A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 4 de abril de 2015

Bico de Pato

 Mestre Ciro.
Na saída da curva meus amigos Arturo Fernandes e Junior Lara, notem que Arturão vem com a frente levantada e traseira baixa numa forte aceleração e o carro do Junior com a suspensão traseira da Variant II mais equilibrado, João Franco só observa a batalha!   

Vendo uma foto que meu amigo Rogério postou no Face de mestre Ciro com aquele Opala maravilhoso da D.3, o carro de corrida mais bem feito e caprichado que vi, acredito que o que chegava mais perto em capricho fosse o VW D.3 do Junior Lara, fiquei pensando na tal curva, certamente a mais encardida do belo autódromo José Carlos Pace - Interlagos.
Encardida!? 
Sim...vejam como o grande Ciro vem com o carro todo “torto” ele ainda não chegou ao ponto de tangência e a roda de dentro já vem prestes à sair do chão, depois notem os outros carros.
Pois bem, era e ainda é a curva mais lenta do autódromo, acredito que os Opalas e demais carros grandes da D3 a fizessem em torno dos 60 km/h e nossos VW da mesma categoria um pouco mais rápido.


Edgard de Mello Filho
 Ingo Hofmann
 Amadeo Campos à frente de um Opala.
 Luiz André Ferreira
#108 Luiz Ratto, #54 Gigante - Amandio Ferreira.
 Newton Pereira

Arturão e o gaúcho Alvaro "Neco" Torres.
 Caco - Carlos Mesa Fernandes.
 José Antonio Bruno corrigindo uma escapada de traseira à frente de Junior Lara e Angelino Fernandes.
Ney Faustini


Arturo já acelerando à frente de Amadeo Campos.



Em meu caso com um VW D3 com a caixa Três saía do Pinheirinho em segunda marcha e naquela curva sem nome à direita, que se usa sua saída para tomar o Bico, engatava a terceira para logo, muito logo, a seguir reduzir para segunda e numa forte pisada no freio engatar primeira, acredito que o Jr Lara, Arturo e outros pilotos com relações de cambio mais curtas a fizessem em segunda, engatando a primeira em sua saída.
Curvas de baixa velocidades geralmente não trazem grande melhoria no tempo de volta, mas no caso do Bico de Pato ela é crucial para se chegar rápido ao Mergulho que conduz à Junção a curva que conduz à Subida dos Boxes e cuja perfeita tomada e contorno permitem o carro chegar lá no alto com melhor velocidade.      



Rui Amaral Jr    

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Esclarecendo...ou tentando!

Interlagos, largando na terceira fila ao lado de Adolfo Cilento e Duran.

"Olá amigos,
Rui tenho perguntas a lhe fazer em relação aos Fuscas D3 que você pilotou: na foto do #8 que ilustra a página superior do blog, observando mais atentamente se vê, internamente, que foi removida parte da parede corta fogo , aparecendo a "churrasqueira" entrada de ar. Por que foi feita aquela remoção? Nesta última foto que você postou do #14 ao lado do Cilento a suspensão traseira que você está usando era a mista com os componentes da Variant II? Faço esta pergunta porque aparece na traseira, sob o carro, uma "protuberância". Me parece que o Arturo ou o Amadeu Campos usaram algo assim. Agora, aproveitando o post com a foto do painel elaborado pelo Chico Lameirão, gostaria de comentar a respeito do Fernando Moser, Fusca D3 #80 que por muitos anos foi carne de pescoço para a turma da categoria. O Fernando seguidamente estampava em seu carro a inscrição "Chalé da Praça XV" ou "Restaurante Da.Maria" que eram empreendimentos de gastronomia de seu pai. Fernando tinha, ao lado do restaurante, uma fábrica de...carimbos. Certa ocasião, na oficina de seu preparador, Ovídio Pellegrini, em Porto Alegre, pude observar mais detalhadamente o carro. O painel absolutamente espartano, relóginhos minúsculos de 50mm, carro feito e refeito muuuitas vezes....mas vinha tempo. Característica do Fernando Moser na pilotagem, entre outras, era a de apoiar o antebraço na porta, nas curvas fechadas à direita, como por exemplo, a carva do Tala Larga, em Tarumã. Saía daqui de Porto Alegre para fazer a pole em....Jacarépaguá...O Fernando se foi cedo, aos 38 anos. É isso, um abraço.
Luiz Borgmann"


 A suspensão traseira como manda o regulamento é por barra de torção e amortecedores, o ressalto que aparece na primeira foto é a peça que regula a barra estabilizadora, dentro do carro o respiro do tanque de óleo que tanto neste carro como no #8 eu usava de 12 litros.


