A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Formula 2 - I Torneio Brasileiro - 7/11/1971

Eu estava lá, já tinha visto os F.3, F.F. e agora a rapidíssima F.2 com a nata dos pilotos que corriam na Europa...Emerson fez a pole com 2'42''1/10 e Ronnie a melhor volta da corrida com 2'42'6/10. No vídeo algumas tomadas dos carros no meio da mítica curva do Sol, quando na segunda perna os carros vem saindo nas quatro rodas como já disse o Chico aqui, ainda a saída do Sol e freada do Sargento e algumas tomadas na lendária curva Um. 

Saudades de nosso autódromo!

Rui Amaral Jr



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Conta Chico - GP da Inglaterra Brands Hacth II


..., pois é amigo RUI , eu estava lá, e foi interessante de ver pois após o final da corrida o JACK. BRABHAM contestou a altura do AEROFOLIO do RINDT, o que fez o CHAPMAN em mandar os mecânicos abaixarem a PRESS dos PNEUS, ficando o dito AEROFOLIO em um passe de mágica ficar dentro do regulamento......!!!!!!! """""" tanto lá como cá , espertos há """""""


Abraco amigo de CHICO LAMEIRÃO


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

GP da Inglaterra 1970 Brands Hacth

 Ronnie Peterson e o March 701


Largada
 Rindt

GP da Grã-Bretanha 1970 - Essa foi a segunda corrida que Rindt ganhou em cima de Black Jack Brabham. E como em Mônaco, parecia que o tricampeão estava com tudo sob controle. Dessa vez ficou sem combustível na última volta, dizem, por erro de cálculo de um jovem mecânico de sua equipe, um certo Ronald Dennis.

Caranguejo


Black Jack na cola de Rindt
 A estréia de Emerson na F.Um


GRID
 RESULTADO



Meus amigos, Claudinho Carignato, André Candreva, Guima - Luiz Guimarães - acertaram.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

ALGUMAS FOTOS E COMENTÁRIOS

CAMPEONISSIMO - Brands 1972
1973, amigos amigos, negócios à parte!
 Revson e Ronnie, duas gerações, duas belas carreiras, dois botas, o mesmo fim.
Interlagos 1973, perplexo com a arrancada de Emerson, talvez nem ele acreditasse que ao final daquele ano seria tri!
Watkins Glen 1973, depois da tragédia nos treinos o show tinha que continuar. Para quem será que sorriam o Lord e seu pupilo?



sábado, 28 de janeiro de 2012

QUEM, QUANDO E ONDE ?

Ronnie Peterson, GP da Itália em Monza 1976.


O sueco com a March 761 largou em 8º na pole de Jacques Laffite com a Ligier JS5. Venceu tendo em 2º  Clay Regazzoni de Ferrari 312T2, Laffite em 3º, Lauda na outra Ferrari em 4º, Schekcter em 5º com a Tyrrel P34 e Patrick Depailler com a outra Tyrrel em 6º.
Ronnie fez a melhor volta da corrida com 1:30,35.600.      













domingo, 31 de julho de 2011

A SAGA DOS LOTUS MK

Colin Chapman o Mago comemora um vitória com sua equipe.
Lotus 76 MKI
Ronnie no Karoussel , Nurburgring 1974. 
Tim Schecken na MKI, 1974.

Em meados de 1973, Colin Chapman, líder da Equipe Lotus de Fórmula 1, tinha um problema em que pensar.  O modelo 72, que a equipe vinha utilizando desde 1970, e que já conquistara  mais de uma dezena de vitórias além de dois campeonatos mundiais, já demonstrava alguma fadiga, depois de tão bons serviços prestados. Era  preciso pensar e projetar  outro carro que fosse um puro-sangue e legítimo vencedor, mas como substituir o lendário Lotus 72? Chapman, então reunido aos designers Tony Rudd e Ralph Bellamy, iniciou o desenvolvimento do modelo 76, também chamado MK I. Revolucionário, Colin o concebeu com dois pedais de freio, um sistema de embreagem eletrônico e dois aerofólios traseiros. 
Ickx, Ronnie e Colin apresentando o Lotus 76 MKI.
Ickx na Lotus 76 MKI.
Ronnie em Jarama. 

