A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 30 de março de 2013

Aos amigos...

SÁBADO...
tranqüilo depois de uma semana agitada, foram muitas conversas e trocas de e-mails com meus amigos Ricardo o Achcar, Ricardo o Bock e com ele e o Ceragatti conversamos quase duas horas ao telefone, Joca, Duran, Jr, Regi, Manduca que esteve hospitalizado e com a Graça de Deus já saiu, ontem um longo papo com o Francis...
Pois bem hoje quando entrei no Facebook em nosso grupo da D3 o Evandro pedia uma foto, qualquer foto, e eu sem falsa modéstia postei essa que estou com o Elcio - Pelegrini - entre o S e Pinheirinho. Não costumo fazer isto, preferindo colocar lá fotos de amigos e ídolos, mas hoje foi assim.


 Entre o S e Pinheirino, eu e Elcio.
Notem as diferentes configurações, o Elcio usava pneus Pirelli acredito que 8" na frente com altura 20 e 11" atrás com altura 22", eu usava nas quatro rodas pneus Maggion com 10 ou 11" e altura 20".  
Um pouco antes no Laranja

E lembrei de uma bela disputa que tive com esse grande piloto, não sei se as fotos são dela pois naquele ano foram muitas as disputas com ele, mas vamos lá...
Larguei de leve com aquela Caixa 3 que me atrasava em todas as largadas, fui ultrapassando alguns adversários e derrepente minha embreagem começa à patinar muito. Nas subidas como a do Lago e Junção era um sufoco, trocava as marchas no tempo, mas mesmo assim ela teimava em patinar, qualquer toque a mais no acelerador e lá ia o giro para o alto sem que as rodas fossem tracionadas. 


Largada, Elcio e Mogames pulam e eu lá atrás já patinando!
As feras lá na frente, Elcio e Bruno e eu ainda não tinha cruzado a linha de chegada. 

Na terceira ou quarta volta quando vou tomar a curva Um vejo o Elcio encostado em mim, não tenho idéia de onde ele vinha pois acredito que tenha largado em minha frente, deve ter rodado, coisa que não vi ou tido um problema qualquer no carro.
E vinha rápido...na saída da Dois comecei a fazer sinal para ele me ultrapassar, pois de forma alguma queria atrapalhar sua corrida, mas ele embutiu no meu escape e assim descemos rumo à Três. Lá chegando freei como de costume, depois da placa dos 50m mas ele colocou seu carro ao meu lado e concluiu a ultrapassagem, fiquei fulo e dentro de meu capacete pensava enquanto ele ia embora “safado, vai ter troco um dia!” rsrsrs o safado fica por minha conta pois sei que ele não é nada disso.
Duas ou três voltas depois eis que o tal disco resolve começar a dar sinal de vida e começo a andar muito rápido, estava em 4º com o Mogames na liderança, Laércio em 2º e Elcio em 3º. No meu Box o Chapa e Carlão não entendiam meus sinais e duvido que tenham entendido quando voltei à andar rápido, massss fui aos poucos chegando no Elcio, para quatro ou cinco voltas depois encostar nele no mesmo lugar em que ele havia encostado quando me ultrapassou, a tomada da Um. 
Depois foi a mesma coisa, na saída da Dois ele já acenava para que eu o ultrapassasse, eu fingia que não via e encostei em seu escape, se ele tirasse o pé íamos nós dar um passeio forçado até qualquer hospital, e chegando à Três ele freou como costumava, pra lá dos 50m e eu coloquei meu carro ao seu lado e descontei o “grande desaforo” que ele havia me feito!rsrsr
E continuamos a andar juntos o resto da corrida...eu sempre com aquela fera em meus retrovisores!


Alvaro Guimarães, eu, Mogames, Laercio, Elcio e Ferraz.

