A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 25 de dezembro de 2010

Parabéns Junior!

Parabéns meu amigo, muitos e muitos anos de vida ao lado de suas filhas, neto e netas e da Jackie, um abração e que Deus continue a te iluminar.   

Jr Lara Campos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jr Lara Campos

 Não sei o que acontece com o blog do Jr, seus posts nunca vão para o topo da lista dos blogs que acompanho. Ele acaba de postar as fotos de uma pancada que deu na Ferradura, com uma narração deliciosa. Foi com muita sede ao pote e vários carros bateram .  Imperdível.
                                                       
Foto do blog do Tito, que o Jr e eu "afanamos" de leve!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

STOCK CAR



"Na maioria das atividades humanas, as decisões corretas não são tomadas de cima para baixo. Pelo contrário, elas devem atender aos anseios da maior parte dos seus membros. Senão, seria autoritária e não teria o condão de ter valor real. No automobilismo as coisas também são assim. 

Quando em 1979 surgiu a mais nova categoria do automobilismo brasileiro, com o expressivo nome de Stock Car, algumas pessoas não entenderam qual seria o seu propósito, inclusive argumentaram que a nova modalidade não iria para frente, acreditando na dificuldade de captação de patrocínios, que como sempre, rondava os campeonatos de turismo. Em função desse constante problema de contenção de custos, todas as provas da categoria "Classe C", que englobava os Opalas 4.100 e alguns Mavericks, eram realizadas apenas no eixo Rio-São Paulo.


Jr Lara Campos.


Para os críticos de plantão, seria impossível conseguir pilotos e patrocinadores para um evento monomarca, com provas nos autódromos de vários outros estados, quase todos muito distantes das duas maiores capitais brasileiras.
Realmente o calendário da Stock Car no seu primeiro ano de existência, contava com corridas no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Goiás, em Brasília e até no Ceará, além de São Paulo e Rio de Janeiro.



Saída do Box, Rio de Janeiro e entrada do "Esse" Interlagos, Mike Mercede.


O tempo mostrou que eles (os críticos), estavam absolutamente enganados, e que a Stock Car iria se tornar na categoria de maior durabilidade da historia do automobilismo brasileiro. 
Cresceu tanto, que se tornou até pano de fundo da novela Passione, da Rede Globo! No próximo ano, sera sua 32ª temporada. O número de carros inscritos, e a qualidade de seus pilotos, comprova o sucesso e a estabilidade da Stock Car.
Numa etapa em que participam todas as três categorias que compõem a Stock Car, estão na pista treinando e correndo, quase 90 carros com seus respectivos pilotos. Na Copa Caixa são 34 carros, na Copa Chevrolet Montana largam também em torno de 34 carros e no Mini Cooper são mais 20 carros.



Copa Montana, Marcelo Tomasoni.
Largada do Mini Cooper em Interlagos


A Stock Car hoje.



São números muito expressivos, que comprovam que a Stock Car veio naturalmente ocupar espaços deixados por outras categorias e demonstram a preferência do público brasileiro, por corridas de carros de turismo.
Por outro lado, ao longo desses mais de 30 anos de existência, existiram momentos de grids minguados, e, talvez o pior de toda a história tenha acontecido já no primeiro ano da Stock Car, numa corrida em Cascavel, no oeste do Paraná.
Estávamos mais ou menos nessa época, de fim de temporada, acho que em outubro ou novembro. Depois de uma corrida muito disputada no Rio de Janeiro, em que 25 carros alinharam no grid de largada, seguimos para a prova de Cascavel.
Como a distância era muito grande, e o campeonato já estava praticamente decidido em favor de apenas três pilotos, Affonso Giaffone Jr, Alencar Jr e com menores chances o Paulão Gomes, poucos pilotos se animaram para a corrida no interior do Paraná. Apenas 13 pilotos foram participar desta inusitada prova. Eu próprio só fui, porque fazia parte da equipe dos irmãos Giaffone, que era comandada por Jayme Silva, e tinha grande chance de vencer o campeonato.

Na sexta feira treinamos normalmente, mas a pista era realmente seletiva, com uma curva muito difícil, o Bacião, tão difícil que um piloto paulista, Valtemir Spinelli, o Bolão, capotou nos treinos, ultrapassou o guard-rail e foi cair lá embaixo no bambuzal. Por sorte nada sofreu, mas preocupou todo mundo.


