A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Stock

A Lenda...

“Na década de 20, com a entrada em vigor da Lei Seca durante a qual era proibida a fabricação, transporte e venda de bebidas alcoólicas, surgem nos EUA os motoristas que transportam as bebidas escondidas. Seus carros precisam ter as suspensões reforçadas para suportar o peso das garrafas e motores “envenenados” para que ficassem mais rápidos que os carros da polícia.
Nessa mesma época, eram comuns as corridas entre amigos nas areias e nas avenidas paralelas ao mar da cidade de Daytona. Elas cresceram tanto que surgiu a necessidade da criação de determinadas regras visando padronizá-las.
Assim, em 1948, Bill France organiza uma reunião com os participantes dessas corridas e propõe a criação de um regulamento. Nasce assim a NASCAR - National Association for Stock Car Auto Racing - que previa, entre outras coisas, que os carros participantes deveriam ser de produção normal e com mais de quinhentas unidades vendidas ao público - são os chamados Stock-Cars.

O oval nas areis da praia, notem a quantidade de carros disputando.




Há quem aposte que esta exigência foi o principal motivo da categoria ter feito tanto sucesso. O fã que assistia essas corridas adorou ver que ele poderia adquirir o mesmo carro que havia vencido a corrida no domingo.
Surge então a frase que é famosa até hoje:
“Win on Sunday, Sell on Monday”



Daí, para a criação do Daytona International Speedway foi um pulo. Com a sua construção iniciada em 1953 teve sua primeira corrida em 1959 vencida por Lee Petty, que ficou famoso pela vitória e mais ainda por ser pai da lenda viva Richard Petty que se tornou o maior vencedor da categoria.
Além das vitórias, sua principal marca é o azul com o qual ele pintava seus carros. Ele conta que eles tinham tinta azul e tinta branca para pintar o carro, mas que nenhuma das duas era suficiente para pintar o carro inteiro. Misturaram as duas e saiu esse azul que acabou sendo a marca registrada dele.

Vivo até hoje tem uma empresa que aluga legítimos carros da NASCAR para os fãs.

Richard Petty, uma lenda viva!"

Milton Bonani

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 Pois bem...alguns anos atrás meu amigo Milton Bonani esteve em uma das pistas onde Richard Petty aluga Stocks para algumas voltas. 
Primeiro ao lado de um instrutor, depois acelerando para valer.
No link abaixo da foto ele nos conta um pouco da experiencia...


Voltamos logo com Richard,


Rui Amaral Jr



terça-feira, 4 de agosto de 2020

F1 - eis por que Senna não foi para a Ferrari. Prost bypassou a hierarquia e se fez recontratar pelo Agnelli.

Ayrton e Luca

 "O então presidente Pietro Fusaro revela os verdadeiros motivos. Estava tudo pronto! Senna deveria ir para a Ferrari em 1991 depois de ter vencido seu segundo campeonato. Teria sido a apoteose, mas alguma coisa deu errado. Na primavera de 1990, Cesare Fiorio já tinha feito os contatos iniciais com o brasileiro. Fiorio apresentou o acordo para a cúpula da Ferrari e para o grupo FIAT, em detalhes, mas a assinatura nunca veio. E por que não veio, explica Fusaro: "O contrato estava nas minhas mãos, mas o Alain Prost não respeitando a hierarquia, pediu um encontro com o Agnelli. Na saída desse encontro, Prost declarou oficialmente que estava recontratado para a temporada de 1991. Fusaro diz que foi pego no contrapé por essa declaração e, por respeito a hierarquia da empresa, consultou Cesare Romiti quanto a assinatura no contrato do Senna, mesmo porque a renovação do Prost excluía automaticamente a contratação do campeão brasileiro. Disse ele que tentou convencer a FIAT que a contratação do Senna teria enorme vantagem também para a filial brasileira. A repetida insistência se alongou por muito tempo para concluir-se ao final com um NÃO! e com o aviso de que a confirmação de Prost não deveria nem ser colocada em discussão, haja vista que, certa ou errada, tinha sido uma escolha do Agnelli. Ao final, a escolha de não contratar Senna foi ratificada pelo comitê executivo que na época era composta por Pietro Fusaro, Piero Ferrari, Cesare Romiti e Luca di Montezemolo. Por ironia do destino, no ano seguinte, o francês foi afastado ainda na metade do seu contrato depois de ter declarado que a Ferrari era "um caminhão" após ter chegado em 4º lugar a 1´20"de distância do vencedor Berger com Mclaren. O casamento Senna-Ferrari permanece como uma das maiores frustrações da F1. Já no tempo do Enzo Ferrari, o nome do Ayrton circulava em Maranello. Em 1984, depois do incrível segundo lugar em Montecarlo com a Toleman, o Drake ficou impressionado, mas preferiu confirmar Arnoux. Também em 1986 existiram outros contatos, mas o contrato nunca se concretizou. Finalmente, um outro episódio contado pelo Montezemolo. O ex-presidente fez mais uma tentativa antes do trágico acidente de Imola em 1994. "O Ayrton disse que o seu sonho era vir para a Ferrari, portanto tentaria liberar-se da Williams e que falaríamos depois de Imola."