Peterson em Silverstone 1974.

Como pilotos, a equipe tinha  Ronnie Peterson e Jacky Ickx; o cigarro  John Player Special continuava patrocinando o time e o 76 estava previsto para estrear no GP da África do Sul em Kyalami/1974. Mas o carro estreou  sob o signo da discórdia. Em Kyalami, num lance bisonho, Peterson bateu em Ickx e tirou da prova seu próprio companheiro. Com um crônico problema de distribuição de peso, o Lotus 76 ia bem nos treinos com Peterson, mas muito mal nas corridas, tanto que Ickx e o sueco imploram para voltar ao velho 72. 
1974 Monza Ronnie com a 72E à frente de Emerson, MacLaren M23. 

As vitórias de Peterson em Mônaco, Dijon e Monza com o carro antigo atenuam a frustração com o 76, mas não ocultam que ele é um carro mal nascido e nem uma versão  revisada que aparece em Nurburgring, melhora as coisas. Por fim, na última prova do ano em Watkins Glen e com o australiano Tim Schencken ao volante, o ultraje final: o carro é desclassificado. Perdida e tendo que começar do zero com um projeto novo, a equipe  reativa o velho Lotus 72, agora na versão E e aposta suas fichas no antigo chassi campeão para 1975. Mas estava querendo  muito. Peterson só consegue uma quinta colocação em Osterreichring porque a corrida é interrompida antes do final. O mesmo acontece com Ickx em Montjuich Park, segundo colocado quando a prova é cancelada. O belga deixa a equipe após o GP da França, e revezam-se em sua substituição  Jim Crawford, John Watson e Brian Henton, com os resultados esperados. Peterson consegue um 4º  lugar em Mônaco e despede-se da temporada com uma  5º posição em Watkins Glen. Pouco para o queridinho da imprensa britânica mas Colin o convence a ficar mais uma temporada e pilotar o novo carro que está desenvolvendo, com a ajuda de Martin Ogilvie e Geoff Aldridge, o Lotus 77 ou MK II. 
Interlagos 1976, Ronnie à frente de Laffite.
Mario Andretti, Anderstorp 1976.
Andretti toma a ponta em Anderstorp, 1976 depois de largar em segundo, vitória de Scheckter Tyrrel P34.
 Mas em Interlagos/76, estréia do novo projeto,outra confusão caseira: Peterson mais uma vez acerta o carro de seu novo parceiro, o croata-ítalo-americano Mario  Andretti. E foi a gota d`água. De uma só vez, Chapman viu-se sem seus dois pilotos, que na etapa de Kyalami, já estavam competindo em outros times: Ronnie arranjara um March 761 (com o qual fará alguns milagres durante a temporada) e Andretti retornara à equipe que defendera no ano anterior, a Parnelli. Colin testa um novo nome, vindo da F3, o também sueco Gunnar Nilsson e o pouco conhecido Bob Evans. Contudo, Chapman sabe que precisa de um piloto experiente para o novo Lotus e é por isso que após a etapa de Long Beach, ele tem uma conversa com Mario Andretti (subitamente desempregado, após o encerramento de atividades da Parnelli) e o convence a voltar. Uma das grandes capacidades de Chapman era reinventar-se. Realmente o modelo 77 tinha um longo caminho pela frente, mas foi aos poucos evoluindo. Nilsson conseguiu dois terceiros lugares na Espanha e Osterreichring e Andretti fez dois terceiros (Zandvoort e Mosport Park) e foi o pole e venceu o GP do Japão, a última corrida do ano.

Mario Andretti, Lotus 77 MKII larga na pole para vitória no GP do Japão 1976- Monte Fuji.

