A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Podia ser...Mônaco 1984

 Senna
Bellof

1982: fui até o kartódromo de Interlagos pedir ao meu amigo Victor Chiarella um banco de kart, acreditem ou não naquela época usávamos eles em nossos D3, olho para pista e vejo incrédulo um piloto treinando muito forte, sua tocada era perfeita e eu que conheço grandes kartistas fiquei por uns 10 minutos olhando admirado, naquela época ele já tendo vencido na Formula Ford inglesa e estava naquela difícil fase de parar ou continuar!
Chega o Vitão e pergunto quem era o piloto, ele responde “Ayrton Senna” ao que retruco “caso esse menino sente num F.Um certamente vai ser uma sensação, vai ser campeão do mundo!”. E foi...desde o dia em que pela primeira vez tocou o Toleman-Hart no Rio de Janeiro até o fatídico acidente de Imola.
Acompanhei sua carreira na Formula 3 inglesa e a chegada à Formula Um, um tempo incrível onde por alguns anos tivemos dois grandes talentos na categoria, dois talentos naturais dois herdeiros natos de uma leva de grandes campeões! 
Outro dia meu querido amigo Ronaldão Nazar coloca em meu perfil do Face uma entrevista que o jornalista Livio Orichio(link) fez com outro grande piloto, o belga Jacky Ickx, por ocasião do último GP de Mônaco. Acontece que o jornalista praticamente toma satisfações de Ickx sobre a interrupção do GP de 1984 e inclusive faz uma alusão à grande corrida que também fez Stefan Bellof aludindo ser mais “fácil” pilotar um carro com motor aspirado naquela situação.
Ora bolas! Apenas quem nunca colocou a bunda em um carro de corridas pode dizer tal leviandade, aquela corrida mostrou ao mundo dois talentos naturais, dois grandes pilotos que certamente foram os nomes da corrida; Senna e Bellof . E querer reviver trinta anos depois a atitude tomada pelo diretor da prova é no mínimo estranho! 
Acredito sim que Ickx tomou a decisão acertada para aquela hora, pois piloto experiente sabia muito bem tudo que poderia acontecer.
Com sua experiência evitou algo pior pois com certeza sabia que ele mesmo dentro de um daqueles carros gostaria de continuar acelerando fossem quais fossem as condições, aliás como é natural em cada piloto competitivo, nunca se importando com as condições querendo sempre acelerar!
Longe da F.Um vou mostrar à vocês duas condições parecidas, uma na D3 quando nosso amigo e piloto experiente Álvaro Guimarães foi atestar as condições da pista antes de um largada, nas fotos de Luiz Guimarães podemos ver as conseqüências.
A outra que envolve um grande amigo meu o Ricardo Bock quando um diretor de prova autorizou a largada e infelizmente no aguaceiro que caia sobre o Retão de Interlagos os carros aquaplanaram e na batida que envolveu vários carros perdeu a vida o piloto Valdir Del Greco.
Por fim quero dizer que devemos celebrar nossos grandes campeões que tantas alegrias nos deram na F.Um desde a primeira vitória de fabuloso Emerson Fittipaldi em Watkins Glem, passando pelo fantástico Nelson Piquet e lembrar do inesquecível Ayrton Senna por cada uma das poles e vitórias, deixando de lado intrigas disse me disse e outras fofoquinhas.
Salve os nossos três “ON”, Emerson, Nelson e Ayrton...e que um dia possamos ter novamente outro piloto à altura deles! 


Rui Amaral Jr

NT: A melhor volta no GP foi de Ayrton com o tempo de 1.54.334 seguido por Bellof com 1.54.978 sendo a 3ª melhor volta do Leão quando liderava com sua Lotus 95T com o tempo de 1.55.112. Bellof chegou em 3º à 13s de Ayrton mas foi desclassificado por irregularidades em seu Tyrrel.  

 Le Mans 1969 protestando contra o tipo de largada em que os pilotos corriam para seus carros e muitos não afivelavam o cinto de segurança Ickx retarda sua largada para afivelar o seu...
e parte para a vitória. Ford GT40 Jacky Ickx/Jackie Oliver

 Ickx com a Ferrari #4 parte para vitória em Nurburgring 1972.
Bellof e Ickx na Eau Rouge pouco antes do trágico acidente que tirou a vida do jovem talento.

