A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Duran


Mais algumas fotos que digitalizei do Duran, elas são de vários anos e não seguem uma ordem cronológica.

Valeu Duran, um abração.

Rui Amaral Jr

Conforme comentei ontem esta foto é da Subida dos Boxes onde hoje chamam Café, a pista aí era muito diferente com a Junção feita num traçado mais abaixo do atual. Em meu carro neste ponto estava engatando a 4ª marcha...
 Saída do Bico do Pato...
 Bico do Pato...com Wander Kondrat...
e na sequencia indo para o Mergulho...
 Entrada do "S"...
 Saída da curva do Sargento, notem as telas de proteção para reduzir a velocidade, na verdade com aqueles caibros era mais perigosa que o guard rail!


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Na Ferradura com Duran e outros Alicatões...

De mais de trinta fotos que o Duran encontrou em sua casa, selecionei uma sequencia da mesma data e com que algumas outras que tenho montei este post...aos poucos vou digitalizando todas, algumas muito interessantes como uma da Subida dos Boxes onde ficavam os antigos boxes que era chamado Café. 

 Na 1ª - Marco de Sordi, Alvaro Guimarães, Tide Dalécio já sem o para lamas, Duran, Amadeu Rodrigues, Bé-Clelio Moacyr Sousa- e eu...o mais interessante é que lembro perfeitamente do para lamas do Tide voando em minha direção na freada da curva Três e notem que ele vem uns cem metros à minha frente... 
na segunda Duran, Amadeu, Bé e eu... 
 mais adiante, e tendo deixado os mais lentos para trás, já venho brigando com Marco e Tide...onde está o Tide #37 vinhamos em 4ª marcha de pé no fundo e onde está o Marco #88 pisávamos fundo nos alicates e, eu pelo menos, reduzíamos de 4ª para 2ª marcha direto, isto conforme o cambio. 
mais adiante, eu já vinha brigando com o Alvaro, na foto a dura tarefa de ultrapassar os retardatários, quando colocávamos uma volta neles. Eu tentando deixar o Conde para trás antes do final da curva, Ferradura, e Alvaro já empurrando o Ferraz para tentar me alcançar. Alvaro, um grande piloto, disputar com ele sempre uma honra. Sem falsa modéstia diria eu "briga de cachorro grande!"     
por fim acredito que este podium seja desta corrida, veja Alvaro está em quarto, eu em terceiro, Laercio  em segundo, Mogames em primeiro e Elcio Pelegrini em 5º, estes na mesma volta, como vimos na sequencia em sexto Ferraz uma volta atrás.
Notem nesta foto como na chuva o Duran muda o traçado da Ferradura para fugir do acumulo de água na tangencia... foto de 1979/80 o carro vermelho é de nosso amigo Luiz da Cruz... 


Ao Walter e Duran.

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Esclarecendo...ou tentando!

Interlagos, largando na terceira fila ao lado de Adolfo Cilento e Duran.

"Olá amigos,
Rui tenho perguntas a lhe fazer em relação aos Fuscas D3 que você pilotou: na foto do #8 que ilustra a página superior do blog, observando mais atentamente se vê, internamente, que foi removida parte da parede corta fogo , aparecendo a "churrasqueira" entrada de ar. Por que foi feita aquela remoção? Nesta última foto que você postou do #14 ao lado do Cilento a suspensão traseira que você está usando era a mista com os componentes da Variant II? Faço esta pergunta porque aparece na traseira, sob o carro, uma "protuberância". Me parece que o Arturo ou o Amadeu Campos usaram algo assim. Agora, aproveitando o post com a foto do painel elaborado pelo Chico Lameirão, gostaria de comentar a respeito do Fernando Moser, Fusca D3 #80 que por muitos anos foi carne de pescoço para a turma da categoria. O Fernando seguidamente estampava em seu carro a inscrição "Chalé da Praça XV" ou "Restaurante Da.Maria" que eram empreendimentos de gastronomia de seu pai. Fernando tinha, ao lado do restaurante, uma fábrica de...carimbos. Certa ocasião, na oficina de seu preparador, Ovídio Pellegrini, em Porto Alegre, pude observar mais detalhadamente o carro. O painel absolutamente espartano, relóginhos minúsculos de 50mm, carro feito e refeito muuuitas vezes....mas vinha tempo. Característica do Fernando Moser na pilotagem, entre outras, era a de apoiar o antebraço na porta, nas curvas fechadas à direita, como por exemplo, a carva do Tala Larga, em Tarumã. Saía daqui de Porto Alegre para fazer a pole em....Jacarépaguá...O Fernando se foi cedo, aos 38 anos. É isso, um abraço.
Luiz Borgmann"


 A suspensão traseira como manda o regulamento é por barra de torção e amortecedores, o ressalto que aparece na primeira foto é a peça que regula a barra estabilizadora, dentro do carro o respiro do tanque de óleo que tanto neste carro como no #8 eu usava de 12 litros.