Tradução Milton Bonani

Miltão-" Rui, vc viu esta reportagem?"
Eu - "Não Miltão"
Miltão-"Vou traduzir e enviar..."

Pois bem aí está, na bela tradução de meu amigo a história, no Corrieri,  da ida de Ayrton para Ferrari.
Os desdobramentos...

Obrigado Miltão, pelo carinho e amizade de sempre.

Rui Amaral Jr

OS DESDOBRAMENTOS

1990 Suzuka - Prost Ferrari 641 e Ayrton McLaren MP4/5B
1991- Prost e a Ferrari 643 a "carroça"!







  



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Ferrari e o acordo com a equipe Lancia


Luigi "Gigi"Viloresi, Alberto "Ciccio" Ascari, Eugenio Castellotti e o autor da obra Vitório Jano!

 De uma conversa gostosa com meu amigo Milton Bonani, sobre a D50, surgiu este texto, originalmente em italiano, que ele traduziu para nós!
Obrigado Don Bonani, um abração!

Rui Amaral Jr

"Entre Enzo Ferrari e Alfa Romeo foi amor desde sempre, mas com a Lancia a história teve um sentimento diferente.

No verão de 1953 Gianni Lancia decide se aventurar na Formula 1. O famoso projetista da Lancia, Vittorio Jano, termina o projeto da D50 em setembro de 1953. O problema dos pilotos é rapidamente resolvido, a partir do instante que Gianni Lancia consegue convencer da grandeza do projeto dois nomes de peso: Alberto Ascari e Luigi Villoresi, que esnobam a oferta de Enzo Ferrari. 
Obviamente que esse fato é também polêmico.
 Ascari decide se transferir para a Lancia devido aos frequentes contatos havidos nos últimos tempos – e parece que também por motivos de pouca importância, com Gianni Lancia em pessoa.

Gianni, Ciccio e a D50.

Em todo caso, a compensação financeira mínima garantida ao piloto para o biênio 1954/55, é de 25 milhões de liras anuais, o que não é, de fato, desprezível. Quanto ao Villoresi, a sua decisão não causa surpresa, visto que, é conhecida a sua profunda amizade com Alberto Ascari.
Da equipe Lancia faz parte também Eugenio Castellotti, pupilo de Ascari, que de certo modo vê nele o seu sucessor.

Castellotti

A D50 se distingue pelo impecável acabamento, fato incomum em um monoposto de competição, e por um peso inferior aos seus concorrentes diretos.
 O monoposto da casa de Turim faz a sua primeira aparição em 20 de fevereiro de 1954, e a característica que mais chama a atenção no novo bólido reside nos tanques de gasolina, colocados lateralmente ao longo da carroceria.

Ciccio vence o GP di Napoli.
Gigi Viloresi

O motor aspirado é um 8 cilindros em V de 2,5 litros de capacidade, obedecendo o limite fixado pelo regulamento da Fórmula 1.

