A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Autódromo José Carlos Pace - Interlagos...

É NOSSO!
1975 José Carlos Pace recebe a bandeirada, autódromo lotado! 

Em um grande projeto urbanístico nascia o autódromo de Interlagos no ano de 1940, que na visão de seus idealizadores seria a obra que colocaria nosso automobilismo no patamar dos mais avançados do mundo...mais tarde no ano de 1954 e precisando a pista e arredores de uma manutenção mais adequada a área em que se encontra foi transferida para a administração publica assumia assim no ano do Quarto Centenário da cidade de São Paulo a prefeitura sua administração.
Creio que a primeira Mil Milhas Brasileiras no ano de 1956 foi a grande arrancada de nosso autódromo e automobilismo para dar o apoio necessário que nascente industria automobilística necessitava...a idealização de dois grandes nome, Wilson Fittipaldi e  Elói Gogliano, trouxe frutos e já em 1960 um automóvel produzido no Brasil venceu a corrida, foi um JK pilotado pela dupla Chico Landi e Christian Heins...daí para frente Interlagos ajudou e muito no desenvolvimento de nossos carros...a década de 1960 foi um claro exemplo disso e Interlagos aprovou em testes e corridas nossos Gordinis, DKWs, Simcas, Brasincas e mais uma centena de carros!
De Interlagos saíram “apenas” nove títulos mundiais de F. Um; Emerson que praticamente nasceu lá, Piquet que vindo de Brasília fez sua base em São Paulo e daí partiu para o mundo e Ayrton que partindo do kartodromo que faz parte da estrutura do autódromo escreveu seu nome na história do automobilismo mundial tal como Emerson e Nelson...nesta época o Autódromo já levava o nome campeão prematuramente   desaparecido José Carlos “Moco” Pace.
Idas e vindas, mandos e desmandos transformaram o antigo traçado nesta pistinha que vemos hoje e o pior de tudo a administração do complexo passou às mãos de uma empresa de economia mista comanda por nosso prefeitura...acontece que esta empresa não prioriza o automobilismo e hoje em dia seus dirigentes sequer priorizam o objetivo do complexo, o automobilismo...este mesmo automobilismo que oferece no entorno da pista emprego para milhares de pessoas.
Em recente conversa com o Bastos, presidente da FASP, atônito descobri que a pista será fechada para “reformas” ao final do mês de maio, deixando à ver navios as pessoas que trabalham e atuam em nosso automobilismo!


É o fim da picada, Interlagos -Autódromo José Carlos Pace- não será um novo Jacarepaguá devemos lutar para isto e para que seja respeitado o principio fim de nosso autódromo!
Depois de anos de descaso finalmente temos um vereador que apóia nossas iniciativas, não apenas com palavras mas com atos concretos como a Lei 15.780/13 que depois de tantos anos trás nosso calendário para o rol de eventos oficiais da cidade com inúmeros benefícios como a divulgação em folhetos distribuídos em hotéis e restaurantes, baners das provas em ônibus que circulam pela região e muitas outras vantagens mais...tenho certeza que com as iniciativas dos vereadores Floriano Pesaro, Mario Covas Neto e com o olhar sempre atento de meu amigo Sandro Kuschnir podemos reverter toda essa situação e trazer novamente o autódromo para quem de direito...a comunidade do automobilismo!

Unidos e deixando de lado desavenças, rixas e nossos egos conseguiremos!


Rui Amaral Jr 


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

BONGOTTI

Radiadores Bongotti era a empresa da família, seu pai e tios, de meu amigo/piloto/fotografo/escritor Milton Bonani, as fotos são em Interlagos quando a ponte que passava à frente dos antigos boxes levava o patrocínio da empresa. 


Prova do Torneio Triangular Sul-americano disputado em 10/01/1960. Os carros identificados são:

Primeira fila
21 - Chevrolet Carretera - Ivo Rizzardi
78 - Chevrolet Carretera - Antônio Versa
34 - DKW Vemag - Christian Heins
10 - DKW Vemag - Marinho César Camargo

Segunda fila
33 - DKW Vemag - Eugênio Martins
13 - Fiat - Emílio Zambello
68 - Citroen 11 Legere - Walter Pucci
? - Skoda -?


Romeu Nardini; Rui, na primeira foto, o carro na ultima fila é um Simca Aronde. Falta saber quem pilotava. 



 Foi uma prova que foi preliminar do Torneio Triangular Sul-americano que recebeu o nome de "Prova Prefeito Ademar de Barros" e foi realizada em 30/11/1958.

Os participantes são:
82 - José Gimenez Lopes - Ferrari 250 TR (4ºlugar)
36 - Jean Louis Lacerda - Ferrari 750 Monza (2ºlugar)
46 - Celso Lara Barberis - Ferrari 250 TR (5º/Abandonou)
12 - Álvaro Varanda - Ferrari 250S (3ºlugar)

Na segunda fila
9 - Christian Heins - Porsche 550RS (1ºlugar)

Vencedor Porsche 550 RS de Christian Heins 

Escuderia Lobo do grande Camilo Christófaro, #7 Ferrari/Corvette de Carlinhos Aguiar, #18 Maserati/Corvette do Camilão e a Maserati vermelha de Arlindo Aguiar, que corriam na categoria Mecânica Continental.

