A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
Mostrando postagens com marcador Jim Clark. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jim Clark. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Grahan Hill

Será que perdemos alguma coisa ,ou o automobilismo  praticado nos anos 60 era mais bonito e disputado. Nessas fotos de 1965 Grahan Hill já campeão do mundo de Formula Um, e corre em várias categorias. Em todas luta pela ponta, acredito que para um piloto seja o máximo poder disputar várias categorias. Estava selecionando  algumas fotos de meu arquivo para escrever sobre ele e resolvi mostrar.

Hill e a McLaren Elva. 
Largada em Malory Park, Hill #16, David Hobbs com Lola T70 Ford e Frank Gardner com Lotus 30.
Formula 2, Hill à frente de Clark em Outon Park.
Formula 3, John Surtees_Lola 60 Cosworth, Grahan Hill Brabham Cosworth_ e John Combs Lotus BRM.  




sexta-feira, 18 de março de 2011

AS VITÓRIAS SECRETAS DE JIM CLARK

GP da França 1965.

Primeiramente, devemos dizer que a figura do mito Jim Clark supera o da Lotus Cars, em dimensão.  O escocês era um piloto brilhante, gênio da velocidade. Poderia tranquilamente ter vencido outros campeonatos além dos de 1963-65, contasse ele com carros mais confiáveis e não fosse tão subserviente às decisões do chefe Colin Chapman. Nada como iniciar um artigo com um argumento polêmico, não é mesmo? Os que concordam seguem daqui; os contrários, desculpem pela perda de tempo. Jimmy poderia ser um tetracampeão. Após um duro preço a pagar pelo noviciado, envolvendo-se no acidente fatal de Wolfgang von Trips em Monza/61, Jimmy conseguira bons resultados com os Lotus 18 e 21. Em 1962, Chapman surge com o modelo 24 e espertamente o oferece à equipes particulares. 

GP da Holanda 1966, Zandvoort.

Mas na Holanda, na abertura da temporada, a equipe surpreende a todos inscrevendo Clark com o revolucionário modelo 25. Na prática, o melhor piloto da equipe estava sendo “condenado” a desenvolver o 25 durante o campeonato e a enfrentar todas as suas falhas e problemas. Em nove etapas, Clark largou seis vezes na pole position, mas só a confirmou três vezes com vitórias em Spa, Aintree e Watkins Glen. Em outras oportunidades foi perseguido pelos problemas prosaicos do carro novo e desconhecido que pilotava. Mesmo assim chegou a etapa decisiva ainda duelando com Graham Hill e só precisaria vencer para ser campeão. E Jimmy fez o que se esperava dele. Marcou a pole e despachou todos na largada. Abriu uma confortável diferença até ter problemas de vazamento de óleo, faltando vinte e uma voltas para o final e ser obrigado a ver o paciente G.Hill ser o campeão. Nem sempre vence o melhor? Claro, Hill não superava Clark em velocidade. Contou isso sim, com um carro confiável. A pergunta tem uma segunda resposta: Um campeão também deve ser regular e marcar pontos quando não pode vencer. Velocista por natureza, Clark só obteve além das vitórias um 4º lugar em Nurburgring, enquanto Graham fazia dois segundos lugares, em Spa e Watkins Glen.  Mas foi uma grande apresentação de Jim Clark, que acertou o Lotus Climax 25 e o tornou um vencedor para 1963. Todavia essa é uma vitória conhecida. Hoje falamos de vitórias secretas. Um roteiro parecido estava esperando Jimmy em 1964. Campeão do ano anterior, o escocês parecia partir firme para o bicampeonato. Contava ainda com o Lotus 25, carro que conhecia tão bem e até à metade do campeonato, as coisas pareciam encaminhadas. Vencera três das cinco etapas (Zandvoort, Spa e Brands Hatch) e era o líder. O desfecho seria positivo não fosse o “Mago” Colin Chapman querer tirar um novo coelho da cartola, desta vez o Lotus Climax 33. 

Monza 1966 e o motor BRM.
Monza 1967.
Campeão da série Tasmania.


O novo carro não permitiu Jimmy manter a vantagem obtida. Mas chegou a etapa final, no México precisando de uma vitória simples. E outra vez como em East London dois anos antes, ele fez a pole, largou na frente e ponteou até...(desta vez o castigo foi mais duro) faltarem duas voltas. Ao final da corrida, a equipe mais uma vez admitiu que falhara com seu piloto. Se na África do Sul os mecânicos esqueceram de apertar um parafuso, agora alguém havia errado no cálculo da quantidade de óleo a ser colocado no motor. Na temporada de 1965, enfim conquista o bicampeonato. Fiel a Chapman e à Lotus, o escocês nela permaneceu até sua morte em 1968. Ainda toreou o problemático Lotus BRM em 1966 e um atraso no organograma do Time não lhe permitiu contar com o fantástico Lotus Cosworth 49 a tempo de impedir o título de Denny Hulme em 67. Contudo, no que parecia ser uma repetição de suas campanhas de 63-65, tudo indicava que ele seria o melhor de 1968, com o 49 finalmente ajustado. Mas num final de semana chuvoso em Hockenheim, numa prova de F2, o campeão deixou-nos para nunca mais.  