O desenvolvimento da D50 porém é longo e difícil; sua estreia, inicialmente prevista para 20 de junho no Grande Prêmio da França, vem a cada vez sendo postergado e terminará com 4 meses de atraso.
Nesse meio tempo, Ascari e Villoresi, mesmo participando dos testes, são liberados para correr com veículos de outros concorrentes. Os pilotos, de fato, assinam um acordo no qual a Lancia permite a eles participarem dos grandes prêmios com carros de outras marcas até o momento que a D50 puder correr.

Os dois, entretanto, prosseguem no aperfeiçoamento do carro.

 A bela versão streanliner

Ciccio Ascari, Castellotti e Gigi Viloresi  

A estreia prevista para a França é cancelada; a D50 ainda não está em condições de poder correr.

Gianni Lancia está profundamente desiludido, também porque no Grande Prêmio do Automóvel Clube da França estreia a Mercedes W196: é uma estreia em grande estilo, haja vista que Fangio conduz a máquina alemã prateada a vitória.

Finalmente, depois de uma série de testes satisfatórios efetuados no início de outubro, Alberto Ascari nos testes de Monza baixa quase 3 segundos da pole da Mercedes W196 carenada de Fangio.

As D50 começam “a voar” quando...Ascari morre em Monza em um teste ocasional de uma Ferrari, e Gianni Lancia anuncia a suspensão das atividades esportivas, anuncio que vem praticamente ao mesmo tempo com a desistência de Gianni Lancia que troca a Itália pela América do Sul.

Na fábrica se formam dois grupos: de uma parte existem aqueles que gostariam de evitar perder a experiência adquirida no âmbito esportivo, melhorar o material existente e prosseguir com a atividade esportiva, e da outra há quem, pelo contrário, não vê a hora de se desfazer de todo o material de corrida o mais rápido possível, quem sabe até liquidando tudo abaixo do custo.

Os apoiadores da segunda opção levaram a melhor bem rápido.

Anunciada a notícia, muitos demonstraram interesse em adquirir por um bom preço todo o material: entre os potenciais compradores, na primeira fila, parece que sem dúvida estava a Mercedes Benz.

Para evitar que as valiosas experiências italianas terminassem indo para fora da Itália, o príncipe Filippo Caracciolo, que era genro de Gianni Agnelli e Presidente do Automóvel Clube da Itália, age junto a FIAT afim de obter um acordo a três, no qual a Lancia “doa” a Ferrari o seu material de corrida e a FIAT se compromete a conceder à casa de Turim durante 5 anos, uma contribuição financeira significativa de 50 milhões de liras ao ano.

A cerimônia de passagem ocorre no dia 26 de julho de 1955 no pátio da Lancia em Torino. As honras da casa são feitas pelo advogado Domenico Jappelli e pelo Senhor Attilio Pasquarelli, enquanto que pela Ferrari estão presentes o engenheiro Mino Amorotti e o senhor Luigi Bassi chefe técnico da equipe.

Para a crônica esportiva foram doadas seis D50 de fórmula 1.

Enzo Ferrari não comparece. O Commendatore nunca tinha visto com bons olhos quem tinha ousado roubar-lhe pilotos, fama e glória.

A D50 na Ferrari passou por modificações necessárias, mas o projeto base permanece idêntico, conduzido pelo mesmo Vittorio Jano que é transferido para a escuderia de Modena.

Fangio e a D50

Fangio, também transferido para a casa Ferrari e guiando agora a Lancia-Ferrari D50, vence o campeonato mundial de fórmula 1 em uma retumbante temporada."  


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Monza por Walter

Monza 1972 o Rato é Rei!
Caminhando para vitória e o titulo...

Vendo essas fotos lindas, viajei nos pensamentos.
Se eu fosse a Monza, ia ficar horas, talvez dias ali.
Primeiro, na reta de chegada, lembrando de 1972, Emerson Fittipaldi campeão do Mundo! O carro do Stewart quebrado no fim dos boxes, a torcida imensa invadindo tudo, bela lembrança.
Depois seguiria "pela contramão" para a Parabólica, com Cristian Fittipaldi voando de Minardi e Derek Warwick se arrastando de cabeça para baixo. Contornaria a Parabolica por dentro, para entender a curva.

