A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Jaguar C-Type 1953


Este carro é uma réplica do Jaguar C-Type vencedor de Le Mans no ano de 1953, quando a Jaguar fez o primeiro e segundo colocados, tem um motor seis cilindros em linha com 4.200cc e 350hp, é feito pela Proteus na Austrália .





Seu motor original era de 3.441cc e na vitória de 1953 foi pilotado como podemos ver acima por Tony Rolt e Duncan Hamilton na segunda colocação o jovem Stirling Moss então com vinte anos e já se destacando no cenário automobilistico mundial em dupla com outro grande piloto Peter Walker.    

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Luiz e Ricardo com Stirling Moss

segunda-feira, 8 de março de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

VANWALL

Fim da década de 40, Tony Vandervell decide que irá construir um carro de corridas genuinamente britânico e para isso resolve comprar um carro italiano, que eram então os melhores e desmontá-lo para ver como funcionava. Simples, né? Só que quando faz sua proposta à Alfa-Romeo, ouve dos homens da Equipe do Trevo um rotundo não (como diria um certo político). Determinado, Tony vai à Ferrari e com Enzo tem melhores argumentos. Ocorre que Vandervell era o representante para a Europa do rolamento Clevite, de paredes delgadas. Esse componente fora criado nos Estados Unidos e era muito empregado em aviões e melhorava sensivelmente o desempenho do fracote motor V12 da Ferrari. Falando às claras, Vandervell ameaçou interromper o fornecimento dos rolamentos para Enzo, se eles não fizessem negócio. Mas o Comendador sabia ser desaforado. O primeiro modelo enviado, um 125C era uma sucata remendada e Tony o devolveu. O mesmo destino teve o segundo carro e só o terceiro foi aceito, tornando-se a famosa Ferrari Thin Wall Special, pilotada por Peter Whitehead nas primeiras temporadas.
 Enzo Ferrari e Tony Vandervell tiveram outros desencontros. Ferrari achava que Tony o pressionava porque de alguma forma, ainda trabalhava para a BRM. Certa vez ele o deixou esperando por uma entrevista por três horas, o que fez Vandervell prometer que iria criar um carro para derrotar "os malditos carros vermelhos". Em 1954, nascia o Vanwall, primeiro campeão de construtores da F1. A Equipe só competiu até 1958 quando Vandervell, desgostoso com a morte de Stuart Lewis-Evans, decidiu encerrar suas atividades.
Três Vanwall na primeira fila do GP da Itália em Monza 1958, # 22 Tony Brooks, # 18 Stuart Lewis-Evans e #20 Stirling Moss.

Stirling Moss pela ruas do Principado no GP de Monaco de 1958, ano em que  seu companheiro Mike Hawthorn e o Vanwall venceram o mundial de Formula I.


Por Henrique Mércio



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Stirling Moss - GP da Argentina 1958


    Stirling Moss e o Cooper Climax T43 da Rob Walker.

Somente dez carros se arriscaram a ir ao primeiro GP do ano na Argentina, a nova regra que obrigava o uso da gasolina de aviação-Avgas- deixou as equipes vacilantes, enfrentar o forte calor de Buenos Aires e ainda com um combustível a que não estavam acostumadas deixou grande parte delas em suas sedes na Europa.
A Vanwall equipe que Moss correria a temporada liberou seu piloto para correr pela equipe independente de Rob Walker que correu com um Cooper-Climax T43. Diferente dos belos Ferrari, Maserati, Vanwall o pequeno Cooper era feioso, mas sua configuração de motor central traseiro veio para ficar e mudar a Formula I que começava sua nona temporada. Seu motor Climax de quatro cilindros em linha com 2.000cc tinha 100hp a menos que os potentes seis em linha e 2.500cc de seus adversários. Outra grande vantagem desse pequeno notável Cooper, pesava apenas 370 kg bem menos que os 650 kg de seus rivais. Com uma aerodinâmica bem melhor era quase tão rápido quanto os grandes nas retas e freadas era muito superior aos demais devido ao seu baixo peso. Suas rodas de alumínio de quatro parafusos contra as raiadas de cubo rápido dos outros tornaria a parada para troca muito demorada, então a equipe contando com a capacidade de seu piloto em agüentar o forte calor de Buenos Aires, sua resistência super comprovada quando venceu as Mille Miglia de 1956 a bordo de uma Mercedes SLR, e o menor consumo do pequeno motor Climax, optou por não fazer paradas durante a corrida.