Hockenhein


C.Henrique

segunda-feira, 7 de março de 2011

FORD COSWORTH DFV 1967 - II


Jim Clark e o Lotus 49 com o motor Ford Cosworth DFV.
Como não poderia deixar de ser foi dele a primeira vitória deste grande motor. No GP da Holanda e Zandvoot 1967.

Grahan Hil e o Lotus 49 Campeão do Mundo de Formula Um 1968.


“Sem duvida alguma eu sabia que era o futuro. Percebi na organização da Cosworth, na vinculação com a Ford e nas modernas técnicas de fabricação que isto era um vislumbre dele. A situação tinha se tornado muito complicada e isto significava o início.E o começo do futuro em que o motor era o chassi.” Dan Gurney.





Outro “pulo do gato” do mestre Chapman, o motor teria de fazer parte da estrutura do chassi na traseira do carro, saindo dele apoio para suspensão e cambio. Era o começo de uma nova era como disse Gurney.
Ao final de 1965 Colin Chapman precisava de um motor para fazer frente a seus adversários, Ferrari, BRM, Maserati e o Weslake que estava por vir. Chapman e Keith Duckworth resolveram projetar e construir um motor para nova Formula de 3 litros. A eles se juntou Mike Costin que já trabalhava na Lotus e começaram a empreitada. A decisão foi por um motor V8 por ter um menor numero de peças assim sendo menos vulnerável a quebras e ter menos atrito entre as partes, podendo assim gerar mais potencia.







O V8 a 90º tinha 2.993 c , quatro válvulas por cilindro e desenvolvia no começo de 1967 410 HP a 10.000 rpm chegando mais tarde a 470 HP a 10.750 rpm.
Em busca de investidores para empreitada Chapman encontrou a Ford que depois de rejeitada pela Ferrari procurava um grande motor para se firmar no cenário automobilístico mundial. Nascia o Ford Cosworth DFV.





A contragosto de Chapman a Ford logo após a vitoriosa estreia abriu sua comercialização para outras equipes, dando em pouco tempo condições de surgirem varias equipes de ponta usando o binômio cambio Hewland e motor Ford-Cosworth.

Nessa época cada motor custava US $ 12.000.

O Ford Cosworth DFV e suas atualizações teve de 1967 a 1983 “apenas” 155 vitórias na Formula Um, fazendo após sua estreia sete campeões do mundo de 1968/74. E depois sendo campeão mais cinco vezes.

Ah! Cosworth é a junção dos nomes COStin e DuckWORTH.

                                          Todas vitórias desse incrível motor.

18 Jun 1967 Dutch Jim Clark Lotus 49 

15 Jul 1967 British Jim Clark Lotus 49 

1 Oct 1967 US Jim Clark Lotus 49 

22 Oct 1967 Mexican Jim Clark Lotus 49

1 Jan 1968 South African Jim Clark Lotus 49
12 May 1968 Spanish Graham Hill Lotus 49
26 May 1968 Monaco Graham Hill Lotus 49B

