórias que gosta do que faz.
 As corridas do Grupo 7 da FIA proliferavam pelo mundo, já mostrei aqui muitas delas, Graham Hill na Inglaterra e inúmeras outras, inclusive aqui no Brasil quando o fantástico Avallone promoveu algumas copas. 
 Mas as corridas do Grupo 7 eram em abundancia nos EUA, talvez dezenas de corridas nos muitos autódromos todos finais de semana, e os americanos amavam estes monstros.
 O regulamento do Grupo 7 da FIA era bem simples, os carros deveriam ser bipostos, suas rodas cobertas, simples, deixando na cabeça e imaginação dos construtores e equipes todo o resto, inclusive o tamanho dos motores..
 O grande mercado para esses bólidos era sem dúvida os EUA, na grande nação eram talvez milhares de corridas, de todas as categorias, em cada temporada.
 Este imenso mercado, de carros de pista e rua alavancou os fabricantes europeus. Ferrari, Porsche, MG, Austin Healey, Jaguar, Maserati e outros lá fizeram a "américa".  
 A Ferrari tinha em Luigi Chinetti e sua NART - North American Racingo Tean - seu grande vendedor, tanto dos carros de rua quanto os de pista. O nome do grande representante da Porsche me foge agora, mas foi lá que a alemã cresceu.
 As equipes europeias corriam em alguma dessas provas, mas acredito que não disputassem seriamente nenhum dos campeonatos, nem o nacional.
 Foi aí que apareceu o palco principal para eles, o desafio entre canadenses e americanos, com cerca de nove corridas nos dois países, altamente patrocinados e divulgados. Com belíssimos prêmios nascia a CanAm em 1966.
 Lola e McLaren logo viram aí sua galinha dos ovos de ouro, era o palco perfeito para divulgação de seus carros, e venda de centenas deles. 
 A primeira prova da CanAm foi vencida, assim como o campeonato, por Big Jonh Surtees com a Lola T70 MK II com um "motorzinho" Chevrolet de "apenas" 5.900cc e talvez "meros" 350/400 hps!
 Depois vieram os cinco campeonatos seguidos da McLaren, que na última vitória da equipe em 1972 Hulme correu com motor Chevrolet de 8.100cc, que segundo relatos da época desenvolvia cerca de 600 hps.
 Ferrari e Porsche fizeram alguns carros para CanAm e Europeu, sendo que a italiana, se não me engano, usou até um motor de sete litros em carro pilotado pelo grande Chris Amon. A Porsche com seu 917/10 aberto correu até 1971 com seu "motorzinho" de cinco litros que desenvolvia cerca de 500 hps

Willy Khausen na Copa Brasil, com o 917/10.

 De olhos no mercado a Porsche pega o 917/10 com seu motor de 5.000cc e adiciona dois turbos compressores, um para cada bancada de cilindros e já em 1972 tira deles cerca de mil hps. 
 Foi a derrocada da McLaren e Lola, apesar de Hulme haver vencido em 72 a vitória da Porsche no campeonato foi arrasadora. 
 Tendo a equipe Penske como sua principal aliada venceu de forma absoluta os campeonatos de 1972/73 quando a Porsche se retirou.
 A evolução dos 917/10 foi o 917/30, com 5. 374cc e dois turbo compressores KKK trabalhando com até 1.5 bar, alguns relatos da época falam de cerca de 1.300/1.400 hps em classificação.



    
 Fico aqui imaginando como seria pilotar um monstro desses, que mesmo com as rodas traseiras que chegaram, se não me engano, às 20 polegadas de tala, sem controle de tração e nada das frescuras dos carros de hoje.
 Sair do Sargento e acelerar forte, chegar a Um de Tarumã depois de sair acelerando da Nove e descer forte a reta, ou mesmo entrar na grande reta de Jacarepaguá pisando fundo e chegar a curva Sul em maior velocidade que a desenvolvida por um Boeing para alçar voo. 

 Bem, como disse bem gostaria de estar papeando com vocês, ouvindo e falando ao invés de escrever solitário neste feriado e isolamento. Papos longos como sempre bato com  Chico, Bird, Ricardo Bock, Julio Caio e batia com meus amigos saudosos Expedito e Arturão, Avallone. Outro bom de conversa é o Elcio Pelegrini, papudo como só um bicampeão pode ser, outro ser único como vários de meus amigos que deixo de citar.