Christian voando...

Lembraria das frenagens de protótipos, da F1, das corridas malucas de F3.
Pararia ali onde morreu o Jochen Rindt. Sentaria para pensar nisso. Pra que ele morreu? Que coisa besta.

1970 quando Rindt bateu não usava asa traseira.
F3 Monza 1969 - Ronnie Peterson x Giovanni Salvati.

F2 GP Loteria di Monza 1970, Salvati, Garry Birrel e Tino Brambilla.

Voltaria até a Variante e imaginaria como era ANTES: uma curva aberta e muito rápida! Lembraria de novo do Emerson em 1972, estreando a Variante pra ser campeão.
Subiria pra Lesmo ansioso para conhecer Essa curva dupla, tão rápida, onde o Watson partiu sua McLaren em dois e saiu do carro andando.

1971 - Ghetin vence seguido de Ronnie e...

Também sentaria ali e ficaria passando "filmes" na cabeça desde o GP de 1971, que o Gethin ganhou e a cada volta os caras passavam numa ordem diferente, até o Piquet, de Brabham BMW ou de Williams. Imaginem as Ferrari 512 e Porsche 917 vindo na primeira volta dos 1000km de Monza de 1971! Primeiro o ronco ecoando entre as árvores e depois os caras a mil... demais!

1.000 KM de Monza 1971...

Seguiria na contramao ate aquela chicane boba (nao sei o nome) e nao perderia tempo ali.
Voltaria ate a "primeira curva" prá olhar a reta da largada. Uma curva muito rápida, pouco relevante, porque nao rende ultrapassagens, mas é fundamental para encher o motor na reta seguinte.

O acidente de Ronnie, ao seu lado ajoelhado o grande Arturo Merzario, caminhando Brambilla...

Pararia depois na primeira chicane. Tétrica essa. Ali morreu Peterson (embora a culpa seja do hospital, onde morreu por embolia). Ali Brambilla levou uma "pneusada" na cabeça.
Ali, o imbecil completo do Schlesser tirou a vitoria do Senna em 1988.
Logo depois tem aquela posição para fotografar a reta de chegada com o grande placar luminoso.
Mas, mais importante, tem a curva que leva à grande curva inclinada. Andaria por ela, ia ficar horas ali. Lamentaria que ninguém corra mais ali.

A "Inclinada" com o Quintuple seguido por Moss, ambos de Mercedes Benz W196 Streanliner.  

Andaria pelos boxes, mais para conhecer. E sentaria na linha de chegada. Horas talvez dias...
Monza é tão bonito e tão importante para o automóvel do mundo que merece um passeio de uma semana.
Obrigado ao Rui por dividir as fotos e fatos do Bonani conosco.

Walter


Walter, seu comentário valorizou muito o nosso post. Obrigado pela aula.

Milton

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Um post do Milton sobre sua visita à Monza, um comentário do Walter e lá fui eu fazer um novo post...aqui no Histórias muitos textos e fotos de Monza que aproveitei, muito obrigado meus amigos.

Um abraço à todos, o próximo post será o nosso de nº2.500 e isto é história para o Caranguejo...até lá.

Rui Amaral Jr

PS:                                                          O voo do Rato!

1970 Emerson decola ao tocar a Ferrari 312B de Giunti.

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Templo por Milton Bonani


A vinte quilômetros de Milão, a bela cidade de Monza - que por si só já vale uma visita - abriga aquele que é considerado por muitos o Templo do automobilismo. Dentro de um dos maiores e belos parques da Europa, o autódromo de Monza pode ser visitado de segunda a domingo das 10:00 às 18:00 horas durante todo o ano.

Na entrada, a foto de São Cristóvão o padroeiro dos motoristas.