9 Jun 1968 Belgian Bruce McLaren McLaren M7A
23 Jun 1968 Dutch Jackie Stewart Matra MS10 
20 Jul 1968 British Jo Siffert Lotus 49B 
4 Aug 1968 German Jackie Stewart Matra MS10 
8 Sep 1968 Italian Denny Hulme McLaren M7A 
22 Sep 1968 Canadian Denny Hulme McLaren M7A 
6 Oct 1968 US Jackie Stewart Matra MS10 
3 Nov 1968 Mexican Graham Hill Lotus 49B 
1 Mar 1969 South African Jackie Stewart Matra MS10 
4 May 1969 Spanish Jackie Stewart Matra MS80 
8 May 1969 Monaco Graham Hill Lotus 49B 
21 Jun 1969 Dutch Jackie Stewart Matra MS80 
6 Jul 1969 French Jackie Stewart Matra MS80 
19 Jul 1969 British Jackie Stewart Matra MS80 
8 de Março 1969 German Jacky Ickx Brabham BT26A 
7 Sep 1969 Italian Jackie Stewart Matra MS80 
20 Sep 1969 Canadian Jacky Ickx Brabham BT26A 
5 Oct 1969 US Jochen Rindt Lotus 49B 
19 Oct 1969 Mexican Denny Hulme McLaren M7A 
7 Mar 1970 South African Jack Brabham Brabham BT33 
19 Mar 1970 Spanish Jackie Stewart March 701 
10 May 1970 Monaco Jochen Rindt Lotus 49C 
21 Jun 1970 Dutch Jochen Rindt Lotus 72C 
5 Jul 1970 French Jochen Rindt Lotus 72C 
18 Jul 1970 British Jochen Rindt Lotus 72C 
2 Aug 1970 German Jochen Rindt Lotus 72C 
4 Oct 1970 US Emerson Fittipaldi Lotus 72C 
18 Apr 1971 Spanish Jackie Stewart Tyrrell 003 
23 May 1971 Monaco Jackie Stewart Tyrrell 003 
4 Jul 1971 French Jackie Stewart Tyrrell 003 
17 Jul 1971 British Jackie Stewart Tyrrell 003 
1 Aug 1971 German Jackie Stewart Tyrrell 003 
19 Sep 1971 Canadian Jackie Stewart Tyrrell 003 
3 Oct 1971 US François Cevert Tyrrell 002 
23 Jan 1972 Argentine Jackie Stewart Tyrrell 003 
4 Mar 1972 South African Denny Hulme McLaren M19A 
1 May 1972 Spanish Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
4 Jun 1972 Belgian Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
2 Jul 1972 French Jackie Stewart Tyrrell 003 
15 Jul 1972 British Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
13 Aug 1972 Austrian Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
10 Sep 1972 Italian Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
24 Sep 1972 Canadian Jackie Stewart Tyrrell 005 
8 Oct 1972 US Jackie Stewart Tyrrell 005 
28 Jan 1973 Argentine Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
11 Feb 1973 Brazilian Emerson Fittipaldi Lotus 72D 
3 Mar 1973 South African Jackie Stewart Tyrrell 006 
29 Apr 1973 Spanish Emerson Fittipaldi Lotus 72E 
20 May 1973 Belgian Jackie Stewart Tyrrell 006 
3 Jun 1973 Monaco Jackie Stewart Tyrrell 006 
17 Jun 1973 Swedish Denny Hulme McLaren M23 
1 Jul 1973 French Ronnie Peterson Lotus 72E 
14 Jul 1973 British Peter Revson McLaren M23 
29 Jul 1973 Dutch Jackie Stewart Tyrrell 006 
5 Aug 1973 German Jackie Stewart Tyrrell 006 
19 Aug 1973 Austrian Ronnie Peterson Lotus 72E 
9 Sep 1973 Italian Ronnie Peterson Lotus 72E 
3 Sep 1973 Canadian Peter Revson McLaren M23 
7 Oct 1973 US Ronnie Peterson Lotus 72E 
13 Jan 1974 Argentine Denny Hulme McLaren M23 
27 Jan 1974 Brazilian Emerson Fittipaldi McLaren M23 
30 Mar 1974 South African Carlos Reutemann Brabham BT44 
12 May 1974 Belgian Emerson Fittipaldi McLaren M23 
26 May 1974 Monaco Ronnie Peterson Lotus 72E 
9 Jun 1974 Swedish Jody Scheckter Tyrrell 007 
7 Jul 1974 French Ronnie Peterson Lotus 72E 
20 Jul 1974 British Jody Scheckter Tyrrell 007 
18 Aug 1974 Austrian Carlos Reutemann Brabham BT44 
8 Sep 1974 Italian Ronnie Peterson Lotus 72E 
22 Sep 1974 Canadian Emerson Fittipaldi McLaren M23 
6 Oct 1974 US Carlos Reutemann Brabham BT44 
12 Jan 1975 Argentine Emerson Fittipaldi McLaren M23 
26 Jan 1975 Brazilian Carlos Pace Brabham BT44B 