 

domingo, 24 de novembro de 2013

Interlagos não existe mais!

1975



Domingo 8.30h dormi pouco, esperava ficar na cama ao menos até 10/11h, acordei com o pensamento fixo no que ouvi ontem durante o treino de classificação para o GP Brasil de F.Um.
Durante a semana havia recebido de um amigo a credencial para ver de lá de dentro o GP, passe livre poderia percorrer praticamente todos os cantos dos boxes, não fui por conta de um probleminha que me incomoda um pouco de uns três meses para cá. Tive um acidente de moto uns 30 anos atrás, para não levar um tombo homérico segurei a moto com minhas pernas e os pés no asfalto e os cilindros da BMW foram batendo em meus tornozelos. Doeu muitooooo, mas me cuidei e fiquei bom rápido, acontece que aquela região das pernas ficaram sensíveis, principalmente a direita e um machucado cerca de quatro meses atrás me causou depois de um mês uma trombose. Estou curado, mas como me conheço bem e sei que quando estou com os amigos e ainda mais em uma pista não paro resolvi não ir.
Pois bem, depois de algum tempo sem assistir treinos e corridas pela emissora oficial ontem resolvi sintonizar e assistir pela dita cuja. Já sabia que ouviria um monte de asneiras e babaquices, mas como vejo e ouço via internet alguns comentários do Barrichelo, e gosto, resolvi acompanhar.
Ouvi o narrador oficial, este ser que prefiro não classificar, tecendo loas ao atual traçado do que um dia foi o nosso templo e de uma reforma que virá a meros 180 milhões de reais. 
Interlagos - Autódromo José Carlos Pace - e Jacarepaguá eram pistas incríveis, delas saíram grandes campeões, pistas seletivas com curvas de alta, média e baixa velocidade, quem assistiu corridas nelas sabe bem do que falo e quem como eu sentiu cada uma dessas qualidades nunca vai esquecer. Restou o belo Tarumã mas lá é impossível fazer uma corrida de F.Um pois sua extensão é curta.
1990, tínhamos um novo bi campeão mundial e depois de longos nove anos sendo nosso GP disputado em Jacarepaguá tio Bernie, a emissora oficial e interesses outros resolvem trazer de volta a corrida ao nosso templo. Para que isto acontecesse Bernie a FIA, FOCA, FISA e sei lá o que mais fizeram mil exigências, sendo uma delas a diminuição do percurso, já que diziam ser os 8km algo muito longo para F. Um!
Aí entra o Ayrton!
Vejam bem; muitos amigos meus chamam aqueles que cultuam a memória de nosso campeão de “viúvas”, não compactuo dessa opinião até por que vivo cultuando a memória de grandes campeões e ele foi um deles. Da vida pessoal dele pouco sei e não me interessa saber mais, dele apenas sei que foi um grande piloto, rapidíssimo e focado em seus objetivos entre os quais sempre vencer.
Pedem à ele que dê sua opinião sobre as reformas da pista e aí entram aquelas pessoas que já conhecemos de sobejo; “puxa sacos”, “mal intencionados” e outros com interesses escusos e alguns até bem intencionados, e quando ele dá a ideia de juntar a antiga curva Um à curva do Sol, descaracterizando totalmente o antigo traçado, todos aplaudem e começam a chamar a nova curva de S do Senna.
Existiam milhões de outras alternativas que manteriam o traçado original e o que foi feito destruiu nosso autódromo, descaracterizou completamente e o transformou nesta pistinha sem graça que é hoje.
Sem mais comentários, uma boa corrida para todos.

Ruui Amaral Jr


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ricardo Mansur



6ª Etapa do CPVT de Divisão 3 - Interlagos.

