A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 29 de março de 2016

Hill, Niki, Ferrari, Brabham...

...em duas fotos belíssimas que meu amigo Mauro Salin postou hoje!


 1971 o batalhador Graham Hill com a Brabham BT34 em Nurburgring preparando-se para dois anos depois lançar a própria equipe, grande piloto, grande batalhador!
1977, os carros da Ferrari se preparando para o GP de Long Beach. #11 Ferrari 312T2 de Niki Lauda que com o segundo lugar empatou com Jody Schekter na liderança do campeonato que o levaria ao seu segundo titulo mundial, a vitória foi de Mario Andretti com a Lotus 78.

Valeu Mauro, um abraço.

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

As respostas ao Caranguejo...






Hélio Canin Jr.  28 de janeiro de 2016 17:50

Eles tem em comum, um dos carros mais versáteis e longevos carros da história da F-1.
Em 2014, fiz um breve levantamento sobre o 49.
Foram 12 vitórias (seis do modelo original, cinco do 49B e uma vitória do 49C).
19 poles position (sendo dez do 49 e nove do 49B).
14 voltas mais rápidas (sendo sete do 49, seis do 49B e uma do 49C).
Como comparativo, o mais longevo da F-1 moderna, foi o 72 que conquistou 20 vitórias, 17 poles e 9 voltas mais rápidas. 

Claro que se Jim Clark e Jochen Rindt houvessem continuado disputando Grand Prix os números de ambos, 49 e 72, seriam bem mais 'elásticos'.

Um grande abraço a todos!


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Claudinho   28 de janeiro de 2016 21:51

Todos eles foram campeões com Lotus.

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Barba  29 de janeiro de 2016 08:16

Rui,

A lendária Lotus 49, estreou na Holanda em 67, trazendo os não menos lendários Ford Cosworth para dominar a F1 por 7 anos seguidos e mais uns 5 ou 6 depois.Vitória do Clark a estréia. Aliás que bela atravessada, a dele.

Abraço,

Barba

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Jean Paul Bés 

Todos campeões com Lotus

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Todos pilotaram a célebre Lotus 49, em suas diferentes configurações,
o que torna a 49 o verdadeiro "Carro dos Campeões".

Caranguejo


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Caranguejo pergunta...

...o que existe em comum entre estes cinco grandes campeões? 

 Jimmy
Grahan
Jochen
 Emerson
Mario

sábado, 5 de dezembro de 2015

Mister Mônaco...

1965...no belo desenho de meu amigo José Roberto Chambel , Granham Hill vence pela terceira vez consecutiva no Principado, fez também pole com 1'32"50/100 e melhor volta com 1'31"70/100 desta vez com a BRM P261, seu grande adversário e campeão daquele ano Jimmy Clark não correu preferindo disputar as 500 Milhas de Indianópolis onde venceu. Hill foi secundado por Lorenzo Bandini na Ferrari 1512 e Stewart ´com a outra BRM.

Hill seguido de perto por Surtees-Ferrari 158 . Foto GettyImages 
Foto GettyImages

CORRIDA COMPLETA


    

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tony Brise



  Uma espessa nevoa, daquelas que quem conhece a Inglaterra sabe bem como são, levou de nós, os aficionados pelo automobilismo, o grande piloto à esta altura aposentado Grahan Hill, vencedor da tríplice coroa do automobilismo, Indianápolis, 24 Horas e Le Mans  e bi Campeão do Mundo de Formula Um e um piloto contratado por Hill para ser seu substituto e que já à esta altura se destacava, Tony Brise. 

Brise venceu em 1973 dois dos mais importantes campeonatos britânicos de Formula 3, correu na Formula 5.000 e em 1975 aos 23 anos estreou na Formula Um no desastrado GP da Espanha em Montjuich e depois da lambança toda da corrida mesmo tendo largado em 21º chegou no sétimo lugar, na corrida seguinte em Mônaco ficou de fora e aproveitou para correr a tradicional prova da F.3 do Principado tendo nesta corrida feito a pole e a melhor volta. Não lembro o motivo mas na derradeira bateria largou no final do grid de 18 carros e numa corrida de recuperação encontrou o piloto brasileiro Alex Dias Ribeiro que segurava o segundo lugar e...