Tanto no parque, como no autódromo a entrada é gratuita, mas para conhecer realmente o que há de melhor, a empresa Infopoint oferece 2 opções de passeio pelo circuito: um, onde se conhece as principais dependências, como a tribuna principal, sala de imprensa e o famoso pódio. Outro, onde se anda pela pista em uma volta completa sendo a parada para conhecer as famosas sopraelevate obrigatória.

Vencedor da prova em 1954, Fangio e a bela W196, na estátua que foi cedida pela Mercedes.

Construída em 1922 no tempo recorde de 104 dias, a pista tinha como objetivo principal servir para testes de velocidade máxima dos carros e de testes de pneus, mas já no próprio ano de construção foi realizada a primeira competição automobilística. Nesta época, apenas o vencedor era homenageado e, para tanto, o público invadia a pista e o carregava nos braços. Nasce aí a tradição que permanece até hoje de permitir que o público invada a pista.

Até hoje a “Pista Pirelli” conserva os tijolos originais que eram molhados para testes de aderência.

A pista de Monza possui muitas características interessantes. Seu pódio é único no mundo pois é construído sobre a pista.



Sua linha de largada é em local diferente da linha de chegada e seu traçado era muito peculiar pois possuía duas curvas de alta velocidade com 85º de inclinação. São chamadas de sopraelevate e foram utilizadas pela Fórmula 1 a partir de 1955 e apesar de nunca ter havido nenhuma morte nelas, foram consideradas perigosas e abandonadas pela Fórmula 1 em 1961.




Continuaram a ser utilizadas por outras categorias até 1970 sendo então definitivamente abandonadas. Apesar disso, estão bem conservadas e sua primeira parte é utilizada em rally e comemorações de carros históricos.


Já foram ameaçadas de demolição, mas atualmente existe um projeto de transformá-las em monumentos históricos coisa pela qual todo fã do esporte torce.


Suas chicanes são extremamente fechadas e dizem que a prima variante como é conhecida a curva a direita no final da reta dos boxes foi modificada em 2000 para que ficasse mais lenta a pedido do grande campeão Schumacher.

São as histórias que o famoso autódromo viveu.


Milton Bonani

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Mille Miglia 1957

Na mesa da casa do Ricardo o chassi...

Semanas atrás lá estava eu na casa de meu amigo Ricardo Bock num daqueles nossos papos de várias horas quando ele vem me mostrar a réplica da Ferrari que venceu com Piero Taruffi as Mille Miglia de 1957, a derradeira.
Ricardo com toda sua competência de engenheiro/professor faz réplicas maravilhosas, numa escala que acredito 1/18, com suas mãos ele faz peça por peça numa perfeição admirável, a carroceria está pronta, o motor também e é de deixar qualquer um que gosta de carros de olhos arregalados! Falta o chassi e aí que entra a dúvida.
Todos sabemos que naquela época as configurações dos carros esporte mudavam muito e então resolvi perguntar aos amigos do Face se alguém tinha alguma ideia de onde procurar e estou pedindo à Ferrari o desenho do original.
Aí entra outro amigo, o Miltão Bonani, nosso piloto/fotógrafo/escritor e envia algumas fotos e um link para esclarecer alguma coisa já que o Ricardo tem dois desenhos de chassi.

Piero Taruff cruza a linda de chegada seguido por von Trips ambos de Ferrari 315S.
Alfonso "Fon" de Portago na Ferrari 335S com seu acompanhante Edmont Nelson, ambos pereceram num acidente na quinta hora depois da largada.
link para o excelente texto do Caranguejo.



Ferrari 315S – 335S 1957: l’ultima Mille Miglia

Da Alvise-Marco Seno -  11 marzo 2012 - link

"Giovanni Canestrini, escrevendo a história desta Mille Miglia ( junto com Maggi, Mazzotti e Castagneto) afirma que todas as Ferrarri da equipe eram 315S ( com os pilotos:  Piero Taruffi, Wolfang Von Trips, Collins-Clemantaski, De Portago-Nelson). Já o Conde Giovanni Lurani grande piloto e jornalista afirma que Taruffi, Collins e De Portago pilotavam as 335S, uma evolução do motor da 315S com 4.023cc, 390hp à 7.800rpm e velocidade máxima de 300 km/h, sendo que Von Trips pilotava uma 315S..."continuem lendo  no site.