 Ótimo feriado e um forte abraço.

Rui Amaral Jr.

PS: Todo piloto é papudo, em nossos encontros,  falando de algumas corridas, mais de um a venceu, todos fizeram a melhor volta, pole...! Isso é bom demais!


 

          
   
  



    


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

INDIANÁPOLIS 500 1966 – WACKY RACER

 

Graham

Edição especial da prova, foi sua 50ª edição. Corrida movimentada, onze dos concorrentes foram eliminados na primeira volta. O texano A.J.Foyt foi o único ferido. Ele machucou a mão ao tentar escalar o alambrado, quando tentava afastar-se do local da batida. No final, apenas sete automóveis ainda estavam rodando, na vez em que o menor número de carros terminou as 500 Milhas. Em sua primeira apresentação, Jackie Stewart liderou a corrida, com o Lola Ford T-90 da Equipe de John Mecom, mas faltando dez voltas, a pressão do óleo caiu e o Cockeyed abandonou. Assumiu a ponta outro recém chegado, Graham Hill, que só precisou puxar a prova nas dez voltas restantes para vencer. Hill tornou-se o primeiro estreante vencedor desde 1927...O vencedor do ano anterior, Jim Clark, teve problemas, com duas rodadas durante a prova que o relegaram à segunda posição. Pela segunda vez consecutiva, os Wood Brothers, célebre equipe dos pits da NASCAR Grand National, foram convidados a atuar nos boxes, desta vez para Dan Gurney (na vez anterior trabalharam com Clark). Mas o carro de Daniel foi um dos eliminados na carambola da primeira volta. A primeira grande baixa das 500 Milhas, antes mesmo dela começar foi Johnny Rutherford. Ele se machucou em Eldora em abril e ainda estava de molho no mês de maio. A Mecom Racing Team, selecionara os pilotos Walt Hansgen, Rodger Ward e Jackie Stewart. Porém Hansgen morreu num acidente treinando em Le Mans no dia 3 de abril (dia azarado, o mesmo em que Rutherford feriu-se). A saída foi chamar Graham Hill, que nem sequer constava da lista de inscritos no programa oficial. Os treinos iniciaram com tempo frio, o que manteve os carros e pilotos longe da pista. Choveu também. E assim, Chuck Hulse tornou-se o mais rápido no primeiro final de semana (149,8 mph). Na segunda feira (2/5), Art Pollard tornou-se o primeiro Rookie a ser admitido na prova, com 145 mph. Stewart também passou nesse “vestibular”. Na terça-feira 10 de maio, Mario Andretti assinalou 164,5 mph, estabelecendo-se como um possível pole-man. A.J.Foyt, George Snider e Dan Gurney também superaram a marca das 160 mph. Na quarta a chuva retornou, mas na sexta-feira 13, Andretti quebrou os cronômetros com 167,4 mph (antes havia rodado em 166-164 mph), apesar da chuva atrapalhá-lo. O mais próximo do ítalo-americano foi Jim Clark, com 165,7 mph. No pole day do sábado 14, Mario confirmou o favoritismo conquistando a posição de honra com 165,8 mph. Em uma de suas voltas, ele girou em 166,3 mph. Entre as baixas, Chuck Rodee, que bateu na Curva 1. Levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos. Dezoito carros conseguiram seus tempos neste dia frio. No domingo 15, A.J.Foyt classificou-se com 161,3 mph, após bater no dia anterior. No sábado (21/5), os irmãos Bobby e Al Unser classificaram-se, com Al sendo o mais rápido do dia (162,2 mph). Bobby Grim qualificou seu Roadster Turbo Offy (motor dianteiro) com 158,3 mph. O seu, era o único carro “dianteiro” da competição. 

Hill
Clark e a Lotus 38.