O grande Fangio e a Maserati 259F, foto do GP de Monza em 1957.

Moss largou em sétimo no grid de apenas dez carros, mas na primeira volta já vinha em quinto pressionando a Ferrari de Cliff Allison. Fangio com sua Maserati reinava absoluto na ponta naquele que seria seu ultimo GP em casa. A maioria dos carros largou com meio tanque para que seus pilotos parassem e se refrescassem e hidratassem, chegando alguns carros a serem pilotados por três pilotos. Quando no meio da corrida Fangio fez sua parada Moss tomou a ponta para não mais perde-la não bastando a seu ex companheiro de MB fazer a melhor volta e andar no limite o tempo todo. Com sua vitória a Formula I tinha mudado.



Naquele ano o companheiro de Moss na Vanwall foi campeão do mundo- uma história bonita de honestidade da parte de Moss que pretendo contar um dia- o ultimo com um carro com motor dianteiro. Logo no ano seguinte um certo Australiano, Black Jack, levaria a Cooper a dois títulos mundias 1959/60. Outras grandes histórias.................


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ANTYQUA

Minha amiga Elisa , antigomodelista montou seu blog para mostrar as novidades , ela que já tem um site super bem montado o ANTYQUA , agora tem mais agilidade com seu blog .
http://elisaan.blogspot.com/ visitem !!!!



Mercedes Bens-MacLaren SLR 722 AMG .
Aproveito para mostrar a MB-MacLaren 722 AMG , como mostrei outro dia a grande vitória de Stirling Moss/Denis Jenkinson na Mille Miglia de 1955 , agora mostro o carro feito em 2006 para comemorar essa vitória . 722 é o numero do carro de Moss/Jenkins , e mostra seu lugar de largada .

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Stirling Moss e Denis Jenkinson vencem a Mille Miglia de 1955

Mercedes 300SLR , Stirling Moss e Denis Jenkinson .
Mille Miglia talvez junto com a Targa Flório a corrida que mais incendiou meu imáginario , saia de Brescia descendo até Roma dai voltando a Brescia , eram 1.600 KM de pura velocidade pelas estradas Italianas . Fellini em seu clássico Amarcord mostrou todo encanto e magia desta corrida ao passar se não me engano por Rimini . Na edição de 1955 a corrida que era disputada desde 1927 , foi marcada pela grande vitória de um jovem piloto , Stirling Moss levando como co-piloto o jornalista Ingles Danis Jankinson , a bordo de sua Mercedes Bens 300 SLR .

Moss e Jenkins , o rosto negro , o braço erguido , a Vitória .

Pela primeira vez em uma corrida um co-piloto usou um dispositivo em que marcava em um rolo de papel de seis metros , todas caracteristicas do circuito , curvas rápidas , lentas , retas longas , curtas , freadas fortes etc . Era uma caixa de metal impermeável , com o rolo de papel que trazia as anotações , girando-o Jenkins ia lendo as anotações feitas previamente . Hoje usa-se um GPS , e intercomunicador , na 300 SLR Jenkins ia fazendo sinais manuais a Moss. Imagino como foi estar ao lado do rapidíssimo Moss por 10h 7min 48s , tempo que eles levaram para vencer as Mil Milhas . Algumas vezes Jenkins passou mal , tendo Moss dito a ele para colocar os bofes para fora em plena corrida . Era só virar a cabeça para o lado .

Juan Manuel Fangio com uma 300SLR monoposto , terminou a corrida em segundo lugar , com uma série de problemas . Abaixo o apertadissimo cockpit de seu carro .




Uma Maserati à frente da Ferrari de Piero Taruffi .

O Triumph de Brooke .

O povo se aglomerava a beira das estradas Italianas para ver seus idolos .

Uma Issetta , completou a corrida em mais de vinte horas o dobro do vencedor .
Mais de setecentos carros largaram em varias categorias , tendo os últimos a chegar completado o percurso em um tempo maior que o dobro dos primeiros colocados .

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Maserati Birdcage


Mod 61 pilotada por Masten Gregory  /Chuck Daigh em Le Mans 1960.

No ano de 1959 a Maserati se encontrava em uma difícil situação financeira. Apesar do Campeonato Mundial de Pilotos de Formula I de 1957, quando venceu com Juan Manuel Fangio, sua equipe encontrava-se desestruturada . As equipes rivais partiam para construção de chassis monocoque, mas a tecnologia da Maserati eram os chassis tubulares. Ai nasceu essa lenda , esse belíssimo carro .



