A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ottorino Vitalba meu pai.

Ottorino e Juan Manuel Fangio. 

Meu pai nasceu à 4 de janeiro de 1926 em Brescia na Itália, participou da II Guerra e logo após casou com minha mãe Angela Nobile, em 1953 nasce minha irmã Carmela e em 1955 em busca de novos horizontes parte só para o Brasil chegando no Rio de Janeiro no dia 27 de maio de 1955, partindo logo à seguir para São Paulo.
Dois anos depois já estabilizado em um bom emprego e morando na praça Princesa Isabel manda buscar na Itália a esposa e a filha Carmela.
Em 1958 conhece Mario Caldato outro imigrante italiano, excelente mecânico e como ele também apaixonado por carros de corrida e começam envenenando um DKW e a freqüentar os círculos automobilísticos.
Nasci em 1960 e Mario Caldato foi meu padrinho, tendo meu irmão Roberto nascido cinco anos após.

Em Interlagos minha irmã Carmela posa ao lado da Maserati de Toninho de Barros. 

Em 1960 meu pai conhece Giuseppe “Pepino” Perego preparador das Alfas de Piero Gancia e foi com uma Giulieta preparada por Pepino que estreou em 25 de janeiro de 1962 nas 12 Horas de Interlagos com Vitorio Azzalin, depois correu as 500 Milhas de Interlagos com um DKW. Em 1963 meu pai e Mario foram para Brasília participar das 12 Horas.




Ottorino e Mario.

Já em 1964 Mario Caldato resolveu partir para os EUA onde fixou residência em Los Angeles a busca de novos desafios e onde a família vive até hoje. Continuou sempre ligado ao automobilismo, Mario foi mecânico consagrado e participou ativamente nas corridas de motocicletas, onde seu filho corria na 125cc com a ItalJet que ele representava nos EUA. Trabalhava também como mecânico em Los Angeles para motores da NASA, faleceu em 2004.

Ottorino e Mario.

Em 1966 o Automóvel Clube Paulista (fundado em 7 de Abril de 1959) convida meu pai para dirigir seu Bar e Restaurante que o reinaugura em setembro, além do restaurante ele é o responsável por seus salões, de festas, casamentos, formaturas, etc...onde exerceu a função por diversos anos com muito sucesso.
Tinha o automobilismo como Hobby e paixão por velocidade, sempre teve carros envenenados, tinha um grande amigo o Rubens Testa que também tinha um DKW nos anos 60 e o comentário de um dos filhos, o Rubens Testa Jr : “Quando vocês vinham para Campinas nos feriados, eu e o Renato íamos no carro DKW do Tio Ottorino para Serra Negra...Só pra vermos ele fazer as curvas da serra... A DKW verde dele tinha um escape de competição totalmente aberto que fazia um barulhão... e ele chamava o carro de "histérica" Meu pai tinha um DKW AZUL "careta" nós gostávamos mesmo é da "histérica" ...”
Papai fazia muito sucesso no início dos anos 70 com uma Simca Chambord Dourado com escapamentos turbos V8, estofamento de couro com bar no banco traseiro...não tinha quem não parasse para ver e os jovens babavam e queriam comprar o carro que ele não vendia de jeito nenhum.






Começou trabalhando na Hípica Paulista e se consagrou no ramo alimentício como Chefe de Restaurantes Industriais de renomadas Empresas como a Good Year, Ciba- Geigy em São Paulo, no Pólo Petroquímico de Camaçari a Polipropileno– Bahia, na Engesa , Johnson e Jonhson, Schrader em São José dos Campos, nesta cidade também era dono de um renomado e famoso Restaurante dançante o ZAPATA em 1977.

Em 5/1/1994 um câncer o venceu, então com 68 anos.

À memória de meu pai e seus amigos, com carinho e saudades.

Yara Marzia Vitalba


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Carreteras no Tarumã 1998






No vídeo que recebi da talentosa Graziela Rocha com arquivos de seu pai Nelson Rocha , achei essa preciosidade , no dia 23 de Maio de 1998 no autódromo do Tarumã homenagearam nossos grandes pilotos de carreteras , grandes pilotos e grandes carros , o Gaúcho sabe como enaltecer seus ídolos e de todos nós. Consegui tirar essas fotos do vídeo , com minha conhecida incompetência para lidar com essa máquina , mas acredito que valeu pelo valor histórico . Obrigado Nelson e Graziela e obrigado a todos pilotos que um dia correram com esses bólidos . Obrigado por podermos recordar .