Essa etapa teve alguns lances inusitados, trágicos e divertidos. Largando na segunda fila com o quarto tempo na geral, senti que tinha boas chances de subir ao pódio, pelo menos na classe A. Com meu câmbio "caixa 2", minha velocidade final era muito baixa, inferior aos 180 km/h. Cheguei ao fim do retão já em 7º ou 8º. Tinha que recuperar várias posições no "miolo". Na 5ª volta, após vários carros à frente quebrarem, já ocupava a 4ª posição. Ultrapassei o Dabbur no "Bico de Pato", indo para 3º. Quando passei em frente aos boxes, sinalizaram que eu diminuía a diferença para Ingo Hoffmann! Deveria ter problemas. É hoje! Pensei! No meio da reta para a "Ferradura" notei que realmente encurtava espaço para Ingo e forcei ainda mais. Na subida da "Junção", sem ninguém a frente, meu pára-brisa simplesmente virou uma malha de caquinhos. Com a visibilidade 90% prejudicada e também com a própria vista, pois minúsculos pedaços voavam na minha direção e o pior, não alcançar para tirar o restante dos vidros, pois o cinto bem apertado não permitia. Era terrível administrar a situação, pois tinha que defender posição com estilhaços no olho, acelerador que travava e embreagem que não voltava. Tinha que trocar marchas no tempo para evitar que patinasse. Minha porta, com a pressão, nas curvas de alta para direita se abria: "Lago", "Sol" e "Laranja" A sensação de ver o asfalto, dos vidros no banco, em volta do pescoço e no rosto dentro do capacete eram horríveis. Perdi posições para o Fausto Dabbur, Claudio Cavallini e para o Fabio Sotto Mayor, chegando na 5ª posição. Foram três voltas intermináveis. O Ingo realmente teve sérios problemas por respirar grande quantidade de monóxido de carbono e quase desmaiou ao descer da Brasília. 
Bem, no meu caso, para tirar o capacete bem apertado e cheio de cacos cortando o rosto foi dificílimo, mas o inacreditável foi a quantidade de vidros dentro da cueca... Rsrsrs! 
Depois disso tudo havia a possibilidade de desclassificação por atitude antiesportiva: Abrir literalmente a porta, com propósito de evitar ultrapassagens. O reclamante: Fabio Sotto Mayor! Pô, Fabinho! Manéra aí...

Ricardo Mállio Mansur

sexta-feira, 26 de julho de 2013

1975

Algumas fotos de meu amigo Marcos Sá me "obrigaram" à mostrar este dia de glória de nosso automobilismo, como já comentei aqui eu também estava lá, a lembrança nos basta!

À Carlos Pace

Obrigado Marcos, um abração

Rui

  Interlagos lotado!
Emerson chega para alinhar, na foto a McLaren M23 #2 de Jochen Mass, a Tyrrel 007 #4 de Patrick Dapailler, a Hesckeht 308B de James Hunt e a Tyrrel  #3 de Jody Scheckter.
 Carlos chega, para ocupar o 6º lugar no grid, o povo aplaude!
As fotos acima são do arquivo pessoal do Marcos.
J.P. Jarrier vai embora seguido das Brabhan de Pace e Reutmann.
Clay Regazzoni, Ferrari 312B3 quarto colocado e Emerson, McLaren M23 segundo colocado.
   Wilsinho Fittipaldi e o Fittipaldi FD02.
Na foto que recebi de minha amiga Ana e do acervo da família de Sérgio Mattos, Tite Catapani, Pace e Sérgio.
Foi indescritível!


Pole: Jean Pierre Jarrier, Shadow DN5 - 2`.29.880
Foi a primeira vez que um F.Um abaixou dos 2`30 em Interlagos.

Resultado final

terça-feira, 23 de julho de 2013

7ª Etapa Campeonato Paulista de F. Vee - Heitor Luciano Nogueira Filho

Acabei "pulando" o relato da sexta etapa por ter sido muito polêmico o seu desfecho mas como ainda não terminou o dito " processo", vou contar o que aconteceu na 7a Etapa do Paulista de F.Vee disputada no último sábado dia 20/7.
Como nosso motor já estava com 7 corridas, fui " convencido" (kkkk) a montar um novo motor pelo meu preparador o Humberto Guerra da HT Guerra. Compramos todos os " ingredientes" da receita para fazer um bom bolo ( ops....motor) e logo depois da sexta etapa começamos a montá-lo, e como diversos processos envolvem trabalho de terceiros, a montagem sempre é demorada, mas foi finalizada na segunda feira da semana da corrida e o motor montado no carro na terça feira. 
Após a montagem fizemos a primeira " ligada" e demos vida ao novo motor. Feitas todas as checagens de pressão, temperatura, vazamentos etc... constatamos que estava tudo perfeito o que já viabilizava o amaciamento na quinta feira de treinos livres.
Paralelo à montagem do novo motor, fizemos uma revisão no motor original ( não é velho não..kkkk) e trocamos as bronzinas que já apresentavam alguns sinais de desgaste e deixamos ele de stand-by para caso de alguma emergência.
Quinta feira pela manhã participamos do primeiro treino as 8:00h e rodamos praticamente durante todo o treino de 40 minutos em velocidade bem moderada, fazendo algumas paradas para ajuste de mapa de injeção e adicionando álcool no tanque. Tudo perfeito, pressão Ok, temperatura Ok.
Segundo treino as 11:00h saímos já exigindo mais do motor, mas logo no início do treino tivemos um acidente de um F.Vee que interrompeu o treino durante vários minutos e com isso pudemos rodar cerca de 15 minutos apenas....
As 14:00h participamos do treino final e já começamos a fazer voltas mais rápidas e simulamos uma corrida perfazendo 14 voltas sem parar a fim de testar a durabilidade e performance do motor, embora ainda não estivéssemos exigindo toda a rotação permitida para uso na F.Vee que é de 6200rpm...
Final do dia, estávamos bem contentes com os resultados e confiantes para os treinos oficiais da sexta feira.
Sexta feira, o primeiro treino iniciou-se as oito horas e fomos os primeiros a entrar na pista. Como de costume iniciei a primeira volta em velocidade moderada, porém quando contornei o Laranjinha senti o motor " amarrar levemente" e imediatamente a pressão de óleo foi a zero, instintivamente cortei o motor e encostei o carro na grama para sair da zona de escape , acenei para os fiscais e acabei seguindo de reboque para os boxes. Quando lá cheguei reportei o fato aos membros da equipe que ligaram o motor e constataram que a pressão oscilava demasiadamente, embora o motor não apresentasse nenhum sinal de " batida" e resolveram checar o sensor de pressão do óleo. Acabei desistindo desse primeiro treino e trocamos o tal sensor, mas mesmo depois da troca a pressão continuava muito inconstante. Resolvi sair assim mesmo para o segundo treino e dar uma volta devagar para ver o que acontecia, mas dei a volta toda devagar e o problema persistia, acabei retornando aos boxes ( sem reboque...kkk) e desisti novamente do treino procurando localizar qual a razão do problema. Há muito se fala de eventuais problemas dessas carcaças de motor " mexicanas" com duas válvulas reguladoras de óleo e focamos nossos esforços para essa direção, procurando localizar alguma falha nesse componente. Retiramos as válvulas e até achamos sinais de eventuais travamentos. Isso nos deixou de certa forma contentes pois possivelmente localizamos a fonte dos problemas....
Após retirarmos as mesmas e fazermos um polimento nas mesmas recolocamos as tais nos seus devidos locais e demos partida novamente....para nossa tristeza o problema persistiu e aí nesse instante , tomamos a decisão de trocar esse motor pelo velho e bom " original" ...
O maior problema com o " original" é que ele estava com bronzinas novas e não teríamos tempo hábil antes da classificação para realizar o amaciamento do mesmo.