Chegando ao podium o Barba, uma grande figura que se não me falha a memória era chefe de equipe do Mogames veio me dar os parabéns pois tinha feito a melhor volta da corrida (um dia quando tiver o mapa daquelas corridas conto o meu tempo) e comentando a ultrapassagem sobre o Elcio disse algo como “cara é osso duro um grande piloto”. 
Nisso chega ele e conversando comigo perguntou se não havia visto seus sinais, acredito que em meu sorriso ele entendeu mais do que duas horas de explicações...ou como diria um saudoso amigo e grande campeão "boi preto conhece boi preto!"

Hoje sem modéstia...

Aos amigos.

Rui Amaral Jr


Acredito que esses foram os tempos de classificação

26 Elcio Pelegrini 3.23.73 m
3 Ricardo Mogames 3.25.43
7 José Antonio Bruno 3.26.41
17 Laercio dos Santos 3.26.86
8 Rui Amaral 3.28.26
40 Amadeu Rodrigues 3.32.66
88 Marco de Sordi 3.33.77
37 Aristides Dalecio 3.37.56
38 Alvaro Guimarães 3.38.49
41 Claudio Gomes 3.40.67
68 Luiz Eduardo Duran 3.46.10
4 Luiz H. Pankowski - Conde - 3.47.31
28 Clerio M. de Souza - Bé - 3.47.37
118 Alessio Durazzo Neto 3.48.68
77 José M. Ramos - Espanhol - 3.50.88
98 Wander Kondrat 3.54.89
19 José Ferraz 3.57.24
99 João Lindau 4.43.93


sexta-feira, 29 de março de 2013

Carinho

Podium TCC "A" Janser Fendrich, Francis, Tarsis Hildebrando o vencedor, Paraná representando o Bruno Rossa o preparador, Jeferson Plothow, Rafael Debatin. 

Talvez muitos achem estranho falar em carinho entre barbados que disputam posições em pistas, onde até os amigos mais chegados certas vezes trocam farpas de uma maneira competitiva, diria eu muito competitiva!
Mas é assim mesmo que depois de tantos anos que nos vemos e encontramos, com nossas famílias, mulheres, filhos, netos.
Assim foi alguns meses atrás quando na fazenda do Dimas fomos andar no carro do Guilherme, replica do D3 do Teleco. Dimas deu algumas voltas e o Arturo e eu já vínhamos “brigando” para ver quem ia primeiro, e na hora H falei para ele “vai  CAMPEÃO, você merece!” e segurando seu neto João o ajudamos a se ajeitar no carro, depois andaram o Bruno, Duran, Ferraz, em todos a mesma emoção.
Ou outro dia em Interlagos quando o Heitor ia correr e encontrei depois de tantos anos a Lia, sua mãe, e todos juntos ficamos lá torcendo por uma boa corrida.
Aí vocês vão me dizer “que tem tudo isso com o Francis e os outros Alicatões da terra” acontece que tenho o maior carinho por esse pessoal que corre na terra, o Francis, Aglaís sua mulher seus filhos João e Gabriel, o Fabiani e sua filha Luana e seus filhos Gabriel e Vitorio, Ike sua filha Camila e Mariana o filho Eduardo e o neto João, Marcelo, a Elke que nossa querida fotografa. Fico aqui torcendo por eles e esperando que tudo dê certo, o mais certo possível!
E é isso, um dia vou lá acelerar aqueles carros e eles vão ver, vão mesmo!
À todas amigas que aqui citei um beijo e aos marmanjões um putabraço, com carinho,