1 Mar 1975 South African Jody Scheckter Tyrrell 007 
27 Apr 1975 Spanish Jochen Mass McLaren M23 
22 Jun 1975 Dutch James Hunt Hesketh 308 
19 Jul 1975 British Emerson Fittipaldi McLaren M23 
3 Aug 1975 German Carlos Reutemann Brabham BT44B 
17 Aug 1975 Austrian Vittorio Brambilla March 751 
2 May 1976 Spanish James Hunt McLaren M23 
13 Jun 1976 Swedish Jody Scheckter Tyrrell P34 
4 Jul 1976 French James Hunt McLaren M23 
1 Aug 1976 German James Hunt McLaren M23 
15 Aug 1976 Austrian John Watson Penske PC4 
29 Aug 1976 Dutch James Hunt McLaren M23 
12 Sep 1976 Italian Ronnie Peterson March 761 
3 Oct 1976 Canadian James Hunt McLaren M23 
10 Oct 1976 USA East James Hunt McLaren M23 
24 Oct 1976 Japanese Mario Andretti Lotus 77 
9 Jan 1977 Argentine Jody Scheckter Wolf WR1 
3 Apr 1977 USA West Mario Andetti Lotus 78 
8 May 1977 Spanish Mario Andretti Lotus 78 
22 May 1977 Monaco Jody Scheckter Wolf WR1 
5 Jun 1977 Belgian Gunnar Nilsson Lotus 78 
3 Jul 1977 French Mario Andretti Lotus 78 
16 Jul 1977 British James Hunt McLaren M26 
14 Aug 1977 Austrian Alan Jones Shadow DN8 
11 Sep 1977 Italian Mario Andretti Lotus 78 
2 Oct 1977 USA East James Hunt McLaren M26 
9 Oct 1977 Canadian Jody Scheckter Wolf WR1 
23 Oct 1977 Japanese James Hunt McLaren M26 
15 Jan 1978 Argentine Mario Andretti Lotus 78 
4 Mar 1978 South African Ronnie Peterson Lotus 78 
7 May 1978 Monaco Patrick Depailler Tyrrell 008 
21 May 1978 Belgian Mario Andretti Lotus 79 
4 Jun 1978 Spanish Mario Andretti Lotus 79 
2 Jul 1978 French Mario Andretti Lotus 79 
30 Jul 1978 German Mario Andretti Lotus 79 
13 Aug 1978 Austrian Ronnie Peterson Lotus 79 
27 Aug 1978 Dutch Mario Andretti Lotus 79 
21 Jan 1979 Argentine Jacques Laffite Ligier JS11 
4 Feb 1979 Brazilian Jacques Laffite Ligier JS11 
29 Apr 1979 Spanish Patrick Depailler Ligier JS11 
14 Jul 1979 British Clay Regazzoni Williams FW07 
29 Jul 1979 German Alan Jones Williams FW07 
12 Aug 1979 Austrian Alan Jones Williams FW07 
26 Aug 1979 Dutch Alan Jones Williams FW07 
30 Sep 1979 Canadian Alan Jones Williams FW07 
13 Jan 1980 Argentine Alan Jones Williams FW07 
30 Mar 1980 USA West Nelson Piquet Brabham BT49 
4 May 1980 Belgian Didier Pironi Ligier JS11/15 
18 May 1980 Monaco Carlos Reutemann Williams FW07B 
29 Jun 1980 French Alan Jones Williams FW07B 
13 Jul 1980 Britain Alan Jones Williams FW07B 
10 Aug 1980 German Jacques Laffite Ligier JS11/15 
31 Aug 1980 Dutch Nelson Piquet Brabham BT49 
14 Sep 1980 Italian Nelson Piquet Brabham BT49 
18 Sep 1980 Canadian Alan Jones Williams FW07B 
5 Oct 1980 USA East Alan Jones Williams FW07B 
15 Mar 1981 USA West Alan Jones Williams FW07C 
29 Mar 1981 Brazilian Carlos Reutemann Williams FW07C 
12 Apr 1981 Argentine Nelson Piquet Brabham BT49C 
3 May 1981 San Marno Nelson Piquet Brabham BT49C 
17 May 1981 Belgian Carlos Reutemann Williams FW07C 
18 Jul 1981 British John Watson McLaren MP4 
2 Aug 1981 German Nelson Piquet Brabham BT49C 
17 Oct 1981 Caesars Palace Alan Jones Williams FW07C 
4 Apr 1982 USA West Niki Lauda McLaren MP4B 
9 May 1982 Belgian John Watson McLaren MP4B 
23 May 1982 Monaco Riccardo Patrese Brabham BT49D 
6 Jun 1982 USA John Watson McLaren MP4B 
18 Jul 1982 British Niki Lauda McLaren MP4B 
15 Aug 1982 Austrian Elio de Angelis Lotus 91 
29 Aug 1982 Swiss Keke Rosberg Williams FW08 
25 Sep 1982 Caesars Palace Michele Alboreto Tyrrell 011 
27 Mar 1983 USA West John Watson McLaren MP4/1C 
15 May 1983 Monaco Keke Rosberg Williams FW08C 
5 Jun 1983 USA Michele Alboreto Tyrrell 011