Largando na pole...

No sábado pela manhã deixamos o motor funcionando o quanto foi possível, e embora fosse ainda muito pouco não tínhamos outra opção que não fosse participar da classificação com esse motor...
Entrei na classificação rodando com o motor inicialmente a 3000rpm, depois subindo para 3500, 4000, 4500, 5000, 5500 e finalmente na última volta eu acelerei tudo que era possível e minha paciência com o "original" foi recompensada pois assinalamos a POLE POSITION, sendo os únicos a rodar na casa de 2:01, com 2:01.810, oito décimos mais rápidos que o segundo colocado que assinalou 2:02:600 !!!!
Comemoramos bastante essa P1 pois a sexta feira foi muito ruim para nós e o trabalho da Equipe HT Guerra foi perfeito durante a sexta à noite deixando o carro 100% para o sábado !!!
Bom, largamos na P1 e fizemos uma ótima largada, mantendo a P1 no fechamento da primeira volta, porém o Fernando Monis vinha num ritmo muito forte e acabou encostando e aí começou uma troca de posições que durou até a 14 ( !!!!????) volta, quando ele que estava em primeiro fez a curva do Mergulho e eu colado no seu câmbio, quando acendeu a luz de pressão de combustível e meu carro falhou, permitindo que ele abrisse aproximadamente a distância de 1 carro na entrada da Junção, tentei pegar seu vácuo na subida do Café e consegui só que tardiamente e pouco antes da bandeirada tirei de seu vácuo desviando para a direita mas ele acabou cruzando 26 milésimos de segundo na minha frente !!!


A chegada à 27/1.000...



Infelizmente ocorreu uma falha do Clube Organizador o São Paulo Auto Motor Clube, que colocou no Adendo de Prova da 7a Etapa, a duração da F.Vee com 30 minutos ao invés dos regulamentados 12 voltas ou 25 minutos, com isso a corrida acabou estendendo-se até a 15a volta, o que ocasionou essa falha no meu sistema de alimentação já que a previsão era para 12 voltas e não 15 como acabou sendo. Tivemos inclusive piloto que parou sem combustível na última volta !!!!!!
Finda a corrida subi juntamente com o organizador nosso grande Roberto Zullino para falarmos com o Sr. Ernesto Costa e Silva , Diretor de Prova e o mesmo disse que o Adendo havia sido publicado há mais de 20 dias e não houve nenhuma reclamação sequer...resumindo a história, NINGUÉM leu essa parte do cronograma, muito provavelmente pelo fato de já ser tão comum o tempo de duração, que não passou pela cabeça de ninguém uma possível mudança.....
E assim acabou a prova mais longa da história da F.Vee ...com
15 voltas...vamos pra próxima...