 Os bons resultados motivaram o “Mago” a ousar mais e com a assessoria de Peter Wright, Martin Ogilvie e os mesmos Tony Rudd e Ralph Bellamy, Chapman cria um de seus mais belos carros, o Lotus 78 ou MK III. Em 1977,  esse carro introduziu na categoria o conceito do efeito-solo que gerava uma grande estabilidade em curvas e consequentemente, maior velocidade. Foi o modelo 78 quem  trouxe as vitórias de volta ao John Player Team Lotus. Mario venceu em Long Beach, Jarama, Dijon e Monza e Nilsson em Zolder. 
1977, Mario vence em Monza com a Lotus 78 MKIII.
Gunnar Nilson na MKIII em Zolder atrás Alex Dias Ribeiro March 761B. 
Gunnar Nilson e a MKIII em 1977 em Monte Fuji no GP do Japão. 
Gunnar em Mônaco.

A Lotus só não foi campeã naquela temporada pois estava usando unidades experimentais do motor Cosworth, que muitas vezes a deixavam na mão.  Modelo tão marcante que  entrou para a lista dos carros pintados pelo Mestre das Tintas, o brasileiro Sid Mosca, que reparou o carro de Mario Andretti no GP Brasil de 77,  depois de um incêndio nos treinos. 
Andretti e Ronnie, Zandvoort 1978.
Andretti, Lotus 77 MKII, Le Castelet.
Carlos Reutmam em Buenos Aires com a Lotus 78 MKIII
 Reutemann, Watkins Glen.

Por fim, a equipe estava preparada para produzir um puro-sangue campeão: o Lotus 79 ou MK IV. A grosso modo, poderíamos dizer que o modelo 79 era o 78 no superlativo. O artifício de “aprisionar” o ar embaixo do carro com as barbatanas laterais, havia sido otimizado e gerava 30% downforce a mais. Com a ajuda de Wright, Ogilvie e Rudd, Chapman eliminara todos os arrastos possíveis e com a célebre pintura negra e dourada, aquele era o carro que traria de volta para a Lotus o título que ela  ganhara pela última vez e 1972, com Emerson Fittipaldi. O primeiro piloto continuava a ser Mario Andretti mas Nilsson afastara-se das pistas para tratamento de saúde  e fora substituído por um velho conhecido: Ronnie Peterson. Após uma quixotesca temporada em 76 com o March, Peterson passara maus bocados em 77 com o pesadão Tyrrell P34 de seis rodas. Taxado por muitos como um piloto em fim de carreira, recebeu nova chance de Colin.


 Andretti e Ronnie.
Andretti e Ronnie com a Lotus 79 MKIV.
NT:Notem a pouca angulação das asas dianteiras e do aerofólio, era o efeito solo que prendia todo carro ao chão. Rui
Andretti em Zolder 1978.
Hector Rebaque

Porém o novo carro só apareceu no GP da Bélgica, Zolder. Até lá, Andretti vencera em Buenos Aires e Peterson em Kyalami. Depois, um passeio: vitórias de Mario em Zolder, Jarama, Paul Ricard, Hockenhein e Zandvoort; vencendo Peterson em Osterreichring. Mas o ano terminou com luto. Ronnie Peterson sofeu um acidente fatal na largada do GP de Monza e a equipe também perdeu seu antigo piloto, Gunnar Nilsson, morto por causas naturais. A equipe sofreria novo abalo e teria mais uma vez, que recriar-se.


CURIOSIDADES:

-Além dos pilotos já citados, também pilotaram a Lotus 79 o francês Jean Pierre Jarier, que substituiu Peterson nos dois GPs finais de 78; o argentino Carlos Reutemann, que pilotou o carro na temporada de 1979 e o mexicano Hector Rebaque, piloto privado e que utilizou o chassi 78 na temporada de 1978 e o 79 no ano seguinte;

-O sueco Ronnie Peterson foi o único piloto a guiar os quatro modelos. Com eles teve alegrias, tristezas, vitórias e decepções. Deixou a vida e tornou-se lenda.



Acidente de Peterson em Moza. Ele deitado na pista com Merzario a seu lado, a direita Regazzoni tentando ajudar Vittorio Brambilla,  #17  Shadow DN9 de Rega e andando para os carros Bruno Giacomelli. No fundo a MacLaren #7 de Hunt.   




