quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Menino...
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Saudades
Hoje estava separando
algumas “cornetas” de nossos VW D3 então aparece esta foto e as lembranças, as
boas lembranças tomam conta de meus pensamentos.
Corri talvez sete ou
oito corridas com ele em 1982 e depois as Mil Milhas Brasileiras de 1984, são
poucas as fotos de meu arquivo e nenhuma outra referência, nas poucas fotos
duas ou três de pódios e uma página de resultados, que não encontrei, onde faço
a melhor volta da corrida com o tempo para Interlagos, o original, de 3`23”
alto, se não me engano recorde da categoria.
Reparo em tudo...No para-lamas
dianteiro aqueles dois tubos cruzados que seguravam a abertura e soltavam à
cada corrida e eram constantemente soldados, nunca lembramos de colocar uma
mola para absorver a vibração, ou se lembramos deixamos de fazer pois coisas mais
importantes tomavam nosso tempo, ao lado o nome de meu querido Chapa – Flávio
Cuono – que com tanta competência fazia meus motores, e me aturava e ainda
atura!
O nome no teto com o
tipo sanguíneo muito perto e que uma de minhas sogras perguntava “Amaral O+?????”,
abaixo o buraco no acrílico que mal dava para resfriar o interior em dias de
muito calor, no lado esquerdo um igual. A porta que sem as estruturas das
originais era tão finas e leves, que apesar da maçaneta tinham por dentro uma
tranca para não saírem voando.
As lindas rodas Scorro
que nunca pintei o centro de prateado para mostrar sua beleza, calçadas nos
pneus Maggion.
Lá dentro me vejo com o
cinto de segurança Willians mas como vocês podem ver o pescoço livre pois
pasmem os senhores corria com um banco de kart, algo impensável nos dias
atuais. O rígido Sto. Antonio ancorado em seis pontos e com vários reforços,
abaixo do volante, nas portas, ligando os pontos traseiros. Meu capacete Bell
Star sempre com a viseira aberta para não embaciar os óculos quando andava em
carros fechados, na certa estou olhando o contagiros Jones ou os relógios de
temperatura e pressão de óleo. “Embaciar” era assim que falava meu amigo
Expedito Marazzi.
Vejo o volante
Fittipaldi que tanto gostava e as luvas vermelhas Simpson que ainda hoje estão
com meu amigo Ricardo.
Aquela entrada de ar e
a grade na tampa traseira, para ajudar na refrigeração daquele canhão preparado
pelo Chapa, eram mais de 150 hps, as bocas dos Weber 48 aparecendo, querendo
sugar o ar para alimentar a usina. Vejo o escapamento cruzado e noto uma aba no
contorno da carroceria que havia esquecido, assim como aquelas alças que
prendiam a tampa.
É... Saudades!
Rui Amaral Jr
quarta-feira, 8 de março de 2023
DIA DA MULHER
Mulher de piloto sofre,
sofre de ansiedade ao vê-lo na pista, com a ansiedade dele, e mais do que tudo
com tudo que ele apronta para estar naquele lugar.
Então vou contar apenas
uma historinha de três amigos de uma vida, que estão sempre em meu coração...qualquer
problema com o texto nego veementemente a autoria do mesmo!
Vera e Ricardo Bock são
como uma família para mim, assim como o filho Rafa, as mães deles... afinal
gosto muito de todos.
Acontece que o grande
professor não sabe dizer não, sempre alguém pedindo algo e ele fazendo, o que
deixa a Vera um pouco brava. Numa época onde fazer adesivos era complicado ele
recortava os decalques à mão com a pericia e criatividade que só ele tem.
Acredito que nas Mil
Milhas Brasileiras de 1983 Ricardo resolve fazer uma parceria com ninguém menos
que nosso querido amigo Adolfo Cilento Neto. Correram no Passat D3 do Ricardo. Passei
a noite ajudando-os nos boxes.
