A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PASSAT DIVISÃO 3










sábado, 8 de janeiro de 2011

XIII MIL MILHAS BRASILEIRAS - 29/30 de Janeiro de 1983

No grid, Adolfo pronto para largar conversa com Zé Rossi, Claudinho Carignato conversa com Zé Fercolin e Ricardo com Eduardo.

Agora parece que ficou tudo mais claro, a XIII edição das  Mil Milhas Brasileiras aconteceu no dia 28/29 de Janeiro de 1983, já tinha mostrado algumas fotos e escrito que a corrida era de 1983, mas ao olhar a foto em que estão os carros do Ricardo/Adolfo e Jr/Fabinho me confundi com a data colocada por meu amigo Sydnei o fotógrafo. 
No livro “ MIL MILHAS BRASISILEIRAS - 50 ANOS” o autor cita apenas a data como 30 de Janeiro de 1983 e a edição como a 13ª. Acredito que a data colocada pelo Sydnei nas fotos é a mais precisa, tendo a corrida começado às 24 H do dia 29 e terminado no dia 30.
Lembro bem desta corrida pois trabalhei feito um louco no Box de meus amigos Ricardo Bock e Adolfo Cilento, na batalha que foi fazer com que o Passat #31 chegasse até o final. Lembro bem da bela vitória do Passat #9 de Vicente Correa/Valdir Silva/Fausto Wajchemberg e do segundo lugar de meu amigo Mike Mercede no Opala #15, quase Stock, que dividiu com  Luiz Evandro/Dede Gomes.
Depois do post de ontem recebi inúmeros comentários de meus amigos, vou adicioná-los abaixo, Fernando Fagundes, Fabiano Guimarães, Ferraz, Duran, Francis e Jr que correu esta edição, e por fim uma foto enviada pelo Leandro Sanco que mostra a data certa da corrida.
Pretendo ainda reunir os depoimentos de meus amigo que correram e contar sobre essa corrida na visão de cada um. 
Este post vai para o Adolfo e o João que lá de cima devem estar rindo à bessa da minha atrapalhada!   

A foto que causou toda confusão, nela o Passat do Adolfo/Ricardo e o VW de Jr Lara/Fabio Levorin

A foto enviada por Leandro Sanco: Os pilotos eram o Antônio Miguel Fornari, Renato Conill e Paulo Hoerlle. Três feras da época dos 147. Eram adversários ferrenhos na pista e acabaram correndo juntos nessa tradicional prova. A foto é do arquivo do Fornari. Leandro Sanco

José Ferraz que correu com Luiz Eduardo Duran e Julio Migliolli.

#44 Ferraz/Duran/Miglioli

Reabastecimento, Ricardo ajuda a empurrar com Adolfo ao volante, Zé Fercolin e eu de camisa vermelha fazendo força!



Outra parada, agora Adolfo ajuda Ricardo a colocar o cinto. Quem abastece o carro é o filho do João Lindau.

Pela manhã Ricardo sai, empurram Zé Rossi e Zé Fercolin. Lá atrás João Lindau e eu observamos.




Mike/Dede/Aguia a caminho de um brilhante segundo lugar.






Ricardo no Passat e o VW de Ricardo Mogames/Amadeo Campos, tomada do Pinheirinho.



Chegar ao fim das Mil Milhas Brasileiras já é uma vitória.


Fotos dos arquivos de: Antonio Miguel Fornari, Mike Mercede e Ricardo Bock. Sydnei Fotos.

Os comentários do post anterior








 Duran disse...




















eiiita, então tambem vivi fantasias. trabalhei no Box com a dupla João Lindau e Formiga, andamos sem correia a partir das 2hrs da matina, quando quebrou a ultima que havia, rsrrs terminamos corrida na frente do Ricardo e do João Franco, conversando com o João Franco lembramos dessa corrida, e ele achava que eu tinha guiado tambem.








ferraz disse...




















Eu já falei Rui esse negocio de MIl Milhas é complicado, as coisas são muito velhas eu não lembro, era criança, só começei a entender algo foi em 1983 pra cá...hahahaha..abs.

Hiperfanauto disse...








Oi Rui,

Estranho, o seu "post" me chamou a atenção e fui ver numa pasta em que tenho arquivado todas as Mil MIlhas Brasileiras, e por incrivel que pareça ela pula de 1981 para 1983, e não há nenhuma anotação se houve ou não a corrida.
Merece uma investigação mais profunda.

Abs,

Fernando









 fabiano70 disse...




















Rui, se não me engano a prova foi denominada "Mil Milhas 1982" porém realizada em Dezembro de 1981. Os carros que participaram são os que correram nos campeonatos de 1981.

Abs,

Fabiano.









 Leandro Sanco disse...




















Rui, a prova foi realizada no dia 28 de Janeiro de 83, mas foi denominada Mil Milhas Brasileiras 82. Ao menos pelo Sydnei...