No carro do Jr Lara assim como nos meus a parede corta fogo era invertida e reforçada e nela eram fixadas bomba de combustível, filtro e tanque de óleo que neste caso é menor, bobina e outras peças. Neste carro Jr testou como na foto entradas de ar que substituíam a ventoinha, não deu muito certo pois apesar de ganhar quase 5hp a ventoinha e as latas dos cilindros são parte importante na ventilação.
 Motor do Mogames.

A Brasilia feita por Dimas de Mello Pimenta depois comprada Luiz Antonio Bruno tinha a frente da Variant II com suspensão McPherson, como o regulamento não permitia a mudança do sistema original de barras de torção foi considerada fora.
 O belo carro do Jr tinha a suspensão traseira com os semi eixos da Variant II como o sistema da suspensão por barras de torção foi mantido estava dentro do regulamento.

Na bandeirada de Amadeu Girão Turito vencendo no Rio, uma belíssima foto de um autódromo que nos foi roubado! 
A foto é grande mas os relógios de pressão e temperatura são os pequenos da Smiths e assim que der tiro uma foto do conta-giros que é menor que um velocímetro original do VW.
Apenas conheci Fernando "Gordo" Moser, certa vez em Interlagos ele veio me acompanhando desde a entrada da curva do Sargento e na tomada da Junção me passou feito um foguete, grande piloto, dele Turito e Jr guardam boas lembranças como no dia em que Jr deu uma panca no Tarumã e ele passou a noite ajudando à colocar o carro em ordem para corrida no dia seguinte, foi cedo mas deixou boas lembranças! 






terça-feira, 4 de novembro de 2014

Desanuviando...

Na entrada do Laranja quebrado em corrida, nesta caso a culpa não foi minha!

...um pouquinho estava brincando com alguns amigos no Face e mostrei minha foto quebrado na entrada da curva do Laranja no autódromo José Carlos Pace-Interlagos no ano de 1982, aqui um parentese; gostaria que todos que citassem nosso autódromo o fizessem usando o nome de nosso grande piloto.
Pois é, lá eu disse que havia quebrado uns 50 motores e na verdade nem sei a conta, lembro que na Copa Brasil de 1972 foram 5, depois perdi a conta, um deles lembro muito bem estourei na saída dos boxes, não havia percorrido nem 500 metros com ele! 

Edião, eu e o Chapa, invocado demais ele! Um abração meu amigo, obrigado por tudo.

Testava uma relação de marchas com a primeira e segunda marchas mais curtas e o impaciente Chapa mandou que saísse para dar algumas voltas para depois ele verificar tudo. Quando ia vestir as luvas ele vociferou "vai sem, são só duas ou três voltas!"...na saída dos boxes em segunda marcha percebi que o espelho do lado esquerdo não estava acertado e ao colocar a mão naquele pequeno buraco da janela meu relógio abriu e quase cai...tentando segura-lo sem querer afundei o pé direito no acelerador e o motor que o limite de giros era + ou - 7.500 RPM foi apenas à 9.000 e muitas abrindo um buraco do tamanho de minha mão no bloco do pobre motor.
Encostei no acostamento e procurei atrás do conta giros a chave da espia, queria voltar "um pouquinho" mas não adiantou o experto Chapa havia tirado...e a bronca que veio depois prefiro não comentar!

No Laranja, notem o pequeno tamanho do buraco no acrílico! 
Meu pequeno pé direito não é culpado de nada!
Meu painel era idêntico à este, outro dia o Chico que me vendeu o conta-giros lembrou que foi ele que fez. No conta-giros mecânico, o acionamento saía com um cabo da bomba dupla de óleo o ponteiro vermelho era a espia que ia até onde o motor era levado e não voltava, zerava apenas com uma chave igual à uma de porta e localizada atrás dele.    

Aos amigos Ana, João, Marcelo, Duran, Giso, Danilo, Joel, Miltinho...a culpa nunca foi minha!rs

Rui Amaral Jr  

NT: Calculo que cada um deses motores que na época usavam muitas peças importadas e de ponta no automobilismo mundial custasse por volta de R$ 35/40 mil em 82 eu tinha três deles e só para enquadrar o comando de válvulas o Chapa levava cerca de 3/4 horas, daí a bronca do Velho!  

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Brasileiro de Hot-Car, Interlagos, 28/03/1982.


Recebi ontem do Samuel Gross este vídeo que mostra a Hot-Car, nesta época vemos a acensão dos Passat e a mudança de nome da categoria saindo o mítico Divisão 3 entrando a Hot-Car,  era o começo do fim de uma das mais belas categorias brasileiras.
Neste ano eu corria o Campeonato Paulista da D3 e ver nosso templo sem as modificações que o descaracterizaram e o transformaram simplesmente numa pistinha doí! Como tudo que é bom, como a D3 e Interlagos, tudo é destruído neste país sem memoria!   

Obrigado Samuel, um abração.

Rui Amaral Jr     

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Algumas fotos...