CARANGUEJO

quinta-feira, 16 de junho de 2011

‏ENTRE O TRIUNFO E O DESASTRE -1973/1978‏

Ronnie e o Lotus 78 MK III.

No espaço de cinco anos, de setembro de 1973 a setembro de 1978, o sueco Ronnie Peterson viveu o triunfo e o desastre, na pista de Monza. Mas o que houve? Peterson era o queridinho da mídia impressa britânica, pelo seu estilo acrobático de pilotar. Quando foi contratado pela Lotus, em 1973, seus admiradores exultaram. Peterson iria dividir a equipe com o então campeão do mundo, o brasileiro Emerson Fittipaldi, a quem conhecera quando ambos eram pilotos nas chamadas "Fórmulas de Promoção".

Mônaco 1968 com o Tecno Formula 3.

Liderando Patrick Depailler, Alpine A330.

  Mônaco 1971, já na Formula Um com um March 711, segundo lugar atrás de Stewart e volta mais rápida com recorde.

1972 pegando uma carona com Carlos Pace - Willians 711 - 
em Clermont Ferrand.

Emerson e Maria Helena com Ronnie.


Contudo, tão logo teve início o Mundial, Emerson parecia disposto a tornar-se bicampeão logo de imediato. Em quatro GPs, três vitórias, enquanto Peterson amargava um série de quebras. As coisas mudam a partir do GP da França, quando Ronnie obtém sua primeira vitória. O sueco passa então a ser uma constante no pódio. Já Emerson, tido até então como um piloto de muita sorte, só tem dissabores e chega mesmo a se acidentar no GP da Holanda. Quem agradece essa "troca de guarda" é o experiente Jackie Stewart, que assume a liderança do Mundial e parte para a vitória. Mas, como já dissemos, o momento crucial aconteceu na primavera, em Monza. Stewart já é o virtual campeão do mundo. Fittipaldi tem uma tênue chance matemática, se vencer o GP. Chapman então, combina que se os dois Lotus estiverem na frente, dará ordens para Ronnie ajudar Emerson a vencer, ou seja, irá deixá-lo passar. Na corrida, Peterson lidera com folga, com Emerson em segundo e Stewart, bem atrasado, pois teve problemas de pneus. A prova encaminha-se para o fim e a tal ordem não vem. Faltando pouco mais que uma dezena de voltas, Emerson percebe que ela não virá e decide enfrentar Peterson. Emerson tinha um estilo todo próprio de conseguir uma ultrapassagem. Ele costumava tornar-se uma constante nos retrovisores do adversário e ao mesmo tempo em que estudava o melhor ponto de dar o bote, levava o outro piloto à perda de concentração e ao erro. Sistema infalível...quando se enfrenta alguém suscetível. Não muito eficaz, quando se corre contra alguém frio e pouco impressionável. Na última volta, o primeiro lugar ainda era de Ronnie, mas ele quase o perdeu, pois Chapman, que costumava saudar seus pilotos na bandeirada, jogando o boné para o alto, desta vez resolveu ficar alguns metros antes da bandeirada e quando homenageou Peterson com o boné, a corrida ainda não tinha terminado.
Chapman e seu jeito esfuziante de comemorar as vitórias. 

Num reflexo, Ronnie tirou o pé e Emerson, que vinha logo atrás, tirou para o lado e foi indo, indo...mas Peterson reagiu. Tempo dos dois: Ronnie 1h29m17.000  e Emerson 1h29m17.800. Esse foi o dia do triunfo para Ronnie Peterson, o dia em que Chapman o escolheu, sacrificando o piloto que poderia dar-lhe mais um título. Ronnie empatava então em vitórias com Fittipaldi e com mais uma vitória em Watkins Glen, passaria a sua frente. 