Abraço a todos  

Heitor Luciano Nogueira Filho    

FOTOS E VÍDEO: Ana Luiza Andreoni

Resultado da 7a etapa do Campeonato Paulista

1) 34-Fernando Monis, (15 voltas) 31:03.115
2) 55-Heitor Nogueira Filho, à .024
3) 36-Flavio Matheus, à 14.472
4) 50-João Tubino Nt, à 14.505?
5) 51-Arthur Leme, à 28.924?
6) 19-Rodrigo Rosset, à 29.090?
7) 78-Bruno Leme, à 29.350?
8) 32-Daniel Ebel, à 29.711?
9) 8-Edu Dias, à 31.646?
10) 44-Marco Vale, à 51.059?
11) 18-Ricardo Mangolini, à 53.795?
12) 16-Ricardo Soares, à 56.697?
13) 30-Marcelo Chamma, à 1:28.283
14) 27-Sergio Silva, à 1:30.952?
15) 7-Emilio Padron, à 1 volta?
16) 21-Vinicius Serafim, à 2 voltas?
17) 1-Marcus Leao, à 5 voltas?
18) 89-Glaucio Doreto, à 6 voltas?
19) 11-Marcio Mauro, à 9 voltas?
20) 0-Wanderley Valente, à 9 voltas
21) 14-Matheus Jacques, à 10 voltas?
22) 23-Willian Daulisio Jr, à 13 voltas?
23) 63-Luiz Reis F., à 14 voltas


Melhor Volta: Fernando Monis (34), 2:01.939 (média de 127,214 km/h), na 2ª volta


terça-feira, 28 de maio de 2013

5a Etapa do Campeonato Paulista de FVee por Heitor Luciano Nogueira Filho

Antes da largada com a filha Julia e o sobrinho Jorge...

Após o término da etapa passada da FVee, fiz um apanhado geral de tempos e dados da minha telemetria e cheguei a conclusão que com meu tempo de corrida, que resultou num terceiro lugar, eu teria ganho as outras três etapas anteriores, isso prova que evoluímos, mas os concorrentes evoluíram mais ainda e havia uma coincidência entre eles.....ambos não usavam a famosa ventoinha e eu sim..... Meu foco passou a ser então fazer todo o projeto e realização da retirada da ventoinha do nosso carro. Contudo queria fazer um projeto que fosse 100% reversível, ou seja que eu pudesse a qualquer hora retornar para o sistema de ventoinha sem maiores mudanças. Iniciei então um verdadeiro brainstorming na minha cabeça, pensando em todos os aspectos que envolviam essa mudança e consultei diversas fontes para ter os dados necessários para o projeto. Um dos pontos mais determinantes era também o tempo , pois dispúnhamos praticamente de 16 dias até a próxima corrida, o que é bem pouco quando se pensa em fazer uma mudança dessa natureza da forma correta e mais precisa o possível, pois não se tem muito tempo para treino antes da corrida. Basicamente apenas os treinos de quinta feira, pois na sexta o carro já tem que estar com a configuração que fará a corrida no sábado..... Um dos primeiros a quem recorri foi o Marco Antônio da Kremer Design que tem sido meu " guru" quando o assunto é peças em fibra e aerodinâmica. Como dispúnhamos de pouco tempo, procuramos um molde de " naca" que ele tivesse pronto e se encaixasse no meu projeto....depois de um tempinho procurando achei uma que era 90% do que eu imaginava como sendo o ideal e ai passei a parte de execução da captação do ar da tampa traseira para as latas de refrigeração dos cilindros, que fiz através de dutos de 4 polegadas. Depois de achar um fornecedor, bolei e executei as placas de fixação no chassis para encaixe das mangueiras e determinei o local exato do furo na tampa, para depois encaminhar a mesma para o Marquinhos executar o trabalho de " colar" as "nacas".


 Nas duas fotos do Joel nota-se as novas tomadas de ar que substituíram a ventoinha. 