No carro do Jr Lara assim como nos meus a parede corta fogo era invertida e reforçada e nela eram fixadas bomba de combustível, filtro e tanque de óleo que neste caso é menor, bobina e outras peças. Neste carro Jr testou como na foto entradas de ar que substituíam a ventoinha, não deu muito certo pois apesar de ganhar quase 5hp a ventoinha e as latas dos cilindros são parte importante na ventilação.
 Motor do Mogames.

A Brasilia feita por Dimas de Mello Pimenta depois comprada Luiz Antonio Bruno tinha a frente da Variant II com suspensão McPherson, como o regulamento não permitia a mudança do sistema original de barras de torção foi considerada fora.
 O belo carro do Jr tinha a suspensão traseira com os semi eixos da Variant II como o sistema da suspensão por barras de torção foi mantido estava dentro do regulamento.

Na bandeirada de Amadeu Girão Turito vencendo no Rio, uma belíssima foto de um autódromo que nos foi roubado! 
A foto é grande mas os relógios de pressão e temperatura são os pequenos da Smiths e assim que der tiro uma foto do conta-giros que é menor que um velocímetro original do VW.
Apenas conheci Fernando "Gordo" Moser, certa vez em Interlagos ele veio me acompanhando desde a entrada da curva do Sargento e na tomada da Junção me passou feito um foguete, grande piloto, dele Turito e Jr guardam boas lembranças como no dia em que Jr deu uma panca no Tarumã e ele passou a noite ajudando à colocar o carro em ordem para corrida no dia seguinte, foi cedo mas deixou boas lembranças! 






quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Três voltinhas...

Agachados partindo da esquerda; José Eduardo Zambello, ?, Silvio Zambello, ?, Heitor Nogueira Filho, o grande Charutinho, ?. No alto Eduardo Magnusson, Sergio Tescarolo,  ?, Alfredo Gehre, Aguia, ?, Ingo Hofmann, as lendas Bird Clemente e Walter Hann com alguém entre eles que agora não recordo o nome, Fabio Souto Mayor e eu sendo abraçados por Arturo Fernandes, ? e o ótimo locutor oficial. Assim que  puder completo os nomes!
Fotos Evaldo Miranda a quem agradeço. 
O grid para largada Le Mans.
No Jaguar a entrevista com Heitor e ao meu lado duas lendas, Fabio Souto Mayor e Arturo Fernandes!

Assim que o Alfredo Gehre veio nos convidar no sábado para as três voltas que daríamos no programa de abertura dos 500 KM de São Paulo no Velo Città o Arturo não me deixou mais em paz...no domingo pela manhã ele já falava "é este...é aquele" enquanto isto com paciência o Alfredo tentava encontrar um carro em que meu mirrado corpo de 1.90m e  meus pezinhos 45 se ajeitassem, e a tarefa foi dura! 
Por fim dois carros que correm na Clássicos foram cedidos à nós, um VW ao Arturão e o Passat #11 do simpaticíssimo José Eduardo Zambello para mim. Alto, um pouco menor que eu, entrei em seu carro sem dificuldades, apenas o pé da embreagem ficou um pouco apertado.
Foi uma honra, um privilégio estar ao lado dos amigos na pista, amigos e ídolos e vou citar apenas dois; A Lenda Bird Clemente e Walter Hann!

    O Furia que foi tocado por Walter Hann.
José Eduardo e eu no box...ele me deixou totalmente à vontade, apenas me lembrou que correria logo após! Não esmerilhei seu carro, andei à no máximo 6.500 rpm.
Calma Turito!

Logo que o José Eduardo colocou o adesivo em meu carro após a bandeirada da largada Le Mans consegui ligar o motor e pular rápido...antes do final da reta já estava em 4ª marcha freando para curva...aí veio a paulera, todo mundo andando de lado no limite, carro pela direita, esquerda, eu freando colado nos outros...na segunda volta no final do retão me passa o Walter Hann com o Furia, eu em 5ª no Passat, e como urrava aquela 5ª de engrenagem reta, talvez à uns 160/170 km/h e lá vai o Walter nos encontramos mais à frente...derrepente olho no retrovisor e lá vem o Fusca com o Turito feito um foguete, esparramando tudo e todos e rindo...eu lá tentando conservar o carro do Zambello e ele no limite, coisa que sempre fez, soltando fumaça do Fusquinha...Turito apenas não ultrapassou o carro madrinha!
Foi assim, bom demais...