1975 - Formula 3 no Principado e Tony com seu Modus M1 Ford TC/Brown encontra Lequinho no March 753 Tayota/Novamotor.



 GP da França Le Castellet em sua quarta corrida na F.um já brigando com as feras!

Já no próximo GP da F.Um em Zolder na Bélgica estava pilotando uma Embassy-Lola GH1, largou num ótimo sétimo lugar mas problemas de motor o tiraram da corrida na 17ª volta. No GP seguinte em Anderstop apesar de largar apenas no 21º lugar conquistou um belo sexto sendo seu único ponto na F.Um. Nos GP finais do campeonato sempre apareceu competitivo, tendo largado em sexto no GP da Itália em Monza, mas várias quebras o impediram de pontuar.

Hill e seu Embassy 

Naquele 29 de Novembro de 1975 Hil, Brise e quatro membros da equipe voltavam para Londres depois de um treino em Pau Ricard, foi quando o Piper Azteca encontrou a densa neblina que pairava sobre Londres...  


Rui Amaral Jr 

Ao Walter e Paulo Alexandre.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Conta Chico..

... , pois é amigos, vejam esta foto promocional da equipe  HOLLYWOOD  em que HILL esta no momento posando, mas depois ele chegou a andar no meu F.FORD........da ESQ. P/ a DIR. ANISIO CAMPOS , eu dentro do F.FORD, HILL , mestre LUIS P. BUENO e LIAN DUARTE....!!!!!!!!

Abraço Chico Lameirão

terça-feira, 22 de abril de 2014

RECLAMES


1968, Clark na Tasmânia.

Dizem por aí que o “inventor” do patrocínio no automobilismo foi Colin Chapman, através da marca Gold Leaf,em 1968. É verdade que Chapman assinou com a Imperial Tobacco um contrato para a Lotus nas categorias onde ela se apresentasse. Mas na primeira corrida da temporada de 68, vencida pelo inesquecível Jim Clark a equipe ainda portava o green british Racing. O carro só apareceu vermelho, branco e dourado na Tasman Series, dando início a uma fase nova do automobilismo no mundo. 

Tean Guston 1967
1968 com a bela Brabham BT20
1967 em Kyalami Jonh Love chega no segundo lugar com a Cooper T79 atrás de Pedro Rodriguez de Cooper T81  

Mas na verdade, devemos agradecer ao Dr. Anton Rupert, executivo da indústria tabagista sul-africana, bilionário e crítico do apartheid. Foi Rupert quem criou o Team Gunston, equipe que surgiu em dezembro de 1967 e participou do GP em Kyalami/68, com dois carros, um Brabham BT20 para John Love e um LDS para Sam Tingle. Antes da Lotus. Então foram esses obscuros afrikaners quem criaram o patrocínio? Na verdade, a primazia, ainda que acidental, deve ser mesmo creditada ao Lotus Team. 

A Lotus 25 Climax de Geki Russo no GP da Itália em Monza 1965

E ao piloto italiano Giacomo “Geki” Russo, tetra campeão italiano da Fórmula 3 e que participou do GP da Itália em 64-65-66. Sua únicas participações na F1, Geki fez uma tentativa em 1964 com um Brabham BRM BT11, mas não obteve qualificação; no ano seguinte, reapareceu com um Lotus Climax 25 e um inusitado apoio, como podemos ver na foto. Dizem que Chapman, recebeu o patrocínio em espécie...Finalmente em 1966, foi o nono colocado com o Lotus Climax 33, mas quis o destino que este pioneiro ficasse mais conhecido como uma das vítimas do terrível GP de F3 em Caserta, 1967. E nunca podemos descobrir aonde o salame o levaria.

1968 Jarama,  Hill vence a primeira corrida em mundial de F. Um com a Lotus 49 com as cores da Gold Leaf, na foto à frente de Hulme e a McLaren M7A.

CARANGUEJO

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

GP da Espanha 1968 - Jarama

Amon sem combustível!