Abração,
Sanco









Hiperfanauto disse...




















Oi Rui acho que matei a charada.

20 de dezembro de 1981 era realizada a 12a Mil MIlhas Brasileiras, após oito anos de interrupção.
Foi vencida pelos irmãos Giaffone com Opala Stock Car em 12 horas 32 min. O João Lindau Neto e José Lenci chegaram em 14o lugar com um Volks Hot Car.

No ano de 1982 não houve a realização das Mil MIlhas Brasileiras em razão da crise economica que passava o Pais.

30 de janeiro de 1983 era realizada a 13a Mil MIlhas Brasileiras.
Vicente Correa, Valdir Silva e Fausto Wajschemberg venceram com um Passat Hot Car.

Abs,

Fernando









Fabiani C Gargioni #26 disse...




















Grande Rui,que dúvida.Mas eu confio mais em vcs.Hahahahaha!!!
Obs:como eu faço p/ter um exemplar deste belo livro do Lívio Oricchio???









 Junior Lara Campos disse...




















Mil Milhas, estava entre os 5 primeiros no grid, choveu pouco antes da largada pista molhada e eu larguei de pneu Slick,conto essa historia no blog, que sufoco!!









 Francis Henrique Trennepohldisse...




















Estou a procura deste livro já faz um bom tempo e não acho.
Vou continuar na vontade de tê-lo na minha estante...
Abraço









 fabiano70 disse...




















Até e-mail para o Lívio Oricchio eu mandei para comprar o livro, mas como ele é "muito importante" nem me respondeu. Se alguém mais humilde publicasse o livro talvez conseguiríamos.
Fabiano.

Agradeço a meus amigos, é com a ajuda deles que escrevo este blog e para mim é uma honra. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

INTERLAGOS 1980 - Tudo era festa no Templo! Algumas fotos da Divisão 3

 Ontem a noite em um longo papo ao telefone com o Jr a certa altura ele dispara " como o pessoal gosta da Divisão 3! ". É verdade, então hoje resolvi scannear algumas fotos do arquivo do Ricardo e mostrar um pouco da festa que eram nossas corridas. Amigos ajudando, box cheio, agitação a vontade. Muitas lembranças e saudades. Um forte abraço a todos os amigos que aqui aparecem, alguns os nomes não me vem a lembrança agora e com o tempo e outros amigos lembrando vou colocando.



Mesmo expandindo as fotos não consegui identificar ninguém, nesse burburinho todo muitos, ou quase todos, são amigos. 
Box do Ricardo, a loira é a Claudinha mulher do Adolfo Cilento com a camiseta do jeans Mac Queem, patrocinadores do carro dele.
Vidros quebrados, na época alem da pista ter muitos pedregulhos alguns moleques ficavam no muro da curva "Três" mirando em nossos carros. Lá atrás nosso querido amigo Humberto, figura sempre presente e disposta a ajudar. Um abraço Humbertone!

Os dois da esquerda depois coloco os nomes, ao lado Ricardo, Zé Ranzollin e Humbertone.



Dois amigões #27 Ricardo Bock e #28 João "Alicatão" Lindau.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

#14

A bela criação do Tito Tilp para o #14
O #14 , no box a Brasília  #77 de meu amigo Adolfo Cilento e a Brasília #7 do Bruninho.


1979 eu já tinha esquecido de fazer uma carreira no automobilismo, para mim estava tudo muito confuso e complicado, não corria desde 1972 quando participei da Copa Brasil de meu amigo Antonio Carlos Avallone.
Um dia recebo uma ligação do Chiquinho Lameirão querendo que eu o ajudasse na Super Vê. Naquele ano ele tinha o patrocínio da MOTORADIO por corrida e não um contrato anual e estava precisando de um reforço de caixa para duas ou três corridas.
Chico Lameirão

Acabei acertando com ele o patrocínio não me lembro bem se por duas ou três corridas, uma lembro que foi em Interlagos, outra no Rio de Janeiro, acabei não assistindo nenhuma delas, mas foi uma baita honra ajudar o Chico um grande campeão um grande piloto e um grande amigo.
Um dia em meu escritório ele me pergunta se eu não tinha vontade de voltar a correr. E imaginem se hoje com 58 anos alguém me convidasse aceitaria, naquela época a vontade era alucinante.
Pois bem ele me conta que o Luizinho -Luiz Pereira Bueno - estava vendendo um VW D3 da extinta Equipe Hoolywood e fomos até lá ver o carro. Luizinho como sempre um verdadeiro Lord  me mostrou o carro que estava se não me engano pintado de branco sem nenhum adesivo ou marca, contou o que o carro tinha e acabei comprando.
Até hoje procuro o recibo dele, um dia com certeza acharei pois é uma relíquia de um dos maiores pilotos que conheci.
Por enquanto só tinha o carro sem nenhum motor e aí o Chico que tinha algumas peças a mais me vendeu um par de Weber 48, o contagiros Jones, algumas outras coisas e a carreta Kaiman amarela que tinha vindo para o Brasil com um dos Porsches, não sei qual.
Logo em seguida me apresentou o Gigante e comprei dois motores dele.