No sábado houve uma grande confusão na classificação, com a vistoria técnica realizada no carro do pole position, e, depois de muito bate boca e pouca solução, fomos forçados a não participar da corrida. Éramos oito pilotos fora do grid. Portanto só sobraram cinco carros, número insuficiente para que houvesse a largada no domingo.

Paulo Valiengo.








Mas, para o warm up domingo de manhã, "apareceram" mais dois Opalas, regularmente inscritos e "vistoriados", um até com ar condicionado e santoantonio de madeira, e assim o grid estava completo, com apenas sete carros. Cinco Stocks e dois "mais ou menos" Stock. Sem dúvida o menor e mais estranho grid de toda a história da categoria. Apenas três carros terminaram a corrida!

Este talvez tenha sido o pior momento da Stock Car, mas que soube superar todas as dificuldades naturais do automobilismo brasileiro e hoje é um evento consagrado pelo público e pela maioria dos pilotos nacionais. É isso aí. Até a próxima
." Paulo Valiengo



Texto de Paulo Valiengo para revista  ALLRACING, fotos Mike Mercede, Jr Lara Campos e Luiz Fernando Silva.




PAULO VALIENGO comunicação e marketing - MTb 56.052 
(11)9838-7470 
paulinhoxx@yahoo.com.br
paulovaliengocomunicacao.blogspot.com










terça-feira, 21 de setembro de 2010

IDENTIFICADOS



Dois senhores respeitáveis, já avós fazendo pose com essas perucas! Pode?

Outro senhor respeitável depois de 50 anos de carreira sendo chamado de "Cupim de Ferro"! Pode?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

DIVISÃO III

Recebi do Jr os recortes de revistas e jornais, logo vou digitalizar todos textos e mostrar na integra. Talvez a Divisão Três seja a categoria mais lembrada pelos fãs mesmo depois de tanto tempo, nas fotos o Jr, Arturo Fernandez, Amadeu Campos, Edson Yoshikuma numa corrida noturna vencida pelo Arturo. 

Jr Lara Campos, Arturo Fernandes e Amadeu Campos
No podium Amadeu Campos, Jr Lara, Edson Yoshikuma e Arturo Fernandes. Se eu não coloco uma foto sua no alto do podium ele reclama. Obrigado Jr e um abraço.

terça-feira, 20 de julho de 2010

PORQUE GOSTO DE CORRER NA DIVISÃO III

Toninho da MOTOGIRUS.



"Ruizão mandei o texto do Expedito para seu e-mail, agora ficou bom!" Era o Jr me avisando e contando que tambem postou no seu blog este texto do Expedito contando como gostava da categoria. E ainda reclamou que o Expedito escreveu que ele levava quatro motores para a corrida. Conversando concordamos que era verdade. Dois amigões Expedito deve estar rindo lá de cima e o Jr  Graças a Deus está conosco, pertubando como sempre. Obrigado Jr e um abração!     


quinta-feira, 10 de junho de 2010

TARUMÃ por Junior Lara Campos - II




Tarumã, 5 curvas a esquerda, sendo 1 de baixa e 1 de media e 3 de alta, a direita tem 2 curvas de baixa, vou descrever, reta do box, curva 1 e 2 a esquerda de alta velocidade, reta para curva do laço a esquerda de baixa, reta com uma perna a direita e curva do tala larga a direita de baixa, reta em curva a esquerda para curva 8, ja na curva 9, de media, reta do box, completamos a volta, vale lembrar que esse autodromo não tem area de escape, errou, é muro.....







Meu carro estava fazendo sua 2 corrida, feito pelo engenheiro e preparador Milani, muito caprichoso em tudo que faz, sendo um carro com varias alternativas de regulagem, suspenção trazeira idependente, 5 posições de barra estabilizadora, 4 posições de pressão de freio traseiro, regulagens essas acionada por mim com o carro em movimento e muito tinhamos a fazer nele ainda já era novo e muito competitivo.

Estavamos bem nos treinos, sempre entre os 4 primeiros, pois o autodromo de Tarumã era casa do gaucho Fernando Moser, traçado com curvas de alta velocidade cheio de manha, muro colado na pista, ele conhecia como ninguem, estava com os melhores tempo sempre, mas na classificação ia ser uma boa briga.