Domingo 22 de maio, dia do Bump day, Larry Dickson e Ronnie Duman conseguiram “saltar” para o grid, enquanto Greg Weld destruía dois carros (um deles um Granatelli/Novi). Weld não se feriu. No grande dia, quando o Mercury Comet saiu da frente do pelotão e a corrida começou, o canadense Billy Foster quase tocou em Gordon Jonhcock, mas perdeu o controle e bateu na parede externa, dando início a um engavetamento de dezesseis carros. Todos os pilotos conseguiram sair sem problemas (o medo geral era de incêndio, com todos lembrando-se da “bola de fogo” de 1964) e enquanto Foyt machucava a mão, um espectador era atingido por uma roda. A.J. foi examinado e liberado para correr. Dos dezesseis envolvidos, onze estavam além de qualquer conserto e a prova reiniciou com 22 competidores depois de uma hora e vinte e quatro minutos de atraso para limpeza. Após algumas voltas de aquecimento e em fila indiana, a corrida voltou a ser interrompida depois que Johnny Boyd bateu na Curva 1 na primeira volta no “verde”. O primeiro líder foi Mario Andretti, até abandonar com problemas de válvula. Jimmy comandou a prova em três ocasiões e só não liderou mais voltas que Lloyd Ruby, mas as rodadas realmente o prejudicaram. Quando foi a vez de Ruby ter problemas, Stewart passou a líder e ditou o ritmo por quarenta voltas até abandonar e então Graham, que tinha “chegado por último” à sua equipe liderou as dez voltas finais, as que realmente importavam...

Clark controlando uma saída de traseira.
De lado, mas sem tocar o muro.
Andando forte novamente.
Stewart e Clark.

foi quando a confusão começou pois a Equipe Lotus alegou que Clark era o vencedor. É certo que rodara duas vezes, a primeira na Curva 4 no giro 65 e a segunda na Curva 3, volta 87. Mas graças a sua prodigiosa habilidade, não tivera nenhum contato e não desligara o motor. Endireitou o carro e o levou aos boxes para verificar possíveis danos. Não havia perdido tanto tempo assim, parado e a equipe estimou que tinha uma volta à frente de Graham. O mapa da corrida no entanto, mostrava G.Hill à frente de Jimmy, por pouco mais de 41 segundos. No dia seguinte, a USAC confirmou o resultado (Graham primeiro; Clark segundo). Colin Chapman e Andy Granatelli, integrantes da equipe Lotus, não apresentaram qualquer protesto. Uma possível explicação que surgiu foi que o pessoal da Lotus não vira Graham passar por Clark, na ocasião da segunda rodada. Mas para colocar “mais gasolina no incêndio”, o próprio vencedor Graham Hill confessou-se intrigado por ser o vencedor. As más línguas diziam mesmo que ele não havia feito uma ultrapassagem sequer a prova toda. Mas o assunto acabou se encerrando por si só; contudo em tempos recentes se voltou a debater o problema. Surgiu a teoria que os cronometristas haviam omitido uma volta de Clark, o que o colocaria atrás de Graham na classificação. E havia um motivo: o carro de Al Unser tinha as mesmas cores que o do Jimmy. A teoria pregava que quando o Big Al bateu na volta 161, a cronometragem pensou que era Clark. Outra versão diz que ainda por conta da pintura semelhante, a cronometragem tinha creditado uma volta de Al Unser à Clark no começo da prova. Quando os mapas foram redefinidos no final, essa volta “extra” fora corretamente excluída. Há outra teoria, que afirma que nem Graham, nem Clark venceram. O ganhador teria sido...Gordon Johncock. Johncock completou as 500 Milhas em menos tempo decorrido que G.Hill, Jim Clark e até o terceiro colocado, Jim McElreath. Entretanto, Johncock foi um dos atingidos na batida da primeira volta, e teve de parar para reparos e consertar o bico do carro.



Ele reiniciou a corrida do pit lane e os fiscais não consideraram essa sua primeira volta, o que causou um atraso por tempo...Há quem garanta que Colin Chapman tenha desistido de qualquer protesto formal por um “acordo informal” com os organizadores. Façam suas apostas...

À memória dos queridos amigos Jeaan Pierre Calvignac e Arturo "Turito" Fernandes.

CARANGUEJO



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

OUTROS TEMPOS...

