A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 16 de setembro de 2014

NÃO SOU CONDUZIDO, CONDUZO

Troncon - A marca SILPO no adesivo é do preparador Silvano Pozzi.
O carro de Julio Caio, de costas meu amigo Manduca Andreoni, agachado Carlão meu mecânico anos após, com a mão ao rosto Henrique Paulo pai do Julio e sem camisa Toninho de Souza.(Rui)
Ricardo Di Loreto e Benjamin "Biju" Rangel. 
Na foto a dedicatória de Ricardo ao preparador Carlos Jaqueire, cedidas à mim por seus filhos.(Rui)  


A terceira etapa da mais nova categoria de monopostos nacionais chegou a São Paulo, exibindo uma característica muito especial: o equilíbrio. Muitos pilotos, carros diferentes e resultados inesperados. Isso fora a tônica nas etapas no Planalto. Repetir-se-ia na paulicéia, a sede da maioria das equipes? Na sexta-feira, quando os times começaram seus trabalhos, adentraram à pista quatro nomes novos: Marcos Troncon e seu Polar; Julio Caio de Azevedo Marques, da Kaimann; Claudio Muller finalmente estreando seu Muller 742 e Amândio Ferreira,o Gigante, também de Polar. O número de carros no grid subia então para quinze monopostos. Mas esperava-se que o grande duelo ficasse outra vez com o trio Ingo Hoffmann-Francisco Lameirão-Nelson Piket. Nos treinos porém, Ingo confirmou a fama de rei das poles e ele, que já largara na posição de honra nas duas primeiras provas, cravou 3m04’968 e nem participou da segunda sessão. Milton Amaral foi o segundo com 3m09’913; Eduardo Celidônio em terceiro com 3m09’979; Ricardo Di Loreto em quarto, 3m10’341 e os demais. Já nesta sessão, uma baixa importante: o brasiliense Nelson Piket foi informado do falecimento de seu pai e retornou à Brasília, sendo substituído no Polar da Equipe Brasal-Induspina por ninguém menos que Ricardo Achcar, construtor dos Polares juntamente com Ronaldo Rossi. 

Benjamim "Biju" Rangel

Também nos treinos, o piloto Benjamin Rangel, que prestigia estas mal traçadas linhas, levou um susto quando seu carro teve a suspensão dianteira quebrada na Curva do S. Conta aí como foi isso, Biju. A primeira bateria foi liderada por Ingo, seguido de perto pelo repatriado Julio Caio de Azevedo Marques, que participara de algumas provas do britânico de F3. Revezando-se na liderança, os dois faziam um bloco à parte, vindo na sequência, Milton Amaral e Ricardo Di Loreto. Alguma distância e aparecia Mauricio Chulan, puxando um grupo onde estavam Benjamin Rangel, Chico Lameirão, Marcos Troncon, Newton Pereira e Ricardo Achcar. O último bloco era formado por Amândio Ferreira, Claudio Dudus, Celidônio e Ricardo Mansur, com seu motor falhando acima dos 6.000 giros. A disputa Ingo-Julio Caio terminou num impasse, já que ambos tiveram problemas e abandonaram. Ingo, com motor quebrado e Julio Caio com problemas em uma mola de válvula. Como Ingo parou na última volta, a liderança caiu no colo de Di Loreto, mas ele pegou uma mancha de óleo na Curva 3 e foi a deixa para o carioca Milton Amaral vencer com o Heve. Di Loreto ainda foi o segundo e o estreante Troncon o terceiro. Achcar terminou em quarto e Benjamin Rangel e Ricardo Mansur completaram os seis primeiros. A segunda disputa da tarde foi liderada por Julio Caio de Azevedo Marques, que saiu das últimas posições para o primeiro lugar, num começo alucinante. Veloz e azarado, Júlio Caio teve problemas com a mangueira de óleo e abandonou logo na segunda volta. Troncon, o estreante pé quente disputou com muita segurança a ponta com Chico Lameirão e eles só decidiram na bandeirada, por alguns milésimos, a favor de Marcos. 

Ricardo Mansur

Destaque-se a boa briga entre Ricardo Mansur, Milton Amaral, Celidônio e Ricardo Achcar, pela terceira posição, com vantagem para Milton. Na bateria final, Chico Lameirão foi superado por Milton Amaral e Troncon mas recuperou-se. Chico logo foi em busca de Troncon enquanto Milton tinha problemas e ficava para trás. Uma grande disputa teve lugar entre o #14 e o #16, com o carro de Lameirão apresentando uma falhação constante que não lhe permitiu “fugir” de Troncon. Assim, Chico foi o vencedor mas perdeu na soma de tempos para Troncon...por menos de um segundo. Marcos Troncon, o estreante, foi o vencedor, com Lameirão em segundo e Ricardo Mansur em terceiro; Biju Rangel foi o quarto, Eduardo Celidônio o quinto e Milton Amaral o sexto. Ricardo Achcar, após três anos afastado das pistas, soube aproveitar o carro de Piket e foi o sétimo. Em nove baterias disputadas, quatro vencedores diferentes. Lameirão continuava líder, com 19 pontos, seguido por Mansur, com 12 e Ingo, Newton Pereira e Marcos Troncon com 9. Que surpresas estariam reservadas para a etapa seguinte no Tarumã, tchê?

CARANGUEJO






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NT: O titulo deste texto  de meu amigo Caranguejo faz uma referencia ao brasão da cidade de São Paulo e ao nosso lema "NON DUCOR DUCO". Obrigado pela lembrança meu amigo.

Rui 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Três voltinhas...todas as fotos!

Bird na Berlineta

Volto às nossas "Três voltinhas" no autódromo Velo Città depois de receber do amigo Alfredo Gehre o álbum que mostro agora...e para encabeçar o momento maravilhoso que vivemos nada melhor que a foto da Lenda Bird Clemente. Obrigado à todos foi uma honra e um prazer imenso dividir a pista com vocês.

À você Bird com respeito e carinho.

Rui Amaral Jr

Walter Hann Junior
Arturo "Turito" Fernandes
Ingo Hofmann
Fabio Souto Mayor
Charutinho e Wanderley Natali
Luiz Finoti
Heitor Nogueira Filho
Roberto Aranha
Rogerio Franz
Sergio Tescarolo
Rodrigo Garcia
Águia
João Bravo Caldeira
 Rui





Montagner


















 Turito como não podia deixar de ser vai para cima de Walter Hann Junior no Fúria e Águia na Berlineta!





  Luiz Finoti, Bird e Charutinho. 
Bird, Charutinho e quebrando o pescoço dele Paulo Gomes! 
Deixa o Heitor em paz Charutinho!
Walter Hann Junior, Bird e o casal Zambello nossos anfitriões.

Fotos: Vinicius Ferraz