No treino andei algumas voltas atras do Moser, e percebi que era mais rapido que ele na curva 8 e 9, estas curvas são dificeis mas acertando elas vem tempo em Tarumã, pois antecede a reta dos box que é em subida, ( pra quem ja correu em Tarumã sabe que a curva 8 e 9 são de alta velocidade e não aceita erro) estava certo, verão mais a frente o que conto.

Regulando minha barra estabilizadora traseira de dentro do carro, ninguem tinha esse dispositivo na Divisão 3, conseguia alterar o comportamento de meu carro em curvas de alta e baixa velocidade e sebendo que na curva 8 e 9 era onde vinha tempo em Tarumã, estando eu com o 3 tempo em minha 2 volta, quando estava no meio da 3 volta na curva 8 de alta, sai rodando e fui bater no passat do Waldir Silva que estava parado em lugar improprio, ele tinha estourado seu motor e derramou muito oleo na pista, ta esplicado minha rodada, com a batida que dei de trazeira no carro do Waldir, entortando meu escapamento, sai do carro pois o lugar era perigoso, mas não passou 2 minutos vem rodando tambem o Claudio Gonzales, e foi parar no meio para a frente do meu carro, danificando bastante meu carro, principalmente minha suspenção dianteira lataria etc, nesta altura tinha sido interrompido a classificação, estando o Moser na pole, Arturo, Mogames, Lara, Amadeo Campos.

O "gaucho boa gente" termo que chamava o Fernando Moser, me apresentou um amigo seu não me lembro o nome, era dono de oficina mecanica em Porto Alegre, este todo animado se prontificou a arrumar meu carro, foi a noite toda funileiros desamaçando e roconstruindo a lataria, o Milani meu preparador cordenando a montagem da nova suspenção dianteira, troca do motor, enfim no dia seguinte estava la o carro pronto para largar, nem acreditei.

No treino pela manhà, sai com cuidado testando tudo e logo percebi que tinha ficado muito bom meu carro, o novo motor que era um canhão, sendo que o Milani meu preparador só me contou depois da corrida que havia entortado a cabeça do chassi de meu carro, mas compensaram com calso sei la do que. ( pro leigo a cabeça de chassi é onde é fixada a suspenção dianteira do carro)

Na largada pulou o Moser na frente seguido pelo Arturo, Amadeo, Lara e Mogames que nào largou bem, completando a 1 volta o Moser um pouco distante, Arturo, Amadeo, Lara, Mogames. Meu carro estava otimo, e logo percebi que tinha condições de passar o Amadeo e o Arturo que ja vinham disputando posição, iniciamos a 5 volta ja vimos o Moser encostando com seu motor quebrado, eu sabia do potencial de meu carro na curva 8 e 9 e foi la que foi a diferença, saindo bem para a subida da reta do box colado no Amadeo este colado no Arturo, o Amadeo tira o carro dele para a direita e eu tiro para esquerda ficando entre o muro do box e o Arturo, passamos os 3 emparelhados em frente ao box, iriamos disputar a curva 1 que é de alta e só cabe 1 carro nela, sai na frente dos 2, nem eu acreditei, mas estava usando pastilhas de freio importadas ultra macia, liderei por mais 2 voltas, um vazamento no filtro de oleo, provalvelmente na pressa não foi apertado devidamente, ficando sem oleo e meu motor quebrou, por isso os comentarios das revista e jornais desta ultrapassagem.

Na segunada larguei em ultimo, a corrida estava perdida para mim, pneus novos e novo motor, posso dizer, como judiei deste motor, todas trocas de marcha a 8.500 RPM, cheguei em 3 junto com o Amadeo Campos e Arturo que ganhou.

O blog do Jr   http://historiasquevivi-jrlara.blogspot.com/ 
Postagem original no HISTÓRIAS     28 de Setembro de 2009

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Jr Lara

As vezes sou distraído e acabo não fazendo certas coisas que gostaria, por exemplo meu amigo Jr foi operado esta semana. Colocou uma prótese em um dos joelhos e está se recuperando. Vai lá Portuga sei que agora vai ficar tudo muito melhor!

Um abração.
 
Com seu neto André.

