A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Jabaculê-NOSSO POBRE AUTOMOBILISMO E OS VENDEDORES DE CARTEIRINHAS



Coincidência ou não em nosso churrasco de quinta feira passada um  amigo comentava comigo justamente da grande quantidade de “Track Day” que se faz hoje no Brasil e o enorme numero de participantes, e no final de semana vejo em um dos grupos que participo no Facebook a reclamação de alguém que provavelmente participa de um desses eventos da nova exigência da CBA. Não consigo de forma alguma acompanhar no Face todos os grupos de automobilismo que me adicionam, é absoluta falta de tempo, mas hoje fui dar uma espiada neste post e fiquei perplexo. Até concordo com  alguns comentários dizendo da criação de ligas independentes, clubes e outras, mas nada disso vai adiantar a CBA -Confederação Brasileira de Automobilismo - é um órgão filiado à FIA e só ela pode autorizar a emissão de carteiras de pilotos no Brasil e dos pilotos daqui que vão correr no exterior, e aproveitando disso comete as barbaridades que vemos neste comunicado abaixo.
Acontece que a CBA, federações e clubes  são geridas em sua grande maioria por pessoas que apesar de militarem no automobilismo estão pouco se lixando para ele, gostam de posar em fotos da F.Um, Stock e nada, repito nada fazem por nosso automobilismo de base, como ocorreu recentemente na reforma do Autódromo José Carlos Pace em que estes senhores mesmo sabendo que a pista abriria neste ano depois de maio somente para realização da F.Um e das 6 Horas e depois só no final de abril de 2015, venderam carteirinhas à vontade para pilotos que disputariam nossos campeonatos regionais. 
Notem que no comunicado ou norma a CBA ameça punir clubes, organizadores e autódromos, seria uma piada de mau gosto se não fosse verdade!  
E assim é gerido nosso pobre automobilismo.




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Rui Amaral Jr     

sábado, 18 de outubro de 2014

Cultura do Automóvel



De meus amigos Gabriel Marazzi e Sérgio Albuquerque já está no ar o novo portal onde poderemos ver tudo sobre automóveis e motocicletas. Sérgio vocês conhecem do programa Sob Nova Direção onde meus amigos e eu participamos várias vezes, Gabriel filho de meu amigo Expedito Marazzi é meu amigo desde que tínhamos 12 anos de idade, na verdade ele tinha 12 e eu 18 mas hoje tudo nivelou, e como o pai é um jornalista que escreve sobre o que conhece profundamente, e entre outros amigos está aqui no Histórias e quando pode escreve alguma aventura suas para nós.
Deles vieram o convite para que eu assinasse uma coluna quinzenal e lá estou eu com nosso amigo Cuca - Mario Marcio Souto Maior - que vocês também conhecem daqui e Nelson Pituco.

Pé no fundo Gabriel e Sérgio!

Rui Amaral Jr 

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Conta Marçal...



Um ano que começou muito difícil, não conseguimos dar seqüência ao Campeonato da GT, e depois de muita luta acabou por terminar em decorrência de desavenças com um dos patrocinadores. 
Sem opções no Brasil partimos para uma nova experiência na Europa, andaríamos na EURO-RACECAR NASCAR Touring Series.
Um início um pouco turbulento, mas a coisa foi tomando forma e estreamos em Valência. Primeiro contato com o carro, primeira vez, minha , andando em um circuito fora, não me entendia com os mecas por causa da língua, resultado foi um 16o. na primeira prova e um 9o. na segunda prova com direito a o primeiro pódio na Gentleman Trofe em 3o. lugar.
 Voltamos animados, na segunda prova conseguirmos um pódio e estar entre os Top Ten da Geral era uma realização.
 Novamente a Europa para a segunda etapa que aconteceria em Brands Hach, o primeiro de um dos grandes palcos que andaríamos esse ano.
 Sofri com aprendizado, e principalmente com a maldita curva 1, aí veio a maior surpresa até então, momentos antes de sairmos do box começou a chover e fizemos um tempo muito bom, nos garantindo o 4o. lugar na geral e 2o. na Gentleman, tendo logo a minha frente , no segundo posto, meu amigo Paulo Boni Bonifacio, que participará desta etapa e já fazia bonito.
 Estava fazendo uma corrida muito boa , vinha em 5o. da Geral e 1o. da Gentleman quando tomei um bela porrada na traseira me deixando fora da primeira prova de Brands. Na segunda também tomei um toque e caí de 6o. para 11o. mas garantimos um pódio novamente em 3o. na Gentleman.
 Terceira etapa e a mais esperada por mim, Oval de Tours, Perdi o primeiro treino por desentendimentos com seguranças da entrada do pit e no segundo treino fiz um tempo mediano, mas consegui conhecer as manhas do circuito. Fomos para a classificação confiantes e obtivemos o 6o. lugar na geral e 2o. da Gentleman, no final da corrida chegamos em 5o. e 1o. da Gentleman. No domingo com mais conhecimento conseguimos chegar em 3o. da Geral e 1o. novamente da Gentleman, aí já percebia que teríamos possibilidades de brigar pelo título na Gentleman e uma boa classificação geral no campeonato, coisa que achava até então impossível.
 Próxima corrida ocorreu no lendário circuito de Nurburgring.
 Larguei em 11o. e logo já ocupava a 7a. posição e 1o. da Gentleman quando tive um semi-eixo quebrado, coisas de corrida que me deixou muito chateado , pois aquele sonho impossível que por momentos tinha chegado próximo a realidade começavam a se distanciar.
 Largando em último, 24o. do grid, fiz uma das melhores corridas da minha vida, chegando em 7o. e novamente 1o. da Gentleman e posteriormente fui reconhecido pela Nascar como o melhor piloto da Elite 2 naquela prova, recebendo um prêmio que muito me orgulho.
 Voltei a liderar a Gentleman e figurar entre os Top Five do Campeonato, mas as duas últimas provas seriam cruciais pois valeriam o dobro.