Rui Amaral Jr

PS: Turito me aguarde!!!!


Fotos: Evaldo Miranda

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Teleco no Velo Città

Beth e Teleco

Guilherme, eu, Arturo e Teleco.

Autografando a camiseta do Guilherme, atrás o Arturão.
No canto Paulo Solariz depois Águia, Alfredo Gehre, Paulo Gomes, Teleco e eu. 
O Águia não para!
Entregando um troféu...
e o encontro emocionante com o amigo de tanto tempo Dinho Leme. 

Arturão, Teleco e eu.

Cerca de quinze dias atrás liga o Guilherme Decanini perguntando se vou aos 500 KM no Velo Città a bela pista da Mitsubishi em Mogi Guaçu e pede para que eu convide o Teleco, não dou certeza de ir mas logo ligo para Beth e Teleco fazendo o convite, que com todo o entusiasmo da Beth foi logo aceito.
Quinta passada não estava muito animado quando liga o Arturo e diz “você vai sim, passo aí no sábado!”, é o campeão é assim mesmo!
Sábado umas 8 horas ele chega e tomamos nosso rumo, na saída uma pancada numa lombada e nem paramos para olhar, chegando em Itatiba acende a luz de óleo e vemos que o cárter do Audi está rachado...bem em frente ao posto em que paramos uma locadora, deixamos lá o carro que ele trata com tanto carinho e pegamos o Fiatzinho alugado e vamos embora...viajar com o Arturo é pandego, vamos rindo o tempo todo.
Chegamos no Velo Città e começamos à encontrar os amigos, citar um por um fica difícil, a cada encontro um abraço uma nova emoção e lá estava o Guilherme e Italo Adami com a réplica do VW D3 #90 que foi tocado com tanta competência pelo Teleco quarenta anos atrás.
A Beth e o Teleco chegariam apenas no domingo, ficamos por lá conversando com todos e assistindo os treinos dos Clássicos de Competição e das feras que iriam correr os 500 KM quando o Alfredo Gehre  vem nos avisar que numa gostosa homenagem à nós, os velhinhos, iríamos dar algumas voltas antes da largada dos 500 KM...deste momento em diante ninguém mais segurava o Arturão...enquanto procurávamos um carro em que eu pudesse pelo menos entrar ele já falava que ia sentar a bota, passar todo mundo e coisa e tal...ninguém agüenta!
No domingo andamos, eu no Passat do José Eduardo Zambello da Clássicos o Arturo num VW da mesma categoria, depois conto mais mas foi emocionante dividir a pista com Bird, Walter Hann, Denisio e outras feras...e a Beth e Teleco não chegavam.
Por volta do meio dia me avisam que o casal estava chegando, vou esperá-los na entrada do estacionamento pois por conta de dois AVCs o Teleco se locomove melhor com a cadeira de rodas, ao ver o #90 ele já começa a se emocionar...entramos nos boxes e logo encontramos o Arturo e aí a emoção se transforma em lágrimas...a felicidade do reencontro flui, chega o Guilherme que não conhecia o Teleco pessoalmente e a alegria do encontro está estampada em seu sorriso seus olhos brilham.
Vamos para o padock e aí a cada encontro mais emoção, mais amigos...mais mais mais...

Ao meus queridos Beth e Teleco com um beijão carinhoso e um abraço afetuoso de todos nós!

Rui Amaral Jr   

NT:Mais tarde mostro os 500 KM, Clássicos e as voltas que demos... quando derrepente vejo um VW descendo a reta feito um foguete e pilotando um certo senhor que me parecia o Arturo Fernandes passando por todos, freando no limite e dividindo curvas andando como sempre no limite, até numa simples brincadeira...seria o Turito? 

PS: Desculpem o texto um tanto confuso ele não retrata com exatidão o que foi esse encontro...foi muito mais. O texto foi apenas escrito com o coração.

Na foto do Rodrigo Ruiz o #90 na pista.
A largada dos "velhinhos".