Pedro toma a ponta seguido por Beltoise.
Amon já à frente de Pedro

Ontem meu amigo Charger Le Mans me enviou no Face a bela foto de Chris Amon, logo notei que era de 1968 e procurando encontrei a corrida!
Jarama 1968 GP da Espanha a segunda prova do campeonato, Jim Clark após a vitória na primeira etapa havia na Africa do Sul havia perecido em uma corrida de F2, quem seria o novo Rei?
Na minha imaginação de 15 anos apenas Amon poderia substituir meu ídolo à altura na Lotus, com todo respeito e admiração que nutria por Hill, Rodriguez, Bruce, Courage, Rindt... 
Apenas treze carros largaram em Jarama, Amon na pole com a Ferrari 312, a seguir Pedro Rodriguez - BRM
Denny Hulme - McLaren M8/Ford
Ludovico Scarfiotti - Cooper/BRM
Jean-Pierre Belboise - Matra/Ford
Graham Hill - Lotus/Ford 

 Hill estreando o patrocínio da Gold Leaf seguido por Hulme.

Na corrida Rodriguez toma a ponta seguido Beltoise estreando um carro de Formula Um já que Kyalami havia pilotado um Formula Dois, tendo logo à seguir Amon. Logo a seguir é a vez do novato Beltoise liderar a corrida, logo em sua segunda participação na categoria. Problemas o levam ao Box quando o pole Amon toma a liderança para  faltando poucas voltas para o final parar por falta de combustível entregando a liderança à Grahan Hill que corre pela primeira vez com a Lotus vermelha e dourada  patrocinada pela Gold Leaf.

RESULTADO 

1º  #10  Graham Hill - Lotus-Ford  90 voltas
2º  #1    Denny Hulme - McLaren-Ford
3º  #14  Brian Redman - Cooper-BRM
4º  #15  Ludovico Scarfiotti - Cooper-BRM
5º  #6    Jean Pierre Beltoise - Matra/Ford

Melhor volta: Jean Pierre  Beltoise 1'28.300


Alguns amigos meus acertaram, o Hélio, Paulo, os irmãos Heitor Luciano Nogueira Filho e Clovis Nogueira que enviou o vídeo. Barba, Tony Marx, Cuca até que tentaram!
Tohmézinho pensou ser um alicatão e passou longe!

À todos meu forte abraço!



quarta-feira, 10 de julho de 2013

ENCONTRO DE GIGANTES

É hoje que meu amigo Caranguejo fica mais velho!  Procurei seu primeiro post no Histórias mas lá se vão quatro anos, 102 posts assinados como Caranguejo e outros tantos como Carlos Henrique Mércio então resolvi mostrar novamente um dos tantos posts sobre Jimmy, uma grande admiração que dividimos. Além de Jimmy ele é fã de carteirinha de dois outros gigantes, Tazio e Fangio, sobre quem também escreveu uma série de posts.
Parabéns meu amigo, um forte abraço! 





Keith Duckworth, Chapman, Clark e Hill olham o Ford Cosworth DFV.

Zandvoort/67


Corrida divisor de águas, foi nela que o mundo das corridas viu estrear o mais vitorioso propulsor da Fórmula 1 de todos os tempos, o motor Ford Cosworth V8, que sob muitos aspectos, foi o componente que garantiu a sobrevivência da categoria e permitiu o surgimento de muitas novas equipes. Zandvoort era uma pista próxima do litoral holandês, com uma estranha característica: proporcionava um novo desafio aos pilotos devido a areia que invadia o asfalto, formando uma perigosa mistura com o óleo dos carros. Nunca se conseguia determinar a quantidade desse “produto” na pista, apenas seu perigo real. Teria sido o fator determinante no acidente fatal de Piers Courage em 1970. Na corrida de 1967 estrearam alguns carros novos como o Brabham BT 20, BRM P83 e Eagle-Weslake T1G, além do Lotus 49-Cosworth. Enquanto Hill já o conhecia e testara, Clark só viu o novo carro na pista holandesa.