Fonte de pesquisa:  http://forix.autosport.com/8w/dfv.html

terça-feira, 20 de abril de 2010

ENCONTRO DE GIGANTES

Keith Duckworth, Chapman, Clark e Hill olham o Ford Cosworth DFV.

Zandvoort/67

Corrida divisor de águas, foi nela que o mundo das corridas viu estrear o mais vitorioso propulsor da Fórmula 1 de todos os tempos, o motor Ford Cosworth V8, que sob muitos aspectos, foi o componente que garantiu a sobrevivência da categoria e permitiu o surgimento de muitas novas equipes. Zandvoort era uma pista próxima do litoral holandês, com uma estranha característica: proporcionava um novo desafio aos pilotos devido a areia que invadia o asfalto, formando uma perigosa mistura com o óleo dos carros. Nunca se conseguia determinar a quantidade desse “produto” na pista, apenas seu perigo real. Teria sido o fator determinante no acidente fatal de Piers Courage em 1970. Na corrida de 1967 estrearam alguns carros novos como o Brabham BT 20, BRM P83 e Eagle-Weslake T1G, além do Lotus 49-Cosworth. Enquanto Hill já o conhecia e testara, Clark só viu o novo carro na pista holandesa.
Chapman e Clark

 Nos treinos, Graham foi o melhor na sexta-feira (1:25,6). Gurney, o segundo, apenas dois décimos atrás. E Clark, só problemas. G.Hill e “The Great Daniel” continuavam debatendo a pole e Dan, após estabelecer 1:25,1 parou achando que não seria alcançado. Hill continuou e em sua última tentativa marcou 1:25,0 (mas os cronômetros oficiais acusaram 1:24,6). Para Clark, só a terceira fila, ao lado de Hulme e Surtees. No dia do GP, já na largada, Jimmy ganhou duas posições, pois a direção de prova holandesa (sempre inepta) esqueceu que um dos fiscais ainda estava no meio do grid e largou assim mesmo. Hulme e Surtees tiveram que desviar do bandeirinha e perderam tempo.
As primeiras voltas foram num ritmo tranquilo e na volta 7, Gurney parou nos boxes . Ele voltaria só para abandonar na volta seguinte, com problemas na injeção de combustível. Uma volta depois, Hill abandonava na liderança: um dente de uma engrenagem de seu motor quebrou. A Brabham de Old Jack assumiu a ponta, mas após 15 voltas, Clark já estava pegando gosto pela nova barata. Ele havia ultrapassado Rindt e na volta seguinte deixa Black Jack para trás. Rodriguez quebra, Rindt e Stewart também.

Hulme é quem consegue sobreviver. Ele se impõe no terceiro lugar e resiste aos ataques de seu compatriota, Chris Amon. O “Rei do Azar” será o quarto colocado, à frente de Mike Parkes e Ludovico Scarfiotti, todos de Ferrari. Clark vence fácil, 23 segundos à frente de Brabham. Para Clark, Lotus e Cosworth era o começo de uma relação curta, porém marcante e vitoriosa. O grande campeão morreria numa prova de F2 na Alemanha em 68. Já o Cosworth só encerraria sua jornada em 1983.



C.Henrique Mércio
 
 
Clark já no grid.

Durante a corrida notem suas mãos a volante e a tocada suave.
Clark e a Lotus em Monaco.

Seu lugar de direito, o alto do podium.
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Jim Clark

        Texto de Henrique Mércio.
Ninguém diria que o destino de JAMES CLARK JR., era o de tornar-se um dos maiores pilotos de todos os tempos. Caçula da família, cercado por suas quatro irmãs mais velhas, caberia ao jovem varão tocar os negócios de seu pai, ou seja, cuidar das suas duas fazendas de criação de ovelhas, nos frios campos da Escócia. Mas o “highlander” logo estava as voltas com seu primeiro carro, um Sunbeam Talbot Mark III. Só que corridas, nem pensar. Os pais eram contra. Um dia porém, ele e seu amigo Ian Scott-Watson foram a uma prova que Clark calculou que seria longe o bastante de sua família; e além disso era só uma experiência sem continuidade. Scott-Watson sim, já era piloto há algum tempo. Pois na tal competição, o jovem escocês conseguia ser de dois a três segundos mais rápido que ele. Era como um presságio.


No Lotus Ford Cortina, grandes corridas no Turismo.  

Lotus 30 S2 Ford.


          Crystal Palace.