Rui     



Conta Alicatão!
  Francis

Boa tarde meus amigos!
É com muita alegria que escrevo-lhes (apesar do atraso) para compartilhar da minha felicidade com a estréia do Passat na 1ª etapa da TCC em São Bento do Sul.
No sábado enfrentamos problemas com uma falha que acreditávamos ser do carburador, mas depois descobrimos sujeira no tanque de combustível e um problema no distribuidor do carro.
No treino classificatório permaneci desde a primeira volta na 1ª posição, mas acabei perdendo a pole por apenas 24 milésimos nos últimos 2 minutos.
Assim que a luz vermelha se apagou consegui manter minha posição, porém ainda na primeira volta perdi 2 duas posições e tive o pára-brisas quebrado por uma pedra e depois parti para recuperar as posições, o que acabou ocorrendo após ótimas disputas.
Nas voltas finais alcancei o líder e passeia atacá-lo, porém não consegui ultrapassá-lo e terminei na 2ª posição, apenas 1 segundo atrás do vencedor.
No domingo a chuva veio e estragou a realização da nossa 2ª bateria.
Registro aqui a presença do Gunnar Vollmer, titular do "20" quando o mesmo foi Bi Campeão Catarinense e Bi Campeão Brasileiro de Marcas, e nesta etapa foi um excepcional professor dando preciosos conselhos.
Anexo algumas fotos, e desde já fica o convite para que prestigiem a 2ª etapa, que será realizada nos dias 25 e 26 de maio em Lontras.
Grande abraço

Francis

Os carros de Francis, Ike e Marcelo 
 Gunnar Wollmer e Francis.
Num belo grid Marcelo dispara na ponta...depois Clifford, Tarsis, Francis, João Seara, Alan, Rafael, Clemerson, Laercio Jr, Ike, Andróide, Jeferson, Raphael, Geovane, Julio Cordeiro.

 Obrigado, nosso Alicatão agora é você!
#71 Laercio Junior
Francis, Tarsis e Marcelo Pacheco.
Francis, Clemerson e Laercio Jr, lá atrás Alan. 
Francis e Tarsis


Pedrada do parabrisas...


 Já de parabrisas quebrado uma bela disputa...


FOTOS: Elke Zalasik, Ingo Hofmann, Marcelo Wotroba, Revista Pista Livre 


quinta-feira, 28 de março de 2013

Apenas algumas fotos...

1978, Ronnie conversando com Nigel Bennett nos treinos em Monza.
1978, Colin e Andretti conspirando para tomar-lhe o carro-reserva!
1978, a bela Barbro no Rio de Janeiro.
 Anderstorp e e uma amostra de como eram toscos os pódios da F1 nos anos setenta.
Ronnie, Lauda e Patrese


quarta-feira, 27 de março de 2013

Radio Show de Bola




Domingo estive no programa do Rodrigo com o Washington, Rick e Vinicius, foi ótimo, demos muitas risadas e falamos muito de automobilismo. Aos quatro meu muito obrigado pela recepção e carinho. Um abração 

Ultrapassagem - Ricardo Achcar



Extraído da internet..

" A decisão de Sebastian Vettel em ultrapassar Mark Webber depois de a equipa ter ordenado a ambos para manterem as respectivas posições poderá ter proporções maiores do que as imagináveis. O australiano não esconde a mágoa pela atitude do companheiro e se a relação entre ambos já não era brilhante, mas era leal, esta deve ter sido a gota de água. ..."

Estamos todos nós aficionados do esporte motor assistindo à uma controvérsia extremamente danosa aos pilotos de competição, especialmente os líderes da categoria, os pilotos na Fórmula 1.
É evidente que o ocorrido no GP da Malásia e especialmente a abordagem relativa ao "justo e acertado" entre os pilotos é uma falácia monumental criada nos bastidores da estrutura que rege o automobilismo.
Qualquer piloto mediano sabe que não existe o melhor piloto, apenas o melhor momento de um piloto no meio em que disputa no plano temporal.
Portanto é necessário que a incompetência da estrutura que dirige este esporte se configure na essencialidade dos fatos e aborde a situação devidamente sentada em grupo nos assentos de simuladores.
É necessário, por exemplo, repito, por exemplo, que se defina o contexto de uma equipe considerando o campo profissional e obrigações dos pilotos como um todo. Não é possível que uma equipe encontre motivos superiores até mesmo de sobrevivência e patrocinadores estruturados sobre dispositivos que configuram os interesses da equipe e resolva numa penada o objetivo que governa a profissão de piloto de competição.