Chapman e Clark

 Nos treinos, Graham foi o melhor na sexta-feira (1:25,6). Gurney, o segundo, apenas dois décimos atrás. E Clark, só problemas. G.Hill e “The Great Daniel” continuavam debatendo a pole e Dan, após estabelecer 1:25,1 parou achando que não seria alcançado. Hill continuou e em sua última tentativa marcou 1:25,0 (mas os cronômetros oficiais acusaram 1:24,6). Para Clark, só a terceira fila, ao lado de Hulme e Surtees. No dia do GP, já na largada, Jimmy ganhou duas posições, pois a direção de prova holandesa (sempre inepta) esqueceu que um dos fiscais ainda estava no meio do grid e largou assim mesmo. Hulme e Surtees tiveram que desviar do bandeirinha e perderam tempo.
As primeiras voltas foram num ritmo tranquilo e na volta 7, Gurney parou nos boxes . Ele voltaria só para abandonar na volta seguinte, com problemas na injeção de combustível. Uma volta depois, Hill abandonava na liderança: um dente de uma engrenagem de seu motor quebrou. A Brabham de Old Jack assumiu a ponta, mas após 15 voltas, Clark já estava pegando gosto pela nova barata. Ele havia ultrapassado Rindt e na volta seguinte deixa Black Jack para trás. Rodriguez quebra, Rindt e Stewart também.


Hulme é quem consegue sobreviver. Ele se impõe no terceiro lugar e resiste aos ataques de seu compatriota, Chris Amon. O “Rei do Azar” será o quarto colocado, à frente de Mike Parkes e Ludovico Scarfiotti, todos de Ferrari. Clark vence fácil, 23 segundos à frente de Brabham. Para Clark, Lotus e Cosworth era o começo de uma relação curta, porém marcante e vitoriosa. O grande campeão morreria numa prova de F2 na Alemanha em 68. Já o Cosworth só encerraria sua jornada em 1983.



C.Henrique Mércio


Clark já no grid.
Durante a corrida notem suas mãos a volante e a tocada suave.
Clark e a Lotus em Monaco.
Seu lugar de direito, o alto do podium.

Post de 20 de Abril de 2010

terça-feira, 19 de março de 2013

THE RIME OF THE ANCIENT MARINER *

Jimmy

Ano de 1968, véspera da Corrida dos Campeões, disputada como sempre na pista de Brands Hatch. Colin Chapman, todo poderoso da Equipe Lotus, recebe um telefonema de um alto executivo da ITV, rede de televisão encarregada de transmitir a prova. O sujeito logo foi dizendo o que queria: se Colin não desse um jeito na cabeça de marinheiro que aparecia em seus carros, a transmissão seria cancelada. Que marinheiro, se a prova nem era de vela? Resposta, a embalagem dos cigarros Gold Leaf, que patrocinavam a Lotus e que traziam estampadas a cabeça de um velho marujo. Para a TV, aquilo caracterizava uma marca e eles não queriam fazer publicidade de graça para ninguém. 

 Jimmy e a Lotus 25
Jimmy e Hill na  Lotus 49 antes da Gold Leaf
 Hill em Mônaco
 Jimmy na Tasmânia 
 Andretti largando na pole em Watkins Glem 1968
Emerson na vitória em Watkins Glem 1970

Eram os primórdios do automobilismo com o apoio de empresas não necessariamente ligadas à indústria automotiva. No começo, o espaço para propaganda nos carros era reduzido, medido com régua se fosse o caso. E obrigatoriamente, tinham de ser fabricantes ligados aos automóveis: pneus, auto-pecas, carburantes e por aí vai. Mas o desenvolvimento dos carros de competição, exigia quantias cada vez maiores. Em 1968, a Equipe Gunston, da Rodésia (atual Zimbabwe) tornou-se a primeira a inscrever seus carros em um GP, no caso o da África do Sul, pintados nas cores de uma embalagem de cigarros. Colin Chapman viu abrir-se aí uma grande oportunidade e firmou contrato com a Imperial Tobacco, uma multinacional tabagista britânica, para divulgar um de seus produtos, o cigarro Gold Leaf. Os Lotus, que até então usavam a cor oficial da Grã-Bretanha nas pistas, o verde, passaram a ser vermelho, branco e dourado, a cor das embalagens e tudo começou. A Lotus apareceu com a novidade na disputa da Tasman Series de 1968 e mesmo os oceânicos torceram o nariz. Mas foi na Corrida dos Campeões que os puristas ingleses ficaram mesmo indignados e ameaçaram com o boicote. Colin resolveu o impasse com um símbolo acima de qualquer suspeita: cobriu a cabeça do lobo-do-mar com a Union Jack, a célebre bandeira do Reino Unido. E a prova foi ao ar; vencida por Bruce McLaren e todos viveram felizes.

*Sim, é uma referência à canção da banda inglesa Iron Maiden.

CARANGUEJO – automobilista e roqueiro.