Stirling Moss e a Birdcage . Em Rouen onde venceu . Birdcage Tipo 60 .


Tipo 61 em Le Mans.





Seu motor era um joia, quatro cilindros com duplo comando de válvulas no cabeçote. Na Mod 60 ele era de 1,990cc com 93mm de diâmetro por 73mm de curso, sua potencia 200 hps. Na Mod 61 100 mm de diâmetro por 92 mm de curso com uma cilindrada de 2.890cc e rendia 250 hp à 6.500 rpm. Ambas versões eram alimentadas por dois carburadores Weber 45 DOC3  Sua potencia era sem duvida menor que a dos Ferrari e Aston Martin , com cerca de 300 hp mas devido a construção de seu chassi , o carro era cerca de 170 kg mais leve que os rivais.
Seu chassi unia mais de duzentos tubos finos (estrutura espacial ), sua suspensão dianteira era independente com braços triangulares, molas e amortecedores. Na traseira um eixo De Dion com molas e amortecedores. 




Seu cockpit , vejam a primorosa construção do chassi em tubos de aço finíssimos .
No final da década de 1950, a Maserati encontra em Lucky Casner e sua CAMORADI o parceiro para levar a Birdcage Mod 61 às vitórias.
E nas mãos de Lucky, Gurney, Shelby, Moss, Masten Gregory e outros grandes pilotos, lideram quase todas as corridas do "Championnat du Monde de la Voiture de Sport" vencem duas vezes em Nurburgring...

Só que com o desenvolvimento dos chassis monocoques e a falta de verba da equipe para o desenvolvimento foi ficando ultrapassado e no ano de 1960 seu projeto foi descontinuado . Em seu lugar foi desenvolvido o Tipo 64 com motor de doze cilindros na traseira , que nunca conseguiu acompanhar seus rivais já muito adiantados em chassis e motores .


O motor doze cilindros na traseira na Birdcage Tipo 64 .

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FORMULA UM -- QUE SAUDADES !!!


Outro dia mostrando a derradeira corrida da BUGATTI fiquei com saudades da Formula Um que comecei a gostar bem jovem , meu primeiro ídolo na categoria foi Jim Clark isso em 1964 , depois comecei a conhecer outros grandes pilotos Fangio , Moss , Surtees , Ascari , Amon etc etc . Foram tantos grandes pilotos que vi pilotar !! Toda vez que vier essa saudades vou postar aqui os antigos FORMULA UM e os pilotos que com certeza nunca esqueceremos .


Jim Clark e o Lotus 33 em 1966 com este carro ele foi campeão do mundo em 1965 .

O Lotus 25 campeão do mundo em 1963 com Jim Clark . A Lotus viria a ser campeã em 1968 nas mãos de Grahan Hill depois da trágica morte de Jim Clark . De novo em 1970 foi campeã com Jochen Rindt , morto em acidente em Monza antes da ultima prova . Ai entra em cena nosso Emerson Fittipaldi e vence o titulo de 1972 . Nunca vou esquecer de um treino para o GP do Brasil , acho que em 1972 , eu estava no barranco da curva do "Sol" naquela reta que unia essa curva ao "Sargento" quando vi a Tyrrel de Stewart saindo do "Sol" com a Lotus preta do Emerson em seu vácuo , na freada do "Sargento" Emerson tira o carro para a esquerda e passa o Stewart , creio que meu coração parou de bater por uns 10 segundos !!

Que bela briga ! Na frente Jack Brabhan com a Brabham BT 20 a segui-lo Jim Clark na Lotus 33 ano de 1966


Jackie Stewart e a Tyrrel 003 campeão do mundo em 1971 , aqui tomando a curva "Karroussel" do antigo Nurburgring .

Monaco , na frente Stewart e a Tyrrel 003 , atrás a BRM de Jo Siffert .

A Tyrrel de François Cevert .

Monaco , numa Toleman Hart , Ayrton mostrou ao mundo por que tinha chegado a FORMULA UM .

Brabhan BT 52 BMW , desenvolvida por Nelson Piquet para ser o primeiro carro com turbocompressor a ser campeão do mundo em 1983 .

Jack Brabham e sua criação a Brabham Repco BT 20 campeões em 1967 .


Grahan Hill e a BRM P578 carro com que conquistou o titulo mundial de 1962 .