O trabalho todo ficou pronto na quarta feira véspera do treino e eu achei que tinha ficado muito bom, acabei até fazendo um pequeno corte de 50mm para reduzir a entrada porque julguei ( foi de achômetro mesmo, pois o carro nem tinha andado) que estava um pouco acima do suficiente e com isso geraria um arrasto adicional indesejável nas retas .
Como o motor tinha esquentado um pouco na corrida passada ( vide relato da 4a etapa) preparei também um novo mapa de injeção ( Mapa 6) para testar também na quinta feira, juntamente com a nova tampa e o novo sistema " RAM-AIR " kkkkkkk
Chegou a quinta feira e no primeiro treino chovia, como não traria nenhum resultado que servisse de parâmetro , resolvi abortar e aguardar pelo segundo treino. No segundo treino a pista estava 80% seca mas a temperatura muito baixa ( cerca de 17o) e uma alta umidade relativa do ar. Entrei na pista e fui acelerando com muita cautela, de olho nos relógios de temperatura e pressão de óleo. Depois do tradicional warm-up do motor, comecei a mandar bota e o motor estava meio lento, fruto de uma mistura rica demais, mas por outro lado, logicamente trabalhando gelado...o que foi muito bom, mostrando que o sistema estava dentro do esperado. Obviamente o tempo que viramos ( 02: 03.314 ) foi acima do esperado, e resolvi voltar o mapa da corrida anterior ( Mapa 5) , já que as condições climáticas estavam bem diferentes. Saímos no terceiro e último treino e já na saída senti o motor bem mais "aceso" o que me deixou bem empolgado e continuei controlando bastante a temperatura e pressão de óleo.... o carro estava muito bem e comecei a acelerar forte...viramos 02:02.420, um bom tempo, mais eu queria mais......02:02.120......quero mais......02:01.001...CARACA !!!!! Aí até eu fiquei surpreso !! Temporal, decidi parar e economizar o equipamento, já tinha encontrado o que eu procurava !!!
Na sexta feira preparei um novo mapa ( Mapa 7) para testar como alternativa. Porém já haviam andado antes alguns carros e a pista estava meio suja , após algumas voltas viramos 02:03.670 , mas com boa resposta do motor, mas no meu feeling ainda inferior ao do Mapa 5. No segundo treino estourou um motor de alguém logo na primeira volta e o treino foi totalmente perdido. Procurei apenas rodar para ter certeza da estabilidade da temperatura em períodos mais longos ( 30 min) e foi o que fiz, sem preocupar-me com tempo de volta.
O sábado amanheceu lindo e Graças a Deus no momento que entramos na pista em nossa classificação, encontramos uma pista 100% em condições de acelerar e foi o que eu fiz... no início o melhor tempo girou entre três pilotos, eu o Emilio e o Matheus, depois foi baixando e ficamos apenas eu e o Matheus, e a cada volta um ficava na ponta até que ele estabeleceu o tempo de 02:00.499, um tempo praticamente impossível de ser batido. Meu radio me passou o tempo e disse que eu tinha apenas 3 minutos para o final da tomada, ai foi aquela hora de concentração máxima!! Abri uma nova volta e fui fazendo tudo no limite e sem erros, uma a uma fui percorrendo as curvas do Templo, até chegar na Junção, sabia que se acertasse ela, teria grande chance de tomar a pole do Matheus... mandei o pé no porão, o carro fez absolutamente no limite e..PERFEITA !! Comecei a subida, engatei a quarta e fui para a linha de chegada..... 02:00:337 ..... A POLE ERA NOSSA !!!!!!! 


Classificação; a Junção feita de maneira perfeita... 

Final de classificação....muitos cumprimentos, coisa e tal, mas já estava focado na corrida, minha equipe HT GUERRA fez uma série de checagens em pontos chave do carro , tentando reduzir ao máximo qualquer chance de quebra.



Hora da largada... fiz uma largada média, pois deixei as rodas patinarem um pouco além do ideal, mas mantive a ponta na entrada do S do Senna, porém na reta oposta o Matheus aproveitando-se do meu vácuo ultrapassou-me antes mesmo da freada do Lago e cai para segundo, foi ai que dei uma bobeada e mantive a linha externa na descida e o Emilio enfiou o carro e me tomou o segundo na entrada do Laranjinha. Passei para terceiro, mas estava confiante que na minha vez de usar o vácuo teria condições de passá-los. Na primeira volta ambos estavam duelando forte na entrada do S e resolvi recolher e fazer um traçado mais redondo. Na curva do Sol tentei colocar por fora do Emílio pois vinha bem mais lançado mas ele ao me ver deixou o carro rolar pra cima e me mandou na grama, o que me obrigou a reduzir e voltar para trás. Fiquei meio decepcionado com a atitude dele, pois na corrida passada o Matheus fez a mesma manobra em cima de mim e eu permiti que ele passasse, já que tinha tomado a linha externa antes do final da curva. Bom, fiz todo miolo atrás dos dois e me preparei para fazer uma bela Junção e foi o que aconteceu... perto da linha de chegada peguei um vácuo cruzado dos dois carros e puxei para o lado de fora no final da reta, conseguindo vantagem suficiente para entrar por fora na frente de ambos no S do Senna e fazer um contorno bem veloz que impossibilitou-os de tentar pegar meu vácuo na reta oposta. Quando percebi que tinha aberto essa vantagem, acelerei tudo que podia e que também não podia (kkkk) e fui abrindo uma vantagem milimétrica volta a volta, tirando eles do meu encalço, passando a administrar apenas os mostradores do meu painel, conferindo as condições da máquina. E assim foi até a bandeirada final !!!!


Já na ponta...
O mapa da corrida feito pela Julia...
Classificação final, 5.943s à frente!
 Vitorioso com Julia e Mariana, lá atrás Santo...

Zullino, Heitor pai, Humberto Guerra e Heitor conversando... 
Heitor recebendo o troféu das mãos de sua mãe Lia...