1973, Interlagos Ronnie e Emerson ambos de Lotus 72D à frente de Stewart Tirrel 005. Vitória do Rato à frente de Stewart.
1974, Ronnie, Lotus 72E à frente de Emerson MacLaren M23. Outra vitória do Sueco em Monza. Notem que ele corre com o #1 pois apesar da Lotus ter perdido o Mundial de Pilotos em 73 para Stewart foi Campeã dos Construtores.
1974 Interlagos Ronnie e Emerson na vitória do brasileiro.
Interlagos 1976 com a Lotus 77 sendo perseguido pela Ligier JS5 de Jacques Laffite.



Interlagos 1977 Tyrrel P34 à frente Patrick Depailler, ambos quebraram. 

Cinco anos mais tarde, o panorama mudara sensivelmente. Peterson, era mais uma vez piloto da Lotus, mas agora, era claramente o segundo piloto. O queridinho da equipe era Mario Andretti e para voltar à Lotus, Ronnie assinara um contrato leonino: não tinha direito de lutar pela vitória com seu primeiro piloto, não poderia ultrapassá-lo e pensar em vitórias, só se Andretti quebrasse. Além disso, Peterson contava com um patrocinador pessoal que lhe garantia a vaga no time.
O que acontecera desde 73, quando o sueco era "o menino de ouro" de Colin?

Mario Andretti e Ronnie ambos com a Lotus 78 MK III.
Ronnie e a MK III

Peterson correra duas temporadas no Team Lotus. Como acertar carros nunca foi o seu forte, ele fracassou em tornar o complicado Lotus 76 competitivo. Ainda conseguiu vencer com o velho 72, mas na temporada de 1975, foi um mero coadjuvante. Na temporada seguinte, a crise. Às voltas com outro carro "difícil" de Colin, o modelo 77, Peterson só correu o GP do Brasil e na prova seguinte, em Kyalami, optou por um March 761. Talvez o sueco marrento tenha se precipitado. Aos poucos, Andretti e o novo piloto, Gunnar Nilsson vão melhorando o carro e até o final da temporada, a Lotus tem de novo um carro vencedor. Mario Andretti vence o encharcado GP do Japão. Em 1977, enquanto Peterson tenta levar pelo cabresto o Tyrrell P34 seis-rodas, a Lotus impõe o domínio do Lotus 78: cinco vitórias que poderiam ter sido muitas mais, não fosse uma certa fragilidade do motor Cosworth. Ou seja, em resumo, em 78 Peterson estava na posição que Chapman queria: ansioso por retornar e sem grandes opções. Chapman não gostava de ser trocado e pode ter levado isso em conta para acertar o contrato em bases que lhe fossem favoráveis. Em mais um GP em Monza, as coisas estão um pouco diferentes. Andretti, com seis vitórias é quase campeão. Quer ganhar em Monza, pois morou algum  tempo nesse país. Peterson, com duas vitórias, pensa em qual equipe competirá em 79. Nos treinos, enquanto Mario faz a pole, Ronnie marca o quinto tempo. A definição virá no warm-up  domingo de manhã. Peterson acidenta-se e compromete seu carro. Terá de apelar para o reserva, mas para esta prova, ele está destinado a Andretti. A Lotus tem um velho 78, que há alguns meses não sabe o que é manutenção. Peterson acaba se sujeitando e o aceita.

Como ficou a Lotus 78 MK III de Ronnie após o acidente do WARM UP.

Na hora da prova, teria ele pensado naquela grande ironia? Cinco anos antes, ali estava Ronnie, pronto para receber os louros como o preferido do chefe; agora, era humilhado, obrigado a correr com um carro defasado e tinha de pensar unicamente em proteger a corrida de seu companheiro de equipe...Não era hora disso.  A Fórmula 1 é um mundo rápido. Não se deve pensar tanto e sim acelerar e ficar a frente dos que pensam demais...Largada.

Socorrido logo após o acidente da corrida.

O piloto Ronnie Peterson resultou gravemente ferido em um acidente na largada do GP da Itália, que envolveu pelo menos dez carros. O sueco foi resgatado com muitas fraturas em ambas as pernas e apesar de inicialmente ter reagido bem à uma cirurgia, faleceu no dia seguinte.

Caranguejo