Na motonautica e no alto do podium.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Jr


Ruizão você está careca! Quantos anos você tem? È sempre assim as conversas com o Jr sempre descambam para esse lado, e quando falo minha idade ele diz sempre “eu também”. Não importa que eu diga que tenho 54,55,56 ou 57 que é a verdadeira ele sempre diz que tem a mesma.
Agora recebo dele duas carteiras suas de piloto uma da Federação e outra da Confederação e surpresa em uma delas tem a data de nascimento 25/12/1951 portanto bem mais velho que eu que nasci em 17/05/1952.
Agora falando sério, obrigado Jr você sempre foi um baita piloto e é um prazer mostrar aqui um pouco de sua história nas pistas.
Um abração Portuga e vê se conserta logo esse joelho.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ALICATÃO


Era o termo usado por meu amigo João Lindau ao se referir a certos pilotos mais afoitos no uso do pedal de freio de um carro de corridas. O que vou contar a seguir aconteceu no ano de 1978 ou 79 e à ninguém digo o nome do protagonista.

 
 
 
Lendo no blog de meu amigo Jr Lara Campos um chega para lá que deu em um dos DIMEP lembrei do que aconteceu comigo. 
Um aviso, o Jr ao fazer seu blog postou tudo de uma só vez, então para ler é preciso procurar as deliciosas histórias que ele conta. 
E ainda se faz de desentendido quando o chamo de Portuga!!!
Já havia escrito sobre esta corrida, mas numa conversa com meus amigos foi citado o tal “alicatão” e resolvi contar o resto como foi.

Bonita foto de meu amigo Alex Silva, que nada tem com a história a seguir. D3 1977


Na primeira bateria larguei super bem, com a Caixa 2 o carro pulava que era uma maravilha, e na saída da “Três” estava grudado no João Franco com ninguém menos que o Bambino -Adolfo Cilento Neto - em minha cola, na entrada da “Ferradura” passei o João e ele com seu Passat com no mínimo uns trinta HP a mais retomou a posição na “Reta oposta” grudei novamente no “Sol” e fui tentando ultrapassá-lo, atrás o Adolfo sinalizava freneticamente, achava que queria me distrair, mas era o Álcool do tanque do carro do João que lavava a pista à minha frente, como estava grudado nele não percebi. Na “Junção” aproveitando a freada dele quando fui tirar o carro para a esquerda veio a surpresa, uma rodada que me levou até aquela parte do “Anel externo” e me deixou tonto. Ao sair já era ultimo. Comecei tudo de novo, é cruel, e umas duas voltas depois quando já vinha de novo no meio do pelotão meu pneu furou ao frear para o “Sargento”. Fiquei parado quase na tangencia da curva com aqueles malucos passando pertinho e minha primeira bateria acabava por ai.


O saudoso amigo Expedito Marazzi.

Larguei a segunda bateria em ultimo, “espumando” giro lá no alto e o tempo todo trocando no limite. Aqui uns parênteses, usava um contagiros mecânico Jones com espia, e a chave sempre ficou com o Chapa. Na entrada do “Sargento” já vinha no meio do pelotão e encontrei meu amigo Expedito Marazzi que também tinha largado de traz e seguimos juntos, entramos no “Sol” colados, para no meio encontrarmos o citado senhor andando a uns vinte kilometros mais lento, e devia achar que estava rápido! O Expedito tentou ultrapassar por fora, quando vi a manobra coloquei meu carro por dentro do dele, ai o “alicatão” resolveu abrir, o Expedito tira o pé já de lado e eu perto dele vejo o “alicatão” voltando a sua trajetória, tiro também o pé. Fomos o Expedito e eu até a grama e o causador da confusão foi embora, do Expedito não lembro, fui ultrapassado por vários carros e retomei a corrida com muita raiva.
Queria me vingar dele o “alicatão”, daí em diante corri só para quando o encontrasse dar-lhe um totó de preferência numa curva de alta para que ficasse experto. Encontrei-o na reta dos boxes uns cento e cinqüenta metros a minha frente e pensei vai ser na “Três”, na tomada da “Um” para minha surpresa ele pisa no freio e eu em frente aos boxes imaginei dar-lhe o totó na “Dois” mandá-lo para caixa d água. Mas DEUS com sua infinita sabedoria e misericórdia foi mais uma vez bom comigo e antes mesmo da “Um” meu motor estourou fazendo encher minha cabine com a fumaça do retorno de óleo do motor. Fui parando devagar até encostar meu carro no “Retão” numa pista auxiliar que havia por lá, depois do muro de saída dos boxes que na época ia até o fim da “Dois”. Parado com o bombeiro e o bandeirinha a meu lado, vendo os carros passarem, agradeci a ELE, a meu Anjo da Guarda e a minha Nossa Senhora Aparecida, poderia ter feito algo de que me arrependesse até hoje.