Na Alemanha de Lotus 25 a seu estilo, tomando a ponta logo na largada. 
Depois de uma campanha dos amigos, finalmente Jim Clark começou a competir. Suas primeiras participações foram em corridas de Fórmula Júnior, categoria de promoção da época. É na Fórmula Júnior que ele conhecerá o homem que irá dar-lhe a glória e a tragédia: Anthony Colin Bruce Chapman. A Lotus de Chapman começara nas pistas em 1958, e precisava de um piloto ”matador”: Stirling Moss estava em final de carreira; Graham Hill não era raçudo o suficiente e Innes Ireland, obscuro demais. Clark seria o homem e aquela longa relação começaria no Mundial de 1960, com a estréia em Zandvoort. No ano seguinte, a Fórmula 1 está numa fase de transição, dos motores de 2,5 para os de 1,5 litros. Quem dá as cartas é a Ferrari. Seus pilotos Phil Hill e Wolfgang von Trips postulam o título. O novato Clark, terá um papel importante na decisão entre os dois. Em Monza, Clark disputa posição com von Trips. Na curva Viallone, é ultrapassado pelo alemão, mas pega o seu vácuo e na Parabólica tenta dar o troco. O piloto da Ferrari não o vê e eles batem rodas. Pior para von Trips, que segue de encontro a multidão, matando 14 assistentes e morrendo também, no pior acidente da história da categoria. Um fato mais ameno na carreira de Clark em 1961, foi sua participação junto a Roy Salvadori nas 24 Horas de Le Mans, com um Aston Martin. Carro pouco competitivo, chegam em terceiro lugar. No ano seguinte, experimenta o sabor da primeira vitória em um GP. Com o Lotus 25 ganha em Spa, Aintree e Watkins Glen. G.Hill e a BRM são um páreo duro. Ano equilibrado, a decisão fica para Magdalena Mixuca, no México. Clark larga bem e dispara na ponta, seguido de Hill. Perto do final, a distância entre eles é tanta que o escocês voador já parece campeão, mas seu carro começa a soltar fumaça e ele entra no Box. Motivo: um mecânico esquecera de atarrachar um parafuso, que fizera vazar todo o óleo do motor, dando o título a Hill. Em 1963, além do Mundial de F1, Clark e a Lotus competem pela primeira vez na Indy 500. Na Europa, humilha a concorrência vencendo em Spa, Zandvoort, Silverstone, Monza, Reims, México e East London. Na Indy lidera a corrida, mas é batido pelo “local” Parnelli Jones, terminando em segundo. Descontente, pede a Chapman para correr na Milwaukee 200 e aí sim, chega a colocar 31 segundos em cima de A.J. Foyt, vencendo fácilmente. Campeão Mundial de 63 é pouco para Jimmy, mas a temporada seguinte não é das melhores. Na Fórmula 1, é primeiro em Zandvoort, Spa e Brands Hatch, mas os novos motores V-6 da Ferrari dão o título a John Surtees, mesmo que na prova do México, este corra com uma esquisita pintura azul e branca (?!) no carro de Maranello. Em Indianápolis, Chapman opta por utilizar pneus Dunlop enquanto a concorrência continua de Firestone. Prejudicado por uma greve na fábrica que atrasa a entrega das gomas, é justamente um pneu furado que o tira da corrida. Como consolo, fica com o Campeonato Britânico de Saloon, uma categoria de turismo onde corre com um Lotus Cortina. Em 65, outro “chocolate” nos adversários, com vitórias em East London, Spa, Clermont Ferrand, Zandvoort, Silverstone e Nurburgring. No final da temporada, bi-campeão, sem contar que nesse ano venceu Indianápolis também. Quem poderia detê-lo? Resposta, uma mudança de regulamento. Para 1966, o tamanho dos motores sobe para 3 litros. A Coventry-Climax, fornecedora da Lotus cai fora e Clark tem de correr com o motor BRM. Vitória, só em Watkins Glen, onde seu motor quebra na reta final na última volta e ele chega no embalo. Também se dá mal em Indianápolis, onde corre com as cores da equipe de Andy Granatelli, e é prejudicado por uma carambola de vários carros no começo da prova. A pista demorou a ser limpa e a cronometragem tinha várias dúvidas quanto ao número de voltas percorridas. Jimmy, demonstrara todo o seu fantástico controle do carro ao corrigir uma rodada em plena reta evitando uma batida, mas não evitou que a vitória ficasse com seu “freguês de caderno”, Graham Hill, ainda que muitos digam que houve erro nos mapas e o vencedor tivesse sido Clark. 1967 o encontra morando na França, como forma de fugir do leão do imposto de renda e aguardando ansioso pela estréia do novo propulsor Ford Cosworth DFV. Quando o engenho fica pronto, Jimmy o estréia com vitória em Zandvoort. Repete a dose em Silverstone, Watkins Glen e no México, mas não consegue alcançar Denny Hulme, da Brabham-Repco. Contudo, para 68, com o novo Lotus 49 acertado, ia ser como tirar doce de criança.



Ele começa o ano vencendo em Kyalami. Mas havia um detalhe. Clark corria paralelamente na Fórmula 2. Naquela temporada, já participara de duas etapas. Em Hockenhein, Alemanha, tinha a chance de recuperação. Largou do meio do bolo e passou para sexto, posição que perde na volta seguinte. Está em sétimo, disputando uma prova sem importância, quando o carro roda, sai da pista e segue por entre as árvores da Floresta Negra, até colidir com uma delas. Era 7 de abril de 1968. Jim Clark tinha 32 anos. Se fisicamente não está mais entre nós, restam as lembranças e as imagens fortes. Prefiro recordá-lo no comercial de automóvel que fez certa vez. Close em seu rosto. Está sério, concentrado. De repente, como se lembrasse de algo importante, sobe no carro e vai-se embora, pela pista molhada e nebulosa. Henrique Mércio.