Mal podia acreditar que dessa vez tudo tinha dado certo, nada falhou, foi quase como um daqueles filmes de ação, onde tudo dá certo.......kkkkk
Engraçado que logo depois do final da corrida, quando saí do carro me veio uma estranha seqüência na cabeça......5a etapa dia 25/5 ...mapa 5 , vence o carro 55. será mesmo apenas coincidência ???
Abraço a todos e até a próxima

Heitor Luciano Nogueira Filho

FOTOS: Ana Luiza Andreoni, Joel Marcos Cesetti, Humberto da Silva Fotografia 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A história do numero 55,



Quando resolvi ingressar na FVee no final do ano passado, foi por um antigo desejo de correr em monopostos, aliado ao baixo custo para participar da categoria.
Minha última participação oficial em um carro de corrida tinha sido em 1992, quando participei da etapa de São Paulo ( Interlagos) do Campeonato Brasileiro de Formula Ford, defendendo as cores da Equipe do Amandio " Gigante" Ferreira, preparador mais do que competente e que me deixou " com água na boca" de participar do campeonato todo, mas infelizmente naquela época não tinha nenhum patrocínio e o tive que desistir desse sonho........



Acabei descobrindo o automodelismo radio controlado com motores a explosão e mergulhei de cabeça nesse hobby. Depois de muito trabalho e dedicação consegui ganhar praticamente todos os títulos possíveis, Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro e Campeonato Sudamericano, ficando somente o Mundial fora dessas conquistas, até porque aí realmente fica muito difícil, pois eu comecei meio tarde ( 30 anos) quando a maioria que compete nesse nível vem desde criança, são filhos de ex-pilotos , trazendo uma bagagem e "horas de vôo" infinitamente superior á minha. 
Chegou em um ponto que comecei a me questionar se tudo que aprendi nos 15 anos de automodelismo, serviriam na preparação e acerto de um carro de verdade.....
Acabei indo atrás do que se fazia em termos de automobilismo nos dias de hoje e descobri a FVee !!
Um monoposto interessante, com uma limitação de regulamento visando equacionar os equipamentos e reduzir os custos, era exatamente o que eu tinha em mente ( e que cabia no meu bolso).
Fiz duas corridas em carros de aluguel para ver se realmente era o que eu queria e acabei confirmando minha escolha....ERA COM CERTEZA AQUILO O QUE EU BUSCAVA !!
Iniciei então a fase 2 do meu planejamento, iria buscar uma equipe/preparador para montar meu carro, mas a condição imperativa é que eu pudesse freqüentar a oficina, dar opiniões e trabalhar efetivamente na montagem do carro. Acabei escolhendo a HT Guerra do Humberto Guerra, pois lá encontrei todas as condições que eu desejava, além de contar com boas referências sobre o trabalho do mesmo.
Comprei o chassis em setembro de 2012 e a montagem levou praticamente 3 meses, o que é de certa forma bem demorado, mas 1/2 da demora foi de moleza do Guerra mesmo..kkkkk e 1/2 foi porque o carro foi resolvido nos mínimos detalhes, não deixando nada " pra depois"......
Depois de finalizada a montagem do carro, veio a questão.... " como será a pintura ?" Praticamente não tive nenhuma dúvida em fazer uma pintura semelhante ao do D3 do meu Tio Lara Campos Jr , pois foi dentro daquele carro que passei muitas horas da minha vida, sonhando que pilotava em Interlagos, quando ainda tinha 10 anos.



Dentro do esquema de pintura do D3 o número do Jr era o 5 e meu grande ídolo de F1 era justamente o Nélson Piquet que corria com a Brabham BT49 de numero 5, mas que tinha no formato do numero 5 uma maneira única que eu nunca havia visto igual, muito característico, feito só com retas, sem curvas. E dessa forma, decidi fazer o numero 5 do meu carro no formato ' Brabham Nélson Piquet'. 






Bom, para a estréia do carro, na ultima etapa do Campeonato de 2012 ( mas que foi corrida em janeiro de 2013) devido ao pouco tempo disponível, optei por correr com ele branco, e fiz o adesivo 5 no formato ' Brabham' e levei o carro para a pista. Cheguei na pista, fiz minha inscrição com o numero 5 e tudo Ok, no entanto, algum tempo depois apareceu outro piloto que estava já com o numero 5, mas que já não participava há algum tempo e com isso , perdeu o direito de usar o número 5. Ele me procurou e disse que usava o 5 porque gostava muito e inclusive o CHASSIS do carro dele também era o numero 5. Como eu não sou de muita briga e achei convincente o argumento do chassis número 5, resolvi abrir mão do numero 5 e passei o meu para 55, que também havia sido numeral do Lara Campos Jr, mas no seu Stock Car. Feita a alteração na direção de prova, lá fui eu correndo cortar mais três números 5 para adicionar nas laterais e no capo dianteiro do carro.
Treinamos com o carro nos dois treinos da sexta feira como Shake-Down e resolvemos alguns problemas, mas o carro mostrou-se bem competitivo desde o primeiro instante que entrou na pista.
No sábado entramos na classificação e após três voltas senti a embreagem patinar um pouco e entrei nos boxes.
Comuniquei o problema na embreagem e solicitei que fizessem o ajuste. O Humberto Guerra me disse que estávamos com a 12a posição entre os 26 participantes. Olhei bem para ele e disse : " não esquenta Guerra, ainda não pude acelerar, vamos ver agora o que nosso carro pode dar...", fechei minha viseira e voltei para a pista.