Não sei quantas corridas fiz com esse carro, provavelmente mais de sete, não tenho nenhuma foto guardada, um dia acho, mas foi com ele que conheci o Chapa. E como sua pintura estivesse feia pela retirada dos adesivos e pintura dos patrocinadores pedi ao João Lindau que o pintasse. Queria vermelho, mas o João disse que tinha um laranja de um Corcel e que daria um jeito da cor ficar bonita e pintou o carro.
Antes do Ricardo ajeitar seu  visual meu #14 aguarda ser descarregado da carreta Kaiman comprada do Chico, o #27 do Ricardo só observa.  

Depois das primeiras corridas o Ricardo Bock com toda sua competência artística deu um jeito dele ficar mais bonito e por fim como eu corria com a ajuda do Adolfo Cilento fez os decalques da BRITÂNIA JEANS.
Acho que ao final de 1980 eu cheio de problemas que me impediam de correr acabei vendendo o carro ao Claudinho - Claudio Carignato -que pretendia correr com ele.
Outro dia por conta do Tohmé recebi um e-mail do Claudinho me contando que não havia corrido com o carro e o transformara em um Bug, pois faltara verba para colocá-lo na pista. Ainda acerto com você Claudinho!!! Pegar aquele carro e transformar em Bug!!!
É antes de tudo muito bom escrever contando histórias de tanta gente querida que até hoje me privilegia com a amizade e carinho, Chico, Luiz que não vejo há muito tempo, Ricardo, Claudinho, e acima de tudo aqueles que já subiram, mas que estão sempre em nossos corações João, Adolfo e Avallone.
Espero que uma noite dessas eles venham puxar seu pé Claudinho.  

Veja o estado em que o Claudinho deixou o #14 antes de transforma-lo em um Bug!!! 


    



terça-feira, 19 de outubro de 2010

VW Divisão 3 #27- Ricardo Bock



Curva da Ferradura, Interlagos.

Em uma visita à oficina do Vinicius Lossaco, me mostrou um VW Divisão 3 que ia fazer para ele, mas desistiu.
Não sei bem, mas me interessei no carro. Vinicius falou que ficasse com ele,  mas, alem de eu ter desistido das corridas, não tinha dinheiro.
Acabei comprando em dez prestações, sem nenhum papel, só na palavra, como hoje em dia.
O Divisão 3 estava totalmente desmontado, porem quase completo.
Apesar da pintura laranja típica da equipe “AUTOZOOM” - Guaraná Menezes e Teleco - a origem mais provável era de uma carro da “RASTRO”, pilotado por Josil Garcia.
A reconstrução começou pela carroceria, com alivio de peso até mesmo na pintura com uso de muita lixadeira.
Os para lamas foram trocados, e um defletor aerodinâmico saindo da porta até o arco da roda traseira foi colocado.
As calhas do teto foram retiradas, e os vigias laterais em acrílico foram rebitados na superfície da carroceria.
Coloquei no contorno do chassi até a frente, sob o radiador de óleo, uma cinta de borracha reforçada que faria uma grande depressão no assoalho.
A carroceria foi preparada na oficina BIANCHI.
O motor foi montado pelo cuidadoso Paulo Gierun  a transmissão pelo Guilherme - hoje GUICHACO -.
A montagem completa foi concluída em casa mesmo.   Ricardo Bock



Dois amortecedores na traseira.

O painel.
Sto Antonio e banco.
Os Weber 48.

Bomba de combustível elétrica.
Andando na Av. dos Bandeirantes.
Na garagem da casa de D Isabel e seu João.
Acima e abaixo no box em Interlagos, com meu #14 ainda na carreta.

Humberto fuça na roda e acho que a Vera segura o capacete, na porta do box.












O Ricardo e eu estamos em um projeto que logo contarei a vocês, enquanto isso vou mostrando alguns textos seus junto com os carros. Recebi os textos em um Domingo quando fui almoçar em sua casa. Recebido como um verdadeiro príncipe como sempre pelos meus queridos amigos Vera, Rafa e Ricardo, tive a oportunidade de comer um verdadeiro Talhalin preparado por eles, fizeram a massa e o molho, de ficar na lembrança por gerações, foi uma pena o Francisco não ter ido.
Apenas um senãozinho em tudo, meu amigo, conceituado professor de Engenharia Automotiva e fera em tudo que diz respeito a automóveis me entregou seus textos escritos em um caderno!!!!! Que eu apesar de digitar com apenas dois dedos estou transferindo para meus arquivo. Pode?!
A Vera, Ricardo e Rafa um baita abraço e um beijo meu e do Francisco. Rui Amaral