Não é possível sequer admitir que dirigentes sentados diante de uma tela discutam, opinam ou ordenam comandos que interfiram diretamente com a razão de ser, competir, vencer ou morrer, elementos que governam a profissão de um piloto de competição.
É possível e desejável que isso ocorra com uma dupla defendendo um esporte protótipo numa corrida de longo curso, onde a interação do conjunto pilotagem e equipe se encontram pela via do racional os motivos de um desempenho de rota.
Em competição de monoposto especialmente Gran Prix isto não é possível e precisa ser
berrado nas orelhas da FIA já.
Este assunto vai rachar milhões de opiniões convergentes à atuação de cada piloto. Todas serão profundamente injustas e é preciso que a massa se recupere dessa odiosa manifestação porque ela é injusta.


Webber e Vettel

É natural que a maioria se incline para quem é mais campeão e tenha vencido mais vezes. Mas será uma inclinação injusta na medida em que repito, não existe o melhor piloto, apenas o melhor momento de um piloto no meio em que disputa no plano temporal.

Com relação ao Webber, recordemos, temos um exemplo considerado impossível quando conseguiu numa prova de Gran Prix - não estou seguro do local e pista - mas absolutamente seguro do fato que rodou vinte e seis voltas para a vitória com um jogo de pneus limitados para dezesseis voltas e condenados para o limite de engenharia para dezoito voltas, ou seja, o fabricante se eximia de responsabilidade.

Outro aspecto desse jogo de equipe que coloca o piloto numa condição completamente vulnerável ocorreu na Malásia com o Hamilton sendo solicitado economizar combustível. Se for para economizar porque não vão disputar o índice energético em Le Mans? Isto porque um Formula 1 precisa por regulamento atual FIA terminar uma prova de GP com um litro de combustível mensurável na chegada e agora, recentemente com combustível alem desse litro para completar a última volta.

Ora, por causa dessa besteira, um piloto profissional jogando sua carreira que se mede por vitórias, se vê obrigado por comando do box a diminuir o seu ritmo para economizar combustível. Mas não é óbvio que essa limitação de peso mínimo em combustível resulta em o que de interrogação de cavalo vapor a mais num motor de Formula 1?
E o quanto prejudica um piloto que por duas longas horas assumiu todos os riscos que um ser humano pode assumir para cumprir com sua função de piloto de competição em
Formula 1?

Moral da história é necessário encontrar um denominador que defina lucro, pontos, valores, objetivos que se relacionam com as equipes sem que tais regulações interfiram com o desempenho precípuo do piloto de provas em monoposto.

Uma delas é proibir dois carros por equipe porque, CONCEITUALMENTE a equipe propriamente dita não existe.

Já lá no segundo andar, nunca posso esquecer a voz cavernosa e tonitruante do Luzinho Pereira Bueno se referindo..."- Mas como se faz para administrar o acelerador numa prova de monoposto!!?..."

Esta Formula 1 caquética, fantasiosa, irreal, confusa, própria para marias chiquinhas de cozinha, só eles sabem segurar a panela e cozinha essa porcaria circense onde competem duramente com o clube do bolinha, precisa se regrar dessa hemorragia climatério - períodos dos climatérios abrangem as menopausas, que ocorrem com as
últimas menstruações espontâneas - eles merecem...

Somam-se a isso os fabricantes de pneus.
A última descrição dos pneus da Pirelli num texto técnico com "desenhinos" e fotografias lindas proclama essa besteira: (traduzido do inglês sem perda de tempo:)
"Rápida evolução da tecnologia de pneus na Pirelli permitiu que o novo pneu duro – o PZero Orange – ser mais ou menos equivalente ao composto do pneus médio do ano passado. As paredes laterais do pneu são mais macias, este ano, mas os ombros são mais fortes. O efeito disto é mais rápida a degradação térmica enquanto a faixa a de desempenho de pico do pneumático é estendida. Tração também é melhorada, que se traduz em tempos mais rápidos, especialmente na saída dos cantos e áreas de tração combinada, de frenagem para a aceleração e vice-versa. A diferença de desempenho entre os diferentes compostos é agora superior a 0,5 segundos por volta, ao contrário do ano passado, quando a diferença foi muitas vezes menor: particularmente na segunda metade da temporada. Degradação térmica mais rápida e uma maior diferença de desempenho entre os compostos incentivará as ultrapassagens ao longo de cada competição."