Notem no texto que traduzi que a confusão está formada e só a resposta da Ferrari vai trazer alguma luz ao chassi que o Ricardo quer construir, e falando dele cerca de 40 anos atrás eu via na casa dele uma Lancia/Ferrari D50 que então ele começava à construir em madeira balsa, vejo sempre este carro em sua estante e fico lembrando, ele nem era aluno da FEI e hoje ele é o professor consagrado com ex alunos nas principais engenharias automotivas do mundo.
Qualquer dia levo o Miltão lá para papear tomar um café e ver as máquinas, meus dois amigos Ferraristas, um italiano o outro alemão!
Aquele carro de madeira balsa é uma Lancia D50 não adianta os dois dizerem ser uma Ferrari!

Baita abração para os dois!


Rui Amaral Jr 



   

    


sexta-feira, 17 de junho de 2016

MODENA – AS VOLTAS. por MiIton Bonani

Modena o circuito.

Com cerca de dois quilômetros, o circuito de Modena é considerado pelos especialistas seguro e muito técnico. Suas curvas fechadas, retas curtas e desníveis tornam a experiência muito emocionante.  
Ele vem sendo utilizado para eventos, cursos de pilotagem e principalmente para matar a vontade dos pilotos amadores ávidos por conhecer o que é andar em uma pista de corrida. 

Essa experiência é única!

FERRARI 458 SPECIALE, a mão é do Milton!!!

Como resumo da aventura fica a conclusão óbvia: pilotar um carro em uma pista de corrida não é fácil. Por ser um circuito travado e muito técnico é difícil completar uma volta limpa. Horas e horas, voltas e mais voltas seriam necessárias para se começar a pensar em baixar os tempos.

Agora, é decorar o traçado e já ir se preparando para a próxima.

Quem sabe..


Mestre Ararê retrata Miltão Voador!!!!

Milton Bonani

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A verdade verdadeira é que tenho recebido inúmeras reclamações de Kimi e da equipe Ferrari sobre as voltas voadoras do Miltão à bordo da 458 Speciale derrubando todos os recordes de Modena até os do Tião, vamos aguardar!

Rui Amaral Jr 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

FERRARI 458 SPECIALE


Com passeios para todos os bolsos - de 15 minutos a 2 horas – os passeios de Ferrari em Maranello e Modena são inesquecíveis.

Os carros vão da Califórnia conversível que é o modelo de entrada da marca até a 458 Speciale que possui o mais forte motor aspirado já construído pela Ferrari.

Com uma relação de peso/potência de 2 para 1 (605HP/1200 quilos) a Speciale é um sonho para os fãs de automobilismo. O carro vai de 0 a 100 Km/h em 2.9 segundos e atinge 350 Km/h de velocidade final com um ronco para matar as saudades da fórmula 1 dos bons tempos.  O câmbio de 7 marchas dual-clutch, os apêndices aerodinâmicos móveis, os discos de freio de carbono gigantescos e os pneus Michelin semi slick fazem o modelo trocar as marchas mais rápido, contornar melhor as curvas e parar em distâncias menores que a 458 normal.



A Speciale é bruta se acelerada com vontade, mas pode ser guiada normalmente na cidade por conta da elasticidade do seu motor – a imprensa especializada comenta ser um carro fácil de ser guiado.  

Já na pista, seu controle de tração que vem sendo considerado a cereja do bolo do modelo, faz ela grudar na pista.


Um carro espetacular!


Milton Bonani

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Pois é...é o Miltão fazendo suspense! Sei que ele deu algumas voltas voadoras na pista da  Ferrari, fiquei sabendo por reclamações que recebi da Ferrari e de Kimi, pois ele pulverizou os tempos do piloto oficial, aguardo o texto e fotos dessas voltas!

Abração Miltão, obrigado"

Rui Amaral Jr