A memória dos saudosos João, Adolfo e Expedito.


Todos citados são amigos queridos com quem tenho ou tive muito prazer em conviver, menos o “alicatão” com quem nunca tive convivência. Ele foi piloto por muito tempo e correu em varias categorias, em uma delas na classificação em Interlagos era com freqüência 12s ( doze segundos) mais lento que o pole.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ÓLEO NA PISTA POR JR LARA CAMPOS

"Pra vcs terem uma ideia , óleo , cimento , muita rodada e porrada ." Jr .


"Essa corrida, Abril de 1979, autódromo cheio, na classificação quebrei meu motor na 2 volta sai em 5 com o Yoschikuma em 1, seguido pela grande surpresa do dia Espedito Marazzi em 2, Amadeo Campos, Arturo, Lara, Giaffone.
Largamos, contornamos a curva 1 e 2, retão, chegamos na curva 3 sem alterar as posições, com o Yoshikuma pouco a frente do Marazzi, por sinal seu motor falava alto, eu ja tinha notado na volta de apresentação para o grid de largada que a pista estava sem aderência por causa do óleo derramado na prova de classificação, contornamos a curva da ferradura, já com o Marazzi colado no Yoshikuma e nos colados nele, o Arturo perde sua traseira eu passo ele logo na saída da curva da Ferradura, uma pequena reta em decida para curva da subida do lago, essa curva não tem área de escape, se você se perder nela é muro de frente, e foi o que aconteceu comigo, logo na entrada desta curva uma nuvem de fumaça do carro do Marazzi, meu parabrisa ficou lavado de óleo, o carro perdeu a aderência dianteira e foi reto para o muro, que porrada de frente, nem sei como o Amadeo , Arturo e Giaffone escaparam desta, mas não fiquei só ali, em seguida pra minha sorte, como bati logo no inicio desta maldita curva, vai para o muro também pouco mais a frente de meu carro mais 4 carros um engavetando no outro.
Não ficou só ai, o Giaffone também foi pra cerca de arame na curva do Sargento, Amadeo Campos e Arturo quebraram e Yoshikuma vence, com Jefferson Elias em 2, Bruno em 3, seguido de Foão Franco.
Os organizadores da prova não queriam que o Marazzi largasse na 2 prova, aquele confusão, todos os pilotos partidários ao Marazzi, assinamos um abaixo assinado para ele largar, e largou pois ninguem saiu dos box para alinhar enquanto a decisão da direção da prova não fosse revogada ." Junior Lara Campos


Junior e Yoshikuma .


O belo traçado antigo .



Nesta corrida corri com um VW D3 comprado do Luiz Pereira Bueno , acho que o carro do Alex ou do Julio Caio , havia comprado dois motores de um famoso preparador (ainda tenho o recibo)
que dizia serem dois "foguetes", e eram mesmo , um estourou na classificação e o outro ao ir alinhar . Naquela época a saída bos boxes era por dentro da curva "Um" , um muro separava a pista da saída , ao ir para o grid notei que um Fusca que vinha atrás de mim antes de pegar o "Retão" rodou , pensei " que maluco " , mas não era isso , era o óleo jogado por meu carro ! Na "Ferradura" comecei a perceber o vazamento , e saindo do traçado fui para o grid , logo um fiscal me expulsou do local , entrando em meu box percebi a trilha de óleo que ia deixando , era o 2º motor desse grande "preparador" . Rui Amaral Jr

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TARUMÃ por Junior Lara Campos .




Tarumã, 5 curvas a esquerda, sendo 1 de baixa e 1 de media e 3 de alta, a direita tem 2 curvas de baixa, vou descrever, reta do box, curva 1 e 2 a esquerda de alta velocidade, reta para curva do laço a esquerda de baixa, reta com uma perna a direita e curva do tala larga a direita de baixa, reta em curva a esquerda para curva 8, ja na curva 9, de media, reta do box, completamos a volta, vale lembrar que esse autodromo não tem area de escape, errou, é muro.....