Feliz com sua bela corrida não ouvi protesto algum de  Ayrton


Senna avança

Bellof, vejam a grande ultrapassagem sobre a Ferrari de René Arnoux

E o Alváro "Bico" Guimarães achou de dava...
 Sequencia de fotos de Luiz Guimarães e seu filho Fabiano.
 Mogames roda...
 Tide Dalécio vai para os boxes e Alécio Durazzo sai rodando... 
e por sorte pega a entrada do box de traseira!
 Meu amigo Luiz Eduardo Duran não se recuperou até hoje da rodada de mais de 400m, quando vinha em 4ª marcha acelerando! Conde -Luiz Henrique Pankowski- já espetado no guard rail!

A trágica largada...
  


( Os recortes estão em tamanho grande, clique para ampliar) 

À todos os pilotos que cada vez que puseram seus traseiros em um carro de corridas foi para mostrar a beleza de sua arte não importando a categoria e a posição que disputavam, aos meus amigos que se foram e estão sempre presentes em nossos pensamentos e conversas, aos amigos que com a Graça de Deus sobreviveram a todas loucuras e aos nossos grandes campeões!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Turma da pesada...

 De um encontro com o Sergio Albuquerque em Interlagos surgiu o convite para participarmos de seu programa, o Sob Nova Direção, na hora o Duran, Arturo Fernandes e eu concordamos depois o Arturão teve que viajar e convidamos o Conde - Luiz Henrique Pankowski - e saiu este papo gostoso que vocês vão ver, muito do que foi dito está escrito aqui no Histórias, é parte de nossas vidas, e como disse o Conde elas continuam.
Breve voltaremos, nossos agradecimentos aos amigos Sergio Albuquerque e Cassio Toledo e à todos que nos acompanharam.

Abraços do Conde, Duram e meus!



 sim Duran foi o Conde...

 não tenho nada com isso!
 é  sério!


Bom demais estarmos reunidos!
Sergio Albuquerque com o trio.

Fotos Cassio Toledo


link

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

FOTOS

Hoje encontrei alguns negativos de acredito 1978, nas fotos lembranças boas e vivas, os amigos, a oficina até o cheiro tipico de uma me veio  à memória...   

 Edião, eu e Chapa, nesta oficina passei muitas e muitas horas, na foto o Edião finge mexer num cambio, mas era nesta bancada de motores que o Chapa com um quadro negro atrás ficava muitas horas enquadrando meus motores. Hoje com ferramentas apropriadas isto é mais fácil, mas ele, o único que mexia nos motores era meticuloso demais, ainda é, depois de fechar direitinho e com cuidado o motor enquadrava o comando conforme o diagrama da fábrica, cada válvula e admissão e escape abrindo no momento exato...trabalho de mais de três horas...atrá na banca alguns comandos de válvulas, tínhamos dezenas e sempre experimentávamos um novo.   
 Ricardo Bock e seu VW D3 na garagem de sua casa...
 neste dia ele ia para pista...
 com coletores, carburadores e girabrequim...

Ricardo, Fabinho Levorin meu companheiro das Mil Milhas Brasileiras de 1984 que depois deu uma panca feia com um Stock na curva Três e parou de correr, um amigo cujo nome não me vem agora e o super Claudinho Carignato. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aos amigos

"seu" Blogger eu existo e até tirei uma foto nova para provar!

Domingo percebi que o blog estava fora do ar, atônito fui procura o motivo e nada!  Fuça daqui e de lá e não resolvia até que meu amigo Rodrigo Vilela recomendou que eu reclamasse no Reclame Aqui e hoje estamos novamente no ar!
Os motivos do Blogger vou mostrar abaixo, apenas quero dizer à eles que sou uma pessoa de carne e ossos com RG, CPF, Titulo de Eleitor, que não uso, endereço fixo e muito mais, meus outros blogs ainda não estão disponíveis, vamos ver!
Então em meu nome e de todos meus amigos que aqui escrevem quero agradecer as manifestações de apoio e o carinho que recebi durante esses dias. 
Podem ter a certeza que a cada postagem posso sentir mais do que nunca que valeu à pena cada minuto que aqui estive, pois sei que hoje somos como uma família, muitos que hoje são amigos pessoais conheci aqui e assim vamos continuar!  

Rui Amaral Jr

Glória e Henrique Mércio o Caranguejo, eles também existem!
  Duran também existe e enviou uma foto de pouco tempo atrás!





quinta-feira, 10 de outubro de 2013

D3 e os vidros quebrados

Notem a quantidade de cacos ao lado do carro de Cavallini. 