Quem no mundo consegue aferir essa besteira?

Pois isso é a Formula 1 atual.
"... As paredes laterais do pneu são mais macias, este ano, mas os ombros são mais
fortes..."

Isso o Chico Lameirão já havia descoberto e constatado na pista nos idos dos anos 70/80 com calotas falsas em fibra de carbono que dava suporte às laterais dos ombrinhos dos pneus. Eu sou testemunha.
Alguém tem idéia do quanto isso melhorou em tudo a performance de um monoposto?
Melhorou em tudo, absolutamente tudo, mas tivemos que mudar as molas, alterar o CG dianteiro, o angulo do pino mestre nos deu um trabalho inacreditável e nos deixou endividados com o fornecedor de pneus, porque enquanto não acertamos o coeficiente de pouso da banda de rolagem no chão, ficamos careca nos bolsos e na cabeça. Eu pelo menos na cabeça. O Chico é doente. Parece um porco espinho.
E mais um detalhe. Só fechamos o resultado no campo do totalmente positivo quando alteramos o Ackermann somados a três milímetros de convergência estática a frente e dois no eixo traseiro. Tudo isso sem auto blocante.

O fato é que na F-1 com boa porcentagem de blocante, daqui a pouco eles estão usando pressão de 5 libras por polegada quadrada nos pneus dianteiros para compensar a ausência da suspensão dianteira que de há muito jogou para a lata de lixo o conceito de CG no eixo frontal para criar aquele buraco elevado sob o nariz gigante, prancha da famigerada "down force". Revoltante.

Quando me viro para trás, e isso é raro, e vejo essa porcaria de Stockcar percebo que ninguém aprendeu nada. O treco só curva se freia. Você não aprende muito, mas passa o tempo... Pelo menos a F-1 com motor traseiro entre-eixos....baixando mais a pressão dos pneus...já está fazendo curva de baixa, digamos melhor. Olhem a deformação do pneu em imagem frontal. Até carrinho de caixote de sabão e rolimã se resolve melhor.

O que a f-1 está mostrando nesse início de temporada é que os construtores entenderam melhor o translado técnico necessário da Bridgestone para Pirelli...ou ficavam a pé. O resto é mentira.
O clube do Bolinha das equipes, ficou menos bolinha entre equipes. É só.

Voltando à espuma que me escorre da boca.

Que raio de conceito de equipe essa formula exclusiva circense administra?

Não bate na lógica de cada um de que uma dita equipe com dois carros tem que necessariamente ter dois chefes de equipe que se matem dentro do box?

Mas que deixem o Vettel, o Ayrton, o Bird, o Prost, o Caracciola,o Nuvolari atropelarem o Galvão Bueno, pelo amor de Deus!

Não nos seria muito mais do apetite ouvir o Galvão narrar a porradaria dentro do Box da Red Bull e o Luciano Burti distribuir Red Bull para acalmar o ânimos explicando no detalhe porque o botão do volante a esquerda não foi feito para entupir o estabilizador?

Depois, quando tudo acabar, ai sim, podem chamar o Lito Cavalcanti para botar ordem na casa.

Agora, botar os pilotos para se odiarem num começo de temporada, permitir que se forme uma torcida desigual, tendenciosa embasada em informação falsa, transformar uma arena onde somente os pilotos são de fato punidos, estes que nos trazem momentos de glória, especialmente quando nos sentimos em condição de achar que faríamos melhor se estivéssemos no lugar deles...

É Covardia doublé de Irresponsabilidade por Negligência da condição humana.
A FIA consegue ela também ser uma merda.