Dei mais três voltas , dessa vez exigindo tudo do carro e recebi a bandeira de final de treino, fiz a volta de desaceleração e quando estava na parte final da rampa dos boxes, vi que o Humberto vinha correndo....abri minha viseira e ele disse.." PORRA...você foi o primeiro !!!! POLE_POSITION !!!!. Eu quase xinguei ele ...tá certo que o carro tava bom, eu até achei que estava rápido..mas nem tanto.....desci do carro e ele continuou dizendo que eu era o POLE-POSITION e eu achando que era mais uma das brincadeiras dele ! Somente quando outra pessoa veio me cumprimentar é que realmente caiu a ficha....
Poxa...POLE-POSITION na primeira corrida do carro..sem ter feito nenhum treino para acerto... só um mísero Shake-Down !!!
Comecei a explodir de alegria... aqueles longos três meses tinham enfim surtido resultado !!!
Assim o carro foi batizado de 55 e com esse fantástico resultado, jamais eu pensaria em mudar para outro número....
Aí vocês estão perguntando.... mas e a corrida ? Como foi ?
Essa já é uma outra história.............kkkkk
Abraço a todos


Heitor Luciano Nogueira Filho


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Neste Sábado 25 de Maio mais uma etapa do campeonato, nele Heitor divide a liderança com Fernando Monis, estaremos todos lá torcendo por sua primeira vitória na categoria e a consolidação no campeonato.
Estaremos lá em bando para torcer...já combinei com o Arturão, Jacob, Duran, Fabio, Reginaldo, Ricardo, Joel e certamente lá estarão a Vera e Lia mãe do Heitor!
Convido à todos para prestigiar essa etapa da VEE e do Campeonato Paulista, nosso automobilismo precisa do público, nossos pilotos também.
Quem for assistirá belas disputas em todas categorias...afinal, além da paixão pelo esporte cada vez que sentamos em um carro de corridas é o incentivo do público que nos motiva ainda mais!

Abraços à todos,

Rui Amaral Jr 


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Stock Cars

Belas fotos, uma curva inesquecível. Na foto 1 -identifico o Pedro Queiroz Pereira, #15; 2 - Lara Campos, #55 e Capeta, #1; 3- Marcos Troncon, #16; 6- D.Casarini, #3 e Bolão Spinelli, #58; 7 - Reynaldo Campello, #11 e 8 - Ingo Hoffmann, #7 e Aroldo Erni Bauermann, #17. 

Caranguejo


Na semana passada o Carlos mostrou algumas dessas fotos em nosso Face da D3, é uma corrida da Stock Cars em Interlagos em Junho de 1981, alguns comentários são do Jr Lara Campos e do Fabiano Guimarães, tirados do Facebook.

Rui Amaral Jr


#55 Jr Lara Campos e Paulo Gomes 

“EU IA COM OS AMIGOS DE SÃO CAETANO ASSISTIR AS PROVAS EM INTERLAGOS, ENTRAVAMOS PELOS BURACOS DOS MUROS PARA ASSISTIR AS PROVAS E ZANZARMOS PELOS BOXES SEM CREDENCIAIS E VERMOS O QUE ACONTECIA, AI ENCONTRÁVAMOS ALGUNS CONHECIDOS, ARTURO, RENATO NARDI, ZÉ ROMANO, LEANDRINI, BRUNO NA D-3  E OS PILOTOS QUE JÁ NÃO ESTAVAM MAIS PARTICIPANDO DA D-3 E ESTAVAM NA STOCK. NA PROVA DA STOCK FICAR NO FINAL DO RETÃO ERA MUITO LEGAL, POIS OS CARROS URRAVAM NA DESCIDA E ONDE ALICATAVAM PARA FAZER A  "3". O JR BRIGAVA MUITO COM PAULÃO, COLOCAVA O CARRO AONDE MENOS  SE ESPERAVA QUE DESSE PARA PASSAR BRIGARAM POR POSIÇÃO A CORRIDA TODA  ENTRE OUTROS PILOTOS.” 
Carlos Bonesso



 Luiz Fabiano Pereira Guimarães - Denísio por dentro e Avallone.
Luiz Fabiano Pereira Guimarães - #25 Eduardo Miragaia, Essa foto é uma raridade, acho que a única do Miragaia nessa temporada, depois ele sumiu. 


Junior Lara Campos - Stock-Cars, essa categoria era mais competitiva que a D3. Esses carros Opala equipados com motor GM 4100 cc. com sua preparação muito limitada pelo regulamento, usavam pneus radiais lixado (pneus novos que se mandava lixar em maquina) com 3 mm para corrida e 1,5 mm para classificação. Neste ponto da foto, curva 3, final da reta em Interlagos chegavam perto dos 230 km/h, tinha de "bombar" o pedal do freio para encostar as pastilhas para ai frear, o auto-controle emocional do piloto era muito importante para andar rápido, pois uma escapada perdia-se pelo menos duas posições em corrida no meio do bolo....




Quatro Rodas Julho de 1981