Ninguém tinha peito para enfrentá-lo e aí inclua-se Siffert, Ahrens, Dick Attwood, Vic Elford e Brian Redman, além do Seppi Siffert...
Gardner contou que precisava ficar atento pois devido as torções no chassi, ele nunca tinha certeza se o câmbio iria estar no mesmo lugar.
24 Horas de Le Mans 1969 , John Woolfe
Mas Woolfe, um gentleman driver era suficientemente rico para dispor dos 140 mil Marcos para comprar o Porsche e encostar seu Chevron B12 com motor Repco F1.
Nos treinos de Le Mans 1969, o parceiro de Woolfe, Digby Martland abandonou a equipe declarando que o carro era veloz demais para ele: quase batera nos treinos.
Woolfe recebeu então os reforços de dois tarimbados homens de Stuttgard: Kurt Ahrens, que treinou e classificou o Porsche e Herbert Linge, que faria dupla com John.
Nono lugar no grid, naquele tempo a largada era a tradicional carros de um lado, pilotos do outro; dado o sinal, corre-se até os carros e quem chegar a curva por último é a mulher do padre.
Woolfe, o menos experiente da equipe resolveu que ele participaria da largada. Sua família estava presente para vê-lo e o Porsche lhe pertencia.
O mais sensato seria largar com Linge.
Ele não durou uma volta. Ao aproximar-se de Maison Blanche, perdeu o controle do 917, bateu na proteção, capotou e incendiou-se.
Como não estava atado, foi jogado para fora do carro e morreu quando estava sendo transportado em um helicóptero para o hospital.
Foi nessa corrida que Jacky Ickx fez um protesto diferente. Na largada, enquanto todo mundo corria como se fossem fundistas, Ickx atravessou a pista andando calmamente. Ele assumiu o seu Ford GT40, afivelou bem o cinto, fechou a porta e saiu em último.
GT40 de Ickx/Oliver, o vencedor de Le Mans 1969
O último a largar...
E venceu a prova, com Jackie Oliver.
Caranguejo
NT: O 917 custava em 1969 o equivalente à 10 Porsche 911.