Ricardo Achcar


Vettel vai para cima de Webber.

Hamilton  x Rosberg
NT: Depois da corrida da Malasia resolvi nada escrever sobre a Formula Um, Indy ou outras categorias atuais, masssss eis que ontem recebo de meu amigo Ricardo sua visão da atual F.Um em um texto que nos mostra bem o estado de tudo na categoria do técnico ao desportivo e outras cositas más.
Valeu Ricardo, um abração! 

Rui Amaral Jr

FOTOS: AP

terça-feira, 26 de março de 2013

Saudades...

Mil Milhas Brasileiras 1966 o KG-Porsche de Carlos Pace/Totó Porto/Anísio Campos é empurrado pelo Renault Rabo Quente de Élvio Ringel...

Hoje tive o prazer de reencontrar o grande ex-piloto Élvio Ringel. Não o via desde os 1.500 Quilômetros de Interlagos de 1970! O Élvio é um cara especial, e para homenageá-lo e mostrar quanto ele é diferente, vou postar uma foto muito antiga, de 1967, quanto ele com um pequeno Renault Rabo Quente, "empurrou" até a linha de chegada e à vitória, o Karmann Guia da dupla Moco/Anisio Campos. Esse era o automobilismo que eu fui apaixonado!

Paulo Valiengo

NT: O entusiasmo do Paulinho, mostra como eram bonitas nossas corridas. As MM são na realidade as de 1966, vencida pela dupla Camilo/Celidonio.
Obrigado Paulo, sei que esse depoimento saiu do coração.

Um abraço

Rui 

NOBRES DO GRID


Herbert Mackay-Fraser

Em 1957, uma passagem meteórica de um pernambucano pela F1: Herbert Mackay-Fraser. Filho de um importante homem de negócios, morou nos Estados Unidos e adotou essa cidadania. Correu na Europa a partir de 1955, com carros Lotus. Sua única participação na Fórmula 1 ocorreu no GP da França/57 em Rouen.  Seu carro é um BRM P25, mas abandona na 24ª volta, por problemas na transmissão. Restou a curiosidade sobre o que ele poderia fazer na categoria, pois semanas mais tarde, Mac Fraser sofreu um acidente fatal num prova de F2 em Reims, com um Lotus. Seria ele, apontam as estatísticas, o primeiro piloto a falecer ao volante de um carro projetado por Colin Chapman.

Caranguejo


 Herbert Mackay-Fraser pilota uma BRM P25 em Rouen no GP da França 1957
Vitória em Brands Hacht, Mackay-Fraser e Jay Chamberlain, pilotando a Lotus Colin Chapman.
Herbert Mackay-Fraser e sua Ferrari 750 Monza em Outon Park.
 O acidente fatal de Herbert Mackay-Fraser
Herbert Mackay-Fraser 1922-1957

Para nosso amigo Juanh

Parte do post


de 2 de Fevereiro de2011

segunda-feira, 25 de março de 2013

Jaime Levy em Cascavel

Recebi esse vídeo feito pelo Ricardo Achcar instantes atrás do Adilson, da AdilVox, é a corrida de estréia do Polar Divisão IV em Cascavel  Nele podemos ver Jaime, Aníso Campos, Pedro Victor de Lamare e muitos outros pilotos da categoria na corrida de 1972 na pista paranaense.
No começo eles no avião que os levava à Cascavel e uma parada e Foz para ver as cataratas... 
Ao Adilson e Ricardo meu muito obrigado.