BRM P578 nas mãos do Italiano Lorenzo Bandini .

Pedro Rodriguez e BRM em 1971

Juan Manuel Fangio na BRM H 16 , isso mesmo dezesseis cilindros , em um teste em 1952 .

A Cooper com Johon Surtees 1969 .

Stirling Moss em Monaco com o Vanwall em 1958 .

Largada do GP de Monza em 1958 , os Vanwalls na primeira fila ,Tony Brooks com o 22 , Lewis-Evans com o 18 e Stirling Moss com o 20

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

MOSS , AMON E PETERSON



Bem que o titulo desta postagem poderia ser "CAMPEÕES SEM TITULO" pois os três foram sem duvida alguma grandes campeões , só que não foram campeões da F1 sendo que um deles o Amon sequer uma corrida venceu.
Stirling Moss foi o garoto terrível dos ingleses já na década de 1950 , pilotou em todas categorias e venceu em todas , na F1 16 vitórias e 20 voltas mais rápidas ,nas MILLE MIGLIA EM 1955 um vitória antológica com uma Mercedes 300LR tendo como co-piloto o jornalista Denis Jenkinson ,ao que consta foi a primeira vez em que um navegador usou uma tábua em que indicava o percurso . Guiou F1 para a Mercedes ,dividindo a equipe com ninguém menos que Juan Manuel Fangio vencendo já em 1955 uma prova em Aintree , para a Cooper em 1958 , onde venceu na Argentina em 1958 à frente de Fangio corrida que decretou a chegada definitiva dos carros com motos traseiro a F1 ,para a Vanwall onde obteve inúmeras vitórias ,como aquela de Mônaco em 1958 .Fora isso tudo , ganhou inúmeras corridas com carros esporte , dos Jaguar XK 120 à incrível Maserati Birdcage . Um acidente em 1962 na pista de Goodwood acabou com sua carreira , fico só imaginando uma equipe Lotus com ele e Jim Clark .
O que escrever então de Chris Amon , venceu em todas categorias em que passou , na fabulosa Copa da Tasmânia , andava constantemente à frente de pilotos como Clark , Hill e vencia . Em Esporte Protótipos venceu pela Ferrari , Ford .Em 1966 venceu para Ford em dupla com o grande Bruce MacLaren as 24 Horas de Le Mans , imagino o desespero da Ford ao colocar dois tremendos pilotos em um mesmo carro , era mesmo para ganhar , ou ? . Só na F1 nunca venceu , apesar da imensa torcida minha e de um outro amigo também , fã declarado de sua maneira de pilotar . Acho que o ápice de sua falta de sorte na F1 foi aquele GP de Monza em 1971 , ele estava na Matra-Simca e havia feito a pole 40 centésimos de segundo a frente de Jacky Ickx de Ferrari , na corrida após 50 voltas com uma liderança não tranquila , mais consistente , ao limpar a viseira do capacete ela se solta e sai voando ,e ele sem mais condições de enxergar abandona a prova , vencida por Peter Gethin seguido de Ronnie Perterson num final em que do primeiro ao quarto , apenas 21 centésimos de segundo os separavam.
E o Ronnie , ídolo de uma geração , rapidissimo em todas categorias em que pilotou ,da F3 , F2 em protótipos , em tudo foi como escrevi antes rapidissimo . Lembro de um comentário dele ao parar na Via Anchieta , na Serra do Mar e vendo algumas Kombis fazendo algumas curvas de lado " Só um pais em que as Kombis andam assim pode dar um campeão do mundo como o Emerson " modéstia dele . Em 1973 dividiu a equipe Lotus com ninguem menos que o própio Emerson , vindo de um titulo mundial merecidissimo ,e ele Ronnie de uma March em que apesar de não ter uma estrutura nem um carro como o Lotus 72 havia feito grandes corridas . A indecisão de Colin Chapman em designar um primeiro piloto naquele ano , talvez tenha tirado de nós brasileiros a oportunidade de ver Emerson bicampeão ou o Ronnie campeão , pois desde a primeira corrida ele andou de igual para igual com Emerson , ganhando se não me engano quatro corridas contra seis do Emerson , a indecisão de Chapman entregou o titulo a outro grande piloto , Jackie Stewart . Um acidente após a largada em Monza ,na mesma Monza que levou Rindt , Ascari e outros tantos campeões levou também Ronnie este Sueco atrevido , rapidissimo , que marcou uma geração de admiradores.