Publicado no Jornal Minuano, Bagé/RS em 25/04/98, por ocasião dos trinta anos do falecimento de Jim Clark.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Big John

John Surtees e o Cooper-Maserati no México 1970.

 Talento puro assim foi a carreira de Big John, o Caranguejo eu mostramos outro dia a decisão do Campeonato Mundial de Formula I de 1964 mas sua carreira começou muito antes, nas motos, onde foi também mestre. 

1955 aos 21 anos é contratado pela Norton para sua equipe, pilotaria a incrível Norton Manx e entre as 350cc e 500cc vence naquele ano nada menos de 68 corridas das 76 em que largou. 

 

1956 é contratado pela Italiana MV Agusta para disputar o Mundial de Motociclismo nas categorias 350cc e 500cc e logo em seu ano de estréia vence três GPs nas 500cc, Inglaterra em Assen, Spa e na terrivel Ilha de Man tornando-se pela primeira vez Campeão do Mundo das 500cc.
Com a MV Agusta o casamento é perfeito. 1957 é um ano atipíco e Big John não vence nenhum dos campeonatos 350/500cc. Mas a partir daí só vitórias, foi Campeão do Mundo nas 350 e 500cc nos anos de 1958/59/60.
      
No dificilímo e mortal circuito da Ilha de Man vence seis vezes em onze participações.

No ano de 1961 testa um Lotus pela primeira vez e logo é chamado por Colin Chapman para fazer as quatro ultimas corridas daquela temporada. Neste teste com vários pilotos que como ele seriam grandes na Formula I em um futuro bem próximo o único piloto mais rápido do que ele foi um jovem talento Escocês Jim Clark. 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

MÉXICO 1964 A DECISÃO DO MUNDIAL DE FORMULA UM

Jim Clark Lotus33Climax em sua vitória na Holanda.

Naquele ano a Cidade do México veria a decisão do Mundial de Formula I, o Campeonato havia sido disputadíssimo. Jim Clark com o Lotus-Climax 33 ganhara os GP da Bélgica,Holanda e Inglaterra, John Surtees  Alemanha e  Italia, Lorenzo Bandini na Austria, Hill em Mônaco e nos EUA e Dan Gurney o GP da França e por fim esse GP do México.
Na época o sistema de pontuação era 9 pontos para o primeiro a partir dai 6/4/3/2/1 até o sexto colocado. Apenas seis resultados valeriam para o campeonato, assim os pilotos descartavam os seus piores resultados, assim a F I chegou ao México com Surtees tendo 39 pontos, Hill 34 e Clark 30. Em caso de vitória de Clark ele seria campeão não importando a colocação dos outros pilotos.
Na classificação o que se viu foi o Clark de sempre, abriu "apenas" um segundo de Dan Gurney- Lotus33Climax- vindo a seguir Bandini com uma Ferrari estranhamente azul e branca, fruto de uma rixa de Enzo Ferrari com a entidade Italiana que regia o automobilismo, Surtees, Spencer e Hill em sétimo. A Ferrari trouxe um terceiro carro para o ídolo local e depois mundial Pedro Ródriguez.
Na largada Clark a seu estilo dispara, Gurney em segundo a seguir Bandini, Spence, Richie Guinter de BRM. Surtes e Hill perderam várias posições e brigava após o nono colocado. Numa recuperação surpreendente Hill na décima segunda volta toma o terceiro lugar de Bandini, só que não consegue partir para cima dos Lotus-Climax de Clark e Gurney. Bandini segue colado a Hill quando Surtees chega e por ordens da equipe o ultrapassa mas não consegue chegar em Hill, vendo a situação a equipe manda Bandini tomar o lugar de Surtees para tentar tomar o lugar de Hill. Na frente Clark soberano caminha para seu Bi-Campeonato seguido de Gurney. 

Bandini tenta tomar a posição de Hill, manobra desastrada ou proposital?

Numa manobra no minímo descabida Bandini tenta ultrapassar Hill e os dois se enroscam tendo Hill levado a pior e Bandini assumindo o terceiro lugar para logo a seguir deixar Surtees que vinha em quarto ultrapassa-lo. 

No enrosco Hill se dá mal e Bandini segue em terceiro lugar.