Alcidio Schröeder , Paulo Afonso Trevisan , Breno Fornari e de boné branco Orlando Menegaz .

Orlando Menegaz mostra à repórter Hickmann sua carretera Chevrolet com motor Corvette . Com este carro em dupla com Ítalo Bertão escreveram uma das mais belas páginas do automobilismo Brasileiro ao vencerem em Interlagos as Mil Milhas Brasileiras no ano de 1961 .


No vídeo quando o motor Corvette urra , ficamos arrepiados !

Acima "Brigite" carretera Ford nº 2 de Catharino Andreatta e abaixo a carretera Ford nº 6 de Julio Andreatta , as lendárias " Galgos Brancos " dos não menos lendários irmãos Andreatta .


A nº 4 carretera Chevrolet Corvette de Aristides Bertuol .

A carretera Ford nº 5 de Haroldo Vaz Lobo .
À D. Jô e Nelson Rocha e a meu amigo Victório Azzalin testemunhas dessa época de glorias .
Escrito com muita emoção por Graziela Rocha e Rui Amaral .

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ricardo Bifulco


Hoje meu amigo Ricardo levou suas belas réplicas dos grandes carros de competição brasileiros e numa bela entrevista no programa Sob Nova Direção contou para nós e para  os amigos Sérgio, Gláucio e Cassio, toda sua paixão e entusiasmo. 
Falar/escrever sobre o Ricardo é para mim complicado pois minha admiração por ele vem desde o dia que o conheci e vi as suas belas obras.
Ao Ricardo, Simone, Sérgio, Cassio e Gláucio meus parabéns pelo programa e meu forte abraço. 






Blog do programa com a entrevista do Ricardo e todas outras.

 A carretera com que Victório Azzalin e Justino de Maio venceram as Mil Milhas Brasileiras de 1965
 A Caninana carretera com que Orlando Menegaz venceu duas Mil Milhas Brasileiras, em 1957 correndo com Aristides Bertuol e 1961 com Italo Bertão
 BMW Esquife, com que Ciro Cayres e Jan Balder venceram os 1.500 KM de Interlagos em 1970
A Berlineta de tantas vitórias de Bird Clemente

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Ottorino Vitalba...

Caro João Carlos nas fotos de ontem Ottorino Vitalba, Juan Manuel Fangio o "Quintuple" e meu amigo Vitorio Azzalin. Recebi várias fotos da Yara filha do Ottorino e mais adiante vamos mostrar a biografia e contar várias histórias dele. Meus amigos Romeu Nardini, Fernando Fagundes e Heitor - Heitor Luciano Nogueira Filho - acertaram tudo, até a calibragem dos pneus da Alfa. 

Agradeço aos amigos Heitor, Chambel, Romeu, Fernando Fagundes e Yara Vitalba.

Rui Amaral  Jr



 12 Horas de Interlagos 1962, Vitorio ao volante com Ottorino ao seu lado...
500 Milhas de Interlagos 1962, Ottorino com o DKW #40, o Porsche 356 #2 de "seu" Chico Landi e a Berlineta #27 Christian Heins e Luiz Antonio Greco os vencedores.

O excelente post de meu amigo Fernando em seu blog.

sábado, 10 de abril de 2010

A CARRETERA

Estava uma noite em casa, na Av Bandeirantes , morava no 17º andar e ouvi um ronco conhecido, era de um V8,alguns instantes depois o porteiro me chama "seu Adolfo pede para o senhor descer".Lá em baixo encontro o Adolfo ( Cilento) e o Homero ( Rocha Ferreira ) e a carreteira, fiquei maluco, pois sabia que era com ela que os grandes Justino de Maio e Vitório Azalin haviam ganho as Mil Milhas de 1965 , vitória memorável, pois em 1956/57 os gaúchos com o Catarino Andreata/Breno Fornari haviam tirado as vitórias de nós os paulistas com as suas Galgos Brancos, depois Menegaz. Grandes pilotos estes gaúchos , mais logo depois levaram o troco , primeiro com o "Seu Chico" e em 65 com esta dupla.Meu amigo Expedito Marazzi me contava muitas historias dela ,pois em 1966 ele havia corrido com ela as Mil Milhas .Em 1984 com ela fez uma matéria na Quatro Rodas e que oportunamente mostrarei .O Adolfo falou "compramos", ao que retruquei "quem?' foi ai que fiquei sabendo que agora ela era de nós três .Ficamos com ela por uns tres anos ,que foram bem divertidos .