 

Tourist Trophy, Goodwood 1964, Jim Clark, Lotus 30 Ford 4,700cc.
Atrás dele a Ferrari 330P, 4.000cc, de Grahan Hill/Richie Ginther, os vencedores. 

 Talvez, caso eu tivesse escrito no titulo "BONS TEMPOS" alguém me chamasse de saudosista... a verdade verdadeira é que realmente tenho uma terna lembrança desses tempo. Quando com 11/12 anos comecei acompanhar mais de perto o automobilismo, lia tudo que me caía nas mãos, conversava com amigos de meu irmão, doze anos mais velho, alguns grandes campeões, que tive a oportunidade de conhecer em casa, e poucos anos depois nas pistas.
 Ainda hoje aprecio e me encanto com grandes pilotos, a arte de pilotar é difícil, complicada, pois o "fio da navalha" ainda hoje é para poucos, e continua sendo perigoso.
 "FIO DA NAVALHA"; é uma linha tênue, de um lado você não tira tudo do carro, do outro o guard rail.
 Com 13/14 anos ganhei uma assinatura da então ótima revista Auto Esporte, e acho que de tanto falar de Jimmy o nome do destinatário era um certo "Jim Clark do Amaral".
 Nos anos 50/60/70 os grandes campeões corriam em várias categorias, aqui no Histórias temos fotos de Clark, Brabham, Hill, Foyt, Gurney e tantos outros, correndo de Formula 3, 2, Esporte Protótipos, GT...fora outras copas de prestigio como a CanAm, Tasman Series.
 A Formula Um tinha então, se tanto, dez corridas por ano, e os grandes pilotos complementavam seu ganhos com os prêmios de largada que recebiam em outras categorias, e também de seus patrocinadores, que na época eram as montadoras e fábricas de autos.

Clark, em largada "Le Mans", embarca no Aston Martin Zagato DB4, em Goodwood, 1964.
Foto que recebi de meu amigo Zé Carlinhos.


1958 - De Lotus Elite, Clark faz o espetáculo à frente de Colin Chapman e Mike Costin.
Costin o "Cos" de Cosworth!
Atrás vejo um AC-Bristol, algum tempo antes de um certo Norte Americano de nome Shelby anabolisa-lo!  




Conta Caranguejo

 "O Boxing Day é o feriado que os ingleses inventaram para não trabalharem no dia 26 de dezembro ( o feriadão deles). A Border Reivers queria comprar um F2 para o Jimmy. Mas quando foram ver o carro em Brands, encontraram Chapman mais Cliff Allison, Ireland e Graham. O Lotus Team estava todo treinando na pista de Kent. Clark deu algumas voltas com o monoposto e impressionou Colin, pois ele nunca tinha andado na pista. O teste com o F2 (Type 16) acabou logo, pois quando Graham andou nele, alguma coisa quebrou (adivinha onde. Era um Lotus...). Chapman cedeu um Lotus Elite para o Jimmy dar umas dez voltas. Foi o bastante. O amigo Ian Scott Watson bancou a compra do autinho e Clark estreou no dia seguinte...deu uma sova no Chapman e em Mike Costin e só perdeu a corrida por ter sido atrapalhado por um retardatário. Colin recuperou a empáfia e venceu...Clark foi o segundo, mas..."

Clark no Lotus Turbina.
Na Tasman Coup.
Tocando um Galaxy em Brands.
De Cortina no Rally Great Britain, 1966, tendo como navegador Brian Melia.

 Este post começou com uma troca de mensagens com o Caranguejo via WhatsApp, quando enviei a bela foto que recebi do Zé.
Depois mais hora e meia de fofo...ops conversa via celular, e hoje resolvi postar o resultado. 
Assim como eu ele tem Jimmy como o maior, depois de Tazio! 

Ao amigo/sócio/herdeiro do Histórias Caranguejo - Carlos Henrique Mércio.
Ao Zé Carlinhos, que começo toda esta história.
A Jimmy, inesquecível em sua arte. 
Com a lembrança em quatro amigos que sabem muito bem o que é o "fio da navalha.
Mestre Luiz - Pereira Bueno - e Guaraná, que lá do alto nos observam.
E ao Chico e Turito.

Rui Amaral Jr