A historinha...
Adolfo chega ao box
onde a Vera pacientemente observa a louca correria dos dias que antecedem a icônica
prova e lá não estando o Ricardo vira para ela e conta “consegui um patrocínio da
Gazeta Esportiva pede ao Ricardo fazer o adesivo grande para o para-brisa”.
No dia da corrida, que
largava à meia noite, a agitação é grande e todos chegam com muita antecedência,
menos o Adolfo que sempre estava correndo, dentro ou fora das pistas.
Chega um repórter da
Gazeta e ao ver o adesivo agradece de forma efusiva a Vera e Ricardo. Acontece
que mais tarde chega o representante do jornal que bancava o patrocínio e ao
ver o titulo do rival estampado no vidro fica fulo da vida e fala um monte,
obviamente que para o Ricardo já que o Adolfo...
Ele havia simplesmente
trocado o nome do jornal ao falar para Vera!
Neste dia dedico este à
todas mulheres e muito especialmente às queridas Vera, Vera Ligia, a saudosa e
querida Lia Lara Campos mãe, irmã e mulher de pilotos, às queridas amiga Regina,
Lou e muitas outras que sempre estão ao meu lado e à querida namorada Cláudia.
Um fraterno beijo no
coração de todas.
Rui Amaral Jr
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Conta Chico...
Caro Rui, tudo em riba
com você .....??
Então, sobre a
Reedition da famosa Alfa Romeo 159 do Gran Juan Manuel Fangio e outros grandes,
da única volta que pude fazer deu para ter uma leve noção do que era em 1950
...... !!!!
Em primeiro lugar, os
pneus da época deveriam ser bem piores em relação aos que ontem usei. Mas
embora em velocidade reduzida senti que se tem que vir apoiando a traseira full
time ..... claro que “lavorando” a pressão de pneus poderá - se amenizar esse
sintoma .... mas como andei “”depacito “”” na hora do vamos ver isso será a
tônica .
O cokpit é uma sauna. Então tinha tudo em haver de os pilotos da
época terem massa muscular até com certo exagero .... a lembrar que as Carreras
eram de 2 a 3 horas de duração ...... hoje os pilotos são uns atletas olímpicos
mas massa sempre e’ massa muscular.
Os pneus Dianteiros
você tem que usar um binóculo para os enxergar .... afinal entre eles e você
tem dois motores de 4 cilindros {{8 portanto}} .... isso me lembra o totalmente
oposto de quando pilotei a Lola T 200 em que o trem dianteiro ficava na altura
dos joelhos. A alavanca do câmbio fica no centro e trabalhei com a mão esquerda
... gostei, pois fica-se a lavorar com a mão direita no volante .... a lembrar
que era um dos pontos fortes do Gran Senna pois como canhoto que era sua mão
“”” boa “” ficava no volante com a direita no câmbio. Um ponto que sugiro de um
redesenho será o pedal do freio pois sua altura e’ muito diversa da altura do
acelerador, não se tendo possibilidade de trabalhar o “”” punta e taco “””. O
auto está muiiiiiito bem executado pelo amigo Aldemar Moro de Porto Alegre
sendo com total apoio do Paulo Figueiredo, este um grande entusiasta e
excelente entendedor do assunto Motor Racing de qualquer área ...!!! A pena e’
que só pude dar uma volta ..... mas como o Paulo me emprestou um óculos da época,
que certamente ele quererá que o devolva, o farei quando levarmos para a pista
para dar umas voltas a “””” sério “”” ......!!!
Lembrei os tempos passados do não uso de macacão,
cinto de segurança e Sto. Antônio .... e outros penduricalhos atualmente em
voga e obrigatórios ...... o PS que deixo e’ que poderia se fazer uma categoria
com esse tipo de auto ...... as bodys teriam que ser como eram mas não
monomarca please .....