Às vezes chegava em casa de madrugada , pegava ela e ia dar umas voltas, era emocionante saber que naquelas horas estava dirigindo a História, passeava por duas, três horas .Seu motor não era o mesmo das MM , era um Ford V8 , com um carburador Quadrijet deveria ter no máximo 200HP , seu cambio de três marchas , freios a tambor , direcção super pesada e imprecisa , os pneus eram Pirelli Cinturato , guia-lo era uma aventura ,ficava imaginando como aqueles heróis a pilotavam numa pista . Eu descia a Av Bandeirantes com ela de pé em baixo ,acho que chegava na Marginal a uns 180KM/H , para fazer aquela curva que liga a Bandeirantes a Marginal era um sufoco ,freada no meio da pista , pois você não sabia para que lado ela ia sair , volante pesadissimo , quando entrava na Marginal era um alivio , mais uma curva que tinha conseguido fazer , só que eu estava pilotando a Glória ,não um carro qualquer , mais a carreteira que o Marazzi havia corrido as MM em 66 e que tinha sido vitoriosa com o Justino/Azalin nas de 1965.

Nas duas fotos acima ela recebendo a bandeirada de vitoria nas Mil Milhas , das maõs de Eloi Gogliano.

PS: Logo após essa postagem de 14 de Janeiro de 2009 conheci o Fabio Poppi que me apresentou Victório Azzalin. Muitos amigos em comum não nos conheciamos e minha admiração por ele se transformou em amizade. Grande Victório! 

terça-feira, 25 de maio de 2010

Carlos Mesa Fernandes







"Rui, estou com o Carlos Mesa aqui na oficina, com um monte de fotos dele” era o Ferraz me contando que o Carlos tinha ido visita-lo e ia contar para nós um pouco de sua carreira.
Ele começou a correr na década de 60, quando o Ferraz e eu éramos garotos, eu mais que o Ferraz e pilotou em varias categorias. Simcas, Berlinetes, VW D3, Polara na D I e por aí vai.
Logo ele vai nos contar um pouco de sua carreira em todas categorias que participou, incluindo aí o começo de nossa gloriosa Divisão 3.
Valeu Carlos um abraço do Ferraz, meu e de todos que te conheceram.


Carlos a esquerda e a Maserati, seria a que pertenceu ao Victório Azzalin?

De Simca brigando com uma Berlineta na decada de 60.

De VW D3 no começo da categoria, ainda com pneus radiais.



Dodge Polara na Divisão Um.

No podium.


Classificação da Divisão Um, Interlagos 1977.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Xaropes e Enciclopédicos

 Xarope é o termo usado pelo grande Victório Azzalin quando fala em seus amigos que correram em sua época, ele fala e os olhos brilham.
Depois que comecei a escrever esse blog tive a honra e o prazer de juntar a todos Xaropes que são meus amigos a décadas muitos outros. Hoje escrevo de quatro caras malucos por automobilismo, conhecedores do assunto e com uma memória fantástica. Flávio Tito Tilp, Henrique Mércio o Caranguejo, Fabiano Guimarães e Fabio Poppi são uma enciclopédia de automobilismo ambulante e ainda fazem maravilhas em papelão que transformam em réplicas dos carros em que corriamos.  
Na foto na pista de autorama da Monza algumas de suas fantásticas criações, a Brasilia do Ingo, os VW D3 do João Lindau, José Ferraz o Opala D3 do grande Luiz Pereira Bueno e o VW D3 do Junior Lara Campos.  
 
A oficina de meu amigo Fabio Poppi com as homenagens ao Mestre Luizinho, o Hollywood Berta e o Opala D3.

A criação do Tito para o VW D3 em que o Teleco pilotou com maestria .

Os VW D3 do Expedito Marazzi, Clério de Souza o "Bé" e Alvaro Guimarães.
Carros do Junior Lara Campos
O # 13 do Orlando Belmonte
João Lindau e Sueco.
Luiz Eduardo Duran e Aristides Dalécio.
José Ferraz na versão Mil Milhas de 1984.
Fabio Levorin, Alexandre Benevides e Rui Amaral Mil Milhas de 1984.


Agora como se não bastasse todas as belas criações, fruto de muita pesquiza e trabalho, dos quatro meus totalmente Xaropes e Enciclopédicos amigos eles em "conluio" no blog do Tito mostram como centésima criação o carro em que com o Fabio e o Alexandre corri as Mil Milhas de 1984.  Obrigado de coração e podem ter certaza que falo tambem em nome de meus amigos que vocês com toda sua competência e carinho homenagearam. 

Tito Tilp         http://titotilp.blogspot.com/