Não creio sinceramente que Bandini tenha feito de propósito, naquela altura da corrida Clark era Campeão do Mundo, depois de algumas voltas faltando apenas uma ou duas para o trémino Clark mais uma vez é vitima do destino e seu motor Climax começa a perder rendimento e outra vez o deixa a pé. Vence seu companheiro Gurney com Surtees, Bandini, Spence, Clark e Rodriguez.
Fazendo assim a Ferrari de Big John seu Campeão do Mundo de Formula I.
Surtees 40 pontos, Hill 39, Clark 32, Bandini 23, Richie Guinter 23 e Gurney 19.
Não creio de coração que Bandini tenha dado uma de Prost ou Schummi, naquela altura da corrida Clark era campeão e Bandini que vinha sendo preparado por Enzo para trazer um campeonato para Itália depois do glorioso bi de Alberto Ascari em 1952/53, não se proporia a tal. Deixou Surtees passar no final num claro jogo de equipe, mas não acredito repito que tenha jogado seu carro contra o de Hill.  

Obrigado ao meu amigo Caranguejo pelas fotos e toda colaboração.   

domingo, 24 de janeiro de 2010

Apenas Jim



Brandas Hatch 1966.

Brands Hacht 1966.

Gold Cup, Snnerteton 1966.

Entre uma corrida de Formula I e outra de E.Protótipos Jim Clark tinha tempo e vontade de correr em Turismo com um Lotus-Ford-Cortina, os relatos de quem o viu pilotando esses carros são de arrepiar. Vinha rápido e forte o tempo todo, enfrentando carros de maior potência de igual para igual. Muitos anos atrás li em Inglês ( para mim quase impossivel) sôbre a primeira vez em que ele pilotou um carro de corridas, era um Auto Union-DKW- de um amigo seu campeão Escocês da categoria, em um autódromo que não conhecia, ao final do dia tinha colocado apenas 5s( cinco segundos!!) no melhor tempo de seu amigo. Sua incrível carreira começou aí.
Ao Romeu e Caranguejo.   

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FORMULA UM -- QUE SAUDADES !!!


Outro dia mostrando a derradeira corrida da BUGATTI fiquei com saudades da Formula Um que comecei a gostar bem jovem , meu primeiro ídolo na categoria foi Jim Clark isso em 1964 , depois comecei a conhecer outros grandes pilotos Fangio , Moss , Surtees , Ascari , Amon etc etc . Foram tantos grandes pilotos que vi pilotar !! Toda vez que vier essa saudades vou postar aqui os antigos FORMULA UM e os pilotos que com certeza nunca esqueceremos .


Jim Clark e o Lotus 33 em 1966 com este carro ele foi campeão do mundo em 1965 .

O Lotus 25 campeão do mundo em 1963 com Jim Clark . A Lotus viria a ser campeã em 1968 nas mãos de Grahan Hill depois da trágica morte de Jim Clark . De novo em 1970 foi campeã com Jochen Rindt , morto em acidente em Monza antes da ultima prova . Ai entra em cena nosso Emerson Fittipaldi e vence o titulo de 1972 . Nunca vou esquecer de um treino para o GP do Brasil , acho que em 1972 , eu estava no barranco da curva do "Sol" naquela reta que unia essa curva ao "Sargento" quando vi a Tyrrel de Stewart saindo do "Sol" com a Lotus preta do Emerson em seu vácuo , na freada do "Sargento" Emerson tira o carro para a esquerda e passa o Stewart , creio que meu coração parou de bater por uns 10 segundos !!

Que bela briga ! Na frente Jack Brabhan com a Brabham BT 20 a segui-lo Jim Clark na Lotus 33 ano de 1966


Jackie Stewart e a Tyrrel 003 campeão do mundo em 1971 , aqui tomando a curva "Karroussel" do antigo Nurburgring .

Monaco , na frente Stewart e a Tyrrel 003 , atrás a BRM de Jo Siffert .

A Tyrrel de François Cevert .

Monaco , numa Toleman Hart , Ayrton mostrou ao mundo por que tinha chegado a FORMULA UM .

Brabhan BT 52 BMW , desenvolvida por Nelson Piquet para ser o primeiro carro com turbocompressor a ser campeão do mundo em 1983 .

Jack Brabham e sua criação a Brabham Repco BT 20 campeões em 1967 .


Grahan Hill e a BRM P578 carro com que conquistou o titulo mundial de 1962 .


BRM P578 nas mãos do Italiano Lorenzo Bandini .

Pedro Rodriguez e BRM em 1971

Juan Manuel Fangio na BRM H 16 , isso mesmo dezesseis cilindros , em um teste em 1952 .

A Cooper com Johon Surtees 1969 .

Stirling Moss em Monaco com o Vanwall em 1958 .

Largada do GP de Monza em 1958 , os Vanwalls na primeira fila ,Tony Brooks com o 22 , Lewis-Evans com o 18 e Stirling Moss com o 20