Abraço a todos , Chico
Um outro PS e’ que se
sempre tive respeito pelos pilotos de outrora, com essa única volta o respeito
aumentou em muito ...... imagino o Gran Ciro Cayres quando estabeleceu o Record
de Interlagos de 7 km em 3’ 37” que perdurou por 10 anos .....
segundo o Gran Bird
Clemente na Curva que hoje e’ chamada do Café a Maserati de Ciro veio no ar
fazendo ele a correção com as quatro rodas fora do asfalto .... !!!!
Sábado a noite seria a
largada das Mil Milhas, depois conto como foi, e durante o dia foi uma festa de
várias categorias, autódromo lotado de carros, e Chico usaria a Alfa como carro
madrinha da Clássicos.
Durante a semana ele
estava entusiasmado com a experiencia, conversamos várias vezes.
Saí de casa, perto de
Jundiai e fui buscar o Ricardo-Bock- na Aclimação, da saída de casa pela
Anhanguera até a Marginal trinta minutos, depois no trânsito maluco de minha
querida São Paulo uma hora e tanto até chegar ao autódromo. Neste tempo todo
Chico não atendia o tal do aparelho maluco como ele denomina o celular.
Paramos no
estacionamento do outrora Sargento, fomos procurar o Águia (outra bela história
que amanhã conto para vocês) e no caminho até os boxes fomos encontrando os
amigos e com cada um alguns minutos, quando chegamos lá no alto o Chico já
tinha andado e não vimos nosso amigo.
Foi uma pena!
Confesso a vocês foi
emocionante ver o entusiasmo dos dois garotos na pista, Chico com 76 primaveras
e Águia com 79, andando como se fosse pela primeira vez numa pista de corridas.
Chico, desculpa revelar
sua idade, muito obrigado por dividir sua experiencia e um forte abraço.
Rui Amaral Jr
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Autos antigos Originais. Réplicas Re-desenhos...
Em uma época que poucos fabricantes ou quase
nenhum usavam os túneis de vento para fins de performance ou economia os desenhos dos carros tinham a personalidade
de quem os desenhava . Projetos maravilhosos saiam.
Seus valores nos dias de hoje são
estratosféricos e suas manutenções estão no mesmo nível. Mesmo em não se indo
para os Super Clássicos como o Minerva, Bugatti, Rolls Royce, alguns Alfa ROMEO
e Ferrari, os de um patamar um pouco menor têm seu preço que não é para
qualquer bolso. Refiro-me aos Jaguar ,
Porsche da família do 356 e 550 Spyder, AC Cobra ou Lotus originais , ainda não
são para qualquer um de nós simples mortais de tê-los.
As réplicas começaram a ganhar força
justamente aí. Pessoas que gostam do OLD
DESING os tem a um preço mais civilizado e ao mesmo tempo com uma mecânica mais
moderna com manutenção mais em conta. Assim podem passar a desfrutar em um uso
normal, sem a preocupação de estar expondo uma preciosidade de alto valor aquisitivo,
aos perigos inerente aos dias de hoje.
Não indo longe, o preço de um dos
primeiros Porsches 356, os PRÉ-A, hoje devem estar em uma faixa de 250 a 300
mil Reais. Andar com uma relíquia dessas normalmente, é problemático. A
manutenção de suas carrocerias, normalmente de aço, que com o tempo, mais cedo
ou mais tarde chegam à corrosão. Um problema.....!!!!
Existem as réplicas - réplicas que são quase iguais aos originais, e as re- leituras. No caso dos Porsches 356 tínhamos o fabricante Envemo nas pessoas do ENG Ângelo Gonçalves e seu filho Luis Fernando, em que seus autos poderão ser considerados réplicas quase fiéis aos Porsche 356 originais, fora o material de sua carroceria , que são de fibra de vidro.
As releituras, são carros que lembram em muito o lay aut dos
originais mas em alguns deles com um andling
muito melhor, ergonomia e motorização mais atualizada.