Meu amigo Manduca Andreoni no Chevette D3. 
Amadeu Rodrigues à frente de Dimas de Mello Pimenta, Junior Lara e Ricardo Mogames, D3 Interlagos.
Agnaldo de Goes na BMW Schnitzer apelidada de Esquife...um dia conto a história deste carro e do capacete que o Agnaldinho está usando!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Samuel Gross e a panca com Amadeu Rodrigues


Rui, muito obrigado, acabei de ver o video dos arquivos do "Seu Guima", parte 2, onde pude ver, a ultima corrida que fiz na Hot Car, quando aconteceu o acidente com Amadeu Rodrigues.
O acidente aconteceu, porque o Amadeu fez a subida da reta dos boxes quase grudado no meu carro, no meio da reta, eu estava me posicionando pra fazer a tomada da curva 1, então, ele, muito "esperto", saiu do vácuo do meu carro e quis me ultrapassar por fora, colocando metade do carro no acostamento. Acontece que na volta anterior, depois de nós passarmos pelo local, um fusca havia quebrado e estava parado exatamente naquele local, então, quando ele tirou do vácuo do meu carro, acertou em cheio o fusca parado, jogando-o contra o meu carro que rodou e bateu no paredão dos boxes. A porrada foi tão feia, que o Amadeu voou pelo parabrisa amarrado no banco, que foi arrancado junto. Ele só não morreu, porque caiu em cima de um bandeirinha que estava por ali na tomada da 1.
Engraçado que eu, involuntáriamente, participei do episódio, mas nunca tinha visto antes o acidente filmado.

Abraços,

Samuel

No vídeo de Luiz Guimarães aos 5 minutos a panca, a voz ao fundo é de Fabiano Guimarães.



 Samuel, ao lado do carro João Lindau.
Amadeu
 Assim ficou o carro do Espanhol -J.M.Ramos- após a colisão à aproximadamente 200 km/h...
e o carro do Amadeu, ex Edson Yoshikuma.
 Jacarepaguá, Samuel no grid ao seu lado Atilla Sipos.
Samuel em Interlagos. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Escapamentos II...

Matra MS11- Foto enviada por meu amigo Helio Canini.

Continuando o tema os depoimentos de meus amigos Jr Lara, Ricardo Mansur e Carlos Manzetti no Face da D3 onde mostrei o post anterior. Três grandes pilotos e que em suas carreiras fizeram a maioria das corridas com os motores VW boxer na Divisão 3 e Formula Supe Vê.

Manzetti - Eu lembro que o Elcio Pellegrini colocava o motor no Polar (F-2 da epoca) 4x1 e quando tirava o motor pra encaixar no fusca ele colocava 4x2 e olha que andava bem no fusca de 4x2, ele fez isso numa prova F-2 sul americana em Interlagos, quando acabou a F-2 logo em seguida teve a hot cars e ele correu nas duas, ele andava muuito...., fica ai mais uma História da D-3.

Ricardo M. Mansur - O correto é 2+2 cruzado (direto) e o 4x1 (central). A escolha do escapamento tem muito a ver com a topografia da pista. Para Interlagos, que tem subidas, descidas, o ideal seria um volante ligeiramente mais pesado, um comando com uma faixa de torque maior e mais pronunciada e um escape 4x1. Esse escapamento proporciona mais torque, ideal para o circuito paulista! O 2+2 cruzado faz o motor virar mais alto, quando não é tão essencial o torque, próprio para pistas planas como Goiânia! Aí sim é possível se utilizar um comando bem mais forte e um volante levíssimo! Nesse caso, uma relação de marchas com escalonamento bem próximo, é essencial! Quanto ao som dos motores boxer de cilindros contrapostos, é possível se identificar qual escape utilizado sem olhar! O 4x1 tem o som mais grave, mais definido! O 2+2 é um som bem mais agudo, metálico, parece dissonar! Pra mim, os dois são música... Da melhor qualidade!

Jr Lara - O Ricardo Mallio Mansur já falou tudo, mas com relação ao 4x1 o regulamento não permitia que o escape ultrapasse mais de 20 cm do capo traseiro, fora os pentelhos que entortavam propositadamente a longa corneta...

Ricardo M. Mansur - Bem lembrado, Junior! No início eu reclamava do tamanho das "cornetaças" mas, nós do interior não tínhamos força para que fosse cumprido o regulamento! Meu carro sempre esteve nos "conformes", rsrsrs! Um erro no vácuo e você poderia tirar um "rabudo" da pista e ir junto caso danificasse seu radiador! Algumas cornetas chegavam a meio metro! Abs!



 Ricardo
Jr Lara
Manzetti





domingo, 3 de agosto de 2014

4x1 ou cruzado?

Década de 1970 - Guaraná

Cruzado ou 4x1, vou tentar durante a semana pegar alguns depoimentos de amigos para tentar explicar à vocês as características de cada um. 

Rui Amaral Jr

 1982 - Mogames
 Ricardo  Bock cruzado.
 Ricardo 4x1
 Jr Lara cruzado.
 Arturão 4x1  
 Arturão 4x1 
  
1982 cruzado.  
 Final dos anos 70 cruzado, mas notem naquela "maravilhosa" aba feita em meu carro por meus amigos Adolfo Cilento e Ricardo Bock que eu usava também um 4x1!