Meu carro estava fazendo sua 2 corrida, feito pelo engenheiro e preparador Milani, muito caprichoso em tudo que faz, sendo um carro com varias alternativas de regulagem, suspenção trazeira idependente, 5 posições de barra estabilizadora, 4 posições de pressão de freio traseiro, regulagens essas acionada por mim com o carro em movimento e muito tinhamos a fazer nele ainda já era novo e muito competitivo.

Estavamos bem nos treinos, sempre entre os 4 primeiros, pois o autodromo de Tarumã era casa do gaucho Fernando Moser, traçado com curvas de alta velocidade cheio de manha, muro colado na pista, ele conhecia como ninguem, estava com os melhores tempo sempre, mas na classificação ia ser uma boa briga.

No treino andei algumas voltas atras do Moser, e percebi que era mais rapido que ele na curva 8 e 9, estas curvas são dificeis mas acertando elas vem tempo em Tarumã, pois antecede a reta dos box que é em subida, ( pra quem ja correu em Tarumã sabe que a curva 8 e 9 são de alta velocidade e não aceita erro) estava certo, verão mais a frente o que conto.

Regulando minha barra estabilizadora traseira de dentro do carro, ninguem tinha esse dispositivo na Divisão 3, coseguia alterar o comportamento de meu carro em curvas de alta e baixa velocidade e sebendo que na curva 8 e 9 era onde vinha tempo em Tarumã, estando eu com o 3 tempo em minha 2 volta, quando estava no meio da 3 volta na curva 8 de alta, sai rodando e fui bater no passat do Waldir Silva que estava parado em lugar improprio, ele tinha estourado seu motor e derramou muito oleo na pista, ta esplicado minha rodada, com a batida que dei de trazeira no carro do Waldir, entortando meu escapamento, sai do carro pois o lugar era perigoso, mas não passou 2 minutos vem rodando tambem o Claudio Gonzales, e foi parar no meio para a frente do meu carro, danificando bastante meu carro, principalmente minha suspenção dianteira lataria etc, nesta altura tinha sido interrompido a classificação, estando o Moser na pole, Arturo, Mogames, Lara, Amadeo Campos.

O "gaucho boa gente" termo que chamava o Fernando Moser, me apresentou um amigo seu não me lembro o nome, era dono de oficina mecanica em Porto Alegre, este todo animado se prontificou a arrumar meu carro, foi a noite toda funileiros desamaçando e roconstruindo a lataria, o Milani meu preparador cordenando a montagem da nova suspenção dianteira, troca do motor, enfim no dia seguinte estava la o carro pronto para largar, nem acreditei.

No treino pela manhà, sai com cuidado testando tudo e logo percebi que tinha ficado muito bom meu carro, o novo motor que era um canhão, sendo que o Milani meu preparador só me contou depois da corrida que havia entortado a cabeça do chassi de meu carro, mas compensaram com calso sei la do que. ( pro leigo a cabeça de chassi é onde é fixada a suspenção dianteira do carro)

Na largada pulou o Moser na frente seguido pelo Arturo, Amadeo, Lara e Mogames que nào largou bem, completando a 1 volta o Moser um pouco distante, Arturo, Amadeo, Lara, Mogames. Meu carro estava otimo, e logo percebi que tinha condições de passar o Amadeo e o Arturo que ja vinham disputando posição, iniciamos a 5 volta ja vimos o Moser encostando com seu motor quebrado, eu sabia do potencial de meu carro na curva 8 e 9 e foi la que foi a diferença, saindo bem para a subida da reta do box colado no Amadeo este colado no Arturo, o Amadeo tira o carro dele para a direita e eu tiro para esquerda ficando entre o muro do box e o Arturo, passamos os 3 emparelhados em frente ao box, iriamos disputar a curva 1 que é de alta e só cabe 1 carro nela, sai na frente dos 2, nem eu acreditei, mas estava usando pastilhas de freio importadas ultra macia, liderei por mais 2 voltas, um vazamento no filtro de oleo, provalvelmente na pressa não foi apertado devidamente, ficando sem oleo e meu motor quebrou, por isso os comentarios das revista e jornais desta ultrapassagem.

Na segunada larguei em ultimo, a corrida estava perdida para mim, pneus novos e novo motor, posso dizer, como judiei deste motor, todas trocas de marcha a 8.500 RPM, cheguei em 3 junto com o Amadeo Campos e Arturo que ganhou.