Lendo o relato de meu amigo Ricardo Mansur e depois algumas fotos do Cláudio Cavallini com o para brisas de seu carro quebrado lembrei do pessoal que morava no entorno de Interlagos e ficava jogando pedras nos carros do muro da curva Três e pelo relato do Ricardo também na Junção que era se tanto duzentos metros adiante da Três.
Comentando agora cedo com o Duran ele disse que teve o mesmo problema que o Ricardo, com a porta estufando após a quebra do parabrisas, e exagerado como sempre disse que trocou a maçaneta original do Fusca por uma tranca de porteira para evitar que a porta abrisse em corrida! Eu, bem mas modesto,rs, também usava uma tranca dessas de correr, porém um pouco menor.
Acontece que nossos carros eram aliviados de seu peso ao máximo permitido no regulamento, seu interior era todo furado com aquelas serras largas e as portas tinham apenas as molduras, tendo todo o resto retirado, ficavam muito leves e era muito fácil entortarem. Como os vidros, fora o dianteiro, eram trocados por acrílicos, no meu caso com apenas um buraco para refrigeração ao lado do piloto, quando quebrava o vidro dianteiro o ar não tinha por onde sair!
Lembro perfeitamente de certa vez em 1978 ou 79 que ao chegar na Três no meio de um bolo de carros tive meu vidro dianteiro estourado, primeiro o susto pois aquela freada era “delicada”, depois a dificuldade em engatar as marchas e frear, pois como contou o Ricardo cacos de vidro entravam na pedaleira dificultando tudo.

 No carro do Cavallini o interior livre de todo revestimento e com o acrílico totalmente fechado.  
O Cavallini com a viseira aberta, eu usava ela no meio do visor.
 Na curva Um ou Dois, acredito ser o bi campeão da categoria Arturo Fernandes atrás.  

No carro do Edson 

O carro de Ricardo Bock, de costas Manduca Andreoni e ao seu lado Claudia mulher de Adolfo Cilento.
Ricardo na Ferradura com o vidro quebrado passa por Tide Dalécio que rodou, Duran no azul...
Luiz Eduardo Duran, antes de colocar a "tranca de porteira"! Exagerado meu amigo!!!
O 27 de Ricardo e lá atrás meu carro...

O tamanho da vigia para respiração era pequeno, minha mão mal cabia...
Comecei o post escrevendo sobre os vidros quebrados e para variar descambei para os amigos e por falar neles nesta foto um monte deles! Quarta fila do grid Duran 13º, Adolfo Cilento 12ª e eu em 11º, atrás Alex Silva, Fabio Levorin, Dimas, Sueco, João Lindau, Ricardo Bock, Arthur Cruz... 



Eu usava um capacete Bell Star e como uso óculos corria com a viseira parcialmente aberta, havia trocado os pino plásticos que seguram a viseira por torneados em alumínio e usava uma trava, não lembro se de pistão ou outra para segura-lá, fora isto mantinha ela parcialmente fechada usando uma fita adesiva, e quando o vidro se quebrava apenas a abaixava, depois do susto.
Era assim, gostoso demais pilotar esses pequenos notáveis, que de um robusto carro de trabalho e passeio transformávamos em verdadeiros carros de corrida...e gostoso demais dividir hoje nossas lembranças com os amigos queridos com quem tantas aventuras dividimos nas pistas e fora delas e hoje a cada dia que nos encontramos além de Graças à Deus renovarmos a amizade rimos à vontade de tudo que vivemos...fora os exageros do Duran!

Ao Ricardo Mansur, Cláudio Cavallini, Luiz Eduardo Duran e todos amigos que participaram dessa categoria maravilhosa!

Rui Amaral Jr

Fotos do arquivo de Cláudio Cavallini, Luiz Eduardo Duram. 

no link Ricardo conta de seu vidro quebrado.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Fotos

Algumas fotos que encontrei aqui em casa, perdidas de muito, um dia tenho certeza encontrarei muitas mais!


1972, estava com Marazzi na escolinha, acredito que a foto seja de um desses dias e os carros da escola do Pedro Victor De Lamare. Local; Reta Oposta, naquela época as escolas  usavam somente a parte interna do belo Interlagos, da Junção tomava-se novamente a Quatro.   
 1972 Copa Brasil pelo que lembro Guaraná toma a ponta no Pinheirinho alguns outros brigam, entre eles Zé Pedro Chateaubriant e sua JK D3 classe B, venho em sétimo ou oitavo no VW amarelo e azul.
Na oficina Chapa e Edião cuidam de meu carro.


1982 TEP- D3 Paulista 

Quebrado depois do Sargento e antes do Laranja.