 Fomos para Magione, um circuito estreito, onde resolvemos trocar o carro por um mais novo e não nos demos bem, mas garanti novamente dois pódios na Gentleman em 2o. lugar e um Top Five na geral, mas cai para a 6o. posição no quadro geral da elite 2.
 Bom , chegamos a grande final em Le Mans, pra mim o maior palco do automobilismo que eu poderia sonhar em andar.
 Pela primeira vez no ano, em e meu parceiro Victor Guerin , fomos uma semana antes, pois havia sido ultrapassado na classificação da Gentleman e precisaria contar com ótimos resultados para brigar pelo título.
 Primeiro treino oficial, 4o. tempo na Geral e 1o. na Gentleman, comecei a achar que seria possível, mesmo com os 13 pontos abertos pelo Italiano em uma ótima performance no circuito de seu país. 
Ficamos fora do segundo treino em decorrência de um acidente que tive logo no início.
 Fomos para a classificação, novamente um 4o. lugar na geral e 1o. na Gentleman.
 Fiz uma corrida de cabeça, pois sabia que meu adversário tinha se envolvido num acidente e cheguei em 7o. na geral e 1o. na Gentleman.
 Fui para a última corrida podendo chegar até 5 posições atrás do meu concorrente que garantiria o título na Gentleman, e o melhor, tinha assumido a 4a. posição geral do Campeonato.
 Novamente uma corrida pensando no Campeonato, e ele veio, consegui minha 5o. vitória no ano na Categoria Gentleman e mais um 4o. lugar na Geral fechando o ano em 4o. lugar da Elite 2, e campeão da Gentleman.
 Foram 12 corridas no ano, subi no pódio de todas as pistas com 5 vitórias na Gentleman , 2 segundos 2 terceiros. 
Finalizei o campeonato com 4 Top Five e 8 Top 10 da geral.
 Posso dizer que foi um ano dos sonhos, competi com diversos pilotos de grande experiência com diversas corridas em categorias como WTCC, Formula, 24 de Le Mans, dentre outras.




 Quero fazer um agradecimento especial ao meu parceiro Victor Guerin que muito me ajudou esse ano e sem ele não seria possível alcançar esse resultado, também devo um agradecimento ao amigo Rogério Raucci que ajudou em muito que nosso sonho se torna-se realidade, ao apoio da Nexo, em nome de Fabio Porcel. Sei que vou esquecer de muitos e não quero fazer injustiças, mas em nome de todos que torceram pela equipe brasileira deixo o grande abraço através de meus amigos Regina Calderoni , Sergio Rodrigues e Ãndrea Lopes Bragantini
 Foi um ano de muita experiência e luta, difícil pois fiquei longe da família por mais de 50 dias, família está que me deu todo o apoio e carinho. Bom, a emoção não me deixa escrever mais sobre esse tema, mas passei 20 dias sensacionais com minha filha Gabriela Melo que me acompanhou nas corridas de Tours e Nurburgring, que pela distância temporal entre as provas tivemos que ficar na Europa.
 Novamente agradeço meu parceiro Victor pela paciência e ao outros pilotos que passaram pela a equipe como meu grande amigo Cassiano Rodrigues, William Ayer e Alex Fabiano.
 Sei que vou fazer diversas correções neste testo e depois escrever mais um pois vou esquecer de algo.

 Em resumo FOMOS CAMPEÕES


Marçal Melo

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ford Corcel

Bird Clemente e José Carlos Pace nas 12 Horas de Porto Alegre de 1968 a primeira aparição do Corcel nas pistas.

Lançado em 1968 pela Ford no Brasil o Corcel era um projeto da Renault adquirido junto com a compra da Willys pela montadora americana. Seu motor derivado do Renault tinha o bloco de ferro fundido e cabeçotes de alumínio com comando lateral e oito válvulas, duas por cilindro, 1.300cc e com cerca de 68hp e para os padrões europeus já era um pouco obsoleto.
Outra coisa que se destacava eram as rodas e pneus de aro 13, coisa pouco comum por aqui e que muitos estranhavam.  
Alguns links e textos interessantes...

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 Corcel GT e seu painel.

Corcel II

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