Rui Amaral Jr

sábado, 23 de março de 2013

Do Junior para o Heitor



Como todas corridas em que participei, preparei minha mala de vestimenta com meu macacão, minha sapatilha, minhas luvas, meu capacete e minha roupa antichama.
Participei de todos os treinos sempre protegido por aquele que sempre esteve comigo, minha armadura, minha segunda pele quando entro dentro carro de corrida.......
Durante o briefing dessa 2a Etapa da FVee, tivemos uma inspeção de vestimenta orientativa por parte do pessoal da FASP e logicamente constataram que meu macacão estava " vencido" !!! Hoje em dia vem bordado nos gola dos macacões a data de fabricação e o prazo de validade é de 5 anos..... Quando o fiscal veio procurar o tal " bordado" logicamente não achou...já achou estranho....aí me perguntou onde estava a data de fabricação do macacão....eu disse que não sabia, mas que não adiantava procurar porque ele tinha com certeza mais de 5 anos.....uns 30 para ser mais exato.......ele me disse que eu não deveria usa-lo, embora não fosse me impedir de correr nessa etapa, na próxima eu não poderei participar se não trocar por um dentro das especificações... Logo pensei.....é a corrida de despedida desse macacão...temos que fechar em GRAN FINALE !!!!


Fiquei pensando nisso...esse macacão foi dado a mim pelo meu Tio Junior Lara Campos em 1986, quando iniciei no kart e ele me disse na época que gostava muito dele e embora já tivesse parado há algum tempo, não havia se desfeito dele pois significava muito para ele e só estava me dando porque gostava muito de mim e queria que o macacão ajudasse a me proteger assim como protegeu a ele que nunca teve nenhum acidente grave usando esse macacão....
Pois bem usei durante toda minha " carreira " no kart e nos primeiros anos das corridas de carro. Ai por força das circunstâncias acabei parando de correr em 1992 e guardei ele com o mesmo cuidado que meu Tio Júnior havia guardado quando parou também.


Quando apareceu a oportunidade de voltar a correr no ano passado fazendo uma corrida na Fvee em um carro de aluguel, logo corri para a mala empoeirada que guardava o macacão...
Quando abri, lá estava ele , limpo , pronto para ser usado, parecia que tinha sido guardado ontem.... corri para tirar a roupa e exprimentar o macacão... PUTZ..tá meio justo !!! Eu tinha subido quase 10 kg desde que parei.
Fiz essa primeira corrida, gostei muito e decidi montar meu próprio carro com a ajuda de um preparador, o Humberto Guerra. E utilizando muitos dos conhecimentos que adquiri participando durante 15 anos nas corridas de automodelismo, tendo participado de Campeonatos Brasileiros ( Campeão em 2006) , Sudamericanos ( Campeão em 2005) e Mundiais.
Iniciei um programa de treinamento....corrida...musculação....alimentação regrada... e fui voltando.... perdi 2.....3.....5.....8 kilos !!!! Em quatro meses eu tinha voltado praticamente ao meu peso de 1992 e agora o macacão servia como uma luva !!! 
Na minha cabeça, eu " estava de volta " !!! Agora vamos pra cima !!!!! Tinha de volta minhas memorias de bons resultados e meu equipamento iria me proteger...
Fui para a corrida e disputei o primeiro lugar até a penúltima volta, contudo por erro meu rodei na junção e acabei finalizando em quarto. Não iremos ao degrau mais alto, mais ainda assim ele sai por cima, se despede das pistas onde ele mais esteve..no Pódium !!!!


Heitor e a filha Julia
Depois de 30 anos de bons serviços, finalmente ele entra para a história, levando consigo milhares de quilometros, inumeras largadas, muitas derrotas, muitas vitórias , algumas do Junior Lara Campos, algumas minhas ( menos que as dele ..kkkkk) mas com algumas muito distintas, como o Campeonato Brasileiro de Kart de 1987 em Anápolis. É chegada a hora do descanso do guerreiro, o repouso dos justos....com certeza vai deixar saudades....em duas gerações de pilotos !!!


Heitor Nogueira Filho


Enfim a aposentadoria!


sexta-feira, 22 de março de 2013

Ricardo Bifulco


Hoje meu amigo Ricardo levou suas belas réplicas dos grandes carros de competição brasileiros e numa bela entrevista no programa Sob Nova Direção contou para nós e para  os amigos Sérgio, Gláucio e Cassio, toda sua paixão e entusiasmo. 
Falar/escrever sobre o Ricardo é para mim complicado pois minha admiração por ele vem desde o dia que o conheci e vi as suas belas obras.
Ao Ricardo, Simone, Sérgio, Cassio e Gláucio meus parabéns pelo programa e meu forte abraço. 