Tive a primazia de andar em três Lotus
Seven e comprovei isso. Um original com motor Ford Cortina, sua ergonomia para
meus 1.78 era o justo necessário, ficando os pés para o trabalho nos pedais
justo demais, sem espaço para o quarto pedal de apoio.
Eng. Carlos Mazzeo e sua criação.
Ótimo que os dois projetos sigam a mesma marca de motor FORD dos Lotus originais de CHAPMANN .
Ainda sobre o tema Lotus Seven temos o
auto de Martinez/Berger, sendo que este não é uma releitura mas uma réplica.
Seu motor é um Ford 2.0 Injetado, câmbio Omega 6, diferencial Dana 3.0, com
suspensão dianteira de duplo A, e traseira de eixo rígido como os Seven
originais, com ótimo acabamento.
Em épocas outras, houve a mesma linha de
pensamento com uma releitura mecânica da parte da GLASPAC, na pessoa de Gerry
Cunninghamn, fazendo o AC COBRA GLASPAC. Teve um imenso sucesso e hoje seu
preço como réplica dos famosos AC COBRA FORD é bom, a pessoa que tem um GLASPAC
em condições normais, não perde seu investimento.
Há movimentos sendo feitos na família dos Porsche, 356 e 550 Spyder pela Achcar Cars, onde serão uma releitura. Ricardo Achcar tem o histórico da Polar do Rio de Janeiro, onde fabricou além dos protótipos D 4 motor 2 litros, os SUPER V, que foram Campeões incontestes na Fórmula VOLKSWAGEN Brasil , batendo """ AD continuom "" os chassis campeões europeus da mesma categoria, os ASTRO KAIMANN .
Também em grandes fabricantes existem releituras bem sucedidas. A mais, ou uma das mais notórias seja as do MINI COOPER, com um lay aut que lembra vagamente os MInis dos anos 60//70, mas que chegaram bem aos olhos do público. Na casa FIAT, os 500 são muito simpáticos, e na casa tedesca os FUSCA, que tem uma boa aceitação, embora particularmente eu continuaria com o """ tou arrier """.
Com um pequeno grupo desenvolvemos um Alpine Corsa que o denominamos de A 111 R
e um Street. Tecnicamente gostei, mas nos faltou oxigênio, famoso este mas raro
.......!!!!!
Antes de o governo COLLOR ter liberado
a importação, tivemos 18 pequenos fabricantes no Brasil. Sei disso pois à época
fiz um regulamento para uma categoria de réplicas. Se houver um incentivo, essa
é uma picola indústria que gera emprego e que nunca vai concorrer com os
grandes. Até os ajuda em sua aquisição de componentes e se tem projetos bem
executados os grandes poderão se
beneficiar dos pequenos estarem a usar seus motores e componentes.
Isso é um marketing ,
para quem é do ramo ......!!!!!!!!
Todos estes projetos necessitam de
apoio de todos que estimam este país chamado BRASIL
Abraço amigo Chico Lameirão
domingo, 23 de agosto de 2020
ONE DOLLAR
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
CAMORADI
Na Itália Lucky encontra uma joia...
A Maserati, ainda sob a batuta da família Orsi, estava em difícil situação financeira, e procurava um esquema forte para levar a Maserati Birdcage - Mod 60 e 61 - para as pistas, e Lucky, que procurava um carro aceitou o desafio.
E com as belas Birdcage, a Mod 60 com motor de 2,000cc, e a Mod 61 com motor de 2,890cc, venceu, e venceu muito!
Ao lado de Lucky Casner grandes pilotos, Dan Gurney, Masten Gregory, Carroll Shelby, Stirling Moss, Graham Hill...
A CAMORADI correu também com Porsche, inclusive o Behra-Porsche.
Nos anos 1960 e 1961 a CAMORADI correu todas as corridas do Mundial, andando muito bem em todas, ponteando grande parte delas, e vencendo algumas.