Blog do programa com a entrevista do Ricardo e todas outras.

 A carretera com que Victório Azzalin e Justino de Maio venceram as Mil Milhas Brasileiras de 1965
 A Caninana carretera com que Orlando Menegaz venceu duas Mil Milhas Brasileiras, em 1957 correndo com Aristides Bertuol e 1961 com Italo Bertão
 BMW Esquife, com que Ciro Cayres e Jan Balder venceram os 1.500 KM de Interlagos em 1970
A Berlineta de tantas vitórias de Bird Clemente

12 Horas de Sebring 1971

Promovendo a corrida de 1971 o cartaz mostra a Ferrari 512S #21 de Nino Vacarella/Ignazio Giunti/Mario Andretti vencedora do ano anterior e a 512S Spyder #24 de Sam Posey/Ronnie Bucknum/Chuck Parsons
#25 Andretti/Ickx e #6 Donahue/Hobbs  
O Porsche 917K vencedor de Vic Elford e Gérard Larrousse
2º colocado na geral e vencedor na categoria Protótipos a Alfa Romeo T33/3 de Nanni Galli/Rolf Stomellen 
Ferrari 312P/71 da NART de Luigi Chinetti Jr/George Eaton 
A NART - North American Racing Team - de Luigi Chinetti é representante da Ferrari nos EUA 
 Corvette de John Greenwood/Dick Smothers, vencedora da categoria GT + 2.5 litros
Porsche 911T de Jim Locke/Bert Everett, vencedor da categoria GT até 2.5 litros

Grid

1º #6    Mark Donohue/David Hobbs - Ferrari 512 M-Penske/White Racing
2º #25  Mario Andretti/Jacky Ickx - Ferrari 312 PB-Ferrari Automobili
3º # 2   Pedro Rodriguez/Jackie Oliver - Porsche 917 K J. W. Automotive Engineering 
4º #3    Vic Elford/Gérard Larrousse - Porsche 917K-Martini & Rossi Racing
5º #33  Nanni Galli/Rolf Stommelen - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
6º #1    Jo Siffert/Derek Bell - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering Ltd.
7º #22   Peter Revson/ Swede Savage - Ferrari 512 M-North American Racing Team(NART)
8º #20  Masten Gregory/Gregg Young - Ferrari 512 M-Young American Racing Team
9º #23  Ronnie Bucknum/Sam Posey - Ferrari 512S-North American Racing Team
10º #34 Nino Vaccarella/Toine Hezemans - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
11º #32 Andrea de Adamich/Henri Pescarolo/Nino Vaccarella - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
12º #26 Chuck Parsons/David Weir - Ferrari 512 S-North American Racing Team

Classificação final 

1º  #3  Elford/Larrousse - Porsche 917 K-Martini & Rossi Racing- 1º cat Sport
2º  #33 Galli / Stommelen - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a. 1º cat Protótipo 3.0
3º  #32 de Adamich/Pescarolo/ Vaccarella - Alfa Romeo T33/3-Autodelta S.p.a.
4º  #2   Rodriguez/Oliver - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering Ltd.
5º  #1   Siffert/Bell - Porsche 917 K-J. W. Automotive Engineering 
6º  #6   Donohue/Hobbs - Ferrari 512 M-Penske/White Racing
7º #48 Greenwood/Smothers - Chevrolet Corvette-John Greenwood- 1º categoria GT+2.5l
8º  #21 Chinetti, Jr./Eaton - Ferrari 312 P/71-North American Racing Team
9º #31  Locke/Everett - Porsche 911 T-Locke Lake Colony & Waterville Estates- 1º cat GT até 2.5l
10º #57  Heinz/Johnson/Costanzo - Chevrolet Corvette